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Fazendeiro acusado de ser mandante do assassinato de líder quilombola é preso
Publicado em 23.02.11 – Por Roberta Gomes (imirante.com) Manoel Gomes é acusado de arquitetar a morte de Flaviano Neto, no fim de outubro de 2010 O empresário Manoel Gomes foi preso na manhã desta terça-feira (22), no Maranhão, por ser acusado de mandar executar o lavrador Flaviano Neto, líder quilombola de 45 anos, morador da comunidade quilombola do Charco, em São Vicente Férrer,. A prisão foi efetuada em São João Batista, onde, em 30 de outubro de 2010, Flaviano Neto foi morto a tiros, em uma estrada, voltando de um bar, onde chegou a conversar com os envolvidos no crime. Já estavam presos, em São Luís, o executor do crime, Irismar Pereira, e o intermediário, o ex-policial militar Josuel Sodré Saboia, detido no início deste mês de fevereiro, no Anjo da Guarda, em São Luís. Além da investigação policial, o caso está sendo acompanhado por entidades de Defesa dos Direitos Humanos, como Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, Comissão Pastoral da Terra, entre outras. Provas irrefutáveis De acordo com o delegado de Homicídios, Maiomone Barros, em entrevista à Mirante AM, na manhã de hoje, as investigações feitas até agora são suficientes e apresentam provas irrefutáveis sobre a responsabilidade de Manoel Gomes e a participação de Josuel e Irismar. "Desde novembro de 2010 estamos trabalhando nesse inquérito, que é complexo. Mas conseguimos provas irrefutáveis. [...] Por mais que eles neguem, as provas são suficientes para comprovar o caso", explicou o delegado. Para Maimone Barros, o crime está elucidado. Faltam apenas alguns detalhes para concluir todo o inquérito, como informações que definam a participação de outras pessoas nesse crime. Para continuar lendo esta matéria, clique aqui.
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