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Boletim do
NPC —
Nº 9
— De 7 a 21/8/2002
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
A Comunicação que queremos
Aepet promove curso de Comunicação no Rio de Janeiro Começa no dia 19 de agosto, no Rio de Janeiro, o curso
compacto de comunicação com os jornalistas Marcos Dantas, Vito Giannoti, Liana
Mello, Marcelo Mesquita, Taís Ladeira e Claudia Santiago. A promoção é da
Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet). O número de vagas é
limitado. O curso será ministro nas segundas e quintas-feiras, das 18h às 20h,
até o dia 5 de setembro. Ele tem o objetivo de fornecer uma visão teórica e
prática dos processos e meios de comunicação, visando dar às organizações
sociais, comunitárias e demais pessoas interessadas, formação mínima,
conhecimentos básicos e alguns instrumentos que possam melhorar o seu
relacionamento com a imprensa, ou permitir-lhes melhor utilizar outros meios de
comunicação ao seu alcance. Inscrições e informações na Avenida Nilo Peçanha,
50 grupo 2409, n Centro, pelo telefone (21) 2533-1110 ou pelo correio eletrônico
aepet@aepet.org.br , com Carmela.
Programação
Parte I
Teoria da Comunicação e Disputa Política
Aula 1
Prof. Marcos Dantas
Duas vertentes teóricas na Comunicação
Epistemologias da Comunicação. O modelo de Shannon e sua influência cultural.
Vertentes críticas: Bakhtin, Bateson, Atlan etc. Em busca de um modelo
interativo e plural.
Aula 2
Prof. Marcos Dantas
Teoria dos códigos
Código, contexto, circunstância. Produção e invenção dos códigos. Sintática,
semântica e pragmática. Dimensões políticas da teoria.
Aula 3
Comunicação para a Disputa de Hegemonia
Prof. Vito Giannotti
Hegemonia em Lênin e Gramsci. A burguesia disputa a hegemonia. Uma disputa difícil
mas possível. Desafios para uma disputa eficiente.
Parte II
Como chegar ao público
Aula 1
A grande imprensa e os movimentos sociais: como se relacionar
Profs.: Liana Mello e Marcelo Mesquita
Quem são os donos dos meios de comunicação. Como os meios de comunicação vêem
os movimentos sociais. Assessoria de Imprensa: invista que dá retorno. Dez ou
mais regras para se relacionar com a imprensa.
Aula 2
Como falar no Rádio e na TV
Profs.: Taís Ladeira
Rádio Comercial e Rádio Comunitária. A linguagem do rádio e suas exigências.
A linguagem da TV e suas exigências.
Aula 3
A arte de falar para milhões: linguagem
Prof.: Claudia Santiago
Os dois mundos da comunicação. A muralha da linguagem: intelectualês, economês
e sindicalês. A construção da frase e sua compreensão.
Jornal sindical distribuído de mão em mão: Qual é a melhor maneira de distribuir nossos jornais?
Esta pergunta, 20 anos atrás, seria ridícula. Óbvio, que
a resposta seria só esta “de mão em mão”. Hoje os tempos são outros. A
CUT cresceu, os sindicatos se estruturaram e o clima político mudou. Nossa prática
sindical e o tesão também mudaram.
Há ainda muitos sindicatos que fazem questão de continuar
a velha e boa prática do contato pessoal. Olho no olho. Acompanhado daquele
papo pessoal com os conhecidos. Em contrapartida não faltam dirigentes que
acham que distribuir um boletim ou um jornal de mão em mão é coisa superada.
“Eu não sou tarefeiro”.
“Não fui eleito para ser distribuidor de papel”.
Há muitos exemplos interessantes de sindicatos que
distribuem o seu jornal mão em mão. São jornais semanais, bonitos, muito bem
feitos e com uma bela pauta para disputar a hegemonia com nossos inimigos de
classe.
Exemplo 1.
Sindieletro/MG
São 9.500 exemplares do jornal distribuído semanalmente.
Na capital, Belo Horizonte, são entregues de mão em mão pelos diretores 4.500
exemplares em todas as unidades de trabalho. Nos 740 municípios do interiro o
jornal vai via malote interno da empresa. Em cada município tem um responsável,
diretor ou militante, que recebe o pacote e distribui os jornais de mão em mão
para os companheiros.
Não há caixinhas e nem pacotes abandonados nas mesas das
portarias das unidades.
Exemplo 2
Metalúrgicos de São José dos Campos/SP
São
24 mil jornais semanais que chegam em todas as fábricas da base pelas mãos de
algum diretor. Há a facilidade de ter grandes fábricas nesta região, tipo a
Embraer e a GM, com milhares de trabalhadores. Mas a preocupação é grande
entre toda a diretoria: “Jornal bom é jornal que chega na mão do trabalhador
e não jornal no porta-malas do carro”.
(Vito
Giannotti)
Rádio Fala Mulher terá versão on-line
Depois
de dez anos utilizando a internet como instrumento de divulgação, duas
iniciativas prometem fortalecer o trabalho e a articulação do movimento
feminista do Brasil na internet. A partir de agosto, entra no ar a versão
"on-line" da Rádio Fala Mulher e um portal reunindo 20 revistas
feministas. O site "Rádio Fala Mulher", terá o mesmo perfil do
programa "Fala Mulher", projeto criado há 12 anos pela organização
não-governamental (ONG) Comunicação, Educação e Informação em Gênero (Cemina).
A
jornalista Thaís Corral explicou ao site "No Mínimo" que o programa
será uma revista eletrônica que combina informação e serviços, estando
incluído no projeto a preparação de 13 emissoras de rádio que serão
escolhidas num concurso para receberem computadores e transmitirem sua programação
através da rede. A criação de um portal de publicações feministas é o tema
principal do "1º Encontro de Revistas Acadêmicas Feministas", que
ocorre em Florianópolis (SC), de 7 a 10/8. Promovido pela "Revista de
Estudos Feministas", da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o
evento discutirá a criação de uma rede que reunirá a versão
"on-line" de sete revistas acadêmicas e 13 publicações de ONGs
feministas.
(Fonte:
AcessoCom – jornalismo especializado em comunicação.)
PSTU fez campanha para participar do Programa do Jô A
produção do programa do Jô organizou entrevistas com os candidatos a
presidente da república, o único que ficou de fora foi o candidato do PSTU, Zé
Maria. Diante desta postura, o PSTU
resolveu fazer uma mobilização que garantisse a presença do Zé no programa.
Foi organizado no site do partido uma animação em que o Derico, fiel escudeiro
do Jô, pede ao Gordo que chame o Zé Maria para participar das entrevistas.
Depois, essa animação foi enviada pelos militantes e amigos do partido, por
e-mail, à
produção do programa. Foram enviados mais de três mil e-mail´s , com
repercussão na coluna da Mônica Bergamo da Folha de SP. Assim, com mobilização
e criatividade, conseguimos dobrar a intransigência e assistir o Zé Maria no
Programa do Gordo.
(Mais informações, Jocilene Chagas,
(12) 9717-5380)
O Avesso da Mídia
Veja exige um anti-Lula
José Arbex não cansa de repetir que a Veja é a única
revista americana do mundo escrita em português. Pois esta revista continua a
procura de uma anti-Lula. O importante é garantir o projeto neoliberal tal qual
se apresenta, hoje, no Brasil de FHC. Para impedir a vitória do PT qualquer
coisa serve. Até uma Roseana Sarney. Após seu naufrágio, o candidato ideal
passou a ser o ungido pelo FHC: Serra. Mas este está difícil de subir, é
pesadão com aquele FHC e seu saco de desemprego nas costas. E, então? No
domingo, dia 21, a revista saiu com uma capa que deixava claríssima sua obsessão.
O título fez sua declaração oficial da neurose: “quem será o anti-Lula.
Ciro ou Serra?”.
Para Veja o problema é um só: quem? Que tem que ter não
há dúvida. É natural. O Brasil precisa disso. Seria como perguntar: “quem
vai nos livrar do satanás?”. Para que não haja dúvidas, a foto de Lula, o
satanás, está ali atrás dos dois. Parece uma assombração. É cara do Lula,
enorme, ameaçadora. Um fantasma. É ele que o Brasil tem de espantar do seu
futuro.
O que Arnaldo Jabor fala, é besteira só para alguns
Arnaldo Jabor é pago pela Globo para defender o governo
FHC, seu candidato e para atacar Lula. Para isso ele usa mentiras, omissões e
distorções. Mas, infelizmente, somente uma minoria sabe disso.
A maioria acredita nele e lhe dá razão.
Leia o artigo de Sérgio Domingues na seção de artigos
de nossa página:
www.piratininga.org.br
Plenária no Rio debate comunicação, cultura e Alca
A
Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é anunciada pela grande imprensa
em geral como um acordo que pretende unificar o comércio do continente. De
fato, este é um processo muito recente (se comparado com a criação da União
Européia) e que não leva em conta diversos outros temas afetados pelo
desenvolvimento dos mercados, como os direitos do(a) trabalhador(a) e a cultura
nacional, por exemplo. Mas, sem dúvida alguma, o principal problema da ALCA é
a equiparação, em único mercado, de realidades bastante desiguais: a tendência
da economia norte-americana é esmagar os países da América do Sul, Central e
do Caribe.
No
campo da comunicação e da cultura as conseqüências serão gravíssimas.
Novas leis podem abrir ainda mais nosso mercado de telecomunicações,
entregando a planta de fibras ópticas ao empresariado transnacional. O consumo
se direcionará, cada vez mais, para a elite econômica que pode arcar com os
custos das novas tecnologias e a ciência passará a ser feita fora do Brasil
(representando perda de divisas e de empregos). O conteúdo de nossa comunicação
social (rádio, televisão, TV por assinatura, jornais e revistas) ficará a
mercê (ou seja, ainda mais dependente) da produção audiovisual
norte-americana e qualquer tentativa de impor barreiras poderá ser considerada
como protecionismo ilegal. O resultado será uma cultura dependente,
reproduzindo, na linguagem e nos costumes, as modas que o mercado nos imponha,
bem como a morte das culturas locais.
Por
tudo isso, o INDECS e a AMARC-Brasil, por ocasião da organização do Plebiscito
contra a ALCA, estão dando a sua contribuição e promovendo a Plenária
“Comunicação, Cultura e a ALCA”
a fim de debater, com o conjunto dos movimentos sociais e a universidade, quais
os impactos que a ALCA poderá nos impor e as formas de luta que devemos adotar
para impedir a sua implantação.
Favor
confirmar sua participação até o dia 12 de agosto, pelos telefones (21)
9177-0028 e (21) 9242-8571.
Plenária
“Comunicação, Cultura e a ALCA”
Local:
UERJ – sala RAV 102
Data:
17 de agosto de 2002 - Sábado
Horário:
8h30 às 13h
Realização:
AMARC-Brasil e INDECS
Apoio:
Faculdade de Comunicação da UERJ
Comunicando para milhões
Collor afirma que Ciro vai bem porque se parece com ele
A Folha de São
Paulo (on-line) publicou no dia 6/8 que o ex-presidente Fernando Collor (PRTB),
candidato ao governo de Alagoas, disse em entrevista a uma TV alagoana, que
o seu prestígio impulsionou o crescimento do presidenciável Ciro Gomes (PPS).
"Desde que a imprensa nacional começou a vincular o nome de Ciro ao meu,
vocês vejam, o Ciro cresceu", afirmou Collor.
De acordo com a notícia, o
ex-presidente, que lidera as pesquisas de intenção de votos em Alagoas
(pasmem!), falou que as semelhanças entre ele e Ciro são as responsáveis pelo
bom desempenho do presidenciável. Collor afirmou: "Sou jovem e o Ciro é
um pouco mais jovem que eu. Somos do Nordeste e somos o novo. Ciro vai bem
porque se parece comigo".
Baseado nas
alianças que Ciro Gomes vem fazendo, dentre elas com o ex-senador Antônio
Carlos Magalhães, Collor deve estar com a razão quando aponta a semelhança. E
isso sem falar dos assessores de Ciro, como o ex-coordenador de Campanha, José
Carlos Martinez, afastado do cargo depois de não conseguir explicar negócios
que mantinha com PC Farias.
(Sinjus-MG)
Digitalização pode viabilizar TV paga
Grupos de
trabalhos formados pela Associação Brasileira de Telecomunicações por
Assinatura (ABTA) elaboraram um conjunto de propostas para o desenvolvimento do
setor. O estudo, preparado depois de visitas a 40 empresas, traz oito teses que,
aplicadas de forma conjunta, pretendem modificar o perfil da indústria no país.
Caso não adote um novo modelo, diz o diretor executivo da ABTA, Alexandre
Annenberg, o atual nível de penetração estará condenado à estagnação.
Atualmente, apenas 9% dos 40 milhões de lares brasileiros possuem TV por
assinatura. Conforme o jornal "Valor Econômico", uma das conclusões
do estudo é que o mercado de TV paga no Brasil, que hoje tem 3,6 milhões de
assinantes, não se viabiliza se não atingir a faixa de seis milhões de usuários,
totalizando 15% do total de domicílios. Este seria o patamar mínimo para a
obtenção de escala na compra de equipamentos e de programação. Annenberg
argumenta que a escala vai permitir a produção local de decodificadores
digitais e eliminar uma barreira de entrada no serviço, que é o alto custo do
decodificador importado.
A produção de decodificadores digitais deverá aproximar o setor de TV paga
das emissoras de TV aberta. O estudo elaborado pela ABTA concluiu que a aproximação
entre os dois segmentos do setor de TV pode ser uma das formas de viabilizar a
TV paga brasileira. Nessa linha, argumenta o "Valor", "a chegada
da TV digital pode se transformar em um estímulo ao uso das redes de TV a cabo
e parte do conteúdo produzido pelas emissoras abertas pode ser distribuído
pelo cabo". Os decodificadores fabricados localmente podem ser digitais e
adaptados, também, para uso pelos telespectadores de TV aberta. O estudo sugere
que as emissoras distribuam a programação digital pelo cabo, ao invés de
fazerem grandes investimentos na construção de novas torres e antenas.
"Com poucas modificações nas redes e uma produção local de
decodificadores digitais, pode-se acelerar a penetração da TV digital no país,
de forma mais barata", ressalta o estudo da ABTA. Ainda segundo o estudo, a
política proposta reduziria o custo do decodificador para TV digital para US$
150. O custo inicial estimado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
era de cerca de US$ 500.
(Fonte:
AcessoCom – jornalismo especializado em comunicação)
Governo conclui proposta de regulamentação da entrada do capital estrangeiro na mídia A
proposta de regulamentação da participação de capital estrangeiro nas
empresas jornalísticas e de radiodifusão do Brasil foi concluída pelo
governo. O jornal "O Estado de São Paulo" informou que será
permitida a captação de recursos junto a investidores institucionais, como
entidades de previdência privada e complementar, clubes e fundos de
investimento e fundos de pensão. Estes recursos, segundo a proposta de
regulamentação, serão considerados investimentos financeiros. Caso sejam
convertidos em participação acionária, estarão incluídos no limite legal -
até 30% do capital da empresa, conforme definiu a emenda constitucional
aprovada pelo Congresso.
A
proposta de regulamentação também define que, para os fins da Lei, são
considerados capitais estrangeiros "os bens, máquinas e equipamentos
entrados no Brasil sem dispêndio inicial de divisas, bem como os recursos
financeiros ou monetários introduzidos no País para aplicação em empresas
jornalísticas e de radiodifusão, desde que, em ambas as hipóteses, pertençam
a pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no
exterior". O texto ficará disponível para consulta pública no site
do Ministério das Comunicações até 15/8. A minuta de projeto de lei foi
publicada no Diário Oficial da União de 29/7.
(Fonte:
AcessoCom – jornalismo especializado em comunicação)
Livro sobre Paulinho da Viola
Saiu o livro
Velhas histórias, memórias futuras: o sentido da tradição na obra de
Paulinho da Viola, pela EdUERJ, com 184p., do Prof. Eduardo Granja Coutinho.
Bolsista recém-doutor do IACS/UFF, acaba de passar no concurso para Professor
da Escola de Comunicação da UFRJ.
O lançamento
será no saguão do Teatro Noel Rosa, na UERJ, 28 de agosto, às 18h. Paulinho
da Viola e amigos confirmaram a presença. Quem já leu o livro -- como é o
nosso caso, ainda em forma de tese acadêmica --, sabe de seu rigor e de sua
competência. Um dos bons lançamentos do ano, sem dúvida.
(Moacy
Cirne)
Primeiro acordo de estágio do sul do país é assinado em A Notícia e Ielusc
Foi assinado, no dia 30 de julho
em Joinville, o primeiro acordo de estágio acadêmico para estudantes de
jornalismo do sul do país. O projeto prevê que alunos a partir do sexto período
do Ielusc possam realizar estágio no jornal A Notícia, em Joinville. As regras
do estágio seguem todas as diretrizes fixadas pela Federação Nacional dos
Jornalistas, tais como vencimento de 80% do piso da categoria, supervisão, máximo
de 10% de estagiários, entre outros. O acompanhamento dos estudantes será
realizado, no Ielusc, pelo professor Samuel Pantoja Lima, e no A Notícia pelo
jornalista Sílvio Luiz Melatti. Entre os cerca de 60 alunos aptos a realizar
estágio atualmente no Ielusc, o jornal irá selecionar dois para a primeira
experiência. O convênio fixando as regras e autorizando o estágio foi
assinado entre o presidente do SJSC, Luis Fernando Assunção, o coordenador do
curso de Jornalismo do Ielusc Edelberto Behs, o diretor do Ielusc Tito Livio
Lermen, o diretor-presidente de A Notícia Moacir Thomazi, o diretor de redação
Luís Menehim e a diretora de Recursos Humanos do AN Lira Kruger. (Estas e
outras notícias de interesse de jornalistas estão no site do Sindicato dos
Jornalistas de Santa Catarina: www.sjsc.org.br)
De Olho No Mundo
La Nación pode ser controlado pelo Citibank
Se o jornal argentino La
Nación não pagar a dívida com o Citibank e outros credores, montante que
chega a US$ 100 milhões, o banco poderá obter o controle de 58% das ações
do grupo La Nación. A informação foi divulgada pelo diário Buenos Aires
Económico, que afirma que o periódico teria utilizado as próprias ações
como garantia da dívida.
A direção do jornal confirmou
ao jornal Folha de S. Paulo que as dívidas, provavelmente contraídas para
a construção de um novo parque gráfico, estão em
processo de negociação, mas negou que venderá ações para os credores. O diário
também se negou a revelar o valor total da dívida. O Buenos Aires Económico
disse que os sócios do La Nación têm débitos de pelo menos US$ 146
milhões.
Especula-se que o jornal teria
pedido ao governo que evite a perda do controle para o banco, baseando-se no
projeto de lei que tramita no Congresso que estabelece participação
estrangeira nos veículos de comunicação em até 30%. Segundo analistas
ouvidos pela Folha, as dívidas do La Nación foram contraídas
em dólar. A desvalorização da moeda argentina prejudicou o jornal. O La
Nación também estaria passando por problemas de queda na circulação e
no faturamento com anúncios. (Folha de São Paulo)
Livro de Arbex sobre a Palestina é fácil de ler, entender e comprar
Está nas bancas Terror e esperança na Palestina, de José Arbex Jr. O
livro é resultado da viagem que Arbex fez com uma delegação do Fórum Social
Mundial com o objetivo de prestar solidariedade e tentar libertar Mário Lill,
dirigente do MST, que ficou preso junto com Arafat em seu quartel general em
Ramallah, na Cisjordânia. Apesar de terem sido obrigados a retornar sem
alcançar seu objetivo (Lill seria libertado após o retorno da delegação), a
viagem originou um relato na linguagem clara, envolvente e envolvida a que já
estamos acostumados nos textos de Arbex. Um relato que lança luz sobre a
dimensão dos problemas da região, permitindo entender as armadilhas contidas
no famoso acordo de Oslo e a verdadeira política de apartheid atualmente
praticada pelo Estado de Israel contra os povos árabe-palestinos.
Uma
iniciativa importante e que todo militante e/ou profissional dos movimentos
sindical e social deve aproveitar.O preço do livro é R$ 7,90. Bom, se levarmos
em conta que fica apenas um pouco acima do preço das revistas semanais que
tanto contribuem para a contra-informação burguesa.
Veja em nossa página
-
7ª
Marcha dos Sem marca a unidade dos trabalhadores latino-americanos contra a ALCA
- Kátia
Marko
-
América
Latina, adios? - Emir
Sader
-
Rumo
ao 3º Fórum Social Mundial:
Convite à aventura do jornalismo livre
-
Antônio
Martins
-
MST
& Canudos: Imprensa não evoluiu em 100 anos
- Breno
Menini
-
Onde
está a jornalista?
-
Radialistas Apaixonadas e
Apaixonados
-
O
que Arnaldo Jabor fala, é besteira só para alguns
- Sérgio Domingues
-
Dicas: Livros, Vídeos e verbetes do Manual de
Linguagem Sindical
Seja bem vindo ao http://www.piratininga.org.br
Expediente
Boletim NPC
Coordenação:
Vito Gianotti e Sérgio Domingues
Edição: Cláudia Santiago - Mtb.RJ-14.915
Diagramação: Edson Dias Neves
Colaborou
nesta edição: Kátia
Marko, Rosangela Ribeiro Gil e Jocilene Chagas.
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do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.
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