Até agora, o fogo ainda não acabou e os cortadores já estão no corte da cana. Em alguns momentos, como aconteceu na região em que vivia e trabalhava Cristina, os cortadores trabalham simultaneamente às queimadas.
Segundo a Equipe Norte da Comissão Pastoral da Terra (CPT), para os proprietários da região o trabalho escravo é natural. "Quando alguém sofre um acidente ou morre, como aconteceu com Cristina, tudo isso é uma fatalidade. Isso é um crime, estamos convictos de que foi mais um descaso com a vida humana e desrespeito com as mínimas normas de segurança exigidas para esse tipo de trabalho. Por isso, exigimos que as autoridades competentes apurem o fato e punam os responsáveis".
(Fonte: CPT)