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EUA encerram combates no Iraque com 4 mil baixas e mais de 100 mil civis mortos em 7 anos
Publicado em 1.9.2010 - Por Revista Fórum Ao cumprir com o prazo de 31 de agosto, Obama poderá dizer que cumpriu sua promessa de por fim à guerra começada por seu antecessor, enquanto seus correligionários democratas buscam reter o controle do Congresso nas eleições legislativas de novembro.
O vice-presidente americano, Joe Biden, chegou ontem de surpresa em Bagdá, motivado pelo final, nesta semana, das operações de combate das tropas de seu país no Iraque, depois de sete anos de guerra em que os EUA perderam mais de 4.400 soldados e mais de 100 mil civis iraquianos morreram.
O presidente Barack Obama visitou soldados feridos em combate no hospital militar Walter-Reed, no norte de Washington, reportaram alguns jornalistas que o acompanham em suas viagens. A imprensa não foi autorizada a entrar no edifício com o presidente.
A Casa Branca reiterou que o governante democrata segue pensando que essa guerra foi um erro custoso. Biden irá dialogar com os líderes do Iraque, que se enfrentam desde as eleições de março passado, das quais não saiu um claro vencedor, fato pelo qual não puderam formar um governo, disse a Casa Branca.
A paralisação transformou o dia 31 de agosto – data de finalização da missão de combate norte-americana e a correspondente redução do nível de soldados para 50 mil – em uma espécie de aposta, enquanto as tensões políticas aumentam e os ataques rebeldes persistem.
O comandante dos EUA no Iraque, o general Ray Odierno, declarou-se culpado pela crise política do país. Em declarações ao diário The New York Times, admitiu que o atraso em formar outro governo acabou com a fé dos iraquianos na democracia.
Ao cumprir com o prazo de 31 de agosto, Obama poderá dizer que cumpriu sua promessa de por fim à guerra começada por seu antecessor, enquanto seus correligionários democratas buscam reter o controle do Congresso nas eleições legislativas de novembro.
Os 50 mil soldados que permaneceram no Iraque antes da retirada total, no próximo ano, treinaram e assistiram as forças de segurança iraquianas para enfrentar os rebeldes islâmicos sunitas e golpear a milícia xiita, que ainda tem uma força considerável.
Por sinal, o número de pessoas empregadas por empresas de segurança que trabalham para a administração americana aumentará em 7 mil, o que representa um crescimento de 100% no número de pessoas contratadas e elementos de segurança na nação petroleira, segundo se referiu o The New York Times no último dia 19.
A violência geral caiu fortemente desde o ponto culminante do conflito sectário, em 2006 e 2007, mais ainda se registra uma considerável quantidade de ataques. Rebeldes ligados a Al Qaeda executaram vários ataques ao exército norte-americano, com o objetivo de minar a confiança na política e nos soldados iraquianos.
Um ataque suicida matou 57 pessoas em um centro de recrutamento em 17 de agosto e mais de 60 pessoas morreram em ataques de carros-bomba contra delegacias no dia 25 de agosto. As autoridades americanas e iraquianas creem que os rebeldes tentam fomentar as tensões sectárias em meio ao vazio político.
Link original: http://www.jornada.unam.mx/2010/08/31/index.php?section=mundo&article=029n1mun. Tradução André Rossi.
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