Em greve nacional por tempo indeterminado, petroleiros iniciaram nesta sexta-feira, dia 16, o segundo dia de paralisação por melhores salários e condições de trabalho. No Rio, os trabalhadores fizeram ato na porta do edifício sede da Petrobrás, na Avenida Chile.

Pela manhã os grevistas fizeram um “piquete de convencimento” na porta da empresa e fecharam os portões de acesso ao prédio. Em resposta, a Petrobrás acionou a Polícia Militar, que montou um cordão de isolamento na tentativa de garantir a entrada dos trabalhadores que não aderiram ao movimento.

Os petroleiros têm data-base em 1º de setembro, mas até agora a Petrobrás realizou somente uma rodada de negociações apresentando uma proposta que não atende às reivindicações da categoria.

Entre as principais reivindicações estão aumento real de salários de 10%, reposição da inflação acumulada no último ano e de todas as perdas acumuladas desde 1994, além do fim de todas as discriminações, acordo único para todas as empresas do Sistema Petrobrás e avanços nas cláusulas sociais, como licença maternidade de 180 dias e paternidade de 30 dias, melhorias na Assistência Médica e cancelamento de todas as punições oriundas de paralisações anteriores.

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