operação, manutenção e readequação do Maracanã e seu entorno.
Movimentos sociais têm criticado e denunciado a privatização do estádio. Como informa a
Revista Vírus Planetário, o Maracanã passou nos últimos 15 anos por três grandes reformas. Em 1999 o estádio passou por uma obra de R$ 106,00 milhões para preparar o Maracanã para o Mundial de Clubes da Fifa. Em 2005 a reforma para o Pan-Americano custou R$ 304,00 milhões aos cofres públicos. E desde 2010 o estádio está fechado para obras estimadas em R$ 869,00 milhões para a Copa do Mundo de 2014. No total, o valor de todas as obras somadas é de R$ 1,279 bilhão.
O Governo do Rio de Janeiro anunciou que pretende receber cerca de R$ 7 milhões por ano pela privatização do Maracanã. A parcela desse retorno, no entanto, é pequena comparada ao total já gasto pelo poder público no Maracanã.
Mas a privatização é apenas um dos aspectos criticado pelos movimentos sociais. Para a construção ampliada do Complexo do Maracanã, o governo prevê a demolição do antigo Museu do Índio, área abandonada que foi ocupada há seis anos por indígenas que reivindicam o espaço como centro cultural indígena (Aldeia Maracanã). Também está prevista a demolição da Escola Municipal Friedenreich, que segundo o ranking do Ideb foi a 4ª melhor colocada entre as escolas municipais do Rio de Janeiro.
A audiência pública será realizada às 18h, no Galpão da Cidadania, na Rua Barão de Tefé, 75. O local fica na Saúde, na região portuária do Rio.