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Carlos Nelson Coutinho, PRESENTE! Nossa homenagem a esse grande intelectual marxista
Publicado em 21.9.12
Nesta quinta-feira, 20 de setembro, lamentamos a perda do professor e
intelectual marxista Carlos Nelson Coutinho. Ele foi um grande estudioso da obra de
Antonio Gramsci e responsável pela divulgação do pensamento do húngaro Gyorgy Lukács no Brasil. Carlito, como era chamado pelos amigos, descobriu a
doença em fevereiro deste ano, quando
comentou por e-mail à equipe da Editora Boitempo: “Ainda estou perplexo – mas disposto a brigar.
Também sobre isso, tenho tentado me valer do mote de Gramsci: pessimismo
da inteligência, otimismo da vontade. Torçam por mim”. Lutador até o fim, ganhou o título de professor emérito
da UFRJ em junho deste ano.
Em um texto de homenagem a Carlos Nelson, alunos da Escola de Serviço Social da UFRJ lembraram como ele foi extremamente íntegro e coerente com a luta. "Com imensa generosidade, somente igualável a sua erudição, Carlito contribuiu para
forjar novas gerações de lutadores e lutadoras comprometidos com a
transformação social da realidade, solidamente formados naquilo que de
melhor a tradição marxista produziu", diz a nota.
Alguns
de seus livros são De Rousseau a Gramsci: ensaios de Teoria Política
(Boitempo); Cultura e sociedade no Brasil"; O Leitor de
Gramsci (Civ. Brasileira); O Manifesto Comunista 150 anos depois; Ler Gramsci e entender a realidade; Gramsci e América Latina, além do estudo clássico "Democracia
como valor universal".
Carlos Nelson nos deixa, mas seus ensinamentos ficam para sempre. Como diz o coordenador do NPC Vito Giannotti, lembrando Mao Tsé Tung: "Morrer pelos interesses do povo tem mais peso
do que o Monte Tai. Mas, esforçar-se a serviço dos fascistas e morrer
pelos exploradores e opressores do povo pesa menos do que uma pena". A
morte de Carlos Nelson vale um Monte Tai.
Carlos Nelson Coutinho, PRESENTE!
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Piratininga
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