Publicado em 12.09.11 – Por Agência Pulsar

Medardo Flores, comunicador da Rádio 1, também integrava a Frente Ampla de Resistência Popular (Farp) de Honduras. O crime aconteceu na comunidade de Blanquito, na capital Tegucigalpa.
Além de trabalhar como jornalista, Flores era responsável pelas Finanças da Farp. Com este assassinato, já são 15 comunicadores mortos no país no último um ano e meio. Até o momento, nenhum dos casos foi solucionado.

O país já é considerado um dos mais perigosos do mundo para o exercício de jornalismo. Este assassinado acontece um dia após outro crime, que vitimou o militante hondurenho, Emmo Sadllo.

Após o Golpe de Estado de 2009, que derrubou o ex-presidente Manuel Zelaya, as violações aos direitos humanos em Honduras cresceram, com assassinatos de jornalistas e ativistas políticos.

No ano passado, organizações sociais, defensores dos direitos humanos e parlamentares europeus denunciaram que a impunidade diante dos crimes chega a 90% em Honduras.

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