No dia 20 de novembro comemoramos o Dia da Consciência Negra. Mas muito ainda tem que ser conquistado para garantir a igualdade entre brancos e negros, como prevê a nossa Constituição Brasileira. Isso é o que mostra uma pesquisa do Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. A pesquisa se chama "Os negros no mercado de trabalho da região metropolitana de São Paulo". Os resultados foram divulgados na quarta-feira da semana passada, e mostram que a desigualdade entre negros e não-negros diminuiu, mas ainda assim permanece em níveis elevados.
Segundo o Dieese, além de as jornadas de trabalho serem normalmente mais extensas, a maioria dos negros está em ocupações mais frágeis. Isso tanto pela forma de contratação, quanto pela inserção em postos de baixa qualificação. Estas são as razões para as diferenças de rendimentos por hora trabalhada. Entre negros, o rendimento médio é de R$ 4,60, e entre os não-negros de R$ 8,20.
Fonte: Brasil de Fato

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