da mídia no continente, mas suas ações não se limitam à defesa de interesses empresariais. Não por acaso, os momentos em que ela esteve mais em evidência tiveram relação com a busca de desestabilizar governos progressistas da região.
A SIP usa a bandeira da liberdade de imprensa para defender a liberdade das empresas, numa visão que exclui a liberdade de expressão de setores inteiros da sociedade. A Argentina, por exemplo, que aprovou uma legislação considerada avançada por organizações insuspeitas como a Unesco e a OEA, sofre a oposição da SIP para poder colocar a lei em prática. O mesmo acontece com qualquer tentativa de democratização da comunicação em outros países.
Depois de 11 anos, a Assembleia Geral da SIP volta a São Paulo. Pensando na necessidade de um contraponto, a campanha "Para expressar a liberdade", a partir da iniciativa do FNDC e da Frente Paulista pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação, em parceria com diversos veículos, vai promover duas atividades
no dia 15 de outubro. Pela manhã vai haver um ato público pela ampla e verdadeira liberdade de expressão, na Alameda Santos 2233. E à tarde haverá uma contraconferência online, com o tema: "Liberdade de expressão na América Latina: de que lado está a SIP?"
Saiba mais em http://www.paraexpressaraliberdade.org.br/