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Cinema
Em Paris 36, os trabalhadores sobem ao palco e viram os protagonistas


 

Por Sheila Jacob

O filme Paris 36, de Christophe Barratier, mostra a esperança e as lutas de trabalhadores do subúrbio da capital francesa por melhores condições de vida e emprego. O longa aborda as mudanças ocorridas na cidade de Paris em 1936.

A
vitória da Frente Popular de Léon Blum, político socialista, faz nascer as esperanças nos trabalhadores de todo o país. Blum, eleito primeiro ministro em 1936, foi responsável pela jornada de trabalho de 40 horas semanais, pela nacionalização do Banco da França e por reformas sociais.

Esse fato histórico é o pano de fundo de uma bela história que envolve greves e lutas por melhores condições; a magia do teatro; e o amor incondicional de Pigoil pelo filho Jojo. Pigoil trabalha no teatro Chansonia, localizado no subúrbio de Faubourg, norte de Paris. A casa de shows está com dívidas às vésperas do término de 1935. Enquanto os belos espetáculos se desenvolvem no palco, por trás das cortinas os artistas discutem a necessidade da greve e as condições precárias de trabalho.

No ano seguinte, em 1936, o teatro é fechado. Ao mesmo tempo, as rádios anunciam a vitória da Frente Popular como símbolo de esperança e reformas sociais para os trabalhadores. Após a perda da guarda do filho, Pigoil reúne os outros desempregados do Chansonia. Eles organizam uma ocupação e passam a gerir o teatro com seus próprios esforços.

Além dos ensaios do grupo e da chegada da bela Douce para a equipe, por exemplo, o filme mostra algumas reuniões de grupos fascistas, a adesão às paralisações, alguns trabalhadores que furaram as greves, a propagação, pela direita, da idéia de que os comunistas/vermelhos são terroristas/vagabundos etc.

Mesmo com alguns fracassos de público e tragédias, como o assassinato de um companheiro da peça pelo dono do teatro e a prisão de Pigoil que buscou vingança, o filme não descarta a possibilidade de sucesso. Um dos momentos mais bonitos é quando o grupo sobe aos palcos, e torna-se o protagonista de um grande espetáculo. Muitos aplausos.


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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge