Menu NPC
 
 Conheça o NPC
 Quem somos
 O que queremos
 O que fazemos
 Equipe
 Fotos do NPC
 Fale conosco
 Serviços do NPC
 Cursos
 Palestras
 Agenda
 Clipping Alternativo
 Publicações
 Livros
 Cartilhas
 Apostilas
 Agendas Anuais
 Nossos Jornais
 Dicas do NPC
 Dicionário de Politiquês
 Leituras
 Documentos
 Músicas
 Links
 
 
ltimas Notcias
Sinttel-Rio realiza debate sobre universalização da banda larga nessa sexta

Publicado em 09.05.13 

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações Sinttel-Rio sedia debate sobre universalização da banda larga nesta sexta-feira (10.05), às 10h. Participam da discussão Veridiana Alimonti, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), e Marcio Patusco, diretor de Atividades Técnicas do Clube de Engenharia. O debate é aberto ao público. O Sinttel-Rio fica na rua Moraes e Silva, 94, Maracanã, Rio de Janeiro. 

Leia texto divulgado pelo Sinttel-RJ baseado na proposta da Campanha Banda Larga é um direito seu! para a universalização do acesso à banda larga: 

O acesso à Internet em alta velocidade é e será cada vez mais condição para o acesso à informação e a serviços essenciais, para o pleno exercício da liberdade de expressão, para a participação democrática e para a inclusão econômica e social. A comunicação via rede de dados deverá substituir, em um futuro próximo, os diferentes serviços de comunicação hoje existentes, sendo acessada por variadas plataformas, antes restritas a serviços específicos. O que chamamos de “banda larga”, em não muito tempo, tomará da telefonia fixa (STFC) o posto de infraestrutura básica de telecomunicações. Em grande medida, atingirá também a radiodifusão aberta, no mínimo, como pesada concorrente.

Por esta razão, muitos países vêm desenvolvendo políticas de disseminação do acesso à “banda larga”. Por "banda larga" entendemos uma infraestrutura de telecomunicações que permite o tráfego de dados (bits) a altas velocidades (acima de 1,5 Mbps de acordo com padronização da União Internacional de Telecomunicações), viabilizando o seu emprego não apenas para a comunicação bidirecional de voz, mas também e sobretudo para a navegação na Internet, envio e recepção de sons e imagens com elevada quantidade de informação e outras práticas sociais interativas. 

Garantir o direito ao acesso e uso da banda larga só será possível através de agressivas políticas públicas proativas que tenham em seu cerne a oferta dessa infraestrutura em regime público (ainda que o regime privado seja mantido em alguns casos). 

Para termos a dimensão da concentração que se deve combater no provimento do acesso à banda larga, dados do início de 2012 demonstram que a competição entre pelo menos dois grandes operadores só se dava em cerca de 5% dos municípios, no caso da banda larga fixa, ou em 10% deles, no caso da banda larga móvel por 3G. A NET, por exemplo, estava presente em

menos de 100 dos 5.500 municípios brasileiros. A GVT alcançava pouco mais que esse número. Ainda que se trate dos municípios mais populosos, é evidente que não será exclusivamente por meio da competição que virá a resposta definitiva à questão de expansão de acesso e barateamento do custo da banda larga no país. 

Importa explicitar que por universalização do serviço entendemos o acesso efetivo ao mesmo e não apenas a disponibilização de infraestrutura, muitas vezes a altos preços. Por isso, as metas deverão se referir à uma proporção determinada de pontos de acesso coletivos e a domicílios efetivamente conectados ao invés de localidades atendidas. Também, o controle tarifário, ao contrário da experiência da telefonia fixa, atenderá estritamente aos ditames da modicidade tarifária. 

Quanto ao argumento de que o regime público não gera suficientes incentivos a investimentos, retomamos que a realidade atual nos mostra que é a rede pública do STFC que tem sido a âncora fundamental para o crescimento da penetração do serviço de banda larga, provido majoritariamente na tecnologia DSL. O regime privado, por sua vez, não gera incentivos a investimentos em áreas não rentáveis. 

É preciso reconhecer que o grande volume de investimentos no STFC se deu por conta do regime público e de suas das metas de universalização Desse modo, o incentivo a investimentos derivará de metas de universalização estrategicamente delineadas, um modelo de custos bem estruturado e fiscalização sobre bens reversíveis. 

Antes de tudo, é preciso que o caráter estratégico desse serviço e das redes de banda larga encontre correspondente compatível nas prerrogativas  e, consequentemente, na atuação do Governo e da Anatel. É preciso também que essa atuação não despreze a sociedade civil quando da formulação e implementação das políticas de comunicação. É urgente a retomada de espaços institucionalizados de participação social na condução dessas políticas, reivindicação que vem sendo sistematicamente preterida pelo Ministério das Comunicações.


Núcleo Piratininga de ComunicaçãoVoltar Topo Imprimir Imprimir
 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge