O cacau já foi a maior riqueza da Bahia. Mas em 1989, representava apenas 7% do capital produzido pelos baianos. Ao contrário, o desrespeito aos trabalhadores do campo estava em alta. “Cacau, doce amargo” conta a reação dos cacaueiros às péssimas condições de trabalho impostas pelos patrões. O filme mostra a formação do primeiro sindicato de trabalhadores rurais da região sul baiana, em 1952. Após resgatar a história do movimento sindical, o enredo entra nas lutas travadas no final dos anos 80.

À retomada do movimento sindical, com a redemocratização do país, soma-se a luta de posseiros e indígenas pelas terras. No mesmo período, há a instalação de uma representação da Central Única dos Trabalhadores na região. No seio das ações, um programa de rádio produzido pelos trabalhadores amplia a discussão por melhores salários e registro na carteira de trabalho. Todo esse processo vai chegar numa das maiores manifestações que a cidade de Itabuna já viu.

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