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Operário é assassinado por segurança da empresa na Sony de Manaus
Publicado em 1/10/10 – Por Imprensa Confederação Nacional dos Metalúrgicos Guarda atirou porque trabalhador distribuia panfletos em frente à fábrica O Sindicato de Manaus fez um ato em frente à fábrica para que nenhum dos operários pisasse na empresa. O companheiro José Augusto Lima da Cruz, 48, foi morto pelo segurança na fábrica da Sony, em Manaus (AM), com um tiro no peito. A morte aconteceu na porta da indústria enquanto o trabalhador distribuía panfletos do candidato a deputado estadual do PT, Wagner Santana. De acordo com a suplente do conselho fiscal do sindicato e membro da direção executiva da CNM/CUT, Emília Valente, a discussão ocorreu porque o segurança pediu para que os trabalhadores saíssem da porta da fábrica e sacou a arma. Lima teria dito que ele não deveria estar armado e que não havia necessidade de mostrar a arma porque só tinha trabalhador ali. Em seguida, a Sony ordenou para que todos os trabalhadores aglomerados na porta voltassem a trabalhar. "Eles falaram como se nada tivesse acontecido, como se não tivesse um companheiro trabalhador morto injustamente ali no chão", disse Emília. O Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus fez um ato em frente à fábrica para que nenhum dos 1.200 operários pisasse na empresa. "Quem está morto era um trabalhador. Hoje a Sony não tem expediente", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus, Valdemir Santana. Os dirigentes do sindicato se reuniram com a direção da Sony ainda pela manhã, pois a empresa não quer se responsabilizar pelo ocorrido. O secretário geral da CNM/CUT, João Cayres, lamenta em nome dos sindicatos e trabalhadores "uma atitude cruel dessas, de intolerância. Quero deixar minhas condolências aos familiares e amigos e ao STIM Manaus". O segurança está foragido.
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