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Boletim do
NPC —
Nº 92
— De 30 a 14/9/2006
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Notícias do NPC
Curso de Comunicação Comunitária, no Rio, para jovens já ligados à comunicação popular
O NPC promove a partir de setembro, o seu II Curso de Comunicação Comunitária, com o apoio do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro e do CERIS. Serão quatro módulos de dois dias intensivos, nos quais os alunos vão ter contato com a realidade social brasileira e do Rio de Janeiro, em particular. Terão aulas sobre redação e técnicas de produção de jornais e vídeos: pauta, reportagem, entrevista, diagramação, linguagem e aulas sobre a arte de falar em público. Está confirmada a participação dos professores Gelson Rozentino, Leon Diniz, Paulo Alentejano, e Virgínia Fontes, dos ativistas sociais Maurício Campos e Sandra Quintela, das jornalistas Ana Lúcia Vaz, Lígia Coelho e Stela Guedes e de Vito Giannotti. A coordenação é de Claudia Santiago e Renata Souza. Serão convidados ainda Eryk Rocha, João Roberto Ripper, José Carlos Asbeg e Márcio Jerônimo. Informações: (21) 9628-50-22.
O Curso começa agora em setembro.
Todos os módulos serão aos sábados e domingo. O primeiro módulo será nos dias 16 e 17 de setembro. O 2º, nos dias 22 e 23 de outubro. O 3º nos dias 11 e 12 de novembro. O 4º nos dias 9 e 10 de dezembro. O curso será gratuito. Será cobrada uma taxa administrativa de R$ 10,00. O trabalho de cada monitor será voluntário. O almoço e as apostilas serão assumidas pelo CERIS. Os petroleiros nos oferecem seu belo salão, sem custos. Assim, cada participante pagará só uma taxa de inscrição de R$10,00 para despesas administrativas básicas. É pré-requisito para participar do curso ser morador de comunidade e ser indicado por um professor de curso pré-vestibular comunitário.
Catálogo de 300 documentários populares ou sindicais está em fase final. Mande os últimos bons vídeos que conhecer
Está chegando ao fim a pesquisa feita pelo Núcleo Piratininga de Comunicação sobre a produção de documentários produzidos pelos movimentos sociais: Sindicatos, Movimentos populares e entidades ligadas a estes movimentos. Se por acaso, você assistiu a algum documentário ligado a assuntos do Movimento e acha que ele não pode ficar de fora deste catálogo, por favor, entre em contato com o Núcleo Piratininga de Comunicação através dos telefones (21) 2220-56-18, ou 9923-10-93 ou do endereço eletrônico npiratininga@uol.com.br. O lançamento do Catálogo de 300 documentários populares ou sindicais está previsto para acontecer durante o 12º Curso Anual do NPC, que será no começo de dezembro.
Estão abertas as inscrições para o 12º CURSO ANUAL do NPC
Como acontece há 12 anos, estamos nas vésperas da realização do nosso Curso Anual. Neste ano, queremos trazer muitas novidades. O tema geral deste ano é a mais que íntima relação entre mídia e poder. O título, tirado de uma idéia de José Arbex Jr. diz qual vai ser o tom e a finalidade do curso: “A fusão da Mídia com o Estado. Uma indústria de manipulação das consciências”. O conjunto da programação gira em torno desse tema central. Os mais de 20 monitores-expositores, cada um partindo de um ponto específico de pesquisa, vai tratar deste mesmo tema. Falaremos de política internacional, nacional, de cultura dos trabalhadores, de arte, de música e de cinema. Veremos experiências concretas, desde o MST aos movimentos culturais de comunidades urbanas. Tudo à luz da fusão da mídia com o Estado, na sociedade de hoje, fim do ano 2006. Além desta novidade no tema e nos expositores, há outras externas. Mudamos de local. Depois de tanto tempo contando com o valoroso apoio do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, vamos no alojar num auditório maior, o da FUNARTE, pertinho da Cinelândia, onde também ficaremos hospedados, no Hotel OK, à rua Senador Dantas. O Sindipetro que sempre nos acolheu tem toda nossa gratidão. Porém, o número de pessoas que solicitaram sua inscrição, para este 12º, está maior do que a capacidade física do salão dos petroleiros. Assim solicitamos um salão bem maior à FUNARTE e fomos por sua direção também muito bem acolhidos. Este ano o local será bem perto da Cinelândia e o hotel também será encostado. O programa e todos os convidados estão em via de consolidação. Esperamos já na próxima semana divulgar a programação definitiva. O custo das inscrições será o mesmo do ano passado. Informações: (21) 2220-56-18 com Lidiane/Augusto ou (21) 9923-10-93 com Augusto.
Programação: 12º Curso Anual do NPC de 30/11 a 3/12, no Rio de Janeiro A fusão da Mídia com o Estado. Uma indústria de manipulação das consciências. Quinta- 30/11 Mídia e Política no começo do século XXI 14h. O projeto político e econômico mundial das burguesias 18h. A fusão da mídia com o Estado: a indústria de manipulação das consciências Sexta- 1/12 A Comunicação e o projeto político contra-hegemônico da esquerda 9h - Uma leitura crítica da comunicação 11h - Cultura a serviço de um projeto de sociedade 14h - TV Digital: prá onde vai a TV no Brasil 16h - Cinema e transformação social 18h – Lançamento do catálogo de Vídeos do NPC Sábado - 2/12 Prática de uma comunicação contra-hegemônica,hoje 9h– Marx, Lênin e Gramsci e o papel da mídia hoje 11h – A pauta que a imprensa popular e sindical precisa 14h - A cultura e a comunicação de quem não lê 16h – Profissão Repórter: a arte da reportagem 18h - A canção que move o povo Domingo - 3/12 Nossa resposta à manipulação das consciências pela mídia 9h30 - Comunicação Alternativa hoje: desafios e possíveis respostas
ESPECIAL:
Artes e histórias para contar e mostrar: Novas sinopses em nossa página
Comunicação Alternativa • A expressão da liberdade • Jornada de democratização da mídia Experiências Populares • MSTUR – Turismo solidário História do Brasil • Em nome da segurança nacional • Ato de fé • Frei Tito • Blá Blá Blá • Caparaó
Juventude • ABCD Jovens • Projeto Protagonismo e Juventude Lutas pela Terra • A Veracel no Abril Vermelho • Fórum Mundial sobre a Reforma Agrária Lutas Urbanas • Consumo, a grande loucura • Homens de rua • Um cotidiano de resistência | Meio Ambiente • Não aos transgênicos • O sonho de Chico Mendes • Financiando o desastre • Água, Vida e Cidadania Movimento Negro • Comunidade Negra de Invernada Movimento Sindical • Comissão de Fábrica: dez anos de organização • A luta do povo • SINTUFRJ: Uma história de lutas Questão de Gênero • Aborto não é crime • Página virada Realidade Brasileira • A humilhação e dor • A mão invisível do Estado • A Resistência da Lua • Uma História Severina Saúde • A Maldição do Benzeno • E por falar em vida • Silicose: Perigo em pó | ------------------------------------------------------------------------------------ Leia na página do NPC, em www.piratininga.org.br .O contato para comercialização, empréstimo ou qualquer outro uso é feito diretamente com os produtores. Patrocínio: |
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A Comunicação que queremos
Filme brasileiro Anjos do Sol: incomoda mas precisa ficar e ver até o fim
O filme Anjos do Sol, de Rudi Lagemann pode ser tudo, menos agradável de ser visto. É muito ruim ficar de cara com a realidade. Ainda mais quando ela é tão bem mostrada. E é exatamente isso o que faz Lagemann e a equipe de atrizes e atores. Nos fazem lembrar, através da arte, que meninas ainda são comercializadas no Brasil. Que são trocadas por suas famílias por poucos tostões. Que têm suas primeiras relações sexuais com homens nojentos que montam sobre elas com brutalidade. Que são submetidas por donos de bordéis a dezenas de relações sexuais por noite. Meninas que apanham se desobedecer e morrem se tentar fugir. Nos faz lembrar também daquelas que acabam por se acostumar e defendem seus algozes. E de outras que sonham que um príncipe vai aparecer num cavalo branco e as levar de lá. A mensagem final é dupla. Diz que é possível fugir da escravidão para revelar em seguida que, nesta sociedade, para essas meninas, não saída. Não deixe de ver e de se emocionar com a bela obra de arte. As interpretações de Fernanda Carvalho (Maria), Bianca Comparato (Inês) e Mary Sheyla (Celeste) ficam na lembrança. E depois de assistir o filme fique bem indignado e lute para mudar essa realidade. (Por Claudia Santiago)
Brecht nos ensina uma comunicação que não exclua quem quer ler, mas não tem muito tempo
Alguns de nós tiveram a alegria de assistir a peça “O círculo de giz caucasiano”, de Brecht. Por várias razões a recomendamos. Uma delas é que, no programa da peça, há uma passagem em que as palavras de Brecht lembram um certo italiano e sua obsessão por textos curtos. A peça estreou em 1953. Na ocasião um trecho dela foi cortado. Durante os ensaios, Brecht, autor alemão foi questionado por um dos atores, que achou o corte prejudicial ao espetáculo. A resposta de Brecht foi direta e nos ensina muito sobre como escrever sem ser enfadonho, longo demais: “Quando se corta algo, tem-se que entregar algumas coisas. Ali se tem uma certa perda, é verdade. Não se pode comer o bolo e guardá-lo. É claro que se tem que cortar algo. Em todas as coisas não se podem estabelecer princípios rígidos. Não é verdade que as pessoas vêm ao teatro por causa do teatro. Na realidade é o contrário. Temos pensar sempre que as pessoas tiveram um pesado dia de trabalho. Só quando tivermos uma jornada de trabalho mais curta – por exemplo, 6 ou 4 horas – estaremos em condições de ver peças mais longas”. (Por Sérgio Domingues)
Bancários promovem lançamento da Revista Brasil, no Rio de Janeiro
A Revista Brasil, uma iniciativa de vários sindicatos filiados à CUT, foi lançada no Rio de Janeiro no último dia 28. O evento foi coordenado pelo presidente do sindicato, Vinícius de Assumpção e teve como debatedores os jornalistas Paulo Salvador (idealizador da Revista Brasil), Claudia Santiago (CUT-RJ e NPC) e Carlos Vasconcelos (Editor do Jornal dos Bancários). A Revista Brasil é um periódico criado por sindicatos para oferecer um novo enfoque para os fatos políticos e culturais, sob a ótica do trabalhador.
Brasil de Fato tem uma agência necessária para os movimentos sociais
O Jornal semanal Brasil de Fato emagreceu. Passou de 16 para oito páginas. É uma pena. Mas mesmo assim continua uma leitura essencial para todos aqueles que não se contentam com as visões da Folha de São Paulo, de O Globo, do Estadão e da Veja, o "maior panfleto da direita brasileira" (José Arbex). A Redação do jornal, além do jornal impresso, criou a Agência Notícias do Planalto. Esta produz um informativo diário, com áudio, que é enviado a quem o solicitar. Há, além disso, o Boletim eletrônico Brasil de Fato que é semanal e é enviado a quem o solicite. É só pedir para receber e cada um pode ter em casa uma fonte necessária para se guiar no mar agitado das comunicações. Para receber estes produtos da comunicação alternativa dos nossos dias, acesse a página brasildefato.com.br e se cadastre.
Brasil de Fato é um jornal (na verdade é um semanário!) de esquerda. Não pretende ser “O “ jornal de toda a esquerda. Isto seria pretensão demais além de politicamente equivocado. Não se pensa mais, hoje, em partido único da esquerda e conseqüentemente num único jornal, infalível. Há visões e sensibilidades diferentes, no mesmo campo de esquerda, que não se enquadram num único jornal. Brasil de Fato está à espera que nasçam novos jornais de esquerda, vendidos em bancas, capazes de compor o grande mosaico da uma comunicação contra-hegemônica. O que o jornal pretende é ser um veículo útil para muita gente de esquerda que precisa de informações e análises para guiar sua ação transformadora revolucionária. (Por Vito Giannotti)
De Olho Na Mídia
Venda de A Notícia para RBS preocupa jornalistas catarinenses
Na última quinta-feira, Santa Catarina acordou com uma ampliação considerável da concentração dos meios de comunicação no estado. O jornal A Notícia foi comprado pelo Grupo RBS. A preocupação está no boletim do Sindicato de Jornalistas de Santa Catarina.
Murdoch fala sobre o mundo dos financiamentos
“Para Murdoch, o Velho Continente é um atraso de vida, visto que muitos ainda acreditam, mesmo em governos de centro-direita como o francês, em uma certa intervenção do Estado na economia (mesmo porque, se o Estado não acreditar, a massa tomará as ruas). Quando houve, ou, se houver, um referendo no Reino Unido sobre a adesão das Ilhas Britânicas ao euro, Murdoch certamente injetará ainda mais dinheiro em ONGs, em institutos ditos de “pensadores”, ou muitas vezes suspeitos think thanks. E, evidente, manifestará sua opinião contra o euro nos seus diários populares. Uma das raízes da força de Mr. Murdoch reside no seguinte fato: ele contribuiu para a eleição do premier britânico Tony Blair três vezes. Fez isso por meios tendenciosos e com tiragens enormes, na casa dos milhões de exemplares. Isso sem contar suas redes de tevê. E, dizem, Murdoch se impôs através de financiamentos aqui e acolá, e não somente em ONGs... Mas esse é um mundo no qual o cidadão comum fica marginalizando e no qual os donos dio poder, como dizia o grande Raymundo Faoro, dão as cartas.” Trecho do artigo ““O caixa 2 das ONGs”, em Carta Capital nº 408. P. 44.
Democratização da Comunicação
TV Comunitária do Rio cria núcleo de jornalismo
A TV Comunitária do Rio de Janeiro (canal 6 da NET) está formando seu núcleo de jornalismo. As reuniões acontecem na sede da TV (Joaquim Silva, 56 / 9o andar - Lapa). Informações com Cláudia de Abreu: claudiaverde@yahoo.com.br
NPC Informa
Um olhar diferente sobre os meios de comunicação
Jornalistas de vários estados lançaram um blog com o objetivo de monitorar os veículos de comunicação e apontar, numa perspectiva crítica, erros e acertos no trato de questões importantes tais como o tratamento a grupos como negros, indígenas, mulheres, homossexuais entre outros. O blog Atentos à Mídia entrou no ar na segunda-feira, dia 28 de agosto de 2006. Segundo o editor do blog, Marcio Alexandre M. Gualberto, “o Atentos à Mídia é antes de tudo um esforço para aglutinar vários olhares e perspectivas de colegas que, tal como eu, também se incomodam em como a mídia retrata a nós e outros grupos populacionais que compõem a sociedade brasileira”. Em sua estréia o blog traz uma entrevista com Joel Zito de Araújo, cineasta diretor dos filmes “A Negação do Brasil” e “Filhas do Vento”. Além da colaboração de Angélica Basthi, Mônica Bara Maia e Jalmelice Luz e de contribuições de outras fontes que são devidamente citadas e creditadas. O Atentos à Mídia pode ser acessado a partir do endereço www.atentosamidia.com . Marcio Alexandre M. Gualberto, o editor do blog Palavra Sinistra é colunista de Afropress e do IbaseNet.
Notícias das favelas: Agência de Notícias da Favela vai revitalizada
A imagem que a maioria das pessoas em Maringá tem da favela é de um morro repleto de casabres e habitado por traficantes. Nessa visão não existem os projetos sociais bem sucedidos ou trabalhadores. Somente o descaso do poder público. Para mudar a imagem e democratizar a informação, foi criada a Agência de Notícias das Favelas (ANF). Um dos idealizadores do projeto é André Fernandes, 35, que estudou jornalismo em Maringá e agora está de volta ao Rio de Janeiro. Entre 1993 e 2003, Fernandes morou nas favelas do Borel, Santa Marta, Acari e Vigário Geral, palco da chacina de moradores de rua em 1993. Pelos contatos que tinha com lideranças dentro das comunidades, ele se tornou fonte para jornalistas. A idéia da ANF é democratizar as informações de tudo o que acontece dentro de uma comunidade. "A mídia mostra uma visão, na maioria das vezes, negativa", disse. "A intenção é mudar essa visão de que na favela só tem marginal, falar dos projetos que estão dando certo". Atualmente, a Agência passa por um período de atualização de informações. "É um momento político interessante e não podemos esperar, tendo em visto a violência e o clima de insegurança pública", disse. A intenção é que a ANF seja ampliada para abranger favelas de toda América Latina. Com isso, exemplos de projetos bem sucedidos em uma comunidade poderão ser implementados em outras cidades e países.
Entrevista de André Fernandes a Fábio Massalli
Fábio- Você morou durante dez anos no Rio de Janeiro. Como é morar em uma favela? André - Quem mora na favela tem os seus problemas, convive com a pobreza, mas tem uma solidariedade muito grande. As pessoas passam pelos problemas juntas, como é o caso da violência, em especial, da policial. A violência policial é maior que a dos traficantes? André - O poder público só sobe o morro em duas ocasiões: na época de eleição ou com a polícia para fazer o controle social, que é "fiquem quietinhos e não cobrem seus direitos". Quanto ao tráfico, em relação ao número total de habitantes, a proporção é ínfima. E quanto à pobreza? André - A favela não tem apenas casas miseráveis, também tem casas boas. Mas existe um preconceito de se morar no morro. Os moradores precisam dar o endereço da Associação (Comunitária) ao invés da rua em que moram, ou então não conseguem nem fazer cadastro em lojas. O endereço eletrônico da Agência de Notícias das Favelas é www.anf.org.br (Por Fábio Massali)
Latinoamericana: uma Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe
Emir Sader, Ivana Jinkings, Carlos Eduardo Martins e Rodrigo Nobile são os coordenadores da Latinoamericana - Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe. A obra trata da identidade da região refletindo sobre os processos políticos, sociais, econômicos, ambientais, artísticos e culturais. São mais de cem autores. A enciclopédia contém ensaios temáticos e verbetes sobre os países e territórios que integram o continente, assim como biografias de suas personalidades mais destacadas e verbetes sobre os fenômenos e processos econômicos, educacionais, políticos, sociais, étnicos, culturais, midiáticos, científicos, tecnológicos e esportivos que lhe conferem identidade própria. A enciclopédia traz 980 verbetes, 1.040 fotos, 99 mapas, 80 tabelas, 46 fichas com dados gerais sobre cada país da região, em um conjunto de quase 1.500 páginas escritas por 123 autores de vários países. Concentrada nos últimos 50 anos da região, trata dessa América Latina que emerge como um conjunto por meio de instituições e ações próprias, que supera a mera importação de ídolos e modelos externos para fazer sua história. O patrocínio é da Petrobrás, Eletrobrás e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e tem o apoio da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Editoras: Boitempo e Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da Univ. Estadual do Rio de Janeiro Páginas:1460. O preço ainda não está definido.
Revista da Prefeitura de Fortaleza será distribuída dos presídios às universidades
A Prefeitura de Fortaleza lança, no mês de setembro, a revista Farol. De acordo com a jornalista Patrícia Karan, a publicação “quer lançar luz sobre a cidade à deriva, historicamente apartada pela desigualdade social, mas resistente em si, graças ao seu potencial inventivo. Seu foco está nas bordas da cidade, em ações voluntárias e voluntariosas que nascem nas periferias, à revelia e à sombra da cidade.” A jornalista explica que Farol não vai “balizar - mascarar ou enaltecer - políticas públicas em construção”. Garante que a Prefeitura de Fortaleza não quer que a revista seja “um simples instrumento de caráter institucional ou auto-promocional”, mas sim, dar voz à cidade “dissonante e polifônica”. A distribuição será gratuita em bairros da periferia de Fortaleza, associações de moradores, ONGs, comércios, escolas públicas, Secretarias Regionais, universidades e setores da imprensa, além de órgãos governamentais locais, nacionais e internacionais, assentamentos do MST e presídios da cidade. O NPC deseja longa vida ao Farol.
Proposta de Pauta
Mercosul: consenso apenas para consumo externo
Na próxima sexta-feira (1), quando derem entrevista coletiva no Rio de Janeiro, os ministros das áreas financeira e econômica do Mercosul dirão que, após uma manhã inteira de trabalho no belo Palácio Itamaraty, centro da cidade, chegaram a um acordo sobre a pauta que discutiram na parte da manhã. Mas, essa aparente convergência será apenas para dar uma satisfação ao público externo. Dificilmente eles terão consenso sobre temas que são uma fixação para Caracas e Buenos Aires: a criação do Banco do Sul e a atuação coordenada na reunião conjunta que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial realizam em setembro, em Cingapura. Para receber a notícia das atualizações do http://outraglobalizacao.blogspot.com, envie mensagem a outraglobalizacao@yahoogrupos.com.br.
Pérolas da edição
“Lutei pelo justo, pelo bom...
“Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo” (Olga Benário- Em cartaz no Rio de Janeiro no Espaço Cultural da Caixa)
Viver ou Morrer
Ontem, minha esposa e eu estávamos sentados na sala falando das muitas coisas da vida. Estávamos falando da idéia de viver ou morrer. Eu lhe disse: "nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo de uma máquina e líquidos de uma garrafa. Se me vir nesse estado, desligue os aparelhos que me mantêm vivo". Ela se levantou, desligou a televisão e jogou a minha cerveja fora. (Autor desconhecido)
De Olho No Mundo
Ataque israelense foi contra todo o povo libanês, diz Kjeld Jakobsen
A guerra deflagrada há mais de um mês por Israel contra o Líbano já matou mais de 1.100 libaneses e 150 israelenses, além de oito brasileiros. O Exército israelense quer o desarmamento do grupo xiita libanês Hezbollah sob a alegação de que ele representa uma ameaça a Israel. O Hezbollah, no entanto, é considerado pelo conjunto dos libaneses como o defensor do país nesta guerra. É o que contou à Agência Notícias do Planalto, Kjeld Jakobsen , integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Aliança Social Continental. Ele foi o representante brasileiro na delegação internacional da paz que desembarcou no Líbano no dia 12 de agosto. (Leia a entrevista em nossa página www.piratininga.org.br)
Novos artigos em nossa página
O que é e o que não é relevante
Por Venício A. de Lima, em 29.08.06 A tendência de vitória do presidente Lula no primeiro turno das eleições de outubro, indicada pelas diferentes pesquisas de intenção de voto recentemente divulgadas, trouxe de volta a discussão sobre a influência da mídia no processo político, especialmente nas eleições. Fala-se agora da "irrelevância da mídia" (sic), tendo em vista a exposição negativa sem precedentes recebida por Lula e seu governo durante os últimos meses e o resultado eleitoral que se antecipa. Será que a mídia é, de fato, irrelevante? Ou será que os colunistas políticos, que se consideram formadores de opinião, estão identificando a si mesmos – e às suas opiniões – com a instituição mídia e, neste caso, apenas cometendo mais um erro de avaliação?
O futuro da Internet
Por Gustavo Gindre para o Observatório de Imprensa, em 30.08.06 A Internet como nós conhecemos corre risco de morte. Em um futuro não muito distante é possível que nossos filhos chamem de “Internet” algo bem diferente daquilo que hoje conhecemos por este nome. E não se trata de uma afirmação alarmista, mas da simples análise de uma série de fatos que, quando somados, ajudam a constituir uma perspectiva sombria de futuro para a Internet. Mas, antes de falarmos destas ameaças, é preciso deixar claro algumas premissas. Em primeiro lugar, não é verdade que a Internet seja uma rede não regulada ou anárquica, como gostariam alguns. Os trabalhos do professor Lawrence Lessig, por exemplo, demonstram que a arquitetura da Internet (a interação de diferentes hardwares e softwares) determina o limite de possibilidades da Rede, definindo o que pode e (principalmente) o que não pode ser feito em seu interior. Como tais definições são de ordem “técnica”, elas passam ao largo do debate democrático, sendo definidas em fóruns igualmente “técnicos”. Na prática, funcionam como leis, que definem o comportamento no interior da Rede.
Daslu: cadê a filha do Alckmin?
Por Altamiro Borges Quando a loja inaugurou seu mega-complexo de luxo na capital paulista, com cerca de 20 mil metros quadrados, ele foi a presença mais ilustre na festança milionária. Na ocasião, a mídia destacou o fato da sua filha, Sofia Alckmin, ser uma prestigiada "dasluzete", responsável pelo setor de novos negócios da loja.
Expediente
Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação
Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130 www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br Coordenador: Vito Giannotti Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915) Colaboraram nesta edição: Carla Lisboa (DF), Gustavo Gindre (RJ), Márcia Andreolla (MT) e Sérgio Domingues (RJ) e Agência de Notícias do Planalto. Web-designer: Gustavo Barreto e Cris Fernandes
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