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Morro dos Prazeres realiza Assembleia para falar sobre remoções
Mais de 400 moradores de favelas estiveram presentes em uma reunião realizada no feriado de Tiradentes, 21 de abril, no Morro dos Prazeres. Os participantes deram depoimentos emocionados, em que relatavam o descaso por parte do poder público e o desconhecimento do que significavam as palavras "remoção" e "indenização", temas do encontro. Além de identificarem a especulação imobiliária como principal motivo para as remoções, muitos dos presentes sinalizaram para a necessidade de se fazerem acordos prévios com as comunidades, principalmente em relação ao local para onde os moradores serão levados. Leia a cobertura da assembleia feita por Gizele Martins.
Relatório da Defensoria não confirma necessidade de remoção de todos os imóveis
O Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro entregou ao Subprocurador de Direitos Humanos do Ministério Público, Leonardo Chaves, um relatório elaborado por engenheiro e arquiteto que fizeram uma visita técnica à comunidade no dia 13 de abril. A visita tinha por objetivo averiguar as condições reais de risco da área após as fortes chuvas da semana passada, e avaliar a posição da Prefeitura segundo a qual todos os imóveis das comunidades dos Prazeres e Escondidinho, em Santa Teresa, estavam em risco e, portanto, os moradores teriam que ser removidos. Dentre as conclusões gerais do relatório do Núcleo de Terras, está a necessidade de um estudo apropriado para se avaliar o conjunto das condições de estabilidade das encostas do morro dos Prazeres. "A vistoria superficial que fizemos não corrobora, até o momento, a conclusão de que todas as encostas do Morro dos Prazeres estejam comprometidas e em estado crítico", diz o documento.
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