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3.06 - Após incêndio em abrigo, Prefeitura de SP não presta assistência às vítimas
Na
madrugada de 5 de maio, um incêndio em um alojamento da
Prefeitura em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo,
causou a morte de Maria de Lourdes Oliveira Silva, de 56 anos.
Moradora
da comunidade há mais de 20 anos, Maria de Lourdes vivia com a
família no alojamento há cerca de três anos,
junto com 48 famílias que foram removidas de suas casas por
conta de obras de "revitalização" executadas
pela Prefeitura.
De
acordo com os vizinhos e com a família, a vítima estava
sozinha em casa e tomava banho no momento do incêndio, que
teria sido causado por um curto-cirtuito devido às péssimas
condições de infra-estrutura no local. Eles denunciam
que este já seria o terceiro curto-circuito no alojamento. Há
cerca de seis meses, houve um incêndio que destruiu todos os
pertences de uma das famílias.
A
família reclama, ainda, de descaso por parte da Prefeitura,
que teria oferecido apenas um aluguel social aos familiares. O cômodo
onde houve o incêndio foi limpo apenas na semana passada, quase
20 dias depois de ter ocorrido. Depois de retirada a sujeira, a
Subprefeitura de Campo Limpo, responsável pela comunidade,
lacrou a porta e a janela do local.
Procurada,
a Secretaria de Habitação não quis conceder
entrevista. Por e-mail, a assessoria de imprensa apenas informou que
não houve curto-circuito no local, induzindo que a própria
vítima poderia ter causado o incêndio. [Fonte: Brasil de Fato]
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