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Direitos Humanos
Medalha Chico Mendes homenageia vítimas do descaso com Direitos Humanos

Mais de 300 pessoas acompanharam e aplaudiram de pé os dez homenageados da Medalha Chico Mendes 2010, cerimônia realizada dia 31/03 no Clube de Engenharia pelo grupo Tortura Nunca Mais. O objetivo dos 22 anos da cerimônia é incentivo à luta de militantes que foram ou estão sendo torturados pelo Estado. A abertura, que teve início por volta das 19h, contou com a mística do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com o canto do hino nacional e a amostra de um vídeo sobre a Ditadura Militar, ao mesmo tempo em que era tocada a música “Cálice” de Chico Buarque.

Logo depois, Cecília Coimbra, também torturada durante a ditadura Militar,
falou na mesa o que significa a entrega das medalhas. Ela é participante do Tortura Nunca Mais, grupo que há 24 anos cobra do Estado o esclarecimento do que ocorreu com os desaparecidos políticos da ditadura.  “Nós queremos afirmar, mostrar para o mundo como foi terrível aquele momento da ditadura. Tortura essa que não passou, continua até hoje. Queremos mostrar também que existem outras formas de luta”, disse Cecília.

José Luiz Faria da Silva, pai de Maicon, menino morto em 1996 durante operação policial do 9° BPM na favela de Acari, e militante da Rede Contra a Violência, foi um dos que receberam a medalha. Ele falou o quanto foi importante esse reconhecimento. “Perdi o pequeno Maicon, mas é importante deixar claro o tamanho da nossa luta. Quero que o Estado me responda a isso, e que outras vidas não sejam assassinadas assim como ele".

Mães de Acari, Carlos Marighella, Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Paulo Freire, Carlos Lamarca e Mães da Cinelância são  exemplos de movimentos e personagens que já receberam a medalha durante estes 22 anos de Medalha Chico Mendes.

Para Modesto da Silveira, advogado e um dos fundadores do grupo Tortura Nunca Mais, esse é um dia especial para todo o grupo. “A medalha Chico Mendes é uma forma de lembrar a luta de tantos militantes que já sofreram ou sofrem hoje por causa da ausência do Estado. A escolha do nome da medalha se deve ao que representou Chico Mendes para todos os que lutam por direitos humanos hoje no Brasil. Afinal, ele foi assassinado por causa da sua postura política de humanização e defesa dos direitos daqueles que sobreviviam da floresta. De tal forma que virou um símbolo internacional dos que não tem vez e nem voz neste mundo”. 


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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge