Not�cias do NPC
NPC e SENGE promovem ciclo de debates sobre a destruição neoliberal no mundo
Publicado em 13.04.12
De março a outubro, no Centro do Rio, haverá um CICLO DE DEBATES sobre
as consequências perversas do projeto neoliberal no mundo inteiro. O
evento está sendo organizado pelo Núcleo Piratininga de Comunicação
(NPC) e pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio (SENGE). Na última
quinta-feira de cada mês será exibido um filme sobre o tema, seguido de
debate. A primeira sessão será no dia 29 de março, às 19h, com o filme Roger e eu,
de Michael Moore. O documentário aborda a demissão de milhares de
trabalhadores da General Motors após o fechamento da histórica unidade
localizada em Flint, cidade natal do diretor. O longa mostra o
sofrimento das famílias, arrasadas pela lógica do capital em um processo
que se estende até os dias de hoje.
Os encontros serão no auditório do SENGE: Av. Rio Branco, 277, 17º andar, Cinelândia.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
29/03/12

ROGER e EU Dir. Michael Moore EUA / 1989
Nas
décadas 80 e 90, ouvimos falar do fechamento ou deslocamento de
unidades fabris da enorme General Motors de Flint (EUA), cidade natal do
diretor do cinema Michel Moore. Neste filme ele retrata a cidade que
perdeu dezenas de milhares de empregos com o fechamento daquela
histórica unidadee. O diretor mostra o sofrimento das famílias,
arrasadas, pela lógica do capital. É o começo da destruição de empregos
do projeto neoliberal que se arrastará até nossos dias.
26/04/12
 SEGUNDA-FEIRA AO SOL
Dir. Fernando Leon de Aranda
Espanha / 2002
Com
o fechamento dos estaleiros navais, moradores de uma cidade portuária
da Espanha são vítimas do desemprego. O filme narra alegrias, ansiedades
e desesperos dos ex-operários metalúrgicos da indústria naval. Uma aula
sobre os efeitos do neoliberalismo na vida dos trabalhadores e suas
famílias: reestruturação produtiva, desemprego, precarização do trabalho
e a quase destruição dos ex-trabalhadores.
31/05/12

A CIDADE ESTÁ TRANQUILA Dir. Robert Guédiguian França / 2000
Marselha
era uma cidade tranquila que foi destruída pelos efeitos do
neoliberalismo. São várias histórias de vida e desespero de uma cidade
onde o emprego virou coisa rara. Desesperada, a operária Michèle tenta
tudo para salvar sua filha das drogas. As histórias se entrelaçam,
evidenciando o racismo, a violência e todas as mazelas da globalização
numa cidade nada tranquila.
28/06/12

OU TUDO OU NADA Dir. Peter Cataneo Inglaterra / 1997
A
globalização dos anos da Thatchers fechou quase todas as indústrias do
aço da cidade de Sheffield, norte da Inglaterra. Antigos operários, hoje
desempregados vagueiam pelas ruas desertas, de cabeça baixa. Dramas
pessoais, familiares e de toda uma comunidade sugerem soluções malucas.
Inspirados por um show de strip-tease, eles decidem que eles podem
trabalhar e ganhar dinheiro fazendo seu próprio show, como única forma
de sobreviver.
26/07/12

CLUBE DA LUA Dir. Juan J. Campanella Argentina/ 2006
Em
1990 a crise financeira dos anos neoliberais de Carlos Menem faz com
que os clubes de dança, que tiveram seus dias de glória na Buenos Aires
dos anos 40, comecem a fechar as portas. Os descendentes dos fundadores
do Clube de La Luna, de Avellaneda, à beira da falência, se unem para
evitar a transformação dele em um cassino. É o mundo da crise argentina,
uas causas e seus reflexos na vida de milhões.
30/08/12

BILLY ELIOT Dir. Stephen Daldry Inglaterra / 2000
O
pano de fundo é a greve dos mineiros na Inglaterra que aconteceu os
anos 80 contra as medidas neoliberais da “Dama de Ferro”. O filme é um
musical que mostra o jovem Billy Elliot descobrindo sua paixão pela
dança, descoberta que deixa seu pai de cabelos em pé. A professora de
balé percebe o talento do menino. Já seu pai, um sisudo e tradicional
mineiro de carvão, não gosta da ideia de ver seu filho se dedicando à
dança.
27/09/12

O CORTE Dir. Costa-Gravas Bélgica / França / Espanha / 2005 Bruno
Davert é um executivo de uma indústria de papeis. De repente, se vê
desempregado e amarga dois anos sem arranjar nova ocupação. Sob pressão
da competição e disputa desesperada para ser o “vencedor” ele encontra a
solução: eliminar a concorrência. Literalmente. Dá um jeito de
descobrir quem são seus adversários e começa a assassiná-los. Em meio a
muitas trapalhadas e alguns sucessos, acaba conseguindo seu objetivo.
25/10/12

MEU NOME É JOE Dir. Ken Loach Inglaterra/ 1998
O
diretor, que faz questão de se declarar marxista, reflete neste filme a
vida de trabalhadores com seus dramas pessoais e sociais. Depois de
muito abusar do álcool, Joe livre do vício encontra a tímida Sarah por
causa de um jovem casal, Liam e Sabine, que passa por grandes
dificuldades, sofrendo ameaças por causa de dívidas. Cada um deles tenta
ajudar o casal do seu jeito. A crítica à sociedade do individualismo
atual e questões éticas contornam esta bela história de amor assinada
por Loach.
Núcleo
Piratininga
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