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Carnaval 2011: Samba, política e participação dão o tom da Unidos da Lona Preta
Foto: Blog Revocultura
De um galpão com teto de zinco e paredes de madeira, os sons da batucada tomam conta da Comuna Urbana Dom Hélder Câmara do MST, em Jandira, Grande São Paulo. Dentro do local onde nos dias de semana funciona a creche, os assentados, acampados e amigos do movimento se apoderam dos agogôs, caixas, tamborins, repiliques, surdos e se preparam para mais um carnaval popular pelas ruas de Jandira. Por Nina Fideles, para a Revista Forum Com altos e baixos, perdas e ganhos, a Unidos da Lona Preta foi criada em 2004, resultado de um amplo processo vivido no setor de cultura do movimento no estado de São Paulo, que estimulou atividades capazes de inserir a juventude nos desafios diários de organização e luta, como conta João Campos, 30 anos, então integrante da direção estadual. Foi assim que surgiram também outras iniciativas, como o grupo de teatro Filhos da Mãe Terra. “Agregamos o samba, que é muito forte em São Paulo e que algumas pessoas, por mais que não soubessem tocar, já tinham tido alguma relação afetiva, para construir um espaço de produção cultural coletiva, com um modo de vida que estabelece uma visão de mundo, geralmente crítica”, explica João. O significado do nome escola, no caso da Unidos, é intrínseco ao processo, pois não apenas se aprende a tocar um instrumento, mas todos aqueles que por algum momento se envolveram com a história deste coletivo conseguem aprender e ensinar sempre um pouquinho sobre samba, coletivo, MST, reforma agrária, luta... E Lona Preta remete ao teto que abriga, acolhe e forma a paisagem comum nos acampamentos.
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