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Moradores do Horto enfrentam fortes poderes e resistem na comunidade
Publicado em 16.05.13 - Por Marina Schneider - Colaboraram Alan Tygel, Aneci Palheta, Claudia Santiago e Sheila Jacob

Ponha-se na rua: Há 200 anos é assim que o governo lida com as comunidades cariocas (RJ)
[Publicado em 03.05.2013 - Por Andrea Dip - Divulgação | Original em A Pública] Jornalista, que pesquisou o histórico de despejos das comunidades no Rio, vê agravamento da situação com a proximidade dos megaeventos. Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, 10 mil casas foram pintadas com as letras “PR”, de Príncipe Regente, abreviatura que significava na prática que o morador teria que sair de sua casa para dar lugar à realeza. Logo, a sigla “PR” ficou popularmente conhecida como “Ponha-se na Rua”. Hoje, as casas removidas no Rio de Janeiro são marcadas com as letras “SMH”, de Secretaria Municipal de Habitação. A população também criou um apelido para a sigla: “Sai do Morro Hoje”.

2014, a Copa que o Brasil já perdeu
[Publicado em 25.04.2013 - Por ESPM] O Brasil será o grande derrotado na Copa do Mundo de 2014. Esqueçam esquemas táticos, análises técnicas, convocações, gols ou arbitragem. A derrota não virá numa zebra nas oitavas de final contra a Bélgica, num duelo épico de quartas contra a Itália, numa semifinal angustiante contra a Espanha ou num Maracanazzo reloaded contra a Argentina.

UPP é discutida por jovens comunicadores, especialistas e moradores de favelas
[Publicado em 16.04.2013 - Por Marina Schneider-NPC] As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e o controle da população favelada que está por trás desta estratégia foram os temas da aula-debate do Curso Avançado de Comunicação Popular promovida pelo Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) no último sábado, dia 13 de abril.

10 anos após a Chacina do Borel, atividades lembram o episódio para pedir justiça
[Publicado em 11.04.2013] Após as chacinas da Candelária e Vigário Geral, em abril de 2003 mais um capítulo da história de violência policial no Rio infelizmente foi escrito. No final da tarde do dia 16 de Abril, quatro rapazes foram assassinados durante operação policial do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) na comunidade do Borel, Zona Norte do Rio de Janeiro. Em memória e por justiça desses jovens, grupos de movimentos e entidades, dentre os quais o Núcleo Piratininga de Comunicação, está organizando duas atividades:

Em Niterói, vítimas das chuvas de 2010 vivem uma tragédia continuada
[Publicado em 8.4.13 - por equipe Vozes das Comunidades/ Brasil de Fato] 6 de abril de 2010. Data triste na lembrança daqueles que viveram ou acompanharam a destruição causada pelas fortes chuvas que resultaram na morte de 170 pessoas e cerca de dez mil desabrigados em Niterói. O episódio ficou conhecido como Tragédia do Bumba, pois a comunidade que leva este nome teve o maior número de vítimas dos desabamentos que ocorreram naquele dia: foram 47 mortos em apenas um dia, e mais de três mil famílias que moravam na comunidade ficaram desabrigadas. São muitas histórias de sofrimento e tentativas de começar tudo de novo.

As UPP’s e o avanço da hierarquização e da segregação do espaço urbano carioca
[Por Marco M. Pestana - publicado em 8.4.13] Em dezembro de 2008, foi inaugurada, pelo governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na favela Santa Marta, em Botafogo. Rapidamente, essa e as 29 UPP’s subsequentemente instaladas tornaram-se seu principal trunfo, garantindo a reeleição de Cabral em 2010 com cerca de 66% dos votos válidos. Apresentadas a partir da retórica da “preservação de vidas e liberdades dos moradores” das favelas ocupadas, por meio da eliminação do jugo dos traficantes de drogas armados, o que possibilitaria àqueles o acesso à cidadania por esses negada, torna-se cada vez mais patente que esse projeto traz uma série de outros objetivos e consequências.

Os índices exorbitantes de homicídios no Brasil
[Por Eric Nepomuceno - 21-03-2013 - publicada no jornal Página/12] Segundo dados do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, só em 2010 foram assassinadas 36.792 pessoas no Brasil, uma média de 100 por dia. Armas, narcotráfico e corrupção.

CURSO DE COMUNICAÇÃO POPULAR DO NPC entra em etapa AVANÇADA
[Publicado em 15.03.2013]

A DISPUTA PELA TERRA NO RIO - exposição para etapa avançada do Curso de Comunicação Popular
[Exposição apresentada por Fátima Tardin em 9.03.13]

A vitória da Vila Isabel
[Publicado em 15/02/2013 - Por Sergio J Dias e Luis Carlos Maximo] Quis o destino que a história de resistência e vanguardismo da Vila Isavel se imantasse com as energias da escuridão e do conservadorismo.

Moradores da comunidade Estradinha seguem firmes na resistência à ameaça de remoção
Publicado em 10.1.13

Festa do Divino reúne mais de 30 mil em São Luiz do Paraitinga
Publicado em 6.05.12

O poderoso pai de Thor
[Publicado em 22.03.2012 - por Sérgio Domingues]

Pinheirinho, Cracolândia e USP: em vez de política, polícia!
[Publicado em 24.01.12 - Por Raquel Rolnik, no Yahoo Notícias] Domingo, 22 de janeiro de 2012, 6h da manhã, São José dos Campos (SP). Milhares de homens, mulheres, crianças e idosos moradores da ocupação Pinheirinho são surpreendidos por um cerco formado por helicópteros, carros blindados e mais de 1.800 homens armados da Polícia Militar. Além de terem sido interditadas as saídas da ocupação, foram cortados água, luz e telefone, e a ordem era que famílias se recolhessem para dar início ao processo de retirada. Determinados a resistir — já que a reintegração de posse havia sido suspensa na sexta feira - os moradores não aceitaram o comando, dando início a uma situação dramaticamente violenta que se prolongou durante todo o dia e que teve como resultado famílias desabrigadas, pessoas feridas, detenções e rumores, inclusive, sobre a existência de mortos.

Investimentos Olímpicos e Transporte Público: em jogo o futuro do Rio de Janeiro
[Publicado em 06.01.12 - Por Marcelo Baumann Burgos*] A transformação da Cidade do Rio de Janeiro em palco de grandes eventos internacionais deverá produzir repercussões profundas na estrutura socioespacial de sua região metropolitana. Tudo indica que o legado será o aprofundamento das desigualdades em sua geografia de oportunidades. Tal prognóstico se baseia na constatação de que parcela importante dos investimentos públicos visando preparar o Rio para os eventos internacionais será dedicada a obras viárias e a intervenções no transporte público, e os efeitos desse ciclo de investimentos sobre a planta da metrópole deverão ser recessivos, tornando mais excludentes os fluxos de deslocamento de sua população, e mais concentrado seu mercado imobiliário e de serviços.

Corpo encontrado no Rio Botas, e identificado como sendo de uma menina, é o de Juan
[Publicada em 07.07.11 – Por Emanuel Alencar, do Globo Online - O corpo encontrado na semana passada, no Rio Botas, em Nova Iguaçu, e que a polícia informou ser de uma menina, era na verdade do garoto Juan de Moraes, de 11 anos, que estava desaparecido desde o último dia 20. Segundo o diretor do Departamento de Polícia Técnica e Científica, Sergio Henriques, não há "sombra de dúvida" de que se trata do menino. Foram feitos dois testes de DNA que comprovaram a identidade. Ele disse que vai ser aberta uma sindicância para apurar o laudo, dado por uma perita, que havia indicado que o corpo era de uma menina com base em um exame preliminar da ossada.]

Dossiê aponta violações na área do porto
[Publicado em 07.07.11 – Por Lívia Duarte, da Fase - Dossiê organizado por diversos especialistas ligados ao Fórum Comunitário do Porto detalha em 46 páginas uma série de violações de direitos, especialmente à moradia, cometidas na região portuária do Rio de Janeiro. O “Relatório de Violações de Direitos e Reivindicações” foi entregue ao Ministério Público Federal antes da audiência realizada em 21 de junho.]

Sociedade civil anuncia Cúpula dos Povos
[Lívia Duarte - 04/07/2011] Na última semana, representantes de 150 organizações, entidades e movimentos sociais de vários países anunciaram a realização da Cúpula dos Povos no próximo ano. O evento será paralelo à Conferência da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, popularmente conhecida como Rio+20. Para iniciar a organização do evento, foi realizado um seminário internacional nos dias 30 de junho e 1º de julho. Em seguida, no sábado, dia 2, uma Plenária de Mobilização, mais aberta aos movimentos sociais da cidade que começam a se articular para participarem também da Cúpula dos Povos (o nome ainda não é oficial).

1ª RAC – Pela Moradia discute criação de agência de notícias sobre a luta por moradia
[Por Blog pela Moradia] No ultimo dia 06 de junho, no IFCS/RJ, foi realizada a primeira RAC – Reunião Ampliada de Comunicadores/as do coletivo Pela Moradia. O objetivo do encontro foi debater a importância da comunicação para o fortalecimento da luta por moradia e ampliação das mobilizações em torno desta bandeira. A reunião contou com a presença de diversos militantes ligados à luta pela democratização da comunicação e por uma cidade mais justa, como o Centro de Mídia Independente, Espaço IP, Justiça Global, Jornal Cidadão, Blog Limiar e Transformação, Agência Pulsar, Fase, MNLM, Universidade Nômade, Rádio Madame Satã, Radio Pulga entre outros.

A invenção das “ex-favelas”
[Publicado em 09.06.11 - Por Thiago Ansel, do Observatório de Favelas] Na última semana de maio, o Rio de Janeiro passou a ter menos 44 favelas. Esta parece ter sido a última de uma série de subtrações no número de favelas da cidade - que cai vertiginosamente desde agosto passado, de acordo com as contas oficiais. Para se ter idéia do tamanho da queda, em todo o município, a quantidade de favelas despencou de 1.020 para 582, em apenas dez meses. Os dados são do Instituto Pereira Passos (IPP).

Amazônia: qual o código da nossa esquerda?
[Publicado em 17.05.2011 - Por Gilson Caroni Filho] Será o Código Florestal a prova dos nove para o habitual transformismo que, vez por outra, visita forças do campo progressista? É hora de a esquerda se livrar do imaginário herdado do padrão fordista e incorporar a luta pela preservação natural ao seu horizonte político.

Mazé Leite: O olhar necessário para a Cultura
[Publicado em 08.05.2011- Portal Vermelho] Duas instituições oficiais brasileiras – o IBGE e o Ipea –, em parceria com o Ministério da Cultura, publicaram resultados de pesquisas sobre o consumo cultural do povo brasileiro, em 2007. O resultado mostrou como a injusta distribuição de renda no Brasil deixa a imensa maioria do povo sem poder ir ao cinema, ao teatro, ao museu, e sem acesso a livros.

Manifestação contra as remoções no Rio de Janeiro dia 19, Às 17h, na Alerj
[Publicado em 18.04 – Por Blog Pela Moradia] Dia 19/04 na ALERJ às 19h – solenidade de entrega da medalha Tiradentes ao Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública RJ, presidida pelo deputado estadual Marcelo Freixo, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho. Manifestação a partir das 17h nas escadarias.

Jirau de hoje pode ser Belo Monte, Tapajós e Teles Pires de amanhã
[Por Xingu Vivo] Esta semana, o canteiro de obras da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, virou um campo de batalhas; depois um inferno em chamas; depois um deserto de cinzas e aço retorcido. Jirau concentra todos os problemas possíveis: em ritmo descontrolado, trouxe à região o “desenvolvimento” da prostituição, do uso de drogas entre jovens pescadores e ribeirinhos, da especulação imobiliária, da elevação dos preços dos alimentos, das doenças sem atendimento, e de violências de todos os tipos.

Carnaval, ópio do povo?
[Por Caio Amorim em 09.03.2011] É comum associarmos a frase atribuída a Marx “A religião é o ópio do povo” a outras formas de “pão e circo”. Como futebol e carnaval, por exemplo. No entanto, tanto o futebol como o carnaval podem ser fontes de mobilização e conscientização popular.

Imóveis vazios existentes no país podem acomodar a maioria dos sem-teto
[Publicado em 28.02.11 - Por Agência Brasil] O número de imóveis desocupados atualmente no país pode abrigar a maioria da população sem teto, disse hoje (26.02) a relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o direito à moradia adequada e urbanista da Faculdade e Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Raquel Rolnik.

Remoções violentas no Rio: o caso da democracia
[Publicado em 25.02.11 – Por Comissão de Comunicação da Rede contra Violência] O anúncio de qualquer grande conquista para uma cidade, como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas, deveria significar apenas felicidade. Entretanto, não é isso que observamos no Rio de Janeiro: Copa do Mundo e Olimpíadas, para as camadas populares, é significado de coação, ameaças e violência, muita violência. A cidade está sendo limpa para que milhões possam ver o "sucesso" da organização destes eventos por um país em desenvolvimento. Esquece-se de mencionar que a vitória não será de todos, mas de alguns (grandes empresas da construção e incorporadoras).

Copa e Olimpíadas já estão violando direitos humanos, diz agente

Moradores de Santa Cruz e pescadores da Baía de Sepetiba realizam ato contra CSA, dia 25, no Rio
[Publicado em 21.02.11] Na próxima sexta-feira, 25/02, será realizado um ato contra a ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), indústria que está destruindo a Baía de Sepetiba e causando danos à saúde de moradores da região. O ato é convocado por moradores de Sabta Cruz e pescadores da Baía de Sepetiba.

Pedido de outorga de medida cautelar sobre remoções no Rio é apresentado à OEA
Publicado em 2.02.11

Vereador agredido acredita que violência da polícia de SP foi premeditada
[Publicado em 21.01.11 – Com informações da Rede Brasil Atual] A Rádio Brasil Atual levou ao ar, nesta segunda-feira (21.02), uma entrevista com o vereador Antonio Donato, (PT-SP), que apóia as manifestações pela redução da passagem. Conversaram também com a repórter Lúcia Rodrigues o historiador Marcelo Pomar, que é líder dos protestos que conseguiram reverter o aumento da tarifa de ônibus em Florianópolis e Vinícius Figueira, vítima das agressões.

Comitê Popular da Copa em Porto Alegre lança blog
[Publicado em 21.02.11 - Por Bianca Costa] Já está no ar o blog do Comitê Popular que discute as obras da Copa do Mundo de Futebol de 2014. No site, http://comitepopularcopapoa2014.blogspot.com/, há informações, reportagens, fotos e audiovisuais sobre as mobilizações referentes as obras da Copa do Mundo em Porto Alegre e as manifestações dos moradores que deverão ser atingidos pelas obras.

As próximas enchentes
[Publicado em 15.02.11 - Por Vito Giannotti, publicado no jornal Brasil de Fato, edição 415] SORTE GRANDE. Há mais de 15 dias que não há enchentes no Rio. O morro do Bumba, em Niteroi, já está esquecido. O mesmo pode-se dizer dos deslizamentos de Ilha Grande. Quem ainda se lembra? Das avalanches de Friburgo e Teresópolis ainda há lembranças, mas mesmo estas começam a esvair-se. Quantos mortos foram mesmo? 500, 700? Mas agora parou. São Pedro está calmo.

Pau e Circo: Copa, Olimpíadas, Movimentos Sociais e Cidade*
[Publicado em 28.12.10 - Por Guilherme Marques “Soninho”, doutorando do IPPUR/UFRJ - Megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos estão associados, hoje em dia, à execução de grandes projetos de intervenção urbana. A organização desses grandes eventos passa a fazer parte de um tipo de modelo de planejamento urbano, o “empresariamento urbano” , para o qual a venda e/ou a reconstrução da imagem da cidade, moldada de acordo com as necessidades de acumulação de capital, é um dos aspectos centrais.]

População do Rio sofre diariamente as mais profundas violações dos direitos de moradia e humanos
[Por Guilherme Marques/ IPPUR] O Rio de Janeiro será sede de uma série de megaeventos esportivos nos próximos anos: Jogos Mundiais Militares em 2001; Copa das Confederações em 2013; Copa do Mundo em 2014; Copa América em 2015; e Olimpíadas em 2016. A realização desses megaeventos está hoje associada ao modelo de empresariamento urbano. Segundo esse modelo, as cidades devem competir entre si para atrair capitais. E para isso devem criar condições excepcionalmente favoráveis para esses capitais terem altos lucros.

A crise no Rio e o pastiche midiático
[Publicado na página do NPC em 13.12.10 e, originalmente, em 25.11.10, no blog do Luiz Eduardo Soares - Por Luiz Eduardo Soares]

Pan Rio 2007:Manifestações e Manifestantes
[Por Guilherme Marques (IPPUR/UFRJ) e Danielle Barros Benedicto (IPPUR/UFRJ)] Os XV Jogos Pan Americanos foram uma oportunidade para a cidade do Rio demonstrar a sua capacidade de organizar e sediar grandes eventos. Eventos deste tipo associado a grandes projetos urbanos têm como perspectiva, muitas vezes, promover uma renovação urbana e atrair investimentos. Para tanto, faz-se necessário “limpar” essas áreas valorizadas e vender a imagem de uma cidade sem conflitos. Nesse contexto de violência social, orçamentos astronômicos e legados sociais fictícios, emerge uma resistência a este tipo de projeto.

Um deputado no olho do furacão
[Publicado em 25.10.2010] Entrevista com o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ9 [Por Bruno Huberman - Carta Capital]

Nossa Opinião da Semana: Telefonia fixa cara, banda larga idem
[Por Instituto Telecom – Publicado originalmente em 18.10.10, na página do Instituto Telecom]

Para nós, Gizele, a sua nota é 10
[Por Claudia Santiago] No dia 5 de outubro, a estagiária de jornalismo do NPC, Gizele Martins, chegou diferente. Não falou: “Oi, gente, cheguei”, sua marca. Estava assustada. Tirou da bolsa uma prova que acabara de receber das mãos da jornalista de O Globo e professora da PUC, Marília Martins. A primeira coisa que se lê, no alto da folha, é a cruel avaliação que a professora faz do trabalho da aluna: “matéria parcial que parece discurso ideológico do MST”. E sentencia: “não se faz jornalismo assim”.

Ecologia ou exclusão?
[Por Camila Ramos/ Fórum] A matéria Ecologia ou Exclusão, de Camila Souza Ramos, publicada na edição 74 da revista Fórum, é uma das cinco finalistas na categoria mídia impressa da décima edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica. O texto é de maio de 2009, e fala sobre como o discurso ambiental, dissociado da questão social, serve para criminalizar pobres na cidade do Rio de Janeiro.

Passeata no Rio lembra impunidade de violência contra crianças e jovens
[Por Tatiana Lima] Caminhada em Defesa da Vida, saiu mais uma vez pelas ruas do Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 23 de julho, pedindo justiça e lembrando a morte da chacina de meninos na Candelária há 17 anos. Os manifestantes destacaram também os 20 anos do desaparecimento de onze jovens da favela de Acari e os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Outras vítimas da violência, especialmente da violência policial, também foram lembradas.

Carta Aberta ao Comitê Olímpico Internacional
Produzida para ser entregue ao COI na quinta-feira, 20 de maio. No texto, os moradores exigem que as construções olímpicas sejam destinadas à habitação popular; que as competições não promovam remoções forçadas de comunidades, como se está planejando para a Vila Autódromo, na Barra da Tijuca; que a sociedade civil e os movimentos sociais urbanos do Rio sejam ouvidos pela Autoridade Pública, e não apenas empresários e o governo; e outras reivindicações. [20.05.10]

Carta aberta dos moradores de favelas ao prefeito do Rio de Janeiro
Publicada em 29.04.2010

Mais de 400 moradores de favelas se reúnem no Morro dos Prazeres para falar sobre remoções
[Por Gizele Martins] “A Defesa Civil interditou a minha casa na semana passada, e agora eu quero saber o que vão resolver. Estou muito preocupada, até mesmo porque não entendo nada disso!”, dizia a dona de casa Edna Maria de Oliveira, de 50 anos, na reunião realizada no feriado de Tiradentes, dia 21 de abril, no Morro dos Prazeres. Mais de 400 pessoas assim como dona Edna estiveram presentes. E o que se percebia em cada fala e em cada rosto era a dúvida do que se tratava tudo aquilo. Muitos nem tinham ideia do que significavam as palavras "remoção" e "indenização", temas do encontro.

Manifestantes denunciam descaso do poder público e afirmam que a favela não é culpada!
[Por Gizele Martins] Em cada palavra, em cada frase, em cada grito que saía daquelas mais de duas mil pessoas que estavam na caminhada Luto por Nitérói, realizada na tarde do dia 15 de abril, no centro de Niterói, se expressava aquilo que centenas de famílias estão passando hoje no Rio: a dor de ter perdido seus lares, seus parentes, amigos e vizinhos. Além disso, a manifestação, organizada por aproximadamente 13 favelas que sofreram com os desabamentos, mostrou a dor de sentir mais uma vez o abandono das autoridades governamentais, que disseram apenas que os favelados são os "culpados" por tamanha tragédia.

O olhar solidário das favelas
[Por João Roberto Ripper/ Le Monde Diplomatique] Escola de Fotógrafos Populares, sua agência e o banco Imagens do Povo são experiências do Observatório de Favelas. A escola pretende formar jovens moradores de favelas cariocas no ofício da fotografia e abrir-lhes caminho no mercado de trabalho. Mais do que isso: a escola busca realizar um trabalho de registro das comunidades populares a partir do olhar dos próprios moradores, além de difundir outras possibilidades de percepção dos espaços, distinta do olhar tradicional, marcado por sensacionalismo, pobreza e violência.

Direito à cidade para os pobres
[Por Maria Lúcia Pontes] As fortes chuvas que assolaram o Estado nos últimos dias, além de produzir danos irreparáveis para centenas de famílias, que ainda enterram seus mortos, colocaram mais uma vez o direito de morar dos pobres no banco dos réus, em declarações reiteradas do Prefeito do Rio de Janeiro. [10.04.2010]

Chuvas e hipocrisia
[Por Paulo Alentejano] Nestas horas em que centenas de pessoas morrem ou ficam desabrigadas em função do desabamento de encostas, enchente e transbordamento de rios, proliferam na mídia textos e entrevistas de “especialistas” que buscam apontar as causas ”naturais” e “antrópicas” que explicariam tais “tragédias”. Alguns destes textos e entrevistas são mais sérios, outros mais oportunistas. Uns mais pontuais, outros mais abrangentes. Alguns mais contundentes na crítica aos governantes de plantão, outros mais benevolentes. Mas, poucos vão a fundo na análise do conjunto de questões que estão envolvidos nesta complexa problemática. [10.04.2010]

Chuvas e desabamentos trazem de volta fantasma de remoção
[Por Claudia Santiago] Decreto da Prefeitura do Rio permite remover moradores à força. [10.04.2010]

“A tragédia estava anunciada”, afirma arquiteto
[Por Sheila Jacob] O arquiteto Canagé Vilhena considera que já era “anunciada” toda essa tragédia que ocorreu no Rio e chocou o Brasil inteiro, causando centenas de mortos e feridos. Isso porque, segundo ele, não apenas o Rio de Janeiro mas também e principalmente as grandes cidades, como São Paulo, não possuem uma política urbana correta e eficaz que garanta tanto a “função social da propriedade” prevista na Constituição de 1988 quanto as "funções sociais da cidade", estas previstas no Plano Diretor do Rio de 1992. Segundo o arquiteto, ambos os princípios nunca foram implementados porque “esse não é o dos grandes empresários do mercado imobiliário, porque mexe com o tabu da propriedade privada”. [10.04.2010]

Para OAB regularização e urbanização garante qualidade de vida
[Por Sheila Jacob] Rafael Mitchell, presidente da Comissão de Direitos Urbanísticos da OAB, analisa que um dos principais problemas é a ausência de políticas públicas no município do Rio que sejam concretas e duradouras. [10.04.2010]

Um grito de uma moradora da Vila Autódromo/Rio
[Por Jane Nascimento] É nas favelas que está a maior exploração

Vida e conversas no Morro do Borel após o desastre das chuvas
[Por Ana Lúcia Vaz (Renajorp) e Gizele Martins (NPC)] É verdade que construir na encosta de um morro é sempre uma opção de risco. Aliás, morar no Rio de Janeiro é uma opção de risco. Mas imagine a confusão se o governador decidisse dizer que quem morre de bala perdida ou acidente de trânsito – bem mais provável do que por desabamento de encosta – morreu por escolher o risco! [10.04.2010]

“Deveria ser considerado crime culpar as vítimas dessas tragédias” – diz o historiador Guilherme Marques sobre as enchentes no Rio
[Por Sheila Jacob] Moradores de favelas e periferia do Rio e de Niterói foram duramente atingidos pelas enchentes no início do mês de abril. Até o dia 7 de abril, o saldo era de 133 mortos no Estado do Rio, além de centenas de feridos e pessoas desaparecidas. O governador do Rio, Sérgio Cabral, chegou a culpar os moradores dos locais de risco pela tragédia. Mas, para o historiador Guilherme Marques, uma das principais causas deste infeliz quadro é a falta de uma política habitacional decente na cidade, que possa atender a toda a população, oferecendo moradias com boas condições, localizadas em área com infra-estrutura urbana e transportes públicos de qualidade. Para ele, “deveria ser considerado crime culpar as vítimas dessas tragédias”. [8/04/10]

Favelados de Niterói lançam nota sobre a tragédia causada por omissão do poder público
[Nota de esclarecimento] Nós, moradores de favelas de Niterói, fomos duramente atingidos por uma tragédia de grandes dimensões. Essa tragédia, mais do que resultado das chuvas, foi causada pela omissão do poder público. A prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte. [8/04/10]

‘Vila Autódromo irá sair por causa da especulação imobiliária’, diz arquiteto
[Por Sheila Jacob] Altair Guimarães e Jane Nascimento, ambos da Associação de Moradores da Vila Autódromo, se reuniram nessa semana com o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar (PT/RJ). O objetivo do encontro foi apresentar o projeto das Olimpíadas aos moradores da comunidade e aos defensores públicos que vêm acompanhando o caso.Esse havia sido um dos desdobramentos previstos da reunião ocorrida com o prefeito Eduardo Paes (PMDB/RJ) no início do mês de março, mas só foi ocorrer no dia 30, quase um mês depois. Só a partir dessa etapa poderá ser construída uma proposta contrária, ou seja, um projeto que garanta a realização dos Jogos Olímpicos com a permanência da comunidade, já que, apesar das promessas de reassentamento para locais próximos, os moradores não querem deixar suas casas.

Olimpíadas para todos, sem remoção! - A mais recente luta da comunidade Vila Autódromo
[Por A.M.V.A. e NTH/RJ] “Olimpíadas para todos, sem remoção!”; “Apesar das ameaças, desejamos sucesso para as Olimpíadas”; “Esporte é vida, não estresse. Políticas Públicas já!”; “Veneza carioca para os ricos e despejo para os pobres”. As faixas colocadas em um pequeno campo de futebol, transformado provisoriamente em local para assembléias entre os moradores, movimentos sociais e representantes de diversas entidades, expressam o repúdio da comunidade Vila Autódromo ao projeto de remoção de centenas de famílias pobres para a construção no local de equipamentos para os jogos olímpicos de 2016.

Jornal Estado de Minas transforma em vilãs as vítimas da inércia do Programa Minha Casa, Minha Vida
O Jornal Estado de Minas publicou ontem (03/03/2010) extensa matéria (página 10 inteira), com destaque na capa, tratando da Ocupação Dandara, no bairro Céu Azul, Nova Pampulha, em Belo Horizonte, MG. Basta ler o título (Invasão do MST barra obras de casas populares na Pampulha) para se concluir que a abordagem feita pelo Jornal ao longo da reportagem possui a clara intenção de colocar a sociedade contra a luta das famílias sem-casa e sem-terra que vivem na Dandara. Para o Jornal, a Ocupação é um obstáculo para a construção de casas populares por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, pois a área ocupada seria destinada a esse Programa do Governo Federal.

Em reunião com Prefeito do Rio, Vila Autódromo reafirma vontade de ficar
[Por Sheila Jacob] Como vimos anunciando ultimamente, a comunidade da Vila Autódromo, localizada na Barra da Tijuca, zona nobre do Rio, vem se mobilizando desde o ano passado para garantir sua permanência. O fato é que o projeto para as Olimpíadas de 2016 prevê a saída das famílias do local, onde está prevista a construção do Centro de Mídia e do Centro Olímpico de Treinamento. Para conversar sobre o caso específico da Vila Autódromo, foi realizada uma reunião nesta terça-feira, 2 de março, às 17h, na sede da Prefeitura do Rio.

Manifestantes se reúnem em frente à Prefeitura do Rio contra ameaça de remoções
[Por Sheila Jacob] Nesta quarta-feira, 10 de fevereiro, cerca de 200 pessoas se reuniram em frente à Prefeitura do Rio para manifestar sua posição contrária à remoção de 119 favelas. A relação das comunidades foi divulgada em uma matéria do jornal O Globo no início do ano. Após o anúncio, moradores e lideranças de comunidades formaram o Movimento Olimpíadas Não Justifica Remoção, para garantir seu direito à moradia e condições dignas de vida. [11.02.10]

Secretário de Habitação promete tentar a permanência da Vila Autódromo
[Por Sheila Jacob] Nesta segunda-feira, dia 11 de janeiro, cerca de 15 pessoas participaram de uma reunião convocada pela Secretaria Municipal de Habitação do Rio de Janeiro, após a Prefeitura ter anunciado que 119 favelas serão removidas até 2012. Dentre os presentes estavam moradores e lideranças de comunidades ameaçadas, como a Vila Autódromo, Alto Camorim e Recreio II, além de representantes da Pastoral das Favelas e da Defensoria Pública que têm acompanhado o caso. Na ocasião, o secretário de habitação, Jorge Bittar (PT/RJ), prometeu aos presentes interceder junto ao prefeito para manter as suas comunidades intactas.

Moradores da Vila Autódromo permanecem unidos contra perigo de despejo pela Prefeitura do Rio
[Por Sheila Jacob] A comunidade da Vila Autódromo existe há mais de 40 anos. Localizada na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do município do Rio, hoje possui mais de quatro mil moradores, a maioria antigos no local. “Muitos nasceram aqui, tiveram filhos e hoje estão tendo netos na comunidade” lembrou Sandra, em depoimento na assembleia realizada no dia 18 de novembro. A causa desse e de outros encontros que estão ocorrendo regularmente é a mobilização de moradores e moradoras devido ao anúncio de remoção da comunidade feito pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), em coletiva de imprensa, por conta das Olimpíadas de 2016.

Moradores da Vila Autódromo se mobilizam contra ameaças de despejo
[Por Sheila Jacob] Nesta quarta-feira, 4 de novembro, cerca de mil pessoas se reuniram na Comunidade Vila Autódromo para denunciar suas preocupações em relação à ameaça de despejo dos moradores do local feita pela Prefeitura. Lideranças de diversas comunidades e representantes do poder público estiveram presentes para reafirmar o direito à moradia de todos os presentes. Todos esperavam ansiosos pela chegada da defensora pública Maria Lúcia Pontes. Ela disse que é cada vez mais necessária a organização e mobilização dos moradores e de outras comunidades na defesa do Direito à Moradia, pois a ameaça de remoção da Vila Autódromo atinge as demais.

 


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