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História
Os 1º de maio de ontem deixam lições para hoje

Por Vito Giannotti

Em 1891, em Paris, trabalhadores socialistas dos países industrializados da época, reunidos no congresso da Internacional Socialista, consagraram esta data como o dia da luta pelas 8 horas de trabalho. Naquele tempo os operários trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo do trabalho não existiam leis.

A filosofia liberal não admitia que se fizessem leis para os trabalhadores. Vigorava a lei do patrão. A lei do cão.A diminuição da jornada de trabalho foi a primeira reivindicação da classe. Exigia-se não morrer de tanto trabalhar. Outra exigência era a de não morrer de fome. Ou seja, ter um salário que permitisse viver.

Muitas greves foram realizadas no século XIX. Os patrões respondiam com mortes,prisões e perseguições dos lutadores operários. No Brasil, a partir de 1900, todo 1º de Maio era marcado por greves, manifestações e forte repressão da polícia a serviço dos patrões.

No Rio de Janeiro, no 1º de Maio de 1919, por exemplo, houve uma enorme manifestação com 60 mil trabalhadores, na Praça Mauá. Este número representava 10% da população da capital! Mas, a conquista das 8 horas só viria em 1932.

A lição do 1º de Maio é que tudo o que os trabalhadores conquistaram foi fruto da luta da classe. Através dela foram conquistadas a jornada de 8 horas, as férias, o descanso aos domingos, a previdência social, a indenização por acidente, a aposentadoria, tudo, enfim.

Hoje, no começo do século XXI, a classe trabalhadora do mundo todo, em sua maioria, está perdendo o que conquistou em 200 anos de lutas.

Nos últimos anos, vemos o aumento do horário de trabalho em países como França, Alemanha, Itália e muitos outros. É a mesma ofensiva dos patrões no mundo inteiro.

É a mesma política aplicada em qualquer país que se dobra às ordens do grande capital mundial, coordenada pelo Fundo Monetário Internacional, o FMI.

No Brasil, como no resto do mundo, hoje trata-se de resistir e seguir o exemplo das gerações passadas: lutar para conquistar ou garantir os direitos já conquistados.

Vito Giannotti - autor do livro "História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil”


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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge