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OPINIÃO: Haiti, o preço pela sua ousadia
Publicado em 27.04.12 - por Claudia Santiago
DE ACORDO COM o escritor uruguaio Eduardo Galeano, os negros
escravos do Haiti nunca foram perdoados pelo atrevimento de terem
humilhado o poderoso exército de Napoleão Bonaparte, em 1804.Os
haitianos sempre sofreram muito. Na última década não foi diferente. Em
2004, um golpe da direita contra o presidente Jean- Bertrand Aristide
jogou o destino do país nas mãos de exércitos estrangeiros. Aristides já
havia sido presidente do país. Eleito em 1990, foi deposto, um ano
depois, também por um golpe de Estado liderado pelo Exército com o apoio
da CIA.
Como
se não bastasse a ação de homens e mulheres, a natureza também
contribui para a completa desestabilização do país. Em janeiro de 2010,
um terremoto matou mais
de 200 mil pessoas. A infraestrutura da capital Porto Príncipe foi
praticamente destruída. Três milhões de pessoas, quase um terço da
população, foram atingidas. Depois veio o surto de cólera que matou milhares de pessoas.
Recentemente,
o Brasil começou a receber imigrantes haitianos que fogem da pobreza e
da fome. Novamente fogem da sua terra, como fizeram antes, durante as
ditaduras Duvalier, nas décadas de 60 e 70. Deslocam-se para o Brasil,
como seguem para as Bahamas, Guadalupe, Martinica, Guiana Francesa,
Estados Unidos e República Dominicana.
Confira o artigo completo publicado no Brasil de Fato.
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