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Químicos mantêm greve em Monte Mor

Houve sério risco de confronto em frente à portaria da Sinter Futura, em Monte Mor, quando, na madrugada de hoje (08/10/09), por meio de força policial e da Guarda Municipal, a indústria química tentou acabar à força com a greve de seus trabalhadores e obrigá-los a passar por seus portões.

A situação foi contornada pela firme decisão das trabalhadoras e trabalhadores em continuar o movimento, em não entrar na empresa e a descer do ônibus na rua, mesmo sob acintoso e ilegal constrangimento por parte de policiais e guardas municipais.

Um motorista de ônibus, sob pressão policial e da empresa, não atendeu aos pedidos dos passageiros para que parasse o veículo para que descessem. Levou a todos, na marra, para dentro da fábrica. Quando a porta finalmente foi aberta, os trabalhadores desceram e, a pé, saíram da fábrica e se juntaram aos demais companheiros. 


Evitar provações da empresa

Com a situação superada, foi realizada uma assembleia que decidiu pela continuidade da mobilização, aprovada por unanimidade na madrugada de ontem pelos trabalhadores. Também foi conversado sobre a necessidade de todos terem consciência e cuidado para que sejam evitadas novas armadilhas e situações de riscos e provocações que a Sinter Futura possa novamente vir a tentar.


Reivindicações

A mobilização integra a campanha salarial 2009 do setor químico, que tem data base em 01 de novembro. A pauta entregue à Sinter Futura contém reivindicações gerais da categoria e específicos sobre problemas e irregularidades na empresa. São elas:


Problemas específicos
 
Conforme decidido em assembleias anteriores que analisaram e debateram denúncias dos trabalhadores, a Regional de Campinas do Unificados apresentou uma pauta de reivindicações à empresa para solução de problemas internos. Entre eles:

1) Fim do assédio moral
– p rática corrente na Sinter Futura, que demite dirigentes sindicais para impedir seus trabalhadores de se organizarem na defesa de seus direitos, o que é garantido e previsto em lei. Recentemente a empresa foi condenada a indenizar uma trabalhadora que sofreu assédio moral e denunciou o fato à Justiça.

 2) PLR mínima de R$ 1.000,00 – contraproposta da empresa é de R$ 680,00 (inferior aos R$ 720,00 do ano anterior), mas ainda condicionado ao cumprimento de diversas metas.

3) Efetivação de terceirizados – a empresa fere a legislação e a convenção da categoria ao ter quase 40% da sua produção composta por terceirizados, o que é proibido. No setor, os efetivos têm que ser 100%. A cada três meses os terceirizados são todos demitidos e recontratados outros, sempre com o não cumprimento efetivo dos direitos previstos no acordo coletivo do setor químico.

4) Jornada de segunda a sexta-feira – Até o final de setembro, a jornada de trabalho na Sinter Futura compreendia sábado sim e sábado não. Desde o início de outubro a empresa implantou arbitrariamente nova jornada, sem consulta ou concordância dos trabalhadores e do sindicato – o que é exigido na convenção coletiva -, agora com o trabalho em todos os sábados. Os trabalhadores querem os sábados e domingos livres para que tenham vida social, tempo para estudo, lazer, descanso e familiares.

Além destes, há também questões a serem resolvidas no plano de cargos e salários, convênio médico, auxílio creche e não entrega da cesta básica em caso de uma falta no mês, mesmo que justificada com atestado médico.
 

Gerais da categoria

Na campanha salarial 2009, conforme pauta já protocolada junto à patronal, estas são as reivindicações da categoria química:

* Reajuste de 10% (reposição da inflação mais aumento real)

* Salário normativo (piso) de R$ 900,00

* PLR de dois salários normativos

* Redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salário

* Pessoas com deficiência: implantar um processo de qualificação profissional
 


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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge