ENTREVISTAS__________
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Destaque

Um homem é um homem
Foto de Guto MunizO país imaginário é Urbequistão, em cuja capital Dagbá estão aquartelados cem mil soldados ocidentais, em uma guerra preventiva. Essas são as principais circunstâncias que vão transformar o pacato carregador Galy Gay em uma máquina de matar. O Grupo Galpão está no Rio até o dia 4 de junho para a temporada do espetáculo “Um homem é um homem”, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, com direção de Paulo José, também responsável pela livre adaptação da obra. A 16ª montagem do grupo mineiro vem bem a calhar, não só porque denuncia Bush, Blair e aliados em sua ensandecida invasão e guerra ao Iraque, mas também porque marca o cinqüentenário da morte de Brecht (14/8/1956). Na entrevista que segue, concedida pouco antes de mais uma apresentação, atores do grupo falam da experiência de fazer um espetáculo brechtiano. Por Stela Guedes Caputo, maio de 2006

Leo: “O Brasil é o favorito da Copa. O mundo inteiro quer ver o Brasil”
Leonardo Nascimento de Araújo, 36 anos, um dos maiores craques da história do futebol, com uma carreira fulminante, campeão da Copa do Mundo em 1994 e famoso por sua atuação filantrópica no Brasil e no mundo, amado em três continentes. Como encontrá-lo para uma entrevista? De férias em Niterói, cidade onde nasceu? Estava, mas já embarcara de volta à Itália onde vive há nove anos e atualmente dirige o Milan. Liguei para a Fundação Gol de Letras, entidade educativa dirigida por ele e por seu melhor amigo, Raí, outro craque nosso. Sugeri aos assessores uma entrevista por correio eletrônico para não incomodar muito. Achei que receberia umas dessas respostas escritas, muitas vezes até pelos próprios assessores. Nada disso. Leonardo quis mesmo foi falar por telefone. “Por correio eletrônico é muito burocrático, você não acha? Por telefone podemos conversar mais e fica muito melhor, não é?” “É, é claro que é!” – respondi agradecida e um tanto sem jeito. Assim, no dia 3 de fevereiro, às 12h30 no Brasil e quase 16h, na Itália, pelo telefone, em sua casa, Leonardo concedeu a entrevista que segue. Entrevista de Leonardo Nascimento de Araújo a Stela Guedes Caputo, março de 2006

“Lugar de mulher é na construção da história, dona de suas idéias, de seu corpo, de seus sentimentos e feliz”
Vito Giannotti, durante curso anual do NPC, em 2006Estamos na semana do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. E para falar sobre a data entrevistamos um homem maravilhoso (será que ele é machista?), um revolucionário que tem no sangue o mundo sem explorados e exploradores. Com vocês, Vito Giannotti, ex-ferramenteiro de São Paulo, autor de vários livros sobre comunicação sindical e linguagem, italiano que adotou o Brasil de corpo e alma. Por Rosângela Ribeiro Gil, março de 2006

Últimas entrevistas
Ismar de Oliveira Soares: Rádio diminui violência nas escolas
Um curso inovador que junta Comunicação e Educação ensina alunos das séries do ensino fundamental a  produzirem programas de rádio nas escolas. O "Educomunicação pelas ondas do rádio" nasceu em 2001, financiado pela Prefeitura de São Paulo e coordenado pelo professor da USP Ismar de Oliveira Soares. O curso é uma das atividades de um projeto de pesquisa do Núcleo de Comunicação e Educação da USP (Educom) e atende a 12 mil professores, alunos e membros de comunidades educativas em 455 escolas do município de São Paulo. Entrevista a Ana Manuella Soares, fevereiro de 2006, para o Boletim NPC.

Marcelo Freixo: Imprensa reforça lógica da criminalização
Marcelo Freixo; Imagem: Outras Palavras“Eu trabalho com a grande imprensa o tempo inteiro. Tem bons jornalistas comprometidos dentro de todos os jornais. Não tenho dúvida nenhuma disso. Lido com jornalistas que têm compromisso. Conseguimos produzir boas matérias. Já tivemos grandes efeitos e conquistas. Agora, não posso ter esses veículos como meios de transformação porque eles não são para isso”. Em entrevista ao BoletimNPC, Marcelo Freixo explica como a acentuação do neoliberalismo nos anos 90 agravou a exclusão e criminalização de um segmento específico da sociedade: jovens, negros e favelados. E aponta como a imprensa comprou essa lógica e reforçou a mensagem. (fev/2006)

Bernardo Kucinski: “Ninguém tem coragem para dizer a verdade para o presidente”
Desde 1998, o jornalista e professor dedica-se a fornecer a Lula uma análise crítica sobre a relação do presidente com a mídia: “Ninguém tem coragem para dizer a verdade para o presidente claramente e eu digo todos os dias de manhã”. Entrevista a Alice Sosnoswki, na Agência Repórter Social, 9/1/2006.
.João Pedro Stédile: Movimentos sociais não conseguem falar com o povo
.....João Pedro Stédile, da coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), participou do 11.º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicações, realizado entre os dias 30 de novembro a 3 de dezembro de 2005, no Rio de Janeiro. Stédile falou ao público presente, jornalistas e dirigentes sindicais, sobre o Brasil que a imprensa sindical precisa mostrar. Ele concedeu entrevista ao Boletim NPC, onde fala do relatório da CPI da Terra, que Stédile classifica como "mero discurso ideológico", da imprensa burguesa e da deficiência dos movimentos sociais em criar os seus meios de informação com o povo ("Estamos muito atrasados nesse sentido"). (dez/2005)
.Joaquim Palhares: Informação não é mercadoria, é um bem social
.....Joaquim Palhares é formado em direito, apesar de ter estudado economia e história. Já advogado, tornou-se um dos re-fundadores da Teoria do Direito Alternativo, no Rio Grande do Sul, e criou o boletim impresso Carta Maior para difundir suas idéias. Com isso, ganhou da revista Veja, certa vez, o título de "inimigo público número um do sistema financeiro". Por ocasião do primeiro Fórum Social Mundial, pressentindo que a mídia comercial não cobriria o evento, transformou o boletim em uma agência de notícias na Internet, a Agência Carta Maior (www.agenciacartamaior.com.br). Nessa entrevista, concedida após palestra ministrada no 11º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), ele fala sobre o surgimento da Carta Maior e o governo Lula. Entrevista concedida a Bruno Zornitta e Renata Souza, da Rede Nacional de Jornalistas PopularesRenajorp, e gentilmente cedida ao Fazendo Media. (dez/2005)

.Gustavo Codas: Imprensa sindical tem abordagem pobre sobre o mundo
.....Gustavo Codas, jornalista e assessor de Relações Internacionais da CUT nacional, participou, pela primeira vez, do curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, cujo tema, neste ano, foi “Os desafios da comunicação de esquerda no Brasil de hoje”. Codas fez parte da mesa de discussão “Uma Comunicação na América Latina na realidade de hoje”, juntamente com os jornalistas Beto Almeida (diretor da TV SUR) e Gilberto Maringoni (autor do livro “A Venezuela que se inventa”). Gustavo Codas, na sua participação, falou da importância de construirmos uma comunicação independente na América Latina. “O primeiro a lançar essa idéia foi o general Perón, nos anos 50, na Argentina”, lembrou. Nessa entrevista dada ao Boletim NPC, Gustavo Codas avalia a imprensa sindical sob a perspectiva de um movimento sindical mais internacionalista. Nesse sentido, ele é taxativo: a imprensa que os sindicatos fazem hoje é “pobre” na abordagem de temas internacionais, e mesmo nos nacionais. (dez/2005)
.TV SUL busca integração latino-americana
.....Entrevista com Iraê Sassi, jornalista, do Coletivo da TV Comunitária do Distrito Federal, a Nestor Cozetti: "A TV-Sul vem para suprir a carência absoluta de uma cara própria da América Latina no panorama da comunicação. Ela nasce também no contexto de um processo revolucionário em curso na Venezuela atualmente, chamado de bolivariano que inova, acelera a integração político-social e tem a característica de apostar no cidadão, na consciência das pessoas, numa rápida recuperação de nossos valores, de nossas culturas (...)"

A comunicação como uma “arma” contra a hegemonia neoliberal
Pelo menos desde a Revolução Francesa a comunicação é encarada como “arma central da política”. E de lá para cá a imprensa só tem se fortalecido na condição de instrumento dos grupos dominantes política e economicamente. Napoleão Bonaparte, quando invadia os países, tomava como primeira ação criar um jornal para difundir idéias. No Japão do século XIX foi expressada a seguinte frase: “um partido (político) sem jornal é como um exército sem armas”. No início do século XX, Lênin, em sua obra de 1902 (“Por onde começar”) diz que um dos primeiros atos revolucionários é a criação de um jornal. E, um exemplo mais recente, nos Estados Unidos, o presidente George W. Bush só teria conseguido apoio maciço à invasão do Iraque após “anestesiar” o cérebro de 80% dos norte-americanos a partir da campanha empreendida pelos meios de comunicação. Esses pontos de vista foram defendidos por Vito Giannotti, jornalista, escritor e coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação. Ele esteve em Santa Maria na sexta, 18 de novembro, falando sobre “Comunicação e Política” na abertura da programação dos 16 anos da SEDUFSM (Seção Sindical dos Docentes da UFSM/ANDES). Leia a matéria completa do jornal da SEDUFSM, de novembro de 2005, clicando aqui ou visitando o link na página da entidade. (nov/2005)
.“A mídia age como partido político, como demonstrou Gramsci”
....."Gramsci mostrou que a imprensa cumpre um papel fundamental para dar coesão ao processo de formação da sociedade civil. E mostrou também que a imprensa é controlada pelo capital privado, mas trata de assuntos públicos. Ou seja, ela é um veículo privado que trata de assuntos que não são privados, que são da esfera pública" (...) Entrevista com José Arbex Jr. a Nestor Cozetti, no Boletim 79 (nov/2005)
.“A mídia demoniza alguns setores para que outros apareçam como positivos”
.....Maringoni cartunista, jornalista, arquiteto e doutorando em História. Nasceu em 1958 em São Paulo, capital. No início de novembro esteve no Rio de Janeiro onde participou de curso ministrado pelo NPC a convite do Sindicato dos Funcionários do Banco Central. Na ocasião, concedeu a Nestor Cozetti com exclusividade esta entrevista para o Boletim do NPC 79 (nov/2005)
.A televisão como instrumento de inércia e passividade de crianças e adultos
.....Entrevista com o professor e autor de vários livros sobre televisão e educação, Pedrinho Guareschi, feita por Márcia Santos, assessora de imprensa do SINTESE - Sindicato dos Profissionais da Educação do Sergipe. (out/2005)
.Os sonhos do revolucionários: a última entrevista de Apolônio de Carvalho
.....Rua Dias Ferreira, Leblon, um dos "points" da dupla gastronomia-badalação carioca. Ali, no sexto andar de um singelo edifício, a História faz ninho. Acompanhado da mulher há 61 anos, Sra. Renée, Apolônio de Carvalho, 93 anos, sorriso estampado no rosto, recebe as  visitas já no hall do elevador. A boa disposição confirma o título de sua autobiografia "Vale a pena sonhar", agora transformada em DVD, onde é possível conhecer seus ideais e sua participação em prol de uma sociedade mais igualitária, contra o golpe do general Franco na Espanha, na resistência francesa contra Adolph Hitler na Segunda Guerra Mundial e nos duros períodos de clandestinidade ou exílio da sua terra natal: Brasil. (...) Por Roberta Araujo e Rodrigo Otávio para a Tribuna da Imprensa, 24 e 25/9/2005
.Informação: mercadoria mais valiosa do capitalismo
.....O Brasil ainda está muito distante de garantir a realização plena de mais um direito humano, o direito à comunicação. Esta é uma das revelações da pesquisa "O Direito à Comunicação no Brasil", realizada pelo Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, que faz parte do Projeto de Governança Global da Campanha CRIS - Communication Rights in the Information Society. A pesquisa foi lançada oficialmente em Santos (SP), no dia 5 de setembro, numa promoção do Centro de Imprensa Alternativa (CIA). O Boletim NPC entrevistou um dos coordenadores da pesquisa, Diogo Moysés, do Intervozes, que esteve em Santos, no lançamento que reuniu mais de 130 pessoas, principalmente estudantes de comunicação, numa universidade local. Por Rosângela Ribeiro Gil, do NPC em Santos (set/2005)
.Jornal carioca Bafafá entrevista Fernando Morais

Foto: Jornal Bafafá..
.....Nesta entrevista exclusiva ao Bafafá, Fernando Morais fala sobre vários temas: política, mensalão, esquerda, Bush e muito mais. “Estamos vivendo o pior momento da esquerda brasileira das últimas décadas. Ele só encontra paralelo no massacre de que todos fomos vítimas, em graus diferentes, durante a ditadura militar”, assegura. (set/2005)
 
 
Edílson Lenk por..
Fernanda Viseu..
.Um amante da comunicação sindical e popular
.....Declarado amante da comunicação sindical, ele trabalha na área de comunicação da CUT do Espírito Santo. São 66 sindicatos filiados à central no estado, representando mais de 150 mil trabalhadores sindicalizados e mais de 380 mil na base. São trabalhadores e trabalhadoras de várias categorias profissionais, de professores universitários a empregados da construção civil. Sem dúvida, um desafio e tanto para quem quer fazer comunicação para disputar a hegemonia. Ele é o jornalista Edilson Lenk. Equipe? Ele, apenas. Projetos? Muitos. Problemas para implantá-los? Falta de recurso. Edilson, durante a "falta de tempo" crônica, nos concedeu essa entrevista para a seção Radiografia Sindical, do Boletim NPC. Leia entrevista de Rosângela Gil, realizada em agosto de 2005.
.Rádios comunitárias: “Precisamos fazer as coisas ficarem mais próximas do povo”, diz juiz federal
....Foto: Divulgação
.....“Precisamos fazer as coisas ficarem mais próximas do povo, para o povo controlar o governo. Deixar de ficar tudo em Brasília e o resto do país ficar inerte, parado, esperando decisões”, diz o juiz Paulo Fernando Silveira, que ajudou a aprovar a lei número 14.013, que dá o direito às Rádios Comunitárias de operarem legalmente, mesmo sem a concessão liberada de Brasília. Entrevista a Júlia Costa e Júlia Gaspar, estudantes de jornalismo das Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), no Rio de Janeiro, em agosto de 2005.
.Telesur será uma TV em favor da integração dos povos, diz diretor multinacional
.....Democratizar a informação e criar um canal que reflita a diversidade e realidade das Américas. Esses são principais objetivos da Telesur, canal via satélite que, a partir deste domingo (24/7), passa a funcionar experimentalmente 24 horas por dia. De acordo com o jornalista brasileiro Beto Almeida, diretor multinacional da Telesur, o canal resgatará e revelará histórias e tradições da América Latina. Por Érica Santana, da Agência Brasil, julho de 2005
.Uma entrevista com Cláudio Luiz Barreto
.....Cláudio Luiz Barreto Nascimento é carioca. Tem 44 anos, é casado, pai de duas filhas. Um trabalhador que exerceu a profissão de ferroviário pela Flumitrens e é técnico de enfermagem. Atualmente é coordenador do PVCM e grande incentivador da educação em Manguinhos. Para Cláudio o pré-vestibular tem dois grandes objetivos: tirar o medo que o jovem pobre tem do vestibular e criar noções de cidadania. Por Douglas Pego, para o BoletimNPC, julho de 2005.
.“Rico não gosta que pobre pense”
Mineirinho, ao violão...
.....Felinto Procópio dos Santos tem 37 anos. Ele é um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Mineirinho, como é mais conhecido, não gosta muito de dar entrevistas. Mas aceitou conversar com a jornalista Eliane Amaral, no Rio de Janeiro, para o BoletimNPC.  Vamos apresentar, com muitos detalhes, a vida de um lutador do povo, que não tem medo de defender suas idéias e o povo brasileiro. Ele já foi preso injustamente, mas para qualquer um afirma: “O que me move é a luta pela reforma agrária. É a vontade de ver um Brasil onde as pessoas tenham casa, comida e dignidade”. Por Eliane Amaral, junho de 2005
.Ken Loach: um cineasta que fala dos pobres
.....“Os filmes permitem desenvolver perguntas, suscitar inquietudes, entretanto as mudanças têm origem nos movimentos políticos organizados.”No passado mês de janeiro “El Ateneo Obrero de Gijón” teve a felicidade de realizar uma retrospectiva sobre a obra do diretor britânico Ken Loach. Em uma cidade submetida a um processo de privatização radical de sua estrutura produtiva, a visita de Ken Loach não é como a de um estranho: seus filmes têm trazido elementos de reflexão a partir de outras realidades similares. Sua presença na cidade nos permitiu esta entrevista. Por Chema Castillo, para Página Abierta, 28/05/2005
.Charge revela as contradições do mundo do trabalho, diz estudo
.....Rozinaldo Miani, autor da tese, é jornalista, doutor em História pela Unesp de Assis-SP, professor da disciplina de Comunicação Comunitária e Popular na Universidade Estadual de Londrina e coordenador do curso de Especialização em Comunicação Popular e Comunitária na mesma universidade. Sua tese de doutorado aborda a influência da charge no sindicalismo brasileiro, mais especificamente no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC durante a década de 90. E é sobre esse assunto que o NPC foi conversar com ele. Por Mário Camargo, maio de 2005, para o Boletim NPC
.“A informação é parte do aparato de guerra”
.....Correspondente de guerra em diversas ocasiões – as duas últimas no Afeganistão (2001) e no Iraque (2003) - o jornalista português Carlos Fino esteve no final de abril na Escola de Comunicação da UFRJ, na Urca, para falar sobre sua experiência como enviado especial da tevê portuguesa RTP. Em entrevista ao Boletim NPC, comentou sobre o desenvolvimento das coberturas nas últimas investidas bélicas norte-americanas, afirmando que as novas tecnologias mudaram o papel do jornalismo. “Qual que vai ser, ainda é difícil dizer. Mas mudou”.
.Coordenadora da Missão brasileira ao Haiti fala ao Boletim do NPC
.....Sandra Quintela, visitou o Haiti como membro de uma delegação de organismos de vinte países. Nesta entrevista, ao Boletim do NPC, Sandra nos traz informações que não chegam através da grande mídia. Por Claudia Santiago, maio de 2005 (boletim 67)
.Veríssimo: o escritor, o ato político e a luta
.....Quem já se deliciou com alguns ou com todos os seus livros não acredita que aquele de fala mansa, quase um susurro, e tímido, seja o escritor bem-humorado de Comédias da Vida Privada, A velhinha de Taubaté, As mentiras que os homens contam e tantos outros, seja Luis Fernando Veríssimo. Mas é ele mesmo. A simplicidade é tanta que ele quase pede licença por estar ali, por ser o centro das atenções de uma livraria cheia, em plena terça-feira, num dia chuvoso e um pouquinho mais frio.
.....Assim que ele chega à Realejo Livros, na cidade de Santos (SP), no dia 26 de abril, por volta das 18h, logo forma-se uma fila de leitores e fãs, já com livros à mão, esperando o tão sonhado autógrafo, uma conversa rápida e também uma foto. Luis Fernando Veríssimo, apesar da timidez, recebe a todos com um sorriso largo e acolhedor. Faz questão de pedir o nome de cada um dos leitores e de escrever uma dedicatória diferente nos livros. Foi com a mesma gentileza que Luis Fernando Veríssimo, nascido em Porto Alegre (RS), em 1936, filho do famoso escritor Érico Veríssimo, falou com o Boletim NPC. Por Rosângela Gil, de Santos (SP), maio de 2005.
.Fórum Social Mundial: uma resposta ao neoliberalismo
.....O Fórum Social Mundial não é um movimento, não é uma organização, não é uma Internacional Socialista do século XXI. Ele é um "espaço". Quem faz questão de definir o fenômeno, que reúne movimentos os mais diferentes e de várias partes do mundo há cinco anos, como "espaço", é um dos seus idealizadores, Francisco Whitaker Ferreira. Ou simplesmente Chico Whitaker. De 2001, em Porto Alegre (RS), ao quinto Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, o que move a realização desse grande encontro de povos e de movimentos é ser "uma operação de contracomunicação ao Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça)", como apresenta Whitaker, no seu livro recém-lançado O desafio do Fórum Social Mundial - um modo de ver (foto), da Editoria Fundação Perseu Abramo e Edições Loyola. Whitaker esteve em Santos (SP), na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Santos, UniSantos, no início deste mês, onde lançou o livro e conversou com o Boletim NPC. Leia a entrevista de Rosângela Gil, de Santos, abril de 2005.
.O Novo Sindicalismo, a estrutura sindical e a voz dos trabalhadores
.....O historiador e colaborador do Núcleo Piratininga de Comunicação, Guilherme Marques Soninho, laçou no final do ano passado o livro O Novo Sindicalismo, a Estrutura Sindical e a Voz dos Trabalhadores (foto). Leia a entrevista de Rosângela Gil e Sérgio Domingues com Soninho sobre o seu livro, em abril de 2005.
.A mídia e a mulher
.....No Dia Internacional da Mulher, o Boletim NPC conversou com a filósofa e professora da USP, Olgária Chain Feres Matos, antes do debate "A Mídia e a Mulher", realizado no Sesc, no dia 11 de março, em Santos (SP). Foi uma hora de entrevista. O tema, logicamente, era "A mídia e a mulher", mas falar de mulher e não se falar do mundo, não se fala a verdade. Falar de mulher e não falar do homem, também pouco se está falando. Falar de mulher e não falar de mercado, de exploração, de neoliberalismo, não se está falando tudo. Nesta entrevista não há linearidade, não há começo, meio, fim. Pode-se começar do fim ou do meio. Ou do começo. Não importa. O que importa é que falamos de mulher para falarmos do mundo. Por Rosângela Gil, de Santos, março de 2005
.Dom Tomás Balduíno: Pelos direitos dos povos
.....Goiano, 82 anos de idade, filósofo e teólogo com pós-graduação em Antropologia e Linguística, Dom Tomás Balduíno (foto) foi Bispo da Cidade de Goiás (hoje Goiás Velho) durante 31 anos. De 1965 a 1967 cuidou do prelado de Conceição do Araguaia, quando tornou-se mais conhecido por seu trabalho em defesa de povos indígenas e trabalhadores rurais. Dom Tomás participou na última segunda (28/2) do programa Roda Viva, da TV Cultura. Sem deixar se intimidar, o bispo atacou diversos setores da elites econômicas e políticas e apontou rumos para o fim dos conflitos no campo. "Jesus já dizia: isso convem fazer, e aquilo não omitir". Confira as principais informações da conversa. Por Gustavo Barreto, do NPC, fevereiro de 2005
.Ignacio Ramonet: Propostas para um outro mundo possível
.....PORTO ALEGRE. As pessoas e os movimentos sociais que se identificam com o altermundialismo e vão a Fóruns Sociais Mundiais deveriam elaborar uma Carta Social Mundial. No documento, deveriam ser listados os pontos essenciais e comuns dos participantes dos encontros contra a globalização, como a anulação da dívida externa, a retirada de tropas militares que ocupam países e a interrupção da privatização de serviços públicos e recursos naturais. A avaliação é do jornalista Ignacio Ramonet que, em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, fez um balanço do 5° Fórum Social Mundial, que se encerrou no dia 31 de janeiro, em Porto Alegre (RS). Na foto, Ignacio Ramonet entre Noam Chomsky e Olívio Dutra, arquivo da Z Magazine do Fórum Social Mundial de 2002.
.Venício Lima: “Quem faz a História somos nós”
.....RIO DE JANEIRO. Com o enfraquecimento histórico dos partidos no País e o apoio do regime militar, a Rede Globo pôde ocupar espaços políticos e até mesmo forjar uma História do Brasil própria. É isso o que argumento o pesquisador da UnB Venício A. de Lima, que conversou com a equipe do Boletim NPC durante o 10 Curso anual do Núcleo. Autor do livro “Mídia – Teoria e Política” (Perseu Abramo, 2004), ele pede a atenção dos movimentos sociais para a forma como a Globo fala do passado – “importantíssimo para orientar a ação de presente” – e enxerga nas rádios comunitárias um dos grandes avanços do povo brasileiro. Por Rosângela Gil e Gustavo Barreto, dezembro de 2004.
.A Internet e a Comunicação Alternativa
.....O 10º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, realizado de 1º a 5 de dezembro, no Sindipetro do Rio de Janeiro, dedicou uma mesa de debate para a ferramenta internet na perspectiva da comunicação alternativa. Um dos debatedores, Gustavo Gindre, membro eleito do Comitê Gestor da Internet no Brasil, falou para o Boletim NPC. Rosângela Gil, da Equipe NPC em Santos (SP).
.Derrubar as muralhas da linguagem
.....Por Cláudia Santiago, do Rio de Janeiro (RJ), para o jornal Brasil de Fato em novembro de 2004. A escravidão no Brasil ainda não acabou para milhões de homens e mulheres, afirma Vito Giannotti. Para ele, a causa de todos os males do país é a continuação de uma realidade que garante a Casa Grande para apenas um punhado de gente e mantém a imensa maioria na Senzala. Nessa entrevista ao Brasil de Fato, Giannotti fala sobre o seu mais recente trabalho, Muralhas da Linguagem (Ed. Mauad). Entre outras coisas, explica que na Senzala não há boas escolas e que a baixa escolaridade e exclusão social são as principais muralhas da linguagem. Giannotti quer convencer jornalistas, sindicalistas, advogados, professores, e quaisquer outros profissionais que se relacionem com o povo, de que a mesma divisão econômica injusta que se perpetua no Brasil se repete na linguagem.
.Yasser Arafat não impedia a paz entre palestinos e israelenses
.....Por Rosângela Gil, de Santos, novembro de 2004. A professora de História Contemporânea da USP, Maria Aparecida de Aquino, dá ênfase às palavras "isso é uma falácia" para referir-se ao que dizem os governos estadunidense, inglês e israelense, de que agora, após a morte do líder palestino Yasser Arafat, será possível chegar-se a um acordo entre os dois povos. "Arafat não impedia o acordo nem a paz entre eles. Ao contrário, ele levou a luta do povo palestino para o mundo todo", observa.
.Miguel Urbano fala sobre jornalismo e o poder da mídia no Brasil
.....Por Ana Maria Straube, 30/09/2004, para o Jornal Contraponto - PUC/SP. Perto de completar 80 anos, o jornalista português Miguel Urbano Rodrigues ainda tem fôlego para brigar com o sistema. Militante comunista, exilou-se no Brasil durante a ditadura de Antonio Salazar. Trabalhou como editorialista do jornal Estado de São Paulo entre 1957 e 1974, lutando também contra a censura e arbitrariedades impostas pelo governo militar em nosso país. Atualmente, mantém um site na Internet (www.resistir.info), onde procura dar uma visão crítica sobre diversos acontecimentos mundiais.
.Conselho Federal de Jornalismo: visões opostas
.....Por Loianne Quintela e Rose Veronez, do Portal Andifes, setembro de 2004. A criação do Conselho Federal de Jornalismo (CFJ) vem sendo muito debatida, especialmente depois que o Projeto de Lei, elaborado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), foi enviado ao Congresso, no dia 09 de agosto, pelo Presidente Lula. Os principais objetivos do Conselho serão conferir o registro profissional, fiscalizar o exercício ético da profissão e acompanhar a formação do futuro profissional. Algumas entidades representativas da classe vêem isso como a imposição de limites à atividade jornalística, como é o caso da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Para contribuir com essa discussão o Portal Andifes entrevistou o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, e o presidente da ABI, Maurício Azêdo.
.Os principais problemas da mídia brasileira não estão ligados ao exercício profissional
.....Para o pesquisador Venício A. de Lima, estrutura historicamente concentrada dos meios de comunicaçãoque permite a propriedade cruzadadeveria receber atenção. Por Ana Manuella Soares, agosto de 2004.
.Os críticos não estão vendo fantasmas. Estão muito lúcidos
.....Segundo o professor da Unicamp Reginaldo Moraes, qualquer jornalista que se aventurou a ter alguma idéia na cabeça que não correspondesse àquela de seu patrão sabe o que é apropriação da informação pública. Jornal da Unicamp, agosto de 2004.
.“Quem quer que não haja criança pedindo esmola é de esquerda”
.....Para o escritor Vito Giannotti, nascido na Itália e que vive no Brasil desde os 21 anos, o país se divide entre casa grande e senzala. Por Iamily Rodrigues para o jornal Matéria Prima, de Maringá, agosto de 2004.
.Novos olhares contra velhos estigmas
.....Por Viviane Gomes, Rets, agosto de 2004. João Roberto Ripper e Ricardo Funari são fotógrafos reconhecidos por seus trabalhos de documentação de temas sociais. Já registraram conflitos de trabalhadores rurais sem terra e a exploração da mão-de-obra infantil.
.Um dos criadores do software livre defende brasileiro alvo da Microsoft
.....Entrevista com Richard Stallman. Por Rafael Evangelista, para o Planeta Porto Alegre, 21 de junho de 2004

Por Rosângela Gil
.Yasser Arafat não impedia a paz entre palestinos e israelenses
.....Por Rosângela Gil, de Santos, novembro de 2004. A professora de História Contemporânea da USP, Maria Aparecida de Aquino, dá ênfase às palavras "isso é uma falácia" para referir-se ao que dizem os governos estadunidense, inglês e israelense, de que agora, após a morte do líder palestino Yasser Arafat, será possível chegar-se a um acordo entre os dois povos. "Arafat não impedia o acordo nem a paz entre eles. Ao contrário, ele levou a luta do povo palestino para o mundo todo", observa.
.TV: uma "janela" perigosa
.....Entrevista com Verônica Rezende. Por Rosângela Gil, de Santos, junho de 2004
.Venezuela: o escândalo da mídia
.....Nos últimos dias, estamos sendo "bombardeados" por uma profusão de notícias e imagens da Venezuela, país que faz fronteira com o Brasil. É como se naquele país, de mais de 24 milhões de habitantes, o povo estivesse querendo a deposição do presidente Hugo Chávez Frias, democraticamente eleito. A julgar também pelas manchetes da imprensa brasileira -- "Oposição faz marcha gigante contra Chávez", "Oposição faz proposta; Chávez ataca EUA"  e tantas outras no mesmo estilo -- é isso que está acontecendo mesmo. Mas, é isso mesmo? Em mais esse caso, a imprensa, daqui, da Venezuela e do mundo, não estaria, mais uma vez, repetindo o título do livro do repórter Carlos Dorneles, "Deus é inocente; a imprensa, não"? Entrevista com Emir Sader. Por Rosângela Gil, de Santos, abril de 2004
.Brasil de Fato: uma conquista da esquerda social
.....Entrevista com Nilton Viana. Por Rosângela Gil, de Santos, março de 2004
.Folhas Operárias: trincheiras contra a exploração
.....Entrevista com Adelaide Gonçalves. Por Rosângela Gil, de Santos, fevereiro de 2004
.No Pasarán!
.....Ela nasceu em Gijón há 77 anos, cidade que já existia há dois mil anos antes de Cristo com o nome de Gijia. A sua cidade natal fica ao norte da Espanha, no principado de Astúrias. Mas ela não mora na Espanha desde 1967. Maria Dolores Muñiz Junquera, ou simplesmente Irmã Dolores, como é conhecida, está no Brasil há  37 anos, fazendo o que mais gosta: trabalhando com os pobres e os excluídos. Não passa pela sua cabeça voltar para o seu país. Ela quer ficar aqui mesmo, no Brasil. Por Rosângela Gil, de Santos, 21 de fevereiro de 2004
.Marigoni: A Venezuela que se inventa
.....O jornalista Gilberto Marigoni lança, em fevereiro, o livro A Venezuela que se inventa. Nesta entrevista ao Boletim NPC, ele fala sobre o país que tem no petróleo o centro da sua economia, sobre a relação íntima e vergonhosa mídia e poder e também sobre os povos da América Latina. "A história da América Latina é impressionante", fala um apaixonado latinoamericano. Por Rosângela Gil, de Santos, fevereiro de 2004
.Não há democracia no Brasil com meios de comunicação privados
.....Entrevista com Pedrinho Guareschi. Por Rosângela Gil, de Santos, 22 de novembro de 2003
.O que é uma informação cidadã
.....Entrevista com Eugênio Bucci. Por Rosângela Gil, de Santos, outubro de 2003
.Reforma da Previdência Social e Alca pelo secretário de comunicação da CUT
.....Entrevista com Antonio Carlos Spis. Por Rosângela Gil, de Santos, 30 de agosto de 2003
.Lógica unilateral do ataque do Iraque é semelhante à lógica comercial da Alca
.....Entrevista com Luis Fernando Novoa Garzon. Por Rosângela Gil, de Santos, abril de 2003
.A Imprensa não é inocente
.....Entrevista com Carlos Dorneles. Por Rosângela Gil, de Santos
.Alca: risco de maior pobreza e desemprego para o Brasil e demais países latino-americanos
.....Entrevista com Ricardo Gebrim. Por Rosângela Gil, de Santos
."Não se faz jornalismo sem se fazer vítimas"
.....Entrevista com Heródoto Barbeiro. Por Rosângela Gil, de Santos
Outras entrevistas
.A Revolução que distribuiu flores faz 30 anos
.....Entrevista com o historiador Luís Eduardo Mergulhão, por Claudia Santiago, abril de 2004
.Entrevista exclusiva com Frei Sérgio Görgen
.....Por Kátia Marko, de Porto Alegre, abril de 2004
.Engenheiros da Petrobrás dão lição de comunicação
.....Entrevista com Heitor Pereira, presidente da Associação de Engenheiros da Petrobrás (Aepet). Por Rodrigo Otávio, do Rio, abril de 2004
."A mídia implorava pela intervenção militar"
.....Entrevista com Mino Carta. Por Adriana Souza Silva, da Redação AOL, abril de 2004
.Golpe de 64: Denise Assis fala sobre ausência do tema no noticiário
.....Entrevista com Denise Assis. Por Rodrigo Otávio, do Rio, março de 2004
.“O Dia da Mulher Nasceu da Luta das Mulheres Socialistas”
.....Entrevista com Vito Giannotti. Por Claudia Santiago, março de 2004
.A mulher veio para fazer a revolução política
.....Stela Guedes Caputo entrevista Gisele Gomes Souza
.TV em debate na UFF: Entrevista com Lígia Coelho
.....Por Rodrigo Otávio, março de 2004