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27.05 - Força-tarefa vai trabalhar para dar fim às carceragens da Polícia Civil
[27.05.09]
Resultou em consenso a audiência pública realizada no dia 26 de maio, na Alerj, sobre a
superlotação carcerária no Estado do Rio de Janeiro. As autoridades presentes concordaram ser
inadmissível e inconstitucional manter presos sob a custódia da Polícia
Civil. A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania aprovou
a proposta do presidente da Comissão,
deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ), da criação imediata de uma
força-tarefa.
O grupo seria formado por membros das diferentes instituições públicas, e também da sociedade civil, para a elaboração de um plano emergencial de esvaziamento das cadeias hoje administradas pela Polícia Civil.
“É inadmissível que ainda
haja presos sob a custódia da Polícia Civil. São 4.100 homens mantidos
em 20 unidades no estado, em condições sub-humanas, insalubres, em
carceragens sem luz, sem água potável, sem o menor respeito aos
Direitos Humanos. O governo não se entende no que se refere a esse
problema e é fundamental que ocorra esse diálogo entre as instituições.
A esse grupo cabe o dever de elaborar, em um prazo de no máximo um mês,
esse plano de extinção dessas cadeias”, explicou Marcelo Freixo.
Freixo deu início à audiência pública com a exibição de imagens filmadas
dentro das carceragens masculina e feminina de Neves, em São Gonçalo, e
a masculina da Pavuna, na Zona Norte do Rio. As cenas de superlotação e de violação dos Direitos Humanos nas cadeias pontuaram o discurso de todas as autoridades. Em Neves, por exemplo, há 786 homens amontoados em espaço para menos de 200. Na Pavuna, 400 em lugar para no máximo 150.
Clique para ler o texto completo. [Fonte: Mandato Marcelo Freixo - PSOL/RJ]
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