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Observatório Social lança a publicação "A Floresta que virou cinza"
No dia 17 de fevereiro, o Instituto Observatório Social lançará a publicação A Floresta que Virou Cinza. A revista mostrará como grandes siderúrgicas brasileiras e norte-americanas financiam um esquema predatório e ilegal ao longo de sua cadeia produtiva, ligado ao trabalho escravo e a devastação ambiental.
O lançamento acontece em São Paulo, no auditório da Contraf-CUT, na Rua Libero Badaró, 158 – 1º andar –Centro. Favor confirmar presença até o dia 14 pelo e-mail secretaria@os.org.br A edição especial da revista mostrará os diferentes graus de responsabilidade de empresas como Gerdau, Vale, Thyssen Krupp, Nucor Corporation, NMT, Ford, General Motors, Toyota e Nissan. Essas empresas compram ferro gusa produzido por siderúrgicas que usam 60% de carvão ilegal em seus fornos, no pólo siderúrgico de Marabá (PA). O fornecimento de carvão é viabilizado por um esquema criminoso que envolve políticos, empresários e funcionários públicos do governo do Pará. O caso será revelado em detalhes pela revista do Observatório, que será lançada no dia 17 de fevereiro em São Paulo.
A reportagem mostra, por exemplo, por que três crimes tratados de forma distinta devem, de fato, ser vistos como parte do mesmo esquema: 1. O desvio de R$ 132 milhões de reais pela Máfia da Sudam, que em 2002 levou o senador Jader Barbalho à prisão e implodiu a candidatura da governadora Roseana Sarney à presidência da república;
2. O assassinato de Dorothy Stang, morta com seis tiros dentro de uma área de terras grilada pelo braço direito de Jader Barbalho nos desvios da Sudam;
3. O carvão do trabalho escravo e da devastação, que abastece o mercado internacional do aço e tem como integrantes do esquema políticos, empresários e servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará.
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