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Por NPC
MC Leonardo e Adriana Facina - Existe muita gente do funk fazendo música com cunho social, como um grito de socorro.

[Por Geam Queiroz, Jéssica Santos, Katarine Flor e Sheila Jacob]

No encerramento do 14o Curso Anual do NPC, MC Leonardo e a professora Adriana Facina falaram sobre o funk como movimento de cultura, e a fundação da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk – APAFUNK. Em entrevista ao NPC, os palestrantes ainda destacaram os preconceitos difundidos pela grande mídia e lembraram que existem muitas letras que escapam da “bundalização”. São funks de denúncia, que falam da realidade das favelas, mas que não interessam ao mercado. Confira a entrevista.


Qual é a atual situação do funk no Rio de Janeiro e no Brasil? Como se dá a relação entre os artistas e o mercado?
MC: Sou Mc Leonardo. Canto há 16 anos. Sou nascido e criado na favela da Rocinha. Desde quando me incluí no funk sei das suas carências, sei dos seus problemas. Sei da falta de espaço pelo menos no lado jurídico. O funk ainda não tem espaço nenhum, e continua sofrendo muito preconceito. É muito censurado no que diz respeito a sua diversificação cultural. Hoje o mercado toma conta do nome funk, mas não divulga a cultura do funk. Hoje em dia o funk não fala nada, não se comunica. As pessoas são prejudicadas, seus direitos são desrespeitados, os contratos são abusivos. As coisas são feitas de modo muito amador. Estamos querendo colocar a legalidade no vínculo entre casa de show, empresário e artista, para assegurar o direito de todos. O que costuma acontecer é o artista ficar sempre com o lado mais fraco da corda, porque é quem está querendo entrar no mercado. Já existe um processo mercadológico acontecendo quando o artista pede para cantar, e ele acaba entrando em um mercado completamente amador. Assinando qualquer contrato. Isso acontece em todas as favelas.


Muitas vezes o funk foi acusado de ter ligações com o crime organizado, e acabou sendo proibido pela prefeitura. Mas a gente nota que toda vez que sai uma música que fala da realidade da favela, que denuncia o que acontece ali, ele é chamado de criminoso. Na verdade, o que envolve a favela é um câncer chamado tráfico de drogas. Um crime que já existe há muito tempo ali dentro, que é o do mercado varejista de drogas, como a professora Adriana Facina costuma chamar. Essa realidade é muitas vezes cantada, porque o artista só compõe aquilo que vê e o que sente. E isso não pode ser censurado. Se você está sentindo você tem o direito de falar. Se não puder, é censura! Para as pessoas que hoje detêm o monopólio do funk é muito boa essa “bundalização”, essa coisa de não falar nada com nada. Porque assim não vão comprar barulho nenhum com poder nenhum, em qualquer rádio que eles estiverem colocando. E quando se fala em rádio, se fala em mídia. E a mídia você só consegue de duas formas. Uma, se você paga por ela. Aí a pessoa que está recebendo faz uma cartilha e diz o que você pode e o que não pode fazer. 

A segunda é quando você faz por ela. Aí não existe esse rabo preso, e você não tem o compromisso de fazer o que a mídia está te pedindo. Quando você faz por ela você tem mobilidade. E é justamente por essa maneira que uma associação de profissionais e amigos do funk está se formando (APA-Funk). Para que a gente possa procurar a mídia alternativa. Não a mídia de rádio comercial, do Luciano Huck, por exemplo, que estão comprometidos com muitas coisas. E sabemos que unidos vamos poder ter uma assessoria de imprensa e uma assessoria jurídica, o que será muito bom para o movimento. Acho que, estando todos unidos, vamos poder fazer alguma coisa pra modificar esse mercado que está hoje no Rio de Janeiro.


Vocês tiveram um encontro no Circo Voador há pouco tempo para formar esse grupo. Gostaríamos de saber como está a associação hoje.

ML- Estamos aprendendo muito uns com os outros. A Adriana (Facina) tem uma formação totalmente diferente da minha. Aconteceu com ela o seguinte: ao me entrevistar para um livro que está fazendo sobre o funk, ela viu que eu era um dos poucos ou o único a apontar os problemas e as soluções ao mesmo tempo. Porque as pessoas falam sobre as carências, mas não sabem como lutar contra isso. A Adriana foi a primeira pessoa que chegou e falou assim: Mc Leonardo, você quer fazer alguma coisa com essas suas idéias aí? Você tem coragem de colocar tudo pra frente? Vamos fazer juntos?

Ela foi buscar uma galera que já estava junto com ela, e eu fui buscar a minha galera, com quem eu já estava me reunindo. Desde 2002 eu reúno. Tem MC, tem DJ por aí que nem agüenta me ver. Dizem: “Ih... lá vem o Leonardo com esse papo”. E eu sei que as coisas são assim. Quando a Adriana me encontrou eu tinha feito uma reunião uns 15 dias atrás, que tinha reunido quase 30 pessoas. Agora só tem uma desse grupo que continuou comigo. Às vezes você não consegue convencer seu próprio amigo do funk. Acho que isso acontece dentro das fábricas também. Quando você forma uma associação você tem que justamente saber quem são as pessoas que estão realmente engajadas. E é assim que nós estamos, procurando as pessoas que realmente entenderam o nosso propósito. Não para a gente fazer uma associação com um número muito grande de gente, e sim formar um grupo com um número suficiente de gente politizada. Nós não queremos baderna, ir para porta de delegacia, ir para porta de batalhão... Queremos o caminho legal, construído com muitas reuniões, para, por exemplo, fazermos um estatuto, que está em formação.

Não está faltando mais muita coisa não. Acho que o mais difícil era dizer, pra quem detém o monopólio do funk no Rio, que nós existimos, estamos reunidos e vamos lutar. Acho que esse recado já foi passado. Não só para a imprensa, mas para os movimentos sociais, aos quais a Adriana me apresentou. Eu não conhecia muito. Nunca tinha entrado dentro de uma universidade. A Adriana abriu esses caminhos todos para que a gente pudesse simplesmente avisar as pessoas. A gente não tá querendo fazer evento. Queremos passar a seguinte mensagem: respeite o funk como movimento cultural.

Antes de tudo, isso tem que ser falado para a imprensa, que fala que o Tim Lopes morreu dentro de um baile funk. O que ela prega é mentira, porque ele não morreu dentro de um baile funk. A investigação da polícia em nada apontou o funk. A mídia fala que o arrastão em Copacabana é culpa do funk, até a briga no Maracanã é culpa do funk... Tudo que acontece de ruim no Rio, o funk está envolvido. Porque é uma arte favelada negra. Todo mundo que fala que apóia e gosta do funk é da boca pra fora. Porque apoiar mesmo é se engajar, enfrentar o problema mercadológico, o monopólio, partir para a tomada de direitos do funk... Ninguém entrou ainda com esse propósito, a não ser as pessoas que estão se juntando agora com a APAFUNK.

O meu maior problema com o Estado hoje, com o poder, é que ele impõe cultura, e não ajuda a desenvolver. Ele gasta 1 milhão de reais na Barra da Tijuca para impor cultura. A cultura tem que ser financiada e desenvolvida. Mas agora o Estado proíbe, e faz inclusive leis que impossibilitam o funk. Estamos atualmente brigando contra uma lei que entrou em vigor, que diz que o camarada, pra fazer um baile funk no Rio de Janeiro, tem que avisar 40 dias antes para o batalhão. E esse batalhão tem 72 horas para dizer se pode ou se não pode. Isso inviabiliza.

Estamos com outra lei, que vê o funk como movimento cultural. Está na Alerj nas mãos do Marcelo Freixo. Na câmara dos vereadores está na mão do Eliomar Coelho, e no Congresso Nacional está com o Chico Alencar. Uma pessoa ligada à política essa semana disse que estamos muito fechados, porque esses três que eu mencionei são do PSOL. Eu falei que quem tem que se abrir são os partidos políticos. O político e a organização têm que deixar a gente chegar e falar sobre a idéia. A gente vai aceitar todos que quiserem conhecer a APAFUNK e fazer parte dela. O que agente não vai aceitar é o mercado da maneira que está. É a “monocultura do funk”, você só escuta um tipo de funk. Eu não estou falando que tem que acabar com a sensualidade da música, até porque aquilo ali também é uma forma de comunicação. O que a gente fala é que não pode existir só aquilo. Existe muita gente trabalhando dentro do funk, fazendo música com cunho social, como um grito de socorro pelo o que acontece dentro das comunidades.

Adriana Facina - Com relação à associação, a idéia é que o processo não seja de cima para baixo. Porque fundar uma associação é fácil, basta juntar algumas pessoas e registrar. Só que o problema é a legitimidade disso. Como a gente está construindo um movimento entre pessoas que não têm a prática política da auto-organização, é importante que este seja um espaço de organização política também. Para que seja legítima, e que seus processos decisórios sejam democráticos. Ao mesmo tempo temos a urgência, porque é preciso fazer o possível para defender os direitos desses artistas. Para defender o funk  como movimento cultural, e lutar contra o preconceito. Por outro lado o próprio processo de luta vem sendo um processo de formação política.

Agora estamos com os projetos das rodas de funk. A gente tem percebido que no funk, diferentemente do samba, não existia um espaço de convívio entre gerações diferentes. E isso é muito impressionante, porque a “velha guarda” tem trinta e poucos anos, então é gente que fez sucesso uma década e meia atrás. Não existe contato com as gerações mais novas. Os próprios donos do mercado do funk impedem essa troca. Eles discriminam os artistas que são mais antigos. Por quê? Porque estes artistas já conhecem os seus direitos, e não vão assinar qualquer contrato. Eles já têm uma outra forma de fazer sua música e pensar sua arte. Por isso é muito importante a gente criar estes espaços de convívio, para que estes artistas sejam a referência das gerações mais novas. E não os empresários, que só querem sugá-los e submeter a esses contratos estes artistas muito jovens, em geral com pouco estudo. A música dele, que faz sucesso, na verdade não rende nenhuma coisa boa para ele, em questões de uma vida mais estável. Foi por isso que surgiu a idéia das rodas de funk, que a gente tem feito nas universidades e nas favelas.

A gente também está organizando um festival, que está acontecendo hoje (23 de novembro), em Acari. A idéia é retomar a tradição dos festivais de onde esta geração surgiu. Eram eventos que estimulavam as pessoas a criarem músicas, a pensar em se expressar através da letra, através do canto, através da dança. E essa vai ser nossa primeira experiência. Espero que seja a primeira de muitas.


As pessoas que freqüentam os bailes também estão participando da associação?
AF – Sim, estão participando. As pessoas que freqüentam ou que são fãs. Porque o fã guarda a memória do movimento. Isso é muito importante. O funk é um movimento cultural muito forte, que veio para ficar. Mas ele não tem uma tradição constituída como o samba. Até por conta dessa coisa de ser refém do mercado. Então o fã é a memória do movimento, e a participação dessas pessoas é muito importante.

Também as lideranças comunitárias das favelas. Por quê? Porque o funk hoje é uma linguagem universal das favelas cariocas. Com o funk você entra em qualquer lugar. Então é muito importante para as lideranças comunitárias, para aqueles que estão à frente dos movimentos sociais, se comunicarem com essa linguagem, que tem acesso direto aos jovens. Muito mais do que a escola consegue. Muito mais até mesmo que a televisão. A gente fala da TV, do video-game, o funk supera tudo isso nas favelas. Ele tem um poder de comunicação muito mais forte. Então é por isso que essas pessoas se a agregam e se juntam à associação. 

E com os funkeiros que seguiram uma vertente mais sexual. Existe diálogo? Eles podem participar da associação?

ML- É lógico que eles podem participar. Até porque a grande maioria dos MCs que fazem a música com apelo sexual tem a música do social. Mas esta ninguém toca. Como é que eu falo para esse MC mudar, já que está ganhando dinheiro e sustentando a família tocando este tipo de música? Mas eu falo que não pode ser só aquilo, até porque vai ficar todo mundo igual.

O funk tem uma divisão cultural dentro dele mesmo muito forte. O Marcinho não pode ser comparado com o Catra. Os dois vendem funk, vivem do funk, compõem funk, mas são duas coisas completamente diferentes. O Sapão é completamente diferente do Bola de Fogo, que é diferente do Menor do Chapa. As pessoas são completamente diferentes, só que quando fica todo mundo fazendo uma coisa só fica complicado. Pela primeira vez o funk está tendo pretensão de fazer algo. O funk surgiu naturalmente, e as pessoas tendem a enxergar da sua forma. Como é o Malboro hoje e o Romulo Costa, que detêm o mercado. Eles acham que eles são auto-promoção, e não pagam quem toca no baile deles, porque estariam fazendo um favor.

Esse dias queriam a minha foto para fazer um álbum de figurinhas, e eu não ia ganhar nada. Minha foto ia estar lá, ia ter um poster grandão, e eu devia aceitar porque era autopromoção. Negativo. Eu não quero trabalhar de graça. Eu liguei para todo mundo e falei para não aceitarem. Acabou saindo todo mundo. Só quem ficou de fora do álbum foi meu irmão.

É esse tipo de pretensão que a gente tem hoje. Porque quando você não sabe que é roubado, nunca vai lutar pelo seu direito. Dentro do funk é assim, o artista assina qualquer papel e entra para o mercado. Foi vendo todas as coisas assim que eu resolvi “arregaçar as mangas” mesmo, e comecei a lutar de verdade junto com a Adriana.  Que pensei em participar das reuniões nas horas vagas. Hoje eu já estou fazendo shows nas horas vagas. Todos os meus dias, quando não estamos em reuniões, estamos no telefone. Ontem apreenderam o equipamento de um “cara” lá em Cachoeira de Macacu. Ele me ligou às 4h30 da manhã. Eu tinha acabado de dormir para acordar às 7h para vir para cá. E eu sei que esse tipo de situação só tende a aumentar. Quando a associação ficar pronta eu sei que vai ser 24h. Vamos ter que ter alguém completamente profissional para ir lá e resolver o problema.

E eu não reclamo. Na verdade, desde que eu entrei no mundo funk nunca senti tanto prazer em fazer algo como hoje. Embora eu saiba que o que a gente quer mesmo é cantar, compor, editar, gravar, viajar, levar sua arte, conhecer lugares, tudo o que a música nos dá de bom. Eu sou músico, eu quero um caminho e um lugar legal para poder cantar. O funk é 100% da favela. Ele é produzido, composto, cantado, divulgado, tudo dentro da favela. Todos os funks que você ouvir em qualquer lugar tiveram que tocar primeiro na favela para depois sair no mercado. E a favela não fica com nada. Não existe uma fundação, que o funk tenha feito em 35 anos no Rio de Janeiro. Nós somos acusados pelo pessoal do Hip Hop de não fazer nada. E eu acuso o Hip Hop de não se aproximar e não mostrar o que fazer. Não são eles que têm a consciência e nós não temos? Então nos mostre essa consciência. A coisa melhor do mundo é você saber...

 
AF – O Hip Hop é fundamental, mas a capacidade comunicativa do funk é muito maior.

ML- É maior. É a arma mais poderosa do Brasil.

AF – Um tem que aprender com o outro.

ML- A única diferença é que se você fizer sucesso com o funk no Rio de Janeiro, você faz sucesso no Brasil todo. Esse ano eu passei por 20 estados. Você reúne três mil pessoas em uma cidade com 80 mil habitantes.  Só o funk tem esse poder de comunicação. O funk explica direitinho os problemas das favelas, melhor do que qualquer repórter, melhor do que qualquer jornal. Este caminho está sendo vetado dentro do próprio movimento. O próprio Malboro virou para mim e disse que não está na hora de malhar a elite.

AF- Ontem um MC me falou que o Rômulo Costa falou a mesma coisa, com as mesmas palavras: “Não está na hora de falar mal da elite”.


Qual é a prioridade da associação? É para a comunicação interna, da própria comunidade, para a promoção da arte, ou externa para dialogar com o mercado?
Também existe uma outra questão, em relação a como o funk é visto em todo território nacional. Ontem um companheiro do MST do Rio Grande do Sul identificou um processo de “carioquização” em todo o território nacional. O que você pensa sobre o funk em relação a isso?
ML- Se o Rio de Janeiro está servindo como padrão de moda, nós temos que aproveitar e usar de uma forma boa para todo mundo. E não esse padrão da “bundalização”, da marquinha de biquíni, das roupas apelativas. Se está todo mundo nos ouvindo, vamos usar a comunicação de forma legal. Sobre a prioridade do funk, ela sempre é externa. A partir do momento que você pede uma lei como prioridade, então não pode ser interna. Eu não sei o que vamos conseguir com essa lei, mas sei que é muita coisa. Depois que o funk for visto como movimento cultural nós vamos colocar a constituição de baixo do braço e falar que todo mundo é igual perante a lei. Infelizmente eu preciso chegar na Alerj e pedir pelo amor de Deus para que alguém reconheça o movimento como cultural.


A partir do momento que você tem uma associação, que tenha assessoria jurídica e uma assessoria de imprensa, você já está querendo falar para fora com certeza.


Você já estaria satisfeito se você conseguisse atingir a conscientização interna e mostrar para o morador...

ML- Se eu estou falando para o morador da favela, eu estou falando para fora do movimento. O morador de favela não é o movimento. Ele é o ouvinte, assim como o camarada lá do sul. Assim como o índio. Só que é para ele que está sendo falado. Eu não componho para fora da favela. As minhas músicas são feitas para o meu vizinho da favela. Mas se o playboy está querendo me ouvir, eu vou lá.


Mas você não acha isso ruim, porque o Brasil acaba ficando muito “carioca”. E principalmente da venda que a mídia faz do movimento de vocês...

ML- Se os ribeirinhos tivessem hoje um movimento social como o funk, o Brasil inteiro saberia que o rio Madeira corre um sério risco de deixar de existir. Eles teriam uma arma bem maior se tivessem um veículo de comunicação igual ao funk para avisar que está acontecendo em relação aos 300 cursos de rios, que vão ser mudados em 20 anos no Brasil. É usar a cultura para se comunicar.


Dialogar com a comunidade local e fazer uma proposta para que eles mesmos, através da sua própria cultura, fazer essa comunicação?

ML- Se você chamar 50 pessoas para um churrasco, só vão 25. Ainda mais se for para discutir política. Você tem que usar a arte para politizar, quando a arte te der chance de fazer isso. Hoje o funk é nacional. Emprega 10 mil pessoas diretamente. Então não pode dizer que ele é regional, nem que ele é só para isso. O funk era para ser usado para tudo. Era para termos o Rap da dengue, o rap do Caveirão, o rap do PAC, o rap do PAN. É para isso que a gente está lutando. Se está todo mundo usando o funk como modismo, que use. Eu estou usando como comunicação.

Quem quiser entrar em contato com a associação basta acessar o site: www.funkderaiz.com.br


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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge