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Em São Paulo, mais de 500 pessoas se reúnem contra baixaria da mídia comercial
Publicado em 24.09.10
O auditório Vladmir Herzog, no Sindicato dos Jornalistas
de São Paulo, ficou pequeno para as mais de 500 pessoas que participaram, na
quinta-feira, 23 de setembro, do ato "contra o golpismo e a baixaria
midiática e pela liberdade de expressão". A manifestação foi convocada
pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. “Este é um ato
singelo”. Com esta modéstia e muito bom humor Altamiro Borges abriu o ato, que
não coube no auditório, no corredor e quase não coube até mesmo nas escadarias
do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Como disse o presidente do
Sindicato, José Augusto de Oliveira Camargo (Guto), “o desconforto é a prova do
sucesso deste ato”. A presença do SBT, do Estadão e de outros veículos da
chamada grande mídia não intimidou a mesa do ato, composta por entidades de
luta pela democratização da mídia.
Na abertura foi lida a carta Pela ampla liberdade de expressão. O documento inicia com
respostas a manchetes desta semana sobre manifestação: “Após ataques de Lula,
MST e centrais sindicais se juntam contra a imprensa” (O Globo); “Oposição critica ato
contra a mídia apoiado pelo PT” (Estadão); “Entidades fazem ato contra a imprensa em São Paulo” (Folha), entre outras. Após
valorizar a realização do ato no auditório denominado Vladmir Herzog, o
documento contra-ataca: “esta visão autoritária, contrária aos próprios
princípios liberais, fica explícita quando se tenta desqualificar a
participação no ato das centrais sindicais e dos movimentos sociais,
acusando-os de serem ‘ligados ao governo’. Ou será que alguns estão com
saudades dos tempos da ditadura, quando os lutadores sociais eram perseguidos e
proibidos de se manifestar?”. O documento apresenta ainda cinco propostas, dentre as
quais a solicitação de abertura dos contratos e contas de publicidade de
veículos da Editora Abril, dos grupos Estadão e Folha e das organizações Globo.
Segundo o documento, “é urgente uma operação ‘ficha limpa’ na mídia
brasileira". Confira a carta completa em nossa página.
[Fonte: Portal Vermelho]
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