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Notícias Sindicais - 16/04/2010
Clipping produzido por Ernestro Germano Paes Trabalho e Sindicalismo Adital CUT anuncia seminário para reunir sindicalistas latino-americanos A Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP) e a CUT nacional vão realizar no dia 30 de abril, a partir das 9h, no auditório Simón Bolívar, no Memorial da América Latina, na capital paulistana, o Seminário Sindical Internacional, que vai reunir cerca de 500 sindicalistas e representantes dos movimentos sociais dos países do Cone Sul. O evento faz parte das celebrações do 1º de Maio Latino-americano da CUT, e tem como objetivo refletir sobre a evolução e as mudanças mais importantes que ocorreram nos últimos anos com os movimentos sociais da América Latina. Segundo seus organizadores, também vai apontar expectativas para a agenda sindicalista dos próximos anos. Além dos presidentes da CUT-SP e da CUT Nacional, os debates contarão com a presença de várias autoridades nacionais e internacionais. Diap, 16/04/10 Economia cresce e já aponta para PIB recorde em 2010 A economia brasileira manteve no primeiro trimestre do ano o ritmo acelerado com que encerrou 2009. Se continuar com esse crescimento, PIB pode ultrapassar os 7%. Crescimento do varejo, segundo analista, indica que PIB no período avançou 2%, equivalente a uma taxa anualizada de 8,4%
Por Sergio Lamucci e João Villaverde, No Valor Econômico; intertítulos do Diap A economia brasileira manteve no primeiro trimestre do ano o ritmo acelerado com que encerrou 2009 O crescimento expressivo da produção industrial e do varejo em fevereiro, segundo analistas, indica que o Produto Interno Bruto (PIB) no período avançou 2%, equivalente a uma taxa anualizada de 8,4%. Dessa forma, as previsões sobre o comportamento do PIB no ano estão sendo constantemente elevadas e agora já chegam a ultrapassar os 7%. Se a previsão se confirmar, será o maior crescimento desde os 7,49% de 1986, na vigência do Plano Cruzado. Os dados de vendas no comércio varejista em fevereiro superaram de longe a expectativa do mercado, que trabalhava com uma expansão inferior a 1% sobre janeiro, mas viu uma alta de 1,6%. O próprio número de janeiro foi revisado para cima, de 2,7% para 3%. O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, diz que "todos os dados vieram acima das projeções", o crescimento foi disseminado e sua aceleração é "inequívoca". Varejo ampliado No caso do varejo ampliado, que inclui veículos, peças e materiais de construção, o crescimento atingiu 2,1% em relação a janeiro. Tudo indica que, em março, as vendas de automóveis tiveram mais um desempenho expressivo, com o fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo os números da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), o licenciamento de automóveis e comerciais leves cresceu 18,6% sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal calculada pela LCA Consultores. O economista Fernando de Paula Rocha, da JGP Gestão de Recursos, calcula que se o país não crescer mais nada até o fim do ano, apenas com o registrado no primeiro trimestre e o que herdou de 2009, o PIB crescerá 4,8%. "Isso, é claro, não vai acontecer", diz. "Se o crescimento recuar de 2% para 1% entre o primeiro e o segundo trimestre e oscilar nessa faixa até dezembro, o PIB avançará 6,4%. Uma alta superior a 6% é muito fácil de ser alcançada". O aumento do consumo motiva os analistas a projetar elevações de preços, já em alta no primeiro trimestre devido a fatores sazonais, e a aguardar uma elevação mais agressiva dos juros na próxima reunião do Copom. A economia brasileira mostrou grande vitalidade no primeiro trimestre, com destaque para o crescimento expressivo das vendas no varejo e da produção industrial. Divulgado ontem, o resultado do comércio varejista de fevereiro confirmou o forte ritmo de expansão da atividade, ao subir 1,6% em relação a janeiro, feito o ajuste sazonal, impulsionado pela força do mercado de trabalho e pela ampla oferta de crédito. Taxa anualizada de 8,4% Boa parte dos analistas estima que, no primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu cerca de 2% sobre o anterior, o que equivale a uma taxa anualizada de 8,4%. No quarto trimestre de 2009, a economia avançou os mesmos 2% nessa base de comparação. Nesse cenário, está em curso uma onda de revisão das previsões para o desempenho do PIB em 2010 Há quem projete expansão superior a 7%, como o economista-chefe da corretora Convenção, Fernando Montero, que aposta em alta de 7,1%. O país não cresce mais de 7% desde os 7,5% de 1986, ano do Plano Cruzado. Em consequência da atividade firme, ganha força a aposta numa elevação da taxa Selic de 0,75 ponto percentual na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom). Indicadores divulgados nas últimas semanas não corroboraram a expectativa de que haveria uma desaceleração da economia nos primeiros meses de 2010, em função de uma possível antecipação de consumo em 2009, dadas as desonerações tributárias que beneficiaram produtos como veículos e eletrodomésticos da linha branca. Os dados de vendas no varejo em fevereiro superaram de longe a expectativa do mercado, que trabalhava com uma expansão inferior a 1% sobre janeiro, mas viu uma alta de 1,6%. Esse crescimento ganha relevância quando se leva em conta que o número de janeiro foi revisado para cima, de 2,7% para 3%. Surpresa foi "geral" O economista-chefe do Banco Fator e professor da Universidade de São Paulo (USP), José Francisco de Lima Gonçalves, diz que a surpresa foi "geral", uma vez que o crescimento foi disseminado e "todos os dados vieram acima das projeções". No caso do varejo ampliado, que inclui veículos e motos, partes e peças e material de construção, a alta foi de 2,1% sobre janeiro. Tudo indica que, em março, as vendas no varejo de veículos tiveram novo aumento expressivo, já que houve muitas compras motivadas pela perspectiva do fim da vigência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para veículos. O licenciamento de veículos e comerciais leves em março subiu 18,6% sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal calculada pela LCA Consultores. "Não resta muita dúvida que o PIB nos primeiros três meses teve elevação forte, na faixa dos 2% sobre o trimestre anterior", diz Gonçalves. Montero projeta um crescimento de 2,2% no primeiro trimestre, vendo um ciclo extremamente favorável para impulsionar a atividade. Segundo ele, o consumo forte estimula o aumento dos investimentos, dos estoques e do emprego industrial, o que leva a um crescimento da ocupação e da renda, implicando mais confiança e mais consumo. Aumento do crédito A inadimplência cai, os bancos aumentam a oferta de crédito e crescem as receitas do governo, garantindo o espaço para gastos públicos elevados. Para ele, a economia vai crescer 7,1% neste ano, mesmo com um ciclo de alta de juros já encomendado, que deve totalizar 3 pontos percentuais. Os analistas também acreditam que a indústria foi muito bem em março. Indicadores importantes como a produção de automóveis, a expedição de papelão ondulado e o fluxo de veículos pesados nas estradas apontam para um crescimento da produção industrial no mês passado que pode superar o nível de fevereiro, acredita o economista-chefe do J. P. Morgan, Fábio Akira. "No primeiro trimestre, o PIB deve ter crescido mais de 2%", estima ele, que vai revisar a sua projeção para o crescimento em 2010 de 6,2% para mais de 6,5%. Akira e Montero destacam ainda que o nível de estoques na indústria ainda é baixo, o que sugere que o movimento de recomposição de inventários ganhará força nos próximos meses, impulsionando a produção. O bom momento do mercado de trabalho, com forte geração de empregos formais e desemprego baixo para padrões brasileiros, também são fundamentais para o otimismo. Otimismo O economista Fernando de Paula Rocha, da JGP Gestão de Recursos, calcula que se o país não crescer mais nada até o fim do ano, apenas com o registrado neste primeiro trimestre e o que herdou do ano passado, a atividade terá avanço de 4,8% sobre 2009. "Isso, é claro, não vai acontecer", diz Rocha. "Se o crescimento recuar de 2% no primeiro trimestre, como eu prevejo, para 1% no segundo e oscilar nessa faixa até dezembro, o PIB terá avanço de 6,4% no ano. Uma alta superior a 6% é muito fácil de ser alcançada". Mas há entre os analistas quem trabalhe com um PIB inferior a 6%. É o caso do economista-chefe da LCA, Bráulio Borges, que estima crescimento de 5,8% no ano. Ele espera uma desaceleração razoável a partir do segundo trimestre. Borges diz que os números atuais "ainda estão influenciados pelas corridas às lojas para aproveitar a derradeira redução de IPI para linha branca e automóveis", além de contar com o efeito restritivo da política econômica: os gastos do governo como percentual do PIB recuaram desde dezembro, a elevação dos compulsórios equivaleu, segundo ele, a uma alta de 1,4 ponto da Selic, e haverá um aumento da taxa a partir deste mês. Ele espera uma elevação de 2,5 pontos até o fim do ano, enquanto Akira aposta em 3,5 pontos. A maior parte dos analistas mostra preocupação quanto ao impacto da atividade sobre os preços. Para José Júlio Senna, ex-diretor do BC e sócio da MCM Consultores, a desaceleração da atividade no começo de ano, "que era esperada devido à alta forte ocorrida no fim do ano passado", não se verificou e, por isso, "deixa um ônus muito grande nas costas do BC, que vai ter de agir com firmeza para evitar descontrole". Senna, porém, não prevê que a elevação da Selic será concentrada, mas diluída ao longo deste e do próximo ano. "Fazer todo o aumento de uma vez não faz sentido. Isso pode dar um tranco na economia e prejudicar seriamente o crescimento". Diap, 16/04/10 Rescisão indireta: veja casos em que trabalhador pode ?demitir? empregador
Não-cumprimento das obrigações do contrato é o principal motivo. Funcionário recebe benefícios como se fosse demitido sem justa causa, no caso da rescisão indireta Por Juliana da Silva Borges, - Advogada trabalhista, no G1 O empregado pode pedir a "justa causa" do empregador na Justiça trabalhista quando forem violadas a lei ou as obrigações do contrato de trabalho. A chamada dispensa ou rescisão indireta está prevista no artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) De acordo com a advogada Juliana da Silva Borges, a dispensa ocorre por deliberação do empregado, em razão de justa causa praticada pelo empregador, de tal modo que torne inviável ou inconveniente a manutenção do vínculo de emprego. "O funcionário [que ganha a ação] tem direito a todos os benefícios como se tivesse sido demitido sem justa causa, além de, em alguns casos, receber indenizações por danos morais", diz. De acordo com Juliana, nessa modalidade de rescisão o empregado tem direito às verbas rescisórias equivalentes às da dispensa sem justa causa, como aviso prévio, férias vencidas e proporcionais com acréscimo de 1/3, 13º salário vencido e proporcional, saldo de salário (remuneração relativa ao número de dias que o empregado efetivamente trabalhou no mês da rescisão), indenização de 40% sobre o FGTS, guias para recebimento do fundo de garantia e dos valores referentes à rescisão e seguro desemprego. De acordo com a advogada, a razão que mais motiva a rescisão indireta é o empregador não cumprir as obrigações do contrato, como atrasar ou não pagar os salários, não computar as horas extras trabalhadas, não pagar adicional insalubridade ou de periculosidade nem as férias ou, ainda, fazer descontos indevidos no salário. Além disso, se o empregado necessitar utilizar o saldo do FGTS para compra da casa própria ou reforma financiada pela Caixa e constatar que não foram efetuados os depósitos na conta vinculada do empregado também cabe justa causa praticada pelo empregador. Outros exemplos de não-cumprimento das obrigações do contrato são quando o trabalhador é promovido de função, mas a empresa não altera o salário, e falta de anotação do contrato de trabalho ou de alterações na carteira de trabalho e previdência social do empregado. Veja exemplos de casos em que o funcionário pode pedir rescisão indireta, de acordo com o artigo 483 da CLT: - Quando forem exigidos serviços superiores às suas forças, tanto no sentido físico quanto intelectual, e que acabam causando danos à saúde, além de jornada excessiva de trabalho, que ultrapasse 8 horas diárias ou 44 horas semanais. Exemplo: um empregado executa tarefas em curto espaço de tempo, algo que seria praticamente impossível de ser feito sem causar graves danos à saúde física e mental dele; - Quando o empregado tem que executar atividades ilícitas ou serviços que a lei proíbe, como é o caso da proibição de trabalho insalubre, perigoso ou noturno do menor de idade. Além das verbas rescisórias, pode pleitear indenização por dano moral; - Quando o empregador exige do empregado que mantenha relacionamento íntimo com um cliente que seja importante para os negócios da empresa ou ordena que ele se dispa na frente dos colegas; - Quando o empregador exige que o empregado desempenhe atividades que não tenham a ver com a função para a qual foi contratado. Exemplo: exigir que um atendente de caixa faça serviços de limpeza; - Quando o funcionário é tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo, ou seja, o empregado sofre perseguição por parte do empregador ou superior, sendo tratado de forma diferenciada em comparação com os demais colegas; - Quando o empregado é exposto a situações que possam acarretar perigo de morte ou trazer prejuízos à sua saúde ou quando a empresa não fornece equipamentos de proteção ou não adota normas de higiene e segurança do trabalho em atividades que exigem esses procedimentos, como para limpadores de vidro de prédios, pedreiros, torneiros mecânicos e faxineiros; - Quando o empregador não cumpre as obrigações do contrato (*); - Quando os atos do empregador afrontam a honra do empregado, que engloba a reputação e dignidade. Exemplo: empregado é denunciado pelo empregador por furto e é detido na empresa. Posteriormente, é inocentado após a confissão de quem praticou o furto; - Quando o empregador ou colega de trabalho agridem o funcionário fisicamente, que não seja caso de legítima defesa. Mesmo que a agressão ocorra fora das dependências da empresa, será caracterizado motivo para rescisão indireta; - Quando o empregador excede o limite normal de redução de trabalho, fazendo com que o salário sofra considerável redução - no caso a empresa pode optar por remunerar o empregado pelo total de tarefas a serem cumpridas ou por atividades separadamente, assim, se reduzir o trabalho baixará o salário também, mas essa redução não pode ser abaixo do salário mínimo, se for menor a empresa tem que complementar (*) (*) O empregado pode pleitear a rescisão de contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até o final da decisão do processo trabalhista. (Fonte: Saep) Jornal do Brasil, 16/04/10 Emprego com carteira assinada tem recorde histórico em março Agência Brasil BRASÍLIA - O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi o melhor para meses de março da série histórica, que teve início em 1992. Foram geradas 266.415 vagas, segundo informou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. O segundo melhor resultado foi em março de 2008, com 206.556 novas vagas. No acumulado do trimestre, foram gerados 657.259 empregos, o que representou mais de 30% da meta de 2 milhões de novos empregos prometida pelo governo para 2010. A expectativa de Lupi é de que o mês de abril seja o melhor de toda a série histórica. - Em abril serão gerados 340 mil postos de trabalho, ultrapassando o melhor mês até hoje, que foi junho de 2008, com 309 mil novas vagas - garantiu. O Estado de São Paulo, 16/04/10 Emprego tem melhor trimestre desde 1992 Foram geradas 657.259 vagas nos 3 primeiros meses; só em março foram criadas 266.415 vagas, segundo o Caged A economia brasileira terminou o primeiro trimestre com a criação de 657.259 empregos com carteira assinada, o melhor resultado para o período desde 1992, quando teve início a atual série estatística do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em março, foram registradas 266.415 novas vagas formais, o melhor desempenho para o mês. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, comentou que o resultado do trimestre já representa mais de um quarto da meta do governo de criar 2 milhões de empregos com carteira assinada neste ano. Para Lupi, a retomada dos empregos ocorre em função da necessidade de formação de estoques pelas empresas. Além disso, ele acredita que parte das contratações pode ser explicada pela recontratação de trabalhadores demitidos de forma mal calculada pelas empresas, no ano passado, com a crise financeira. De acordo com os dados do Caged, São Paulo registrou em março a criação de 125.189 novos postos de trabalho, o melhor desempenho do Estado de toda a série histórica do Caged para esse período. O ministro prevê resultados ainda melhores para abril. Segundo ele, devem ser criadas em todo o País de 340 mil a 360 mil vagas líquidas este mês, o que seria novo recorde do Caged. "Vamos viver o melhor abril, o melhor semestre e o melhor ano da geração de empregos", aposta o ministro. Serviços. O setor de serviços registrou a maior geração de empregos para o mês (106.395 postos). A indústria de transformação exibiu recorde pelo terceiro mês consecutivo, gerando 72.440 vagas em março. A Agricultura foi responsável por 10.366 postos. A recuperação deste setor é importante, observou Lupi, porque ele foi dos que mais sofreram com a crise internacional e também porque paga os salários mais altos. Ele disse ter detectado ainda uma retomada de empregos nas empresas voltadas para exportação e citou áreas como as de calçados, têxtil e metalurgia. Em relação aos Estados, 21 apresentaram aumento do emprego formal. O Estado de São Paulo, 15/04/10 Senado aprova pacote para aposentado Além do reajuste do benefício, Comissão aprova isenção da contribuição para quem continua a trabalhar e possibilidade de saque do FGTS Edna Simão, de O Estado de S. Paulo BRASÍLIA - Para garantir a simpatia dos aposentados em ano eleitoral, um pacote de bondades está sendo preparado nas comissões do Senado. Além do reajuste do benefício, o aposentado que continua no mercado de trabalho poderá ficar isento da contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e poderá, ainda, sacar trimestralmente os saldos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Os projetos que tratam desses temas foram aprovados na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, em caráter terminativo, e agora seguem para a Câmara. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), classificou de "eleitoralismo" a aprovação pelo Senado do projeto que acaba com a contribuição previdenciária dos aposentados que permanecem no mercado de trabalho. Déficit Só a isenção da contribuição poderá ampliar o déficit da Previdência em algo entre R$ 10 bilhões e R$ 14 bilhões, segundo cálculos do ex-ministro da Previdência Social, José Cechin, que é superintendente do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar. A previsão de déficit para este ano é de R$ 50,7 bilhões. A situação das contas públicas poderá ficar ainda mais complicada caso seja aprovada emenda ao projeto que prevê a devolução das contribuições feitas desde 1991. A contribuição vai de 8% a 11%, dependendo da faixa salarial, até o máximo R$ 3.416,54. Temendo que o proposta ganhe ainda mais simpatizantes, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), avisou na quinta-feira que vai entrar com um recurso na Casa para fazer com que o projeto, aprovado na CAS, passe antes pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para depois seguir para a Câmara. "Não tem sentido um rombo desse tamanho", frisou Jucá. Para técnicos do governo, o número é exagerado. Ele considerou nos cálculos a existência de 2 a 3 milhões de aposentados no mercado de trabalho ? seja com carteira assinada ou não ? e a renda média dos brasileiros. Segundo Cechin, muitos se aposentaram muito jovens, e não há condições de livrar os aposentados que continuam trabalhando da contribuição previdenciária. Em seu relatório, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ) disse que não se trata de renúncia de receita. "O que está sendo cobrado não deveria sê-lo." Outro projeto tira o sono dos técnicos que administram os recursos do FGTS. Foi aprovada na CAS a possibilidade de o aposentado que voltar ao mercado retirar trimestralmente o dinheiro do fundo Hoje, só o aposentado que não rompeu o contrato de trabalho tem o direito de sacar mensalmente o FGTS. "É justa a inclusão de uma hipótese de movimentação ao trabalhador que, muitas vezes, se vê forçado a se manter no mercado de trabalho, mesmo após a aposentadoria", disse o relator da matéria na CAS, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Para técnicos da Caixa, não faz sentido permitir nem o saque mensal (como é hoje) nem o trimestral (como foi proposto). SINDICATO NACIONAL DE TRABAJADORES MINEROS, METALÚRGICOS Y SIMILARES DE LA REPÚBLICA MEXICANA (SNTMMSRM) Aumento global de 10% a los trabajadores de la Sección 142 de Minera El Cubo de Guanajuato Rebanadas de Realidad - SNTMMSRM, Distrito Federal, 15/04/10.- Fue 8% directo al tabulador salarial y 2% en prestaciones diversas. Nuevo llamado al presidente Calderón para resolver el conflicto minero con justicia y respeto a los trabajadores. La Sección 142 del Sindicato Nacional de Mineros realizó la revisión anual del tabulador de salarios, que dirigió el compañero Napoleón Gómez Urrutia, nuestro Secretario General, y en ella se obtuvo un aumento global de 10% a los ingresos de los agremiados. La revisión fue con la Compañía Minera El Cubo, de Guanajuato, Gto., que produce oro y plata. El aumento directo al tabulador de salarios fue de 8%. Debido a la buena disposición de las partes sindical y empresarial, se buscaron otros beneficios, y se consiguió un 2% adicional en prestaciones tales como el aumento de becas para hijos de trabajadores, al seguro de vida, así como otras más que benefician la economía de los trabajadores y sus familias. Los agremiados a la Sección 142 expresaron su lealtad y gratitud al compañero Napoleón Gómez Urrutia, al aprobar en asamblea general estos resultados en los que queda demostrado el cumplimiento del Sindicato y su líder nacional con los trabajadores y sus familias, felicitación que extendieron al Comité Ejecutivo Nacional y a la Comisión Revisora de la propia Sección 142 por el esfuerzo desarrollado, y señalaron que con este hecho se demuestra que el Sindicato Nacional de Mineros y su Secretario General se mantienen firmes en la línea de proteger y beneficiar a los trabajadores y a sus familias. Reconocieron, asimismo, la buena voluntad de la empresa para llegar a esta muy buena negociación en la que todos ganamos. En su asamblea, los trabajadores dijeron: ?Quedamos comprometidos con la productividad y la eficiencia que estos tiempos demandan y que tanto empresa como Sindicato han venido planteando como necesarias, para ser competitivos en el mercado interno y externo, dentro del respeto a los intereses y principios fundamentales de los trabajadores y el Sindicato, ya que todo ello contribuye de manera directa a la paz laboral y a la tranquilidad en las relaciones obrero-patronales, por lo cual demandamos que este ejemplo se tome en cuenta por la Secretaría del Trabajo y Previsión Social, ya que es parte de su función como mediadora entre las partes trabajo y producción, y no que al tomar partido hacia una de las partes aleje las soluciones constructivas?. ?Pero de manera muy importante, agregaron en su acuerdo de asamblea, sabemos que este resultado, igual que otros que se han venido dando en el Sistema Minero Nacional, es un apoyo fundamental para que la XXXVI Convención General Ordinaria del Sindicato Minero, a efectuarse en mayo próximo, sea todo un éxito de nuestra Organización, y ni ?charros? ni traidores puedan esgrimir desde afuera de la Convención calumnias o mentiras de que el Sindicato y su dirigente no atienden sus responsabilidades con la base trabajadora. Esto demuestra, igual que los arreglos habidos con otras empresas, además de El Cubo, en sendas revisiones contractuales y de salarios, como Arcelor Mittal, Gold Corp, Peña Colorada, Peña de Bernal, Minera Autlán y varias más, que cuando hay buena voluntad de las partes se pueden lograr avances como el de la Sección 142?. Igualmente, los trabajadores miembros de esta Sección se sumaron al llamado que viene haciendo el Sindicato Nacional de Mineros por conducto del compañero Gómez Urrutia al presidente Felipe Calderón Hinojosa ?para que entre en contacto con él y atienda, para arreglarlo, el conflicto minero, que persiste en Cananea, Sombrerete y Taxco, a 2 años y 9 meses sin soluciones a la vista?. ?Sabemos, señalaron, que de parte del compañero Gómez Urrutia hay la mejor disposición para dialogar y negociar la salida del conflicto minero, y los trabajadores esperamos que el presidente Calderón tenga la misma actitud?. Felipe Calderón, dijeron, ?es el presidente de los mexicanos y debe demostrarlo con los mineros y sus familias, que también somos mexicanos. Le pedimos que escuche y vea nuestros problemas y se siente a negociar con el compañero Gómez Urrutia y los mineros, para encontrar la solución al conflicto minero, y constate que podemos ser aliados de su gobierno en sus esfuerzos por solucionar las graves dificultades que resiente el país?.
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