Comunica��o Alternativa
Andes e Abraço caminham juntas por uma Comunicação Alternativa
Do
dia 4 a 9 de março de 2013 foi realizado o 32º Congresso do ANDES-SN, que
decidiu retomar as iniciativas políticas pela democratização das comunicações
no Brasil.
De
acordo com o vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch esta pauta veio
novamente a tona, por intermédio dos grupos de trabalho que se dedicam a
comunicação interna do sindicato. “Atuamos no campo educacional, e sabemos que
estas questões em sala de aula são de fundamental importância. Portanto, é
compreensível que o nosso sindicato tenha uma pauta que dispute estes conceitos
no campo da mídia”, afirma Luiz Henrique Schuch.
No
congresso, foi aprovado um conjunto de eixos e medidas com o objetivo de
avançar na mobilização em unidade com segmentos sociais que se encontram nesta
mesma luta. O ANDES-SN sinaliza oficialmente a disposição para participar e
dialogar e sobre o tema.
Confira abaixo
os direcionamentos aprovados no 32º congresso do Andes:
Direcionamentos referentes à
Democratização das Comunicações no Brasil em unidade com os segmentos sociais
da luta:
1. Fortalecimento dos meios de
comunicação sindicais;
2. Fortalecimento dos meios de
comunicação comunitários, entendidos como aqueles com finalidade sociocultural,
geridos pela própria comunidade e sem fins lucrativos;
3. Lutar contra a apropriação dos
meios de comunicação por monopólios, a propriedade cruzada desses meios, bem
como o monopólio para a abertura de eventos de interesse público;
4. Lutar para que o dispositivo
constitucional (artigo 222) seja cumprido, impedindo a apropriação dos meios de
comunicação por monopólios a propriedade cruzada desses meios, bem como o
monopólio para a cobertura de eventos de interesse público.
5. Lutar pela universalização dos
serviços essenciais nos meios de comunicação, tratando como serviços públicos
aqueles relacionados à concretização dos direitos individuais e coletivos;
6. Separação do conteúdo e
infraestrutura para as atividades de comunicação social: a operação da
infraestrutura necessária ao transporte do sinal, qualquer que seja o meio,
plataforma ou tecnologia, deve ser independente das atividades de programação
do conteúdo, com licenças diferenciadas e serviços tratados de forma separada;
7. Defesa da utilização de
software livre e de código aberto: adoção de padrões abertos e interoperáveis
em todos os serviços, tecnologias de rede e terminais de comunicação;
8. Estabelecimento de mecanismos
de transparência para a publicidade oficial e para o gasto de verbas públicas
diretas ou indiretas;
9. Lutar pelo estabelecimento de
mecanismo de controle social e responsabilização quanto a violações de direitos
humanos, de proteção às crianças e aos adolescentes, e publicidade abusiva no
que diz respeito a alimentos, bebidas, medicamentos e tabaco;
10. Defender a democratização dos
sistemas de transmissão, da utilização da infraestrutura de redes, que deve
estar sujeita a regras de desagregação, interconexão e operação isonômica com
garantia de veiculação sem qualquer tipo de discriminação
11. Defender mecanismos
democráticos na comunicação que assegurem a diversidade étnica, racial, de
gênero, orientação sexual, pessoas com deficiência, de classes sociais,
religiosa e regional;
12. Defender iniciativas que
estimulem a formação para a leitura e a prática crítica da mídia em todas as
etapas da escolarização
13. Propor a inclusão de
componentes curriculares para a educação básica e superior que propicie uma
reflexão crítica sobre a mídia;
Núcleo
Piratininga
de Comunicação
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