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Truculência da polícia resulta na morte de um militante do MST.
A forma como a Brigada Militar do Rio Grande do Sul reprime movimentos sociais é constantemente denunciada. O assassinato do agricultor Elton Brum da Silva, de 44 anos, na manhã de hoje (21/08) com um tiro nas costas, é reflexo desta truculência. A forma como a Brigada Militar do Rio Grande do Sul reprime movimentos sociais é constantemente denunciada. O assassinato do agricultor Elton Brum da Silva, de 44 anos, na manhã de hoje (21/08) com um tiro nas costas, é reflexo desta truculência. A brigada militar compareceu à fazenda Southall, no município de São Gabriel, no Rio Grande do Sul, para cumprir uma ordem judicial de reintegração de posse. A fazenda havia sido ocupada por 500 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante a Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, realizada em parceria com a Via Campesina na última semana. Metade da área foi desapropriada para fins de reforma agrária ano passado. Além de não cumprir a função social de produzir, o proprietário do latifúndio teria cometido crimes ambientais. Um dos coordenadores do movimento no estado, Cedenir de Oliveira, disse que segundo as primeiras informações recebidas do local a retirada estava sendo feita tranqüilamente pelos militantes. A chegada da Brigada Militar teria precipitado uma confusão que resultou na morte do trabalhador com tiro pelas costas. As famílias retornarão para o antigo acampamento n aregião. Há pessoas acampadas há mais de cinco anos. Algumas destas famílias estavam anteriormente no município de Canguçu. Lá era previsto um assentamento que teve emissão de posse indeferida para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No último dia 12, ao menos 50 militantes ficaram feridos e 15 tiveram que ser encaminhados ao hospital em São Gabriel. Os camponeses ocupavam a prefeitura do município para exigir melhorias no atendimento de saúde e educação. Cerca de 400 crianças camponesas acampadas estão sem acesso à escola. A retirada foi feita sob os cacetetes da Brigada Militar. Cedenir enfatiza que apesar das denúncias dos movimentos sociais contra a atuação da Brigada Militar nenhuma ação foi tomada por parte do governo de Yeda Crusius. (Lívia Duarte/Agência Pulsar)
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