Mdia
Mídia radicaliza e deixan cair a máscara
[Por Sílvia Moretzohn*] A cobertura das eleições de agora é semelhante à cobertura das eleições anteriores. O ideal seria que os jornais (ou, de modo geral, a mídia) assumissem o apoio a um determinado candidato e que isso não interferisse na cobertura do dia a dia. Porém, quem faz isso tende a ser desqualificado como partidário, de modo que o noticiário passa a ser visto sempre como tendencioso. A mídia hegemônica não assume suas preferências porque isso é estratégico: quer manter o discurso da imparcialidade quando, na prática, favorece o seu candidato e, à medida que a hora fatal se aproxima, vai radicalizando e deixando cair a máscara. Sílvia Moretzohn é professora da Escola de Comunicação da UFF
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