Começou nesta segunda-feira, 12/04, no Rio, o 1º Encontro Internacional do Atingidos pela Vale, que ocorre até o dia 16. Participam do evento organizações e movimentos sociais e sindicais, comunidades e populações do Brasil, Canadá, Chile, Argentina, Nova Caledônia, Indonésia, Peru e Moçambique.

Pela manhã, um outdoor do Encontro foi colado na Avenida Presidente Vargas, uma das mais movimentadas da capital carioca. Nele, uma provocação: “Trabalhadores explorados, famílias despejadas, natureza destruída. Isso vale?”. A mensagem de protesto é repetida por quem viu de perto a destruição de áreas onde a mineradora opera. Na semana passada, duas Caravanas percorreram áreas afetadas por empreendimentos nos estados de Minas Gerais, Pará e Maranhão.

Em Minas Gerais , o roteiro incluiu cidades como Itabira, que sofre com a poluição causada pela extração de ferro. Já a caravana Pará-Maranhão cruzou o chamado eixo Carajás, região de recorrentes violações de direitos humanos.  No primeiro dia do encontro, os integrantes das Caravanas se uniram a pescadores e moradores do entorno da Baía de Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Segundo os organizadores do Encontro,  a área tem sofrido com a degradação socioambiental provocada pela Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), uma parceria entre a alemã ThyssenKrupp e a Vale.

Mais informações sobre o evento em www.atingidospelavale.wordpress.com.

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