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Boletim do NPC Nº 8De 7 a 21/8/2002
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



A Comunicação que queremos


Exposição Anos de Chumbo no Rio Grande do Sul

O Memorial do Rio Grande do Sul inaugurou no dia 26 de junho, a exposição Anos de Chumbo com parte do material do Acervo da Luta contra a Ditadura. O objetivo é alertar a população sobre um período da história contemporânea brasileira conhecido como "os anos de chumbo", cujas seqüelas e cicatrizes persistem até hoje. A exposição pode ser visitada na sala 11 – Espaço Memória e Lembranças do Memorial (Praça da Alfândega, s/n Centro Porto Alegre).

Leia o artigo em nossa página: www.piratininga.org.br


Revista da Andes destaca mídia e poder
A 27ª edição da revista da Andes "Universidade e Sociedade", lançada no último Congresso Nacional dos docentes universitários, em junho, traz uma série de artigos sobre mídia e poder. O coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação, Vito Giannotti, escreveu um artigo sobre "Comunicação sindical e disputa de hegemonia".

Os professores da Universidade Federal da Bahia Albino Rubim e Jonicael Cedraz escrevem sobre mídia e poder, tema central desse número. Rubim publica "O lugar da política na sociabilidade contemporânea" e Cedraz assina "Vozes múltiplas comunitárias recriam cidades e metrópoles". Jair Borin fala sobre "Capital estrangeiro na mídia brasileira"  e César Ricardo Bolaño, "A política externa do Brasil em matéria de comunicação".



"O Futuro da Terra ": Mais um belíssimo documentário sobre MST

O Sindicato dos Engenheiros do Rio, a CUT, o Sindipetro-RS, o Sintrasef-RJ, os Urbanitários-RJ, e vários amigos do MST produziram um vídeo sobre a vida dos assentados do MST. Boa imagem, tom otimista e legre: uma visão positiva do MST.

Há mais de 30 vídeos sobre os Sem Terra. Este é o ótimo para ser visto e puxar debates. A obra tem 15minutos de duração. Ganhou o Primeiro Prêmio do Vídeo Terra-1998. A direção e roteiro são de Werner Schünemann - da casa de Cinema de Porto Alegre.


Nossa história é para ser contada. 1917: a greve de 85 anos

"Terras, máquinas, alimentos e bibliotecas. E depois deixar que ele (o trabalhador) se desenvolva na medida de suas energias. Nada disso hoje se vê. Mas o futuro dirá se isto é realidade ou loucura". A frase, que poderia ter sido dita no nosso século, foi sabiamente proferida no auge das primeiras agitações e organizações dos trabalhadores no Brasil, no ínicio do século XX, por um trabalhador imigrante.

Vale à pena lembrar que no dia 12 de julho a greve geral que parou São Paulo completou 85 anos. A greve geral de 1917 mobilizou mais de 40 mil operários, na sua grande maioria formada por imigrantes italianos, espanhóis e portugueses. Ao mesmo tempo que enterravam o jovem operário José Martinez, assassinado pela polícia no dia 9 de julho, em manifestações na cidade de São Paulo, os trabalhadores, enlutados, reafirmaram suas reivindicações: aumento salarial, jornada de oito horas diárias, respeito ao direito de associação, proibição da jornada noturno para mulheres e jovens menores de 18 anos, entre outras.

Como saudade (ainda bem!) não tem idade e memória faz bem obrigado, vale à pena também dar uma olhada no documentário "Os Libertários", de Lauro Escorel Filho. Em rápidos 26 minutos, o documentário nos devolve (ou nos lembra) a importante história da formação da classe operária no Brasil. E talvez nos avise que perder o passado é vagar pelo presente e não existir no futuro.

Que os trabalhadores não só guardem e conheçam a sua história, mas que façam ainda mais histórias com terra, liberdade, pão e alfabeto para todos!

(Rosângela Gil - Sindicato dos Metalúrgicos da Baixada Santista)


A comunicação na greve do Judiciário Federal gaúcho

Já tínhamos passado por outras greves, destacando as de 2000 e 2001, com os outros servidores federais. Mas esta de 2002 foi diferente. O objetivo bem específico: a revisão do Plano de Cargos e Salários, com a aprovação do PL 5.314/01, que estava na Câmara dos Deputados desde dezembro. No Rio Grande do Sul, nosso sindicato conseguiu unificar as justiças Federal e do Trabalho, que atuaram conjuntamente nos 49 dias de luta. Os colegas da Eleitoral fizeram paralisações e participaram conosco em vários atos.

Sabemos que uma greve exige uma comunicação ágil, pois os acontecimentos são muito dinâmicos. Ainda mais se não envolve somente um ramo do Judiciário Federal. Sendo assim, elaboramos um informativo diário, reproduzido na copiadora do sindicato, que era distribuído em Porto Alegre e enviado por fax para o interior. O boletim semanal T-Liga (colorido) foi suspenso a partir da segunda semana, para evitar a distribuição de notícias ultrapassadas. O site na Internet precisava ser atualizado até três vezes por dia, com as Ultimas Notícias, que eram enviadas também por e-mail para os setores de trabalho e para outros sindicatos e entidades de todo o país.

O encaminhamento de planos de salários para o Judiciário difere-se dos do Executivo, pois é feito somente através de lei, não sendo permitida a edição de medida provisória. No entanto, a negociação com o Executivo foi condição para a aprovação do projeto, o que criou uma expectativa diária da vinda de alguma proposta satisfatória. As assembléias gerais estaduais ocorriam quase sempre semanalmente e o resultado de cada reunião com representantes do governo era transmitido a toda a categoria assim que chegava do Comando Nacional de Greve. Isso acabava mantendo a mobilização, pois o resultado da nossa pressão aparecia diariamente para os servidores do Judiciário. A consciência coletiva visualizava a importância que um movimento paredista tem para as negociações.

Além do envio de notícias, tivemos o retorno de várias pessoas da categoria, através de e-mails e telefonemas. Um facilitador foi o endereço eletrônico Ouvidoria, que nos dava uma idéia do pensamento de alguns grevistas e de quem estava fora da greve.

Outra ação de extrema importância foi a cobertura da imprensa local. Visitamos as empresas jornalísticas e emissoras de rádio e televisão para esclarecer como estava se desenrolando a greve, os motivos e a importância do movimento para a sociedade. Deu resultado. Apesar da resistência da mídia a assuntos relativos aos trabalhadores, conseguimos uma divulgação maior que as das greves anteriores.

Essa avaliação positiva da nossa comunicação não significa que os problemas estiveram ausentes. Mesmo assim, seguimos construindo a cada dia o sindicato e a sociedade que queremos. Acreditamos que o amplo acesso à informação é o primeiro passo.

 Giovana Guimarães – Diretora de Comunicação do Sintrajufe/RS)


1º Seminário Nacional dos Estudantes de Comunicação Social será em Belém do Pará

O I Seminário Nacional dos Estudantes de Comunicação Social, com o tema "Estudante em Movimento", vai acontecer entre os dias 20 e 27 de julho de 2002, na Universidade Federal do Pará, em Belém. O encontro foi idealizado para ser um espaço de reflexão sobre o movimento estudantil de comunicação, sua estrutura e organização. Além disso, é uma ótima oportunidade para tomar contato e trocar experiências com estudantes de Comunicação do Brasil inteiro. As inscrições custam R$ 60,00 e devem ser feitas com os diretores regionais da Enecos em cada Estado. Informações sobre programação e contatos com os diretores regionais, basta conferir no site da Enecos (www.enecos.org.br). Informações pelo e-mail seminarioformacao@yahoo.com.br ou pelos fones: (91) 9609 7887: Max; (91) 9149 2026: Jéssica; (91) 231 0355: Marcelo. Fonte: Boletim da Enecos (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social).




O Avesso da Mídia


Leia no site do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina: www.sjsc.org.br

 - Estudo relata a influência da abordagem publicitária no jornalismo

- "Abrir uma faculdade particular é garantia de retorno financeiro"

- Jornalista fingiu ser padre para conseguir relatos sobre a guerrilha

- Conselho de Comunicação Social aprova regimento e inicia trabalhos

- Presidente do SJSC recebe mensagens de apoio contra ameaças de agressão

- Para crítico francês de mídia televisiva jornalistas não sabem ser questionados

- Encontros Abertos de Fotografia, na Argentina, é opção para fotógrafos do sul

- Seminário discute papel da imprensa na educação infantil 



Para ficar de olho aberto: site do SINJUS-MG traz entrevistas com os presidenciáveis na TV
Estão disponíveis no site do SINJUS-MG as entrevistas realizadas pela Rede Globo com os presidenciáveis. As entrevistas aconteceram no Jornal Nacional, de 08 a 11/07. Os candidatos Ciro Gomes (PPS), Anthony Garotinho (PSB), José Serra (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falaram sobre seus passados políticos e suas propostas.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atraiu a maior audiência entre os candidatos à Presidência da República. Enquanto o petista esteve no ar, o ibope da emissora aumentou dois pontos -  passou de 38 para 40. O pior desempenho foi de José Serra, único presidenciável a fazer a audiência cair. Quando começou a entrevista com o tucano, a Globo tinha 36 pontos, o índice caiu para 35 enquanto o candidato falava. Os outros dois candidatos, Ciro e Garotinho, tiveram 38 pontos.


Mídia, Lula e o mito da neutralidade
Há ainda quem se escandalize com o tratamento parcial que a mídia dá a esta disputa eleitoral. E há crianças e quase adultos que acreditam na cegonha e no Papai Noel.

E nas faculdades de comunicação continua-se a falar em neutralidade da notícia. Jornais, rádios e TV são órgãos isentos, neutros, objetivos e informativos. Seu único objetivo é a notícia, nada mais que a notícia.

Essas são as balelas ensinadas por muitos professores, ou absolutamente cegos ou absolutamente espertos.

Mas o pior não é que estudantes saiam das faculdades acreditando nesta besteira. O pior é que este mito é passado para milhões e milhões de telespectadores, prezados ouvintes e ignaros leitores.

O que toda a nossa mídia está fazendo com Lula é de furar os olhos de qualquer observador semi-acordado. Há um inimigo comum e dois queridinhos. Lula X Serra e Ciro. Esta e a opção dos donos dos meios de comunicação do Brasil. Nisto não conta absolutamente nada à vontade, desejos, sonhos, veleidades ou raivas dos jornalistas. Quem manda é o dono. Quem paga a orquestra escolhe a música, se dizia antigamente, antes dos DJs. E os donos já escolheram sua música. Tirando um ou outro jornalista ou chargista do tamanho de um Jânio de Freitas, e há alguns, o coro é uníssono. Vejamos um trecho do Jânio na Folha de Domingo. “Lula equilibra-se apesar do bombardeio, nas últimas semanas, de páginas e páginas de cada diário e de vasto tempo nos telejornais e rádios, no esforço óbvio de produzir reflexos do caso Santo André sobre a candidatura de PT-PL. Serra permanece na mesma faixa embora a exposição privilegiada que recebe da mídia”.

E ainda há quem não queira ver esta realidade. Pegando carona no Jânio, vamos admitir que tudo o que a Policia Federal e o Tribunal Eleitoral estão querendo provar sobre Santo André seja verdade. E aí. O que isto representa em valores, se comparado as somas do tal tesoureiro do Serra. Lembram. Ninguém mais fala nele. Nem nome tem mais. Sumiu. Desapareceu. Ou melhor, quase. No dia 10 de julho Serra foi entrevistado no Jornal Nacional, do Globo, por William Banir e Fátima Bernardes. Lá pelas tantas, o assunto Ricardo Sergio de Oliveira teve que vir a tona. O candidato procurou se desvincular de qualquer ligação perigosa, e tudo ficaram por isso mesmo. Mas, se não fosse nesse momento, o tal Sergio teria ficado no esquecimento total de toda a mídia. Mais um sem-nome qualquer. Quem foi o mágico que operou o milagre deste sumiço. Um mês atrás a notícia parecia uma bomba. Hoje foi apagada totalmente da memória de um povo.

O mágico existe e tem nome: Mesquitas, Marinhos, Sirotsky, Civitas, e coleguinhas menores. Eles decidiram bloquear qualquer noticia sobre o tal Tesoureiro-Sem-Nome do Serra. E no lugar dele colocaram o caso "da propina em Santo André".  E viva a imparcialidade e neutralidade da mídia.



TV facilita individualismo e dificulta grandes mobilizações

Antigamente, íamos buscar votos nas fábricas, bancos, ruas e praças. Hoje, aguardamos ansiosos o horário político na TV. O que mudou? Traímos a causa? Não, necessariamente. A classe dominante fragmentou a classe trabalhadora e a grande mídia bloqueou o caminho da mobilização. 

Leia o artigo de Sérgio Domingues em nossa página: www.piratininga.org.br


Livros para ler e divulgar:

(Resumos publicados no Caderno Idéias do Jornal do Brasil do dia 13/07/2002)

O Pensamento Atacado

Guilherme Nery Atem
e-papers, 169 páginas - preço não definido

O livro é fruto da dissertação de mestrado de Guilherme Nery, defendida na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A proposta é contribuir para a reflexão sobre as práticas de poder, em especial a sua manifestação mais recente, a sociedade de controle. Abordando as questões da relação entre poder, cultura contemporânea e comunicação, além da participação dos meios de comunicação no mundo ocidental contemporânea, o autor apresenta um novo olhar sobre a construção da cultura e ressalta a apatia política como característica da sociedade.

 

Mídia: Teoria e Política

Venício A. de Lima

Fundação Perseu Abramo - 366 páginas - R$ 30

A obra apresenta uma coletânea de textos divididos em quatro partes. Na primeira, destaca-se um roteiro de introdução às teorias da comunicação; na segunda parte, o autor desvenda, com olho crítico, o recente processo de privatização das comunicações do país. Em seguida, ele analisa o papel da televisão no processo político brasileiro a partir de dois casos concretos: a Rede Globo e a transição para a democracia entre 1982 e 1985, e a eleição de Collor em 1989. Também apresenta conceitos para uma melhor compreensão do fenômeno da mídia no mundo atual.

 

A Punição pela Audiência: Um estudo do Linha Direta

Kleber Mendonça Quartet - 152 páginas - R$ 18

O autor recorre à análise do discurso para identificar os instrumentos narrativos do programa Linha Direta,da TV Globo. Também identifica uma estratégia de autoridade da própria emissora, fundamentada na interpretação dos acontecimentos e de produção de “verdades”, que lhe permitiria tentar ir além do que se espera de uma difusora de informações. Segundo Kleber, a pretexto de solucionar os casos apresentados, o programa acaba produzindo as próprias ocorrências transmitidas, detonando um complexo processo de mobilização que pode entrar em conflito com as esferas judiciais.

 

Ética, Cidadania e Imprensa

Organizadora: Raquel Paiva Mauad - 200 páginas - R$ 28

 

A obra expõe o pensamento de respeitados nomes da Comunicação, não só do Brasil, como do exterior. Organizado pela professora Raquel Paiva, trata desde a discussão sobre imprensa e poder ao reality show do Big Brother; da publicidade à consciência ética; da internet à cibernética; da televisão pública à televisão do público, entre outros temas. Foram analisados vários estudos de casos, dentro de uma abordagem moderna de teoria da comunicação.  

Comunicação e Imaginário na Cultura Infanto-Juvenil

Organizador: Paulo A. C. Vasconcelos Zouk, 142 páginas - R$ 18

 

O livro foi feito a partir de um grupo de estudos que discute a infância, os parâmetros da cultura infanto-juvenil e suas relações com a TV, a música, os brinquedos e as artes-plásticas, procurando compreender a produção midiática para a faixa etária infantil e juvenil. Observa de que modo ocorrem as formações de significação pelos jovens, investigando ainda a escola em relação a esses fenômenos. O livro aborda a cultura infantil e juvenil, refletindo sobre a sociedade nas malhas de seus discursos e práticas, que estabelecem elos com as mediações simbólicas propostas dentro do imaginário das mídias e da sociedade.

 

Crítica das Práticas Midiáticas 

Organizador José Luiz Aidar Prado Hacker - 168 páginas - R$ 22

 Esta coletânea foi apresentada no 1º Seminário de Pós-Graduação em Comunicação, realizado na PUC-SP, em 2000, e trouxe um novo formato de discussões nesta área. No livro, que traz abordagens divergentes, foram reunidos textos de pesquisadores de várias universidades brasileiras de renome nacional e internacional. Alguns autores mergulham de cabeça no mundo digital, outros estão atentos às novas configurações, posicionando-se de modo mais cauteloso, recusando a determinação tecnológica.


Quando precisa de audiência, a televisão apela para o grotesco
Muniz Sodré, no JB de 13/07/2002




Comunicando para milhões


Mais uma Estátua da Liberdade

Pronto: descobrimos mais uma Estátua da Vergonha! Em Brusque, Santa Catarina há mais uma Estátua da Liberdade, de vinte metros de altura. Brusque é uma cidade visitada por milhares de turistas, toda semana. Também recebe, semanalmente, 50 ônibus de gente que vem se abastecer de tecidos e confecções no maior pólo têxtil da América Latina.Todos estes visitantes são abençoados pela enorme estátua, visível a quilômetros de distância.

Cada uma destas estátuas, diria Gramsci, é um belo aparelho privado de hegemonia. Serve para, a médio prazo, fazer a cabeça de milhões de brasileiros de tudo o que o Grande Irmão do Norte quiser...por exemplo que a ALCA não é tão ruim assim para o Brasil.

(Wilson Bortolotto, de Santa Catarina)

PS. Por falar em Estátuas da Liberdade, no Boletim-NPC nº 7 houve um erro. Além da reprodução em Curitiba e daquela na Barra da Tijuca, no Rio, há aquela que está no porto de ...Maceió, e não de Aracajú, como está no Boletim. Confusões do Vito e suas viagens!



Concurso Nacional Ação Durban
O CERIS - Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais abriu inscrições no dia 1º de julho de 2002 para o Concurso Nacional Ação Durban, com o patrocínio da Fundação Ford. Serão selecionadas e financiadas 30 propostas de organizações da sociedade brasileira que apresentem ações criativas e eficazes de implementação do Plano de Ação adotado na Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlatas.

Poderão participar associações comunitárias, sociais e sem fins lucrativos, ONGs, organizações governamentais, sindicatos, movimentos sociais e instituições de ensino. As propostas devem estar de acordo com os itens do Plano de Ação adotado na Conferência Mundial de Durban. Espera-se  apoiar iniciativas que possam tanto pressionar por políticas públicas como implantar modelos que possam tornar-se políticas públicas nas áreas de direitos à saúde e educação diferenciada, oportunidades de trabalho, acesso à justiça, à habitação,  à terra, à cultura e à própria identidade étnica. A seleção será realizada pelas organizações promotoras do Concurso e organizações renomadas na área de Direitos Humanos, que terão autonomia para pronunciar a decisão final. Maiores informações, no site www.ceris.org.br. 




De Olho No Mundo


Mortes e repressão na Colômbia e Argentina

Daniel é petroleiro da ECOPETROL, a principal estatal colombiana. É ele quem denuncia. Na Colômbia, a cada 100 assassinatos, apenas um é investigado e 90% das vítimas são civis sem qualquer vinculação com os grupos armados. 100 petroleiros perderam a vida na última década, assassinados por defenderem a petrolífera colombiana das garras das multinacionais

Aldo Miguel Fosatti, argentino, é petroleiro na YPF, hoje privatizada. Aldo perdeu 1.200 companheiros da estatal nos últimos dez anos, vítimas de doenças cardíacas, suicídio, depressão, enfim, em conseqüência do impacto que a privatização da petroleira Argentina representou em suas vidas.  

Leia as entrevistas de Alessandra Murteira em nossa página: www.piratininga.org.br



Veja em nossa página



  • Raiz do Brasil - Frei Betto

  • Dirigente sindical denuncia extermínio da população colombiana -  Alessandra Murteira

  • Doenças cardíacas, suicídio e depressão tiraram a vida de 1.200 petroleiros na Argentina - Alessandra Murteira

  • O Lula que a Folha Inventou - Bernardo Kucinski

  • TV facilita individualismo e dificulta grandes mobilizações - Sérgio Domingues

  • 45 escândalos que marcaram o governo FHC - Liderança do PT na Câmara Federal de Deputados

  • Exposição Anos de Chumbo - Kátia Marko

  • Dicas: Livros, Vídeos e verbetes do Manual de Linguagem Sindical

 

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Expediente



Boletim NPC

Coordenação: Vito Gianotti e Sérgio Domingues
Edição: Cláudia Santiago - Mtb.RJ-14.915
Diagramação: Edson Dias Neves

Colaboraram nesta edição: Giovana Guimarães, Kátia Marko, Rosangela Ribeiro Gil e Wilson Bortolotto.

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ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

A Comunicação que queremos
Exposição Anos de Chumbo no Rio Grande do Sul
Revista da Andes destaca mídia e poder
"O Futuro da Terra ": Mais um belíssimo documentário sobre MST
Nossa história é para ser contada. 1917: a greve de 85 anos
A comunicação na greve do Judiciário Federal gaúcho
1º Seminário Nacional dos Estudantes de Comunicação Social será em Belém do Pará

O Avesso da Mídia
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Comunicando para milhões
Mais uma Estátua da Liberdade
Concurso Nacional Ação Durban

De Olho No Mundo
Mortes e repressão na Colômbia e Argentina

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Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge