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Polícia Militar cerca Aldeia Maracanã para expulsar os índios

Publicado em 22.3.13

Foto: Gabriel Challita
/aldeia_maracana

Na manhã dessa sexta-feira, 22 de março, despertamos com uma triste notícia: a Polícia Militar cercou a Aldeia Maracanã nessa madrugada para expulsar os indígenas. Frente à pressão, parte do grupo decidiu deixar o prédio por volta das 7h30, mas outra parte resiste no prédio, juntamente com ativistas. Segundo informações do Jornal do Brasil, três pessoas foram detidas durante a madrugada, por resistir. Para dispersar as manifestações contrárias, a PM usou spray de pimenta e gás lacrimogênio. Um jornalista da revista alternativo Vírus Planetário também foi preso, segundo informações da equipe da publicação. No dia anterior, quinta-feira, o Governo do Estado apresentou algumas propostas aos indígenas, mas não houve acordo. Apesar de tanta manifestação popular favorável, a Aldeia Maracanã será desfeita para dar lugar a um Museu Olímpico.

A medida arbitrária do Governo do Estado foi muito questionada pelos indígenas e simpatizantes da causa, principalmente por não ser uma exigência da FIFA – justificativa dada inicialmente pelo governador Sérgio Cabral. Os indígenas defendem a permanência no prédio por seu grande valor cultural e histórico. Ele foi sede do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), criado pelo Marechal Rondon no início do século 20. Também foi ali que funcionou o Museu do Índio, criado por Darcy Ribeiro em 1953 e depois, em 1978, transferido para Botafogo. Depois de ficar abandonado por anos, em 2006 o local foi ocupado por cerca de cem índios de diversas etnias, como Guajajara, Guarani-Kaiowa, Tabajara, Pataxó, Ianomami e outras. “Esse local é histórico. Por isso estamos aqui: para mostrar a importância que ele tem para a cidade do Rio e também para divulgar nossa cultura. Aqui é possível conhecer um pouco do nosso artesanato, pintura, dança religiosa etc. Será uma grande perda para a gente e para a cultura desse país a destruição desse local”, lamentou Ash em entrevista ao Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) em janeiro.


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