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2º Fórum Mundial de Mídia Livre ocorrerá no Rio de Janeiro durante a Cúpula dos Povos
Publicado em 11.05.12
Centenas de representantes das mídias livres estão se preparando para ir
ao Rio de Janeiro, em junho de 2012, para ajudar a fazer a Cúpula dos
Povos da Rio+20, evento paralelo à Conferência da ONU sobre
desenvolvimento sustentável. Trabalharão para difundir a voz dos povos
reunidos na Cúpula, que falarão em caminhos para a justiça ambiental e social.
Essas mídias terão uma agenda própria dentro da Cúpula, onde se
encontrarão nos dias 16 e 17 de junho para realizar o II Fórum Mundial de Mídia Livre. Esta atividade reunirá pessoas comprometidas com a
luta pelo conhecimento livre e por alternativas aos modelos de
comunicação controlados pelo poder econômico.
O que são as mídias livres? Comprometidas
com a luta pelo conhecimento livre e por alternativas aos modelos de
comunicação monopolizados ou controlados pelo poder econômico, as mídias
livres são aquelas que servem às comunidades, às lutas sociais, à
cultura e à diversidade. Praticam licenças favoráveis ao uso coletivo e
não são negócios de corporações. Compartilham e defendem o bem comum e a
liberdade de expressão para todo mundo e não apenas para as empresas
que dominam o setor. Entendem a comunicação como um direito humano e,
por isso, querem mudar a comunicação no mundo.
O II Fórum Mundial de Mídia Livre Depois
de três fóruns no Brasil (Rio de Janeiro 2008, Vitória 2009 e Porto
Alegre 2012), dois encontros preparatórios no Norte da África (Marrakesh
2011 e Túnis 2012), uma edição mundial (Belém 2009) e uma Assembleia de
Convergência no Fórum Social Mundial (Dacar,2011), a mídia livre vai
aos poucos construindo suas agendas, regionais e global, que terão um
avanço importante no Rio de Janeiro, com a segunda edição mundial.
O
II Fórum Mundial de Mídia Livre se organizará através de painéis,
desconferências (debates livres), oficinas e plenárias previstos para o
Rio de Janeiro. Os formatos estão abertos. As atividades serão inscritas
e organizadas pelos próprios coletivos e organizações interessadas em
promovê-las, dentro de um programa construído coletivamente e orientado
por eixos que apontam para a relação entres as mídias livres e o direito
à comunicação, as políticas públicas, a apropriação tecnológica e os
movimentos sociais.
Núcleo
Piratininga
de Comunicação
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