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Trabalhadora é ameaçada de morte na zona da mata de Pernambuco

Publicado em 2.04.12 - Por CPT


A Comissão Pastoral da Terra denunciou na semana passada, no dia 29/3, ao Ministério Público de Pernambuco mais uma situação de ameaça de morte no campo. A trabalhadora Manuela Maria Águida de Queiroz, sitiante do Engenho Vista Alegre, localizado em Palmares/PE vem sofrendo sistematicamente perseguições e ameaças por parte do proprietário do Engenho e de seu irmão, José Artur Dias.

O Conflito

O Engenho Vista Alegre, onde mora a família de Dona Manuela, é composto por 24 famílias de sitiantes que vivem no local há mais de 50 anos. A maioria das famílias trabalha ou já trabalhou para o proprietário do Engenho e, de acordo com relato dos moradores, são inúmeros os casos de violações de direitos trabalhistas protagonizados pelo proprietário ao longo do tempo. Em 2010, as famílias, com o apoio da Comissão Pastoral da Terra, solicitaram ao Incra a vistoria do imóvel. Em 2011, com o objetivo de fortalecer a organização e o enfrentamento às constantes violações de direitos, a comunidade fundou a Associação dos Moradores do Engenho. Desde então, afirma a trabalhadora, o proprietário do Engenho “vem forçando o cancelamento da Associação” e iniciou a perseguição à Dona Manuela, uma das lideranças comunitárias.

As ameaças à trabalhadora se intensificaram quando sua família colocou o proprietário do Engenho na Justiça por questões trabalhistas. “A partir do momento que você trabalha pro Senhor de Engenho, você não tem direito a nada, então quando ganhamos na Justiça nossos direitos, escutei deles que deveria sair do Engenho se não levaria dois tiros na cara”, relatou a trabalhadora. Desde então, "pessoas conhecidas do Proprietário dizem para eu tomar cuidado, e durante toda essa semana, homens desconhecidos estão rondando e vigiando a minha casa para amedrontar e intimidar minha família. Durante todo o dia e também de madrugada. Já não conseguimos mais dormir com medo do que pode acontecer a qualquer momento”.

O caso já foi registrado em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Palmares e também já foi encaminhado à Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco e à Secretaria de Defesa Social. A CPT espera que os órgãos competentes tomem medidas emergenciais e concretas para garantir a proteção da família ameaçada e cobra imediata punição dos responsáveis pelas ameaças.


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 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge