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Conferência Regional de Comunicação ocorre a partir de sexta-feira, no Sindipetro-NF, em Macaé
Experimente perguntar para a professora Claudia Abreu o que é ser um comunicativista. A resposta é simples, mas o efeito da prática de um comunicativista vai longe – porém, se resume a duas palavras: quebrar tabu. E com este ímpeto que Claudia se une a mais quatro palestrantes para participar, a partir de sexta-feira, da 1ª Conferência de Comunicação do Norte Fluminense, que ocorre em Macaé no auditório do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). O evento vai discutir, entre outros assuntos, políticas públicas de comunicação e deve inserir a população para a discussão das mídias. “A sociedade precisa participar do processo de construção de políticas públicas para o setor. Isso é feito na saúde e na educação, mas na comunicação este debate ainda é um tabu”, reflete Claudia, que faz parte do grupo de estudos ComunicAtivistas. Aliás, comunicativista é alguém, segundo a professora, que realiza e discute a comunicação não sendo passivo diante do montante de informações que se recebe diariamente. “Cada vez mais, com o desenvolvimento das tecnologias ligadas à comunicação, é mais fácil e barato ser um produtor de mídia. Enquanto há alguns anos atrás você podia questionar a ordem vigente com fanzines distribuídos de mão em mão, você agora pode colocar algo na rede e isso virar referência mundial”, explica Claudia. “Com isso, o ativismo na comunicação cresce. É o direito à comunicação exercido na prática”, completa ela, que na Conferência do Norte Fluminense será mediadora no eixo Comunicação Pública e Comunitária, no sábado. Para Claudia, é essencial o “controle social” dos meios de comunicação. Isso garantiria que os empresários da comunicação cumpram as exigências constitucionais – aumentando assim o acesso e a participação comunitária à informação. “É preciso dar acesso a novos atores sociais produzirem suas mídias - como TVs e rádios comunitárias - e incluir toda a população em redes digitais de banda larga em acesso gratuito”, completa a professora. Na prática, este discurso busca a democratização da comunicação – algo que a conferência em Macaé vai colocar no centro das discussões a partir das 18h30 desta sexta-feira. O evento, conta com cinco eixos temáticos que serão esmiuçados no sábado pelos grupos de trabalho formados pelos participantes. As inscrições para a 1ª Conferência de Comunicação do Norte Fluminense podem ser feitas no site http://atracom.figos.org. O evento é organizado pela Associação dos Trabalhadores em Comunicação de Macaé e Região (Atracom) e tem o apoio do Sindipetro-NF, da Petrobras e da Prefeitura de Macaé.
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