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Boletim do NPC Nº 88De 15 a 30/6/2006
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


Curso de Oratória Sindical e Comunitária
O Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) realiza nos dias 24 e 25 de junho, no Rio de janeiro, curso de Oratória Popular e Sindical. Local: Av. Presidente Vargas, 962, 11º andar. O monitor é Vito Giannotti. Inscrições pelos telefones (21)  21/2220-5618 / 9923-1093 c/ Augusto ou  Lidiane. Apoio:  Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central – SINAL.


A Comunicação que queremos


Dia de Festa, documentário mostra luta dos sem-teto, em São Paulo

A cena emociona. Cantando o hino nacional, milhares de sem-teto saem de um prédio da rua Rego Freitas, em São Paulo, vigiados de perto pela polícia. Alguns choram. Outros fazem questão de se mostrar fortes. Algumas horas antes haviam ocupado o edifício, numa ação conjunta em outros seis pontos da cidade. Ao fundo, a música Despejo na Favela, do sambista paulistano Adoniram Barbosa, resume o momento: “Pra mim não tem problema/ Em qualquer canto eu me arrumo /De qualquer jeito eu me ajeito/ Depois, o que eu tenho é tão pouco/ Minha mudança é tão pequena/ Que cabe no bolso de trás/ Mas essa gente aí/ Como é que faz?”.

Minutos antes, o documentário Dia de Festa, dirigido pelo arquiteto franco-argentino Pablo Georgieff e pelo cineasta brasileiro Toni Venturi, mostra verdadeiras cenas de guerra no centro da capital paulista. É madrugada de um dia qualquer de outubro de 2004, quando sete ocupações simultâneas são realizadas pelo Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC). Correria. Gritos. Bombas de gás lacrimogêneo. Confronto entre sem-teto e policiais. Os integrantes do movimento nada temem. Não recuam. Enfrentam a polícia com a segurança de estar do lado certo. Estão cansados de ver seus direitos mais básicos negados. Exigem tão somente um teto.

                                                         (Extraído do Brasil de Fato, 27/4 a 3/5   -   por Igor Ojeda)

Obs: Na opinião de um dos críticos do JB, na edição de 16.06, o filme é uma porcaria. É a opinião deles. A nossa está no texto acima.




Imprensa Sindical


Revista do Brasil: publicação mensal da CUT começa com 360 mil exemplares

No último Congresso Nacional da CUT, em São Paulo, foi anunciada a criação da Revista Brasil. É uma iniciativa da CUT em parceria com vários de seus sindicatos que se sensibilizaram pelo projeto. Na cabeça estão os bancários como os de São Paulo, do ABC, de Brasília, do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Porto Alegre; da Fetec/CUT-SP; da Afubesp. Juntos estão o sindicato dos Metalúrgicos do ABC, de Taubaté, de Sorocaba; a FEM, a CNM; o Sindicato dos Químicos de São Paulo, do ABC; o Sindisaúde; o Sintergia; o Sindigasistas o SP; Sindicato dos Eletricitários de Campinas, de Presidente Prudente; a CUT-SP; a CUT Nacional.

A Revista Brasil foi lançada na segunda feira dia 12 de junho, na quadra sindical dos bancários, em São Paulo. Começa a circular com 360 mil exemplares, mas pretende expandir-se. Quer chegar a ser semanal.

No editorial do primeiro número afirma que “ela será distribuída a cerca de 360 mil sócios dos sindicatos participantes deste novo projeto de comunicação popular”. Pretende chegar a ser vendida em bancas de jornal. “Seu projeto editorial e gráfico combina idéias para debates, prestação de serviços, assunto de interesse público com seriedade e prazer de leitura. Suas diretrizes serão os valores da ética, democracia, solidariedade, participação social e cidadania”. E conclui: “Ela resulta do esforço de pessoas que têm como objetivo fazer da informação também um projeto de transformação do país”. 

Parabéns pela iniciativa aos sindicatos, à Agência Carta Maior, que está no projeto, e a todos os que vão trabalhar nesta revista. Boa sorte aos editores Paulo Donizetti e Vander Fornazieri.




De Olho Na Mídia


Carta enviada a O Globo sobre trabalho de engraxates no Aeroporto do Galeão

O jornal O Globo, em 15 de junho de 2006, publicou a matéria "Aeroporto terá operação para controlar menores". Sobre ela, a editora do BoletimNPC, Claudia Santiago, escreveu:

“Sou usuária do Aeroporto Internacional do Galeão há muitos anos. Nos últimos meses tenho usado serviço de engraxate prestado por jovens no saguão do terminal 1. Sempre converso com eles, pergunto onde moram, se estudam, o que fazem seus pais, quanto ganham e coisa e tal. Portanto tenho a obrigação moral de afirmar que nunca fui importunada e, muito menos, roubada ou assaltada por um deles como a matéria sugere. Pelo contrário, me tratam com a mesma consideração com que me tratam os lojista de qualquer loja legalmente estabelecida.

No último dia 5, já sabendo da operação que a senhora anuncia, aproveitei para conversar também com os comerciários do referido saguão sobre o comportamento dos meninos. Ouvi de todos a mesma coisa. Eles não fazem nada de errado.

Como meu vôo sairia em seguida, só pude anotar o nome do jovem que me atendia num pedaço de papel. Ele não sabia ler. Pediu para um funcionário de uma loja ler o meu nome para ele. E ele não tinha um telefone para que eu voltasse a entrar em contato com ele. Enfim, entreguei ao menino o meu cartão e disse que ele poderia me ligar se precisasse. Pedi ao funcionário do estabelecimento que o ajudasse a fazer a ligação. Pode ser que meu celular toque com um chamado dele ainda hoje.

Gostaria de ponderar que o subtitulo da matéria induz o leitor a pensar que esses jovens trabalhadores precários são ladrões. Como isso não está provado, O Globo deveria pedir desculpas a eles e a nós, leitores.

Para encerrar, sugiro ao jornal uma nova pauta. O que farão esses meninos ao serem retirados de lá? Como irão garantir os R$ 60,00 semanais que um deles me disse que ganhava? Aproveitem para nos dizer como vivem as famílias dessas crianças. Dou uma dica. Pelo que aprendi, a maioria mora na favela da Maré, ali ao lado. Uma matéria dessas só serve para reforçar todos os preconceitos e comportamentos arraigados nesta nossa sociedade campeã mundial de injustiça social. 

Atenciosamente,

Claudia Santiago”



Jornal Nacional destila seu ódio contra os sem-terra

O Jornal Nacional, no dia 7 de junho, parecia que estava anunciando um bombardeio atômico sobre Brasília. Os rostos e as vozes do casal apresentador mostravam ar de tragédia nacional. As palavras usadas eram pesadíssimas. Falavam da violência e da fúria daqueles baderneiros. Falavam de vandalismo de gente que, nos dizeres de alguém de passagem pelo JN, “parecia que não eram seres humanos... pareciam animais”.

Aí o JN passou a falar dos prejuízos matérias que chegariam a 102 mil reais. Essa cifra, em tempos de malas cheias de dólares, em dezenas de milhões enviados aos paraísos fiscais, de fraudes como a da privatização da Vale do Rio Doce, da ordem de dezenas de bilhões, realmente soam como piada.

Vamos lá. A essa altura do telejornal, o nosso casal preocupadíssimo nos diz que o líder daqueles endiabrados “que lutam por terra” mora, no Recife, numa mansão de 250 m2. É a única alusão ao motivo da manifestação, feito para poder desqualificar uma de suas lideranças. Realmente, 250 metros quadrados não é um apartamento pequeno, mas há milhares de apartamentos, ou mansões de mil, dois mil, três mil e mais mil metros quadrados. Mas esse tipo de comentário pega. No dia seguinte se comentava pela rua que o líder morava num apartamento de 250m.

Afinal o que eles queriam, com toda aquela agitação e aquele quebra-quebra? Nada. Quebrar. É isso que eles sabem fazer. Na medida que não foi dito o motivo da ida deles a Brasília, a explicação é uma só; são vândalos, baderneiros, violentos... bandidos enfim. Ah, se o Brasil pudesse se livrar de todos os milhões de sem terra! Para o JN seria um alívio.

(Por Vito Giannotti)



Meios de Comunicação se banqueteiam com quebra-quebra no Congresso

No último dia 6, todos os canais de televisão entraram em espasmos orgásticos ao noticiar o quebra-quebra no Congresso. A Globo se esmerou na cobertura que colocaria em maus lençóis quem defende uma causa que ela e toda a mídia condenam: a Reforma Agrária. Tinha chegado o momento de ganhar de goleada contra os que teimam em dizer que o Brasil precisa de Reforma Agrária.

À noite, no Jornal Nacional, começou o ataque.

No dia seguinte, pela manhã,  no jornal das 7, Alexandre Garcia chegou a comparar a ação do MLST, na véspera, ao seqüestro do Abílio Diniz, em 1989, nas vésperas da eleição Lula X Collor.

Para marcar seus gols contra os inimigos de classe que defendem a Reforma Agrária, lembrou que naquele seqüestro, houve gente com camiseta do PT, envolvida na ação. A mentira é total. Até os postes sabem que as camisetas nos seqüestradores foram colocadas por quem tinha interesse em derrubar o então candidato Lula. Mas, mesmo assim, o grande âncora da Globo voltou ao assunto, reapresentando uma armação provada como absolutamente falsa.

Mas o principal é que, pelo noticiário todo, os telespectadores ficaram sem saber o porquê daqueles enfurecidos terem feito aquela confusão.

O que eles queriam? Quais as reivindicações que apresentavam ao governo e ao Congresso? Quais as causas de tanta raiva contra tudo o que encontravam pela frente?

Nada disso foi explicado. O telespectador ficou sem saber. Mas, afinal, o importante não era fazer entender. O importante era aproveitar o fato para enfiar uma tremenda goleada no adversário. Ou melhor, no inimigo de classe.

O jornal O Globo, da manhã do dia 7, repetiu o mesmo esquema: nada de mostrar o que aqueles manifestantes queriam.

Somente o jornal  Valor, feito em parceria pela Folha de S.Paulo e pelo Globo, trouxe uma coluna com as exigências dos manifestantes. E quem assistiu só ao Jornal Nacional? Ficou comemorando a goleada da Globo na Reforma Agrária.

(Por Vito Giannotti)



A alegre mídia do sistema não fala da prostituição na Alemanha, durante a Copa do Mundo

No Brasil, euforia geral: “A Copa é nossa, vamos ganhar”. Alegria! Alegria!

Escondida no subterrâneo da competição está, porém, a alegria dos grandes empresários do sexo que, na Alemanha, vão faturar bilhões de euros com a importação de 400 mil prostitutas (números estimados de Carta Capital). Isso mesmo, importação!

São mulheres que saíram, principalmente do Leste Europeu, mas também da África e da América Latina para estar à disposição dos machos que darão um jeito de escapar de suas respectivas esposas. Há um ano eram esperadas 40 mil. A estimativa aumentou em 1000% na véspera do Mundial.

A denúncia desta variante da exploração globalizada, que não virou pauta nos grandes meios de comunicação do País, chegou ao Brasil pelo semanário Brasil de Fato. Carta Capital, de 14 de junho, mais uma vez, foi a exceção. Em duas páginas, intituladas “Futebol à meia luz” tratou do assunto.

Uma rede de traficantes de mulheres levou para a Alemanha 400 mil mulheres. Obviamente que o perigo delas quererem ficar por lá não foi esquecido. Segundo o jornal Avante, para “procurar resguardar o país de uma onda de emigração indesejada, dado o flagelo do desemprego, falou-se de tentativas para que a própria UEFA (órgão máximo do futebol europeu) aprovasse um «visto especial» só para os dias do Mundial de Futebol e para as mulheres que, não vivendo na União Europeia, sejam «forçadas» (sic) a ir prostituir-se durante a competição, garantindo-se assim antecipadamente que não ficarão pela Alemanha a procurar trabalho ou a viver por lá.”

Pelo mundo afora, houve quem se insurgisse contra este fato. O jornal Avante do Partido Comunista Português é uma destas vozes.

Leia o artigo em nossa página, na seção artigos / outros temas.

(por Claudia Santiago)



Mídia empresarial cria novos jornais para “não-leitores”

É um fenômeno que está acontecendo em todas as capitais. Os grandes jornais estão vendendo jornais menores, em geral em tamanho tablóide, para atingir a um publico que não é o leitor habitual dos jornalões.

No Rio, filhos do já tradicional O Dia, ultimamente nasceram dois rebentos totalmente diferentes. O jornal “Q” tentou se firmar como um jornal alternativo inteligente, com uma pauta bem elaborada e uma edição de arte, sem apelar para sexo, sangue e o mundo cão do noticiário policial. Não vingou. Meia Hora é outro jornal saído da raiz de O Dia e continua vivo. Diz não querer apelação barata. Pelo menos é o que diz.

Sempre no Rio, O Globo, lançou um tablóide apelativo para as classes que nunca compraria jornal: Expresso.

O fenômeno se repete em muitas capitais. Em Belo Horizonte, por exemplo, o grupo do jornal O Tempo, lançou o tablóide Super. O Estado de Minas está tentando um novo produto, o Aqui.

No Rio Grande do Sul o sucesso é do clássico jornal vazio, só recheado de crimes, sangue, futebol e mulher pelada Diário Gaúcho, do grupo Sirotsky, dono do Zero Hora.

A formula é a mesma: notícias banais, inúteis, quase nenhuma informação política e repetição de todos os chavões, sobre violência, preconceitos sexuais e sociais e reafirmação de visão de mundo dominante.

Esse esforço da burguesia para criar hábito de leitura entre os atuais “sem-jornal”, mostra e reafirma que há espaço para a esquerda criar novos nichos de leitores. Há possíveis leitores, sim. O problema é descobri-los e cativá-los com nossos novos jornais.




Democratização da Comunicação


Estado do Mato Grosso tem quatro rádios comunitárias fechadas

Junho começou marcado por repressão às rádios comunitárias do Mato Grosso (MT). Entre a quarta-feira (7/6) e o sábado (9/6), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em conjunto com a Polícia Federal, fechou e apreendeu o equipamento de quatro emissoras no estado. A Rádio Comunitária Rio Abaixo e a Rádio Pantanal, em Santo Antonio de Leverger, a Rádio Beri Poconé, no município de Poconé, e a Rádio Vale do Rio Bugres, em Barra do Bugres, foram atingidas pela ação dos fiscais e policiais. Em Barra do Bugres, a Rádio Vale do Rio Bugres contabilizou seu 11º fechamento, conforme relatou o representante do Sindicato das Associações das Rádios Comunitárias do Estado do Mato Grosso (Sindarc-MT), Moisés Franz. Nos municípios de Santo Antonio de Leverger e Poconé – localizados na entrada do pantanal matogrossense – as rádios fechadas eram os únicos meios de comunicação das comunidades ribeirinhas, contou o dirigente.

Segundo ele, a ação no estado foi realizada sem qualquer mandado de busca e apreensão, descumprindo a Adin 1.668. Ele faz referência à ação direta de inconstitucionalidade, concedida pelo Pleno do Supremo Tribunal Federal, que suspende a execução e aplicabilidade do art. 19, inciso XV, da Lei 9.472/97, ou seja, impede que a Anatel realize busca e apreensão de bens no âmbito de sua competência. “Eles invadem propriedades particulares, arrombam e seqüestram bens a revelia das garantias constitucionais em pleno governo democrático?”, questiona Franz.

(Por Redação FNDC, em 17.06.2006)



Artigo sobre Daniel Herz em nossa página

Daniel Herz 51 anos, faleceu em Porto Alegre, no dia 30 de maio. Foi um dos precursores e maiores lutadores do movimento pela Democratização das Comunicações no país. Daniel era diretor do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul e também diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Professor e escritor, lutava há vários anos contra o câncer. Nos últimos anos, era membro do Conselho Nacional de Comunicação.




NPC Informa


FOTOS:Imagens das Copas em exposição no Rio de Janeiro

A ARFOC, como apoio do Sindicato dos Jornalistas do município do Rio de Janeiro, está realizando, no Centro Cultural da Justiça Federal (Avenida Rio Branco, 241, na Cinelândia), uma exposição fotográfica com as melhores imagens da vitórias da seleção brasileira nas cinco Copas do Mundo que venceu. A mostra apresenta fotos de Alberto Ferreira, Alaor Filho, Anibal Philot, Antonio Scorza, Ari Gomes, Ivo González, Evandro Teixeira, Orlando Abrunhosa e Sebastião Marinho, entre outros, e ficará aberta ao público até o dia 9 de julho, data da final da Copa da Alemanha.



LIVROS

Expressão Popular lança “Viva o Povo Brasileiro”, no Rio

O Departamento de História da UERJ e a Editora Expressão Popular convidam para o lançamento da coleção Viva o Povo Brasileiro, com a publicação das obras “Luiz Carlos Prestes” de Anita Leocadia Prestes; “Roberto Morena”, de Lincoln de Abreu Penna e “

Lima Barreto”, de Luiz Ricardo Leitão. Para quem mora no Rio, na terça-feira, dia 20, às 18h,  haverá debate com a presença dos autores. Tome nota: RAV 94 IFCH/UERJ - Rua S. Francisco Xavier, 524/9º andar - Maracanã.

“Sobre entrevistas” é título do livro de Stela Guedes

A jornalista Stela Guedes Caputo, vencedora do 1º Prêmio NPC de Comunicação Sindical, acaba de lançar, pela editora Vozes, o livro “Sobre entrevistas”. Pode ser comprado nas livrarias da editora. O livro tem uma parte teórica e uma coletânea de entrevistas feita pela jornalista que trabalhou como editora do semanário Surgente, do Sindipetro-Rio de Janeiro.

Jornalista lança livro sobre Marketing político

O jornalista Lindinor Larangeiras lançou no dia 9 de junho, no auditório da Câmara Municipal do Rio, o livro “Marketing político: faça sua campanha sem caixa dois e mensalão”. Edição do autor. O prefácio é do cientista político Geraldo Tadeu Moreira, presidente do IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social). Preço: R$ 15.

Coletânea da Mauad tem Galeano, Barbero, Sodré, Mattelart e Denis Moraes

O livro é uma coletânea de textos que enfocam a centralidade da mídia na sociedade do século XXI. Entre os autores destacamos: Eduardo Galleano, Jesús Martín Barbeiro, Armand Mattelart, Muniz Sodré, Denis de Moraes. O NPC está convidando alguns destes pensadores da comunicação do ponto de vista da esquerda, para o 12° Curso Anual deste ano. Já comece a reservar a data... Será de 30 de novembro a 3 de dezembro. Até lá. Mais informações sobre o livro com: mauad@mauad.com.br ou (21) 3479-7422.



INTERNET: Portal da Capes é importante fonte de consulta

O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza periódicos com textos completos, bases de dados referenciais com resumos, patentes, teses e dissertações, estatísticas e outras publicações de acesso gratuito na Internet selecionados pelo nível acadêmico, mantidos por importantes instituições científicas e profissionais e por organismos governamentais e internacionais.

É só acessar http://acessolivre.capes.gov.br/




Por Dentro da Universidade


Encontro de Professores de jornalismo vai ser em outubro

O II Encontro Rio-ES de Professores de Jornalismo vai acontecer no dia 21 de outubro, no Rio de Janeiro. Terá como tema “Desafios do Ensino diante da Digitalização das Comunicações”. As inscrições para apresentação de trabalhos deverão ser feitas até o dia 18 de agosto. Mais informações no site www.fnpj.org.br ou através do e-mail sudeste@fnpj.org.br.




De Olho Na Vida


C&A explora mão-de-obra de imigrantes no Brasil

Reportagem do Observatório Social revela que a multinacional de origem holandesa C&A, com 113 unidades instaladas no Brasil, se beneficia do trabalho degradante de imigrantes na cidade de São Paulo.

Os trabalhadores são trazidos ao Brasil por intermediários conhecidos como "coiotes", que ganham dinheiro contrabandeando gente de um país para outro. Pelo menos 100 mil bolivianos estão nesta situação na capital paulista.

Segundo o Ministério Público do Trabalho, podem chegar a 80 os fornecedores suspeitos de usarem as malharias clandestinas para costurar as roupas. Centenas de etiquetas com marcas da C&A foram encontradas nesses locais pelas autoridades.

A denúncia está na edição 10 de Observatório Social Em Revista, que traz um dossiê sobre trabalho precário.

(Leia mais em: http://www.observatoriosocial.org.br/portal)



Campanha contra o Caveirão faz ato no Rio de Janeiro

Não, não, não. Não quero Caveirão, eu quero o meu dinheiro na saúde e educação”. Este é o grito de ordem com que a marcha organizada pela Campanha Contra o Caveirão reivindica o fim da utilização pela Polícia Militar do Rio de Janeiro do veículo. O blindado é conhecido como Caveirão pelas favelas e comunidades da periferia, e como Pacificador, pela Secretaria de Segurança Pública. O ato na quarta-feira, dia 7 de junho, com cerca de 200 pessoas do Largo do Machado ao Palácio Guanabara, sede do governo do estado, foi organizado pela Rede de Comunidades e Movimento Contra a Violência, ONG Justiça Global, Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (CDDHP) e Anistia Internacional.

(A íntegra da matéria de Renata Souza está em nossa página, na seção artigos / outros temas. Colaboração:Nestor Cozetti)




Proposta de Pauta


A linguagem é uma barreira mortal em nossos jornais

Em todas as capitais estão nascendo novos jornais populares destinados a um público de não-leitores. No Rio, surgiram dois novos recentemente: Expresso, do Grupo O Globo e Meia Hora, do Grupo, O Dia. Em entrevista ao jornalista José Reinaldo Marques no jornal da ABI de janeiro 2006, a coordenadora de marketing ao jornal Meia Hora faz uma afirmação que merece ser lida com atenção por aqueles que, como nós, fazem jornais destinado aos trabalhadores.

“O Meia Hora é um veículo que veio para atender a um público novo, tanto jovem quanto adulto, de baixo poder aquisitivo, QUE HAVIA DEIXADO DE LER JORNAIS POR CAUSA DO CUSTO E DA LINGUAGEM. Por isso optamos por um jornal de leitura rápida, que também fosse alegre e falasse ao coração do leitor”.




Memória dos Trabalhadores


Bertholt Brecht (Augsburg , 10 de fevereiro de 1898 - Berlim, de agosto de 1956)

Eugen Friedrich Bertholt Brecht nasceu em Augsburg, Baviera, em 10 de fevereiro de 1898 e se tornou um dos nomes mais importantes e influentes do teatro do século XX, por sua obra magnífica e pelas inovações teóricas e práticas que introduziu.

Interrompeu o curso de medicina em Munique para servir como enfermeiro na primeira guerra mundial. Em 1924 mudou-se para Berlim, onde foi assistente dos diretores Max Reinhardt e Erwin Piscator.

Em 1929 assume o socialismo e começou a elaborar sua teoria do "teatro épico". Dramaturgo e poeta alemão, Bertolt Brecht (que às vezes assinava apenas Bert Brecht) revolucionou o teatro com peças que buscavam despertar no público seu senso crítico e consciência política.

Em 1933, com a ascensão do nazismo, exilou-se sucessivamente na França, Dinamarca, Finlândia e Estados Unidos, onde permaneceu seis anos (1941-1947). Acusado de atividades anti-americanas foi forçado a voltar para a Alemanha, fixando-se em Berlim oriental, onde criou sua própria companhia, o Berliner Ensemble.

Brecht opunha-se ao "teatro dramático", também chamado de naturalista e ilusionista porque arrancava o público de sua percepção crítica da realidade. Com o "efeito de distanciamento", Brecht buscava estimular o senso crítico, tornando evidentes as engrenagens da representação cênica. Para Brecht, o espectador deve saber sempre que está no teatro e não espiando um pedaço de vida real graças à transparência da “quarta parede” (a quarta parede é a parede imaginária que separa o palco da platéia).

(Por Stela Guedes Caputo)

Leia, em nossa página, entrevista de Stela Guedes com O Grupo Galpão, de Minas Gerais, que montou o espetáculo “Um homem é um homem”, do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, com direção de Paulo José, também responsável pela livre adaptação da obra.



Bico do Papagaio: dias de sangue, dias de UDR, 20 anos atrás

A defesa intransigente na manutenção de grandes extensões de terras na região de fronteira, integrou o DNA da formação da União Democrática Ruralista, UDR. A mesma veio a nascer no imortalizado Bico do Papagaio, quando o norte do atual estado do Tocantins, pertencia ao estado de Goiás. O Bico se completa com o sul do Pará, e o oeste do Maranhão.

Região cantada em prosa, verso, pesquisas, reportagens, onde mais se matou camponeses na disputa pela terra no Brasil. No extenso  obituário  de camponeses, uma parcela significativa é creditada ao escudo da UDR. Ainda hoje a região é palco de execuções de trabalhadores (as) rurais que defendem a reforma agrária. Passadas duas décadas, tal latitude do país continua a registrar índice alarmante de trabalhadores em condições análogas à escravidão.

(Por Rogério Almeida)

A íntegra do artigo está em nossa página na seção artigos / História




De Olho No Mundo


Sete medidas do Governo Chávez para mudar a comunicação na Venezuela

No sábado dia 10, o jornalista Beto Almeida, numa reunião na Escola Florestan Fernandes, do MST, sobre os desafios da comunicação de esquerda, listou sete medidas que Chávez tomou no último ano:

1 -  Foi criada a Telesur

2 – Foi criada a rede de televisão Vive TV

3 – Foi expandida nacionalmente a VTV

4 – Foi fundada a Agência Bolivariana de Notícias

5 – Foram distribuídos 62 equipamentos completos para TVs Comunitárias

6 – Foi criada a Rede Sur de produção cinematográfica

7 – Foi apresentada e aprovada a Lei de Responsabilidade Social dos Meios de Comunicação.

A lista, embora telegráfica, nos dá uma idéia das mudanças introduzidas no mundo das comunicações naquele país. Inútil lembrar o papel central da mídia na preparação e coordenação do golpe contra o presidente Hugo Chávez, em 2002. Não foi à toa que este ficou conhecido como golpe midiático. As iniciativas do último ano, tomada pelo governo, mostram que a lição foi aprendida.



Ken Loach, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, apresenta seu “Pão e Rosas” para trabalhadores

O filme “Pão e Rosas”, feito em 2000, trata da organização e da greve dos trabalhadores eem edifícios, na cidade de Los Angeles. Quase todos são imigrantes latino-americanos. A obra nos apresenta a situação de exploração e humilhação a qual são submetidos estes homens e estas mulheres. É um filme altamente político que estimula a ação da classe trabalhadora. O NPC já promoveu várias exibições dele.

No começo do mês junho, logo após ter recebido a Palma de Ouro em Cannes, por seu novo filme, o diretor de cinema inglês, Ken Loach, que faz questão de se afirmar marxista, foi a uma apresentação na Inglaterra do seu filme de 2000 para 70 trabalhadores em call-center. É difícil imaginar algum diretor de cinema de fama internacional indo a um encontro de trabalhadores sobre sindicalismo.

Ao apresentar seu filme, Loach disse: “estou feliz por falar a mais ilustre audiência que já tive”. Em seguida, contou para a platéia, atentíssima, que seu roteirista Paul Laverty viveu um ano no meio daqueles trabalhadores de Los Angeles para poder fazer o trabalho. Disse que Paul voltou ligado àqueles trabalhadores e feliz por ter rompido a tradição dos tradicionais filmes de Hollywood. Como conclusão, ao final das filmagens, o roteirista afirmou: adorei a idéia dos trabalhadores voltarem a lutar bem no coração da fera, contou Loach aos trabalhadores.




Pérolas da edição


Opinião de Franklin Martins

”A imprensa foi longe demais e ninguém foi mais do que a "Veja". Publicaram coisas gravíssimas sem qualquer prova, como os casos dos dólares de Cuba ou das contas externas de membros do governo. Depois sentaram em cima do assunto, como se não fosse com eles. A "Veja" pagará o preço pela perda de credibilidade. Não entendo até agora porque a "Veja" faz isso com a "Veja".

Vai levar muito tempo para que ela recupere a credibilidade. Fizeram várias denúncias sem qualquer base, sem checar as informações. No fundo, houve muito daquela história de não querer levar furo. Isso foi pretexto para se publicar qualquer suspeita, perdendo-se quaisquer critérios de objetividade.

Essas coisas não colam e a população percebe o erro. A imprensa não pode achar que pega o povo pelo nariz e o leva para lá e para cá. É preciso ouvir o outro lado e não tentar fazer parte da luta política. A mídia está sendo julgada pelos leitores.”                                                                         

Jornalista Franklin Martins em entrevista a Maringoni, da Agência Carta Maior 




Entrevista


Entrevista de José Dirceu à Revista Imprensa ... Ex-ministro analise a mídia no Brasil... Por Pedro Venceslau e Rodrigo Manzano, de São Paulo

IMPRENSA - Qual foi o maior erro seu e do governo em relação à imprensa?

José Dirceu - Um dos grandes erros que nós cometemos foi subestimar o papel da mídia conservadora no governo Lula e no processo político brasileiro. A mídia sempre tomou partido.

(A entrevista está em www.portalimprensa.com.br e também em nossa página www.piratininga.org.br, na seção entrevista)




Novos artigos em nossa página


Pedágio na internet. Por Lawrence Lessig (*) e Robert W. McChesney (**) para The Washington Post

O Congresso americano está prestes a realizar uma votação histórica sobre o futuro da internet.  Decidirá se a internet vai permanecer uma tecnologia livre e aberta que fomenta a inovação, o crescimento econômico e a comunicação democrática ou se será transformada em propriedade de empresas a cabo e companhias telefônicas, que poderão colocar cabines de pedágio em todos os acessos e saídas da auto-estrada da informação.

No centro deste debate está a mais importante política pública da qual provavelmente você nunca ouviu falar - a "neutralidade na rede".

(O artigo está na nossa página, na seção Artigos / Mídia)



Baderna Midiática. Por Marcelo Salles

Quem abriu a página da rádio CBN nesta terça-feira leu os tópicos: "Servidor é internado em estado grave; Grupo deixa rastro de destruição; PT investiga ação de membro da executiva; Preso diz que violência foi espontânea; Polícia detém centenas de manifestantes; Aldo exige prisões para ler reivindicações; Alckmin culpa Lula por invasão e Lúcia Hippólito: Democracia não é baderna".

Para Lúcia Hippólito, "chegou a hora da gente parar de confundir democracia com baderna. Isso é vandalismo puro e simples". Durante todo o dia as rádios CBN e Bandnews acentuaram o tom na repressão verbal ao protesto dos camponeses do MLST. "Um absurdo total", dizia um dos âncoras, que apenas uma hora após o incidente entrevistava, ao vivo, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR).

Eu lamento muito pelos seguranças feridos ao defender um Parlamento que não faz por merecer seu empenho. Mas lamento também pelo descaso desse governo com a Reforma Agrária. Lamento pelas condições desumanas em que vivem milhares de camponeses pobres. Lamento pelos que são obrigados a viver em acampamentos, sem a mínima infra-estrutura. Lamento pela concentração fundiária no Brasil, onde 1% dos proprietários possui 48% das terras agricultáveis do país.



Provocações. Por Luis Fernando Veríssimo

A primeira provocação ele agüentou calado. Na verdade, gritou e esperneou. Mas todos os bebês fazem assim, mesmo os que nascem em maternidade, ajudados por especialistas. E não como ele, numa toca, aparado só pelo chão.

A segunda provocação foi a alimentação que lhe deram, depois do leite da mãe. Uma porcaria. Não reclamou porque não era disso.

Outra provocação foi perder a metade dos seus dez irmãos, por doença e falta de atendimento. Não gostou nada daquilo. Mas ficou firme. Era de boa paz.

Foram lhe provocando por toda a vida.

(O artigo está em nossa página, na seção Artigos / Outros temas)



"Código Da Vinci": quando denunciar conspirações ajuda os conspiradores. Por Sérgio Domingues

"O Código Da Vinci" chama atenção pela polêmica envolvendo a Igreja Católica. Mas, seu grande tema é mesmo a teoria da conspiração . Algo muito apreciado pela indústria da diversão. Até porque trata-se de uma teoria falsa, que serve muito bem aos conspiradores da classe dominante.

(Leia em www.midiavigiada.kit.net e também em nossa página)



Homenagem a Daniel Herz. Por César Bolaño

A edição nº. 28 do Boletim EP Notícias é dedicada a Daniel Herz. Nessa edição, preparamos uma coletânea das suas mais importantes entrevistas concedidas a alguns jornalistas da imprensa especializada. Esta foi a maneira que nós, membros da Rede Eptic, encontramos para homenageá-lo, dando o nosso adeus, com muito pesar, embora saibamos que a sua contribuição jamais será esquecida e o seu nome estará definitivamente gravado na história das lutas pela democratização da Comunicação no país.

(O artigo está em www.piratinininga.org.br, na seção Artigos / Mídia)



Expediente



Boletim do Núcleo Piratininga de Comunicação

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-56-18 / 9923-1093

Coordenador: Vito Giannotti
Edição e redação: Claudia Santiago (MTB.14.915)
Web-designer: Gustavo Barreto e Cris Fernandes.

Colaboraram nesta edição: Alípio Freire (SP), Beto Almeida (DF), Esther Kuperman (RJ), Igor Ojega (SP), Luisa Santiago (RJ), Nestor Cozetti (RJ), Renata Souza (Rio de Janeiro), Sérgio Domingues (RJ), Stela Guedes Caputo (RJ), Rogério Almeida (PA) e Virgínia Fontes (RJ).

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ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

Notícias do NPC
Curso de Oratória Sindical e Comunitária

A Comunicação que queremos
Dia de Festa, documentário mostra luta dos sem-teto, em São Paulo

Imprensa Sindical
Revista do Brasil: publicação mensal da CUT começa com 360 mil exemplares

De Olho Na Mídia
Carta enviada a O Globo sobre trabalho de engraxates no Aeroporto do Galeão
Jornal Nacional destila seu ódio contra os sem-terra
Meios de Comunicação se banqueteiam com quebra-quebra no Congresso
A alegre mídia do sistema não fala da prostituição na Alemanha, durante a Copa do Mundo
Mídia empresarial cria novos jornais para “não-leitores”

Democratização da Comunicação
Estado do Mato Grosso tem quatro rádios comunitárias fechadas
Artigo sobre Daniel Herz em nossa página

NPC Informa
FOTOS:Imagens das Copas em exposição no Rio de Janeiro
LIVROS
INTERNET: Portal da Capes é importante fonte de consulta

Por Dentro da Universidade
Encontro de Professores de jornalismo vai ser em outubro

De Olho Na Vida
C&A explora mão-de-obra de imigrantes no Brasil
Campanha contra o Caveirão faz ato no Rio de Janeiro

Proposta de Pauta
A linguagem é uma barreira mortal em nossos jornais

Memória dos Trabalhadores
Bertholt Brecht (Augsburg , 10 de fevereiro de 1898 - Berlim, de agosto de 1956)
Bico do Papagaio: dias de sangue, dias de UDR, 20 anos atrás

De Olho No Mundo
Sete medidas do Governo Chávez para mudar a comunicação na Venezuela
Ken Loach, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, apresenta seu “Pão e Rosas” para trabalhadores

Pérolas da edição
Opinião de Franklin Martins

Entrevista
Entrevista de José Dirceu à Revista Imprensa ... Ex-ministro analise a mídia no Brasil... Por Pedro Venceslau e Rodrigo Manzano, de São Paulo

Novos artigos em nossa página
Pedágio na internet. Por Lawrence Lessig (*) e Robert W. McChesney (**) para The Washington Post
Baderna Midiática. Por Marcelo Salles
Provocações. Por Luis Fernando Veríssimo
"Código Da Vinci": quando denunciar conspirações ajuda os conspiradores. Por Sérgio Domingues
Homenagem a Daniel Herz. Por César Bolaño

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Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge