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Boletim do NPC Nº 93De 15 a 30/9/2006
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


12º Curso Anual do NPC

      A fusão da Mídia com o Estado e os limites            

  da indústria de manipulação das consciências             

Auditório da Funarte, no Rio de Janeiro

De 30/11 a 3/12

Quinta 30/11 Mídia e Política no século XXI

14h30São os meios de comunicação onipotentes?

Venício Lima - Prof. Comunicação da UNB 

Hamilton de Souza -Prof. Comunicação da PUC-SP

17h. Cultura midiática e poder mundial 

Dênis de Moraes - Prof. Comunicação da UFF   

18h30.  A fusão da mídia com o Estado 

José Arbex Jr. - Prof. Comunicação da PUC-SP

 Sexta 1/12 - A comunicação e a disputa contra-hegemônica

9h. Uma leitura crítica da comunicação: a Televisão pode se tornar um serviço público?

. Élson Faxina - Diretor da TVE do Paraná e Prof. Jornalismo da Unicenp-PR

. Laurindo Leal - Prof. Comunicação da ECA-USP

. Joaquim Palhares - Agência Carta Maior  

11h. Cultura a serviço de um projeto de sociedade

. Adelaide Gonçalves - Prof. História da UFCE

. Ademar Bogo - Coordenador nacional de Formação do MST  

14h. TV Digital: prá onde vai a TV no Brasil

. Gustavo Gindre - Jornalista, prof. Comunicação e diretor do Indecs

. Marcos Dantas - Prof. Comunicação da PUC-Rio  

16h. Cinema e transformação social

. Giovanni Alves - Prof. Sociologia da Unesp - Marília

. Beto Novaes - Diretor de cinema

Mesa a confirmar  

18h. A arte que move o povo

. Ferrez  - Escritor

. Lobão - Compositor

. Marcelo Yuca - Compositor

. Beth Carvalho - Cantora  

Sábado 2/12 Uma Comunicação contra-hegemônica, hoje  

9h – Marx, Lênin, Gramsci e o papel da mídia, hoje

. Altamiro Borges - Jornalista - Revista Debate Sindical

. Alípio Freire -  Jornalista - Editora Expressão Popular

. Virgínia Fontes - Historiadora da UFF  

 11h A pauta que a imprensa popular e sindical precisa 

. Marcelo Freixo  - Pesquisadora do Centro de Justiça Global 

. Kjeld Jakobsen - Observatório Social e Observatório Brasileiro de Mídia 

14h – A arte da reportagem e da pesquisa de campo

Ricardo Kotscho – Repórter jornal O Globo e No Mínimo

. Marcos Alvito  - Prof. História da UFF

16h- Futebol, política e comunicação

. Vereadora Soninha – Cronista esportiva da ESPN-Brasil e Folha de S. Paulo

. Adair Rocha - Prof. Comunicação da PUC-RJ 

Domingo 3/12 - Nossa resposta à manipulação pela mídia 

9h30 – Outra Comunicação é necessária: alternativas para hoje

O governo Chavez e a comunicação

Beto Almeida – Jornalista e Diretor da TV-Sul 

- O projeto de Comunicação do MST

João Pedro Stédile  - Coordenação Nacional do MST  

- Mídia: potência ou onipotência?

Vito Giannotti (RJ) – Coordenador do NPC

Como se inscrever:

Custo e outras informações podem ser obtidas através do telefone (21) 2220-5618 com Augusto ou Lidiane.



Já estão na página do NPC 249 documentários de sindicatos e movimentos populares

Estão na página do NPC 249 documentários de sindicatos e movimentos populares. Até outubro chegaremos a 300. Estão assim divididos:

• Comunicação Alternativa - 12;

• Experiências Populares – 18;

• História do Brasil - 21;

• Juventude - 4;

• Lutas Mundiais – 9;

• Lutas pela Terra – 25;

• Lutas Urbanas - 18;

• Manifestações Culturais - 6;

• Meio ambiente - 15;

• Movimento Negro - 6;

• Movimento sindical – 46;

• Questão de gênero – 14;

• Realidade brasileira – 44;

• Saúde – 10;

• Trabalho Escravo – 1;

É impressionante a quantidade de bons documentários, sobre os mais variados assuntos, que são produzidos pelo movimento social e que não são conhecidos e, conseqüentemente, não usados. Conheça as sinopses das obras em www.piratininga.org.br.



Curso de comunicação comunitária

Começou no final de semana de 16 e 17 de setembro, o 2º Curso de Comunicação Comunitária do NPC. No primeiro dia, os alunos tiveram aula de História do Brasil e Histórias das Lutas pela Terra na cidade e no Campo. No segundo dia teve início a oficina de jornal e uma palestra sobre a disputa de idéias que é travada na sociedade. O segundo módulo será realizado no mês de outubro com continuidade da oficina de jornal, oficinas de programação visual, de redação e aulas sobre técnicas de reportagem e entrevista. Os outros dois módulos serão realizados nos meses de novembro e dezembro.




A Comunicação que queremos


Mostra CineTrabalho na Universidade de Marília

Estão abertas as inscrições para a 1º Mostra CineTrabalho da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" que será realizada no campus Marília - Anfiteatro I, de 20 a 23 de novembro de 2006. A coordenação é do professor Giovanni Alves que será um dos palestrantes do 12º Curso de Comunicação do NPC. As inscrições podem ser feitas até o dia 27, na página www.telacritica.org. O Núcleo Piratininga apóia o projeto. Giovanni acaba de lançar o livro Trabalho e Cinema: o mundo do trabalho através do cinema.

Saiba mais sobre a Mostra CineTrabalho

O  Projeto Cinema Como Experiência Crítica é um projeto pedagógico que busca utilizar a análise de filmes para discutir conteúdos temáticos da sociologia. Através da análise da forma e do sentido do filme, procura-se apreender sugestões capazes de propiciar uma consciência crítica da sociedade global.  Leia em nossa página algumas explicações sobre o projeto.




De Olho Na Mídia


Exposição de Lula na mídia já era negativa antes do escândalo

(Reuters) - Uma análise da cobertura política e eleitoral de cinco grandes jornais do país constatou que o presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva já vinha com uma exposição muito negativa mesmo antes do escândalo do "dossiê Serra".

Ao fechar um relatório sobre a cobertura das eleições presidenciais nos jornais O Globo, Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Correio Braziliense durante 11 semanas --de 6 de julho a 15 de setembro--, o Observatório Brasileiro de Mídia constatou desigualdade no tratamento das candidaturas, com uma exposição muito negativa de Lula em contrapartida a um tratamento mais positivo dispensado ao candidato tucano Geraldo Alckmin.

O período analisado termina justamente no dia 15 de setembro, quando estoura o escândalo do dossiê, com a prisão de Gedimar Passos e Valdebran Padilha e a apreensão de 1,7 milhão de reais pela Polícia Federal.

A análise não considera, portanto, a avalanche de matérias negativas à candidatura de Lula depois do caso.

Nas cinco semanas anteriores ao escândalo, o percentual de matérias negativas à candidatura de Lula foi sempre superior a 50 por cento. "Poderia parecer um paradoxo, já que nesse período as pesquisas consolidam a vitória de Lula no primeiro turno", argumenta Kjeld Jakobsen, coordenador do Observatório de Mídia. "Mas temos que considerar que, à medida que aumenta a quantidade de matérias e como elas são sempre percentualmente mais negativas a Lula, o resultado se explica", complementa.

O relatório mostra que o candidato Lula foi o que teve o maior número de reportagens publicadas a seu respeito, ficando sua candidatura mais exposta que as demais.

A qualidade dessa exposição é que se revela desvantajosa para o candidato do PT, com um percentual de matérias negativas sempre superior às positivas.

A análise dos gráficos permite verificar que o presidente Lula teve uma exposição até pior que o candidato Lula durante as 11 semanas. "Esse é o preço por exercer as duas funções simultaneamente", diz Jakobsen, considerando que o presidente fica mais susceptível a ataques pela dificuldade de separar as condições de chefe do Executivo e de candidato.

O Observatório ainda não fechou a primeira semana após o escândalo, mas fez um relatório especial, na quarta-feira, analisando apenas aquele dia nos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e o Globo.

Das 97 matérias publicadas, 70 referiam-se à candidatura de Lula e 65,7 por cento eram negativas.

O Observatório Brasileiro de Mídia é uma organização de pesquisa e análise da atuação dos meios de comunicação associada a Media Watch Global.

Por Mair Pena Neto – Em 22/09/2006 - 19h14



Jornais cariocas e paulistas apresentam manchetes contraditórias sobre mesmo fato

Na sexta-feira, dia 15 de setembro os jornais cariocas O Globo e Jornal do Brasil produziram manchetes totalmente contraditórias sobre a relação do Brasil com a Bolívia. No JB, pudemos ler: Brasil reage e Bolívia recua de confisco. Em O Globo, a história era outra: Morales prejudica Petrobrás de novo e Lula quer “ajudar Bolívia”. Um leitor dos dois jornais, não conseguiria chegar à conclusão nenhuma.

Dias depois, visitando o blog do Mino Carta, descobrimos que os paulista Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo fizeram exatamente a mesma coisa.

Vejamos o que diz o Mino: “Leio as manchetes de sexta, 15, da Folha e do Estadão. A primeira informa: Bolívia suspende confisco das receitas da Petrobrás. Lê-se, logo abaixo, que o governo de La Paz recuou. Ponto para o Brasil. Já a manchete do Estadão comunica: Bolívia provoca nova crise e confunde governo Lula. Qual haveria de ser a conclusão do leitor? Mais um desastre lulista. Como se vê, até a verdade factual presta-se às versões, eventualmente atrabiliárias. (...)”.

Como se vê, o mesmo fato pode ser contado de diversas maneiras e de acordo com os interesses de quem os narra.

Por Claudia Santiago



O Globo compara TV a gato com pedofilia e tráfico de drogas

O jornal O Globo de 21 de setembro colocou no mesmo nível prática de furto de sinal de TV por assinatura, pedofilia, prostituição infantil e tráfico de drogas. Diz o jornal: “Depois da pedofilia, da prostituição infantil, do tráfico de drogas, da briga de torcidas, do estímulo ao consumo de bebidas alcoólicas por motoristas e do incentivo a que menores dirijam automóveis, o site de relacionamentos Orkut vem sendo usado para mais uma modalidade de crime: apologia do furto de sinal de TV por assinatura.” O Globo tem o direito de defender seus pontos de vistas e seus interesses comerciais, mas comparar práticas violentamente destruidoras da dignidade humana, como as citadas acima, com fraudes comerciais de quem quer ver TV e não pode pagar, é exagero. O mesmo que comparar os verdadeiros chefões que faturam bilhões com o tráfico de drogas, e estes não moram em favelas, com ladrão de galinha.

Por Claudia Santiago



Hipocrisia e ignorância

“Sou de uma geração de jornalistas dispostos a crer, até a medula, que a tarefa é nivelar por cima. Implicava, esta fé, a fidelidade canina à verdade factual, a qual, pelo que me diz respeito neste instante, me pespega a batucar na Olivetti. Meu pensamento cai das teclas, se isto faz sentido nos dias de hoje é outro assunto. Conta é o fato nu e cru, se bom ou mau cabe ao julgamento de cada um, determinado pelos milhões de verdade, pretensas, aparentes, que cada indivíduo carrega entre o fígado e a alma. Implicava, também, o exercício desabrido do espírito crítico. E ainda, a fiscalização do poder, onde quer que se manifestasse. Sem contar o respeito pela língua, que, como diz o poeta, é nossa pátria. O jornalismo brasileiro empenha-se, há muito tempo, em nivelar por baixo. Em aviltar a língua ao reduzi-la a dialeto elementar, nutrido por uma centena de vocábulos, se tanto. Em trair as regras básicas indispensáveis à comunicação correta. Em omitir, quando não mentir. Os patrões da mídia esfregam as mãos ao passo que seus empregados são as primeiras vítimas de si mesmos; com eles começa o nivelamento pro baixo. Escrevem mal, pensam pior. Até onde vai a hipocrisia e onde começa a ignorância não sei.”

Blog do Mino Carta, em 22/09/2006 -  11:04

As coberturas ocidentais sobre as questões do Oriente Médio
Acho que na Europa e até mesmo nos Estados Unidos, a cobertura é mais equilibrada. Isso porque eles pelo menos buscam uma diversidade entre os pontos de vista, principalmente sobre as questões israelenses e palestinas. Aqui no Brasil, é um pouco diferente. Vou falar especificamente sobre as grandes redes de televisão. Pelo que vejo, as reportagens reproduzem a visão israelense (e dos Estados Unidos) sobre esses conflitos. O lado árabe fica meio perdido. É difícil ter correspondestes nessas áreas. Além disso, não há uma tradição de se levar especialistas aos estúdios, para explicar ao público sobre as questões políticas, assim como a BBC (British Broadcasting Corporation) sempre faz”.

Jornalista Mohamad Daoud em entrevista a Mariana Duccini, de São Paulo, ao site Comuniquese, em 25.09.2006



De olho na Caravana JN: o povo quieto deixa para a Globo resolver

Como o Jornal Nacional diz que sua caravana está em busca dos “desejos dos brasileiros em ano eleitoral”, acompanhemos essa caminhada tão prestativa. A empreitada jornalística da Globo chama a atenção em dois tipos de eventos. Primeiro, vêm as aparições de Bial, Bonner e Fátima Bernardes ao vivo, à frente de pequenas multidões em algumas cidades por que passam. São verdadeiros comícios servindo de pano de fundo para os jornalistas. O detalhe é que não se trata de comício de partido político. Pelo menos, não de um partido convencional. Trata-se de do comitê central do pequeno e poderoso partido da grande mídia. As pessoas se deliciam ao ver os astros do jornalismo nacional visitando sua pequena cidade. Esquecem de que participar da política não se resume a votar. Acabam preferindo delegar sua participação ao jornalismo da Globo, com seus profissionais muito competentes no manejo da palavra falada. Bial à frente.

O segundo tipo de evento tem a ver com o primeiro. Em matéria sobre a calamitosa situação da BR-316, no Maranhão, Bial está revoltado com as crateras do lugar. “São cinco horas de viagem para avançar pouco mais de 60 quilômetros”, diz ele. Revoltante, mesmo. Mas, logo se acalma. É que os caminhoneiros e outros motoristas que passam pelo ônibus do JN gritam: “Mostra. Mostra essa vergonha na Globo”. Taí o papel da Caravana. Em tempos de justa descrença na política institucional, nada melhor do que ter alguém para falar pelo povo. De preferência, alguém que enquanto tagarela, mantém o povo quieto. E o poder, sossegado.

Por Sérgio Domingues



A TV na cesta básica da população brasileira

O fenômeno é conhecido há algum tempo. Ano a ano, crescem os lares com aparelhos de televisão no Brasil. Pode-se ir à comunidade mais pobre. Sempre será possível ver antenas de televisão instaladas em barracos e residências pobres. Não poderia ser diferente na última Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), feita pelo IBGE em 2005 e recentemente divulgada. O porcentual de domicílios com geladeiras era de pouco mais de 88%, ano passado. Mas, o aparelho de televisão estava em 92% das casas brasileiras.

Há muito tempo, as transmissões feitas pela telinha fazem parte da cesta-básica de milhões de brasileiras e brasileiros. Já tornou-se um bem essencial. Infelizmente, ele vem sendo também um pilar da dominação capitalista. Impõe padrões, estimula um consumo geralmente impossível para a grande maioria. Espalha preconceitos e ilusões, esconde, distorce e mostra os fatos como e quando quer. Afinal, de concessão pública, a transmissão de imagens tornou-se prisioneira de monopólios intocáveis. 

E aí vem o celular. Segundo a mesma pesquisa, o número de casas com telefone celular ultrapassou o porcentual das que tinham telefone fixo. São, agora, 48%, com aparelhos convencionais contra 59% com linhas móveis. E a transmissão de conteúdo por celular também vem aí. Mais um poderoso reprodutor da ideologia dominante quer seu lugar na cesta básica da população brasileira.

Dar conta desses desafios é uma tarefa enorme para a comunicação popular.

Por Sérgio Domingues




NPC Informa


Jornalista Eliane Brum lança “A vida que ninguém vê

A jornalista Eliane Brum acaba de lançar A vida que ninguém vê. De acordo com matéria publicada no site http://contemporanea.nominimo.com.br  a obra faz “pensar sobre dois temas: a invisibilidade dos pobres e a função da imprensa. Num mundo pautado por celebridades, Eliane descobriu histórias incríveis e emocionantes de gente anônima que faz da vida comum um acontecimento cotidiano. O mundo tal qual ele aparece na TV não apenas é para poucos como é, sobretudo, uma grande ilusão. Dessa vida feita de pequenos feitos a repórter gaúcha extraiu textos que foram publicados numa coluna do jornal Zero Hora e agora estão reunidos em livro no primeiro lançamento da Arquipélago Editorial (R$ 34,00, 208p.). 

A matéria-prima de Eliane é a reportagem "que suja os sapatos", que anda na rua a fim de posar o olhar sobre aquilo que, em geral indiferente, faz parte da rotina diária. O resultado é um primor comparável a Achei que meu pai fosse Deus, livro de Paul Auster sobre a vida das pessoas anônimas nos EUA.”



Rádio Livre Ataca! no Rio de Janeiro

Dias 23 (sábado) e 29 (sexta-feira) de setembro, as Rádios Interferência e Rádio Pulga convidam para evento com música, arte, projeções, transmissão ao vivo e oficina de rádio. No dia 23 no Campus da Praia Vermelha (UFRJ), onde funciona a Rádio Interferência (91,5 FM na região), e no dia 29 no IFCS/UFRJ, a convite da Rádio Pulga (102,5 FM na região). Informações no cartaz do evento, disponível em http://www.consciencia.net/2006/0917-radio_livre_ataca.gif



Cinesesc exibe documentário sobre trabalho escravo

O documentário Correntes, produzido e dirigido por Caio Cavechini e Ivan Paganotti foi exibido  no Cinesesc da Rua Augusta, em São Paulo, no dia 25 de setembro. "Correntes" trata da realidade dos trabalhadores brasileiros submetidos à escravidão.  A apresentação, que conta com apoio do SESC São Paulo e da revista Problemas Brasileiros, faz parte das comemorações dos cinco anos da ONG Repórter Brasil.



Dicionário Escolar Afro-Brasileiro, de Nei Lopes

Destinado especialmente a estudantes, o Dicionário Escolar Afro-Brasileiro, de Nei Lopes, pode ser lido por educadores, pesquisadores, militantes pelos direitos civis da população negra e por qualquer pessoa que se interesse pela História do Brasil. Preço: R$ 29,90.

Vendas por atacado:

Telefone: (11) 3873-8638 - Fax: (11) 3873-7085 ou vendas@summus.com.br.



Cartunista reinventa a Revolta dos Motoqueiros, no Rio Grande do Sul

O livro Revolta dos Motoqueiros  (Ed. Boleadeira Voadora), do gaúcho Leandro Malósi Dóro, está à venda por R$ 12 mais custos de frete a partir do dia 10 de setembro pelo e-mail leandrodoro8@hotmail.com e nas livrarias de Porto Alegre. Trata-se de uma novela, ilustrada com desenhos e fotos, em que o autor recria o episódio-título do livro, que ocorreu na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, em fevereiro de 1979.

Na época, 10 mil pessoas se rebelaram contra as autoridades após o assassinato do motoqueiro Clodoaldo Teixeira (17), que fugiu de uma batida policial e foi alvejada por membros da brigada militar a porta de sua casa. Confome o historiador Piasson, "em 6 de fevereiro de 1979, um cortejo com cerca de dez mil pessoas, acompanhado pelos pedestres que se aglomeravam à beira das calçadas, levou o corpo de Clodoaldo Teixeira ao cemitério da Vila Petrópolis. A Avenida Brasil, que atravessa a cidade, ficou tomada por pessoas, carros e motocicletas. Ao retornarem ao centro da cidade, pretendendo fazer manifestação semelhante a da noite anterior, os integrantes do cortejo encontraram as ruas de acesso à Praça Marechal Floriano fechadas por homens e viaturas da Brigada Militar. Com pedradas, os manifestantes forçaram os policiais a se retirarem para o Comando de Policiamento de Área/3 que ficava em frente ao prédio da antiga prefeitura, também na região central de Passo Fundo. No confronto, os manifestantes tombaram uma viatura policial e atearam fogo nela."                    

                                           Leandro Malósi Dóro mantém o blog http://leandrodoro.zip.net.




Proposta de Pauta


Vale do Rio Doce: está na rua a campanha pela anulação do leilão de 1997

Se você tivesse um cacho de bananas que valesse R$ 9,00 você o colocaria à venda por R$0,30? Óbvio que não. Mas foi isso que o governo FHC fez na venda de 41% das ações da Companhia Vale do Rio Doce para investidores do setor privado, em 1997. Eles pagaram 3,3 bilhões de reais por uma empresa que vale quase 100 bilhões de reais. Quase dez anos depois, a privatização da maior exportadora e produtora de ferro do mundo pode ser revertida.  

                                                                                                         (Revista TERRA)

Está ganhando corpo a campanha pela anulação do leilão que privatizou a Vale do Rio Doce e por sua reestatização. Cartilhas, panfletos, jornais e centenas de reuniões estão sendo feitas pelos vários comitês pela anulação da venda da Vale espalhados pelo Brasil.




De Olho No Mundo


O racismo nos meios de comunicação da América Latina

Na Conferência das Américas contra o Racismo e a Intolerância em Brasília, um jornalista indígena peruano, que vive no Canadá, me contou que, até hoje, a telenovela e a publicidade do Peru importam atores argentinos pela escassez de brancos no país. Ou seja, tem de vir argentino para representar os belos na tv peruana.

Joel Zito Araújo, diretor do filme "A Negação do Brasil" –

http://atentosamidia.com agosto de 2006.




De Olho Na Vida


Imperdível: crônica sobre moradores de rua em Florianópolis

Não deixe de ler a comovente crônica “PROFESSOR, CADÊ VOCÊ?”, sobre o dia-a-dia de um grupo de moradores de rua de Florianópolis, em Santa Catarina. O autor é Bruno Moreschi que merece os nossos aplausos pelo trabalho publicado na edição de Carta Capital, de 15 de setembro de 2006. Já está em nossa página, na seção artigo, outros assuntos. Clique aqui.




Pérolas da edição


Para quem não chega à janela, a televisão é a vida, diz Câmara Cascudo

É o cinema em casa, o mundo em casa. É o tapete mágico de Aladim, em que você viaja sem sair do lugar. Tem função deturpadora, e não orientadora ou elevadora. Mas para os velhos surdos, meio cegos e jumentos como eu, aos 83 anos, é a vida. Para quem não chega à janela, não lê jornais como eu, a televisão é minha vida, a minha viagem.”

Luís da Câmara Cascudo - http://www.memoriaviva.com.br/cascudo



O Google, a pedofilia e a censura

A Google se recusa a prestar contas ao Ministério Público Federal sobre páginas de pedofilia no Orkut, alegando que os servidores estão nos Estados Unidos e somente lá o assunto poderia ser levado à justiça (...). Mas a mesma empresa instalou servidores na China a fim de permitir que o governo daquele país tenha acesso às informações dos usuários dos diversos serviços prestados pela Google. No caso brasileiro a pedofilia não pode ser identificada, mas na China os dissidentes que usam a internet correm risco.”

Gustavo Gindre - http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br- 31/8/2006




Memória


A morte de Maiakovski foi um desperdício

“Para Jakobson, o suicídio de Maiakovski foi um fato histórico-literário, anunciado em seu engajamento revolucionário e em sua poesia radical. Não foi apenas um evento pessoal, explicável por  esta ou aquela interpretação psicológica. A morte de Maiakovski foi um

esbanjamento, o desperdício de uma geração de poetas que emprestou sua voz a um sonho e, por isso, no momento em que o stalinismo devastava a Rússia, teve que morrer com ele.

José Castello, em artigo sobre ensaio do pensador russo Roman Jakobson”.

(1896-1982) Valor Econômico - 25/08/2006.




Novos artigos em nossa página


Eleições 2006. A candidatura de oposição e a TV Globo

Por Venício A. de Lima para o Observatório de Imprensa, em 09.06

A mídia tem dado grande repercussão ao recém-lançado livro de Eduardo Scolese e Leonencio Nossa, Viagens com o Presidente – Dois repórteres no encalço de Lula do Planalto ao exterior, da Editora Record. Por serem setoristas no Palácio do Planalto e acompanharem as viagens presidenciais, os jornalistas da Folha de S.Paulo e do Estado de S.Paulo estão próximos do presidente da República em situações onde ele sente sua privacidade protegida e, portanto, são capazes de revelar a face mais humana de Luiz Inácio Lula da Silva, que brinca ou se irrita com os auxiliares mais próximos, toma cerveja ou uísque e se refere a outros chefes de Estado ou políticos usando palavrões. Revela-se um ser humano com qualidades e defeitos como qualquer um de nós. Há, no entanto, uma pequena passagem no livro, às páginas 214 e 215, que ainda não mereceu a atenção dos colegas de Scolese e Nossa na grande mídia. Trata-se da descrição de um encontro ocorrido no auge da crise política, em 20 de julho de 2005, entre os dirigentes do PFL Jorge Bornhausen e José Agripino Maia e o principal executivo das Organizações Globo, João Roberto Marinho.

(Observatório da Imprensa - Setembro / 2006)



Venício Lima lança Mídia, política e crise no Brasil

Por Murilo Cesar

Mídia: crise política e poder no Brasil, o novo livro de Venício A. de Lima, oportunamente publicado às vésperas da eleição presidencial, oferece ao leitor uma visão geral da mídia brasileira, suas deformações históricas, sua concentração, seu papel no processo político e, por fim, a crise que está levando à sua internacionalização. O autor dispensa maiores apresentações, visto ser um dos mais importantes e reconhecidos pesquisadores brasileiros da comunicação social, com um extenso currículo acadêmico na Universidade de Brasília, onde foi professor titular de Ciência Política e criador do Núcleo de Estudos de Mídia e Política. A obra, por sua vez, transita pela sociologia da comunicação e pela economia política da comunicação, com uma escrita precisa, oferecendo interpretações instigantes, baseadas em resultados de pesquisas próprias, em referências da produção acadêmica e na própria imprensa, onde autor costuma colher amostras do pensamento vigente nas organizações que estuda.

(Observatório da Imprensa, em 19.09.2006)



O Vôo 93 e a mistura entre fato e ficção

Por Sérgio Domingues.

Paul Greengrass conseguiu fazer um filme cheio de suspense, apesar de todos conhecerem o final da estória. O segredo foi dar à sua obra um formato de documentário. Mas, seu filme revela menos sobre o terrorismo e mais sobre o terrível poder de manipulação das imagens e sons.

(Mídia Vigiada, em 09.2006)



Diretor de Companhia do Latão contesta crítica de O Globo

Por Sérgio Carvalho

Foram comentários desimportantes aqueles que a crítica do GLOBO escreveu sobre o espetáculo “O círculo de giz caucasiano”, peça de Brecht encenada pela Companhia do Latão. A rigor não mereceriam resposta. Não discutem a concepção do espetáculo, não relacionam as partes criticadas ao todo, não se preocupam em argumentar antes de sentenciar. Seguem, em geral, a técnica de desamor de Bárbara Heliodora. E contra sua opinião de que a dramaturgia de Brecht “não resistiu às décadas” bastaria o desmentido do público no teatro. O que vale a pena, entretanto, responder são suas opiniões sobre o teatro épico, estereótipos banais com os quais Brecht já convivia nos anos 30. “É preciso defender o teatro épico contra qualquer suspeita de se tratar de um teatro desagradável, tristonho e fatigante” escreveu Brecht após os ataques conservadores contra seus primeiros trabalhos.

(Carta ao jornal, em 09.2006)



A lição de Pontecorvo para não descer a lomba

Por Marco Aurélio Weissheimer

Em um artigo na Veja, Lya Luft faz um inventário seletivo de indignações. Iguala sem-terras a facínoras, critica política de cotas para “pessoas de cor”, denuncia “frouxidão das instituições” e expressa vontade de “sumir de aspectos da realidade”. E diz não entender “como chegamos à tamanha decadência”. O cineasta Gillo Pontecorvo talvez tenha a resposta.

(Carta Maior, em 23.08.2006)



Expediente



Expediente

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130

www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br

Coordenador: Vito Giannotti

Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915)

Colaboraram nesta edição: Reginaldo Moraes (SP), Rogério Almeida (PA) e Sérgio Domingues (RJ) Web-designer: Gustavo Barreto e Cris Fernandes.

Se você não quiser receber o Boletim do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.



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ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

Notícias do NPC
12º Curso Anual do NPC
Já estão na página do NPC 249 documentários de sindicatos e movimentos populares
Curso de comunicação comunitária

A Comunicação que queremos
Mostra CineTrabalho na Universidade de Marília

De Olho Na Mídia
Exposição de Lula na mídia já era negativa antes do escândalo
Jornais cariocas e paulistas apresentam manchetes contraditórias sobre mesmo fato
O Globo compara TV a gato com pedofilia e tráfico de drogas
Hipocrisia e ignorância
De olho na Caravana JN: o povo quieto deixa para a Globo resolver
A TV na cesta básica da população brasileira

NPC Informa
Jornalista Eliane Brum lança “A vida que ninguém vê
Rádio Livre Ataca! no Rio de Janeiro
Cinesesc exibe documentário sobre trabalho escravo
Dicionário Escolar Afro-Brasileiro, de Nei Lopes
Cartunista reinventa a Revolta dos Motoqueiros, no Rio Grande do Sul

Proposta de Pauta
Vale do Rio Doce: está na rua a campanha pela anulação do leilão de 1997

De Olho No Mundo
O racismo nos meios de comunicação da América Latina

De Olho Na Vida
Imperdível: crônica sobre moradores de rua em Florianópolis

Pérolas da edição
Para quem não chega à janela, a televisão é a vida, diz Câmara Cascudo
O Google, a pedofilia e a censura

Memória
A morte de Maiakovski foi um desperdício

Novos artigos em nossa página
Eleições 2006. A candidatura de oposição e a TV Globo
Venício Lima lança Mídia, política e crise no Brasil
O Vôo 93 e a mistura entre fato e ficção
Diretor de Companhia do Latão contesta crítica de O Globo
A lição de Pontecorvo para não descer a lomba

Expediente
Expediente

Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge