ltimas Notcias
Venezuela, salário mínimo e mentiras
Por Beto Almeida
A partir deste Primeiro de Maio a Venezuela terá o mais alto
salário mínimo de toda a América Latina. Será equivalente a R$ 1.310,
contando com o ticket alimentação, obrigatório. Lá pagam-se,
obrigatoriamente 15 salários anuais – o famoso “aguinaldo” -, assim,
na média, o ganho mensal do trabalhador que recebe salário mínimo passa
a ser de R$ 1.637.
O aumento beneficiará a 4 milhões de venezuelanos, incluindo cerca de 2 milhões de aposentados e pensionistas.
O aumento do mínimo terá impacto político importantíssimo na guerra
que o imperialismo e a oligarquia venezuelana travam, sem cessar, contra
Chávez. Apresentam a Venezuela como um país caótico,
desordenado. Agora, agregam à guerra ideológica permanente uma overdose
de veneno para explorar a doença de Chávez.
Até setores progressistas, distraídos, impressionam-se ante este
dilúvio de mentiras e repetem que Chávez impediu o surgimento de novas
lideranças ou que não resolveu o caos do abastecimento. Na realidade, a
Revolução Bolivariana promove intensamente o florescimento de milhares e
milhares de novas lideranças, estimula a politização das massas.
Segmentos antes avessos à política hoje andam com a Constituição no
bolso, conscientes de seus direitos.
A nova Lei do Trabalho vai formalizar conquistas quando na Europa se
destrói o Estado do Bem-Estar Social. Foi ampliada a comunicação
pública e estimulada a leitura de jornais e livros, com distribuição
gratuita e pesquisas apontam a Venezuela como o terceiro país em que mais se lê na América Latina. E sem analfabetismo.
O uso da TV por Chávez é uma verdadeira escola de quadros a céu
aberto estimulando o povo a pensar em política, ideologia, economia,
história e cultura. Estimula, também, um controle popular para enfrentar
a sabotagem ao abastecimento – a burguesia esconde toneladas de
alimentos – já há filmes denunciando esta crime, também combatido com a
criação de mercados estatais que vendem produtos a preços 70 % mais
baixos.
Chávez enfrenta o câncer e a Revolução Bolivariana consolida-se para enfrentar os desafios que toda revolução enfrenta.
*** Beto Almeida é jornalista e Membro da Junta Diretiva da Telesul.
Núcleo
Piratininga
de Comunicação
—
Voltar —
Topo
—
Imprimir
|