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Boletim do
NPC —
Nº 222
— De 15 a 31/10/2012
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Notícias do NPC
18º Curso Anual do NPC será sobre trabalhadores e comunicação na América Latina
Entre os dias 21 e 25 de novembro, comunicadores, sindicalistas, estudantes e militantes do país inteiro estarão reunidos no Rio de Janeiro no 18º Curso Anual de Comunicação do NPC. Será um momento muito rico de trocar experiências, aprendizado e debates sobre diversos temas ligados à comunicação. As inscrições ficam abertas até o dia 31 de outubro ou até todas as vagas serem preenchidas. Fiquem atentos! O tema geral do encontro deste ano é: Os Trabalhadores e a Comunicação na América Latina. Serão discutidos temas como a mídia no Brasil e na América Latina; mídia e a criminalização da pobreza; os desafios da esquerda latino-americana hoje; indústria cultural; mídia e temas tabus; comunicação sindical; novas ferramentas tecnológicas; marco regulatório; ditadura civil-militar; TV pública e estatal; e outros. Haverá ainda oficinas práticas de audiovisual; a herança do pensamento de Gramsci; linguagem e hegemonia; educação e política; Facebook; e comunicação comunitária. O curso será realizado no Rio’s Presidente Hotel, que fica na Rua Pedro I, 19, no Centro do Rio (próximo à Praça Tiradentes). Todas as hospedagens serão no mesmo hotel em que ocorrerão as atividades do curso. Para saber mais sobre o encontro confira o folder do evento com a programação completa. A programação também está no blog do NPC. Baixe aqui a FICHA DE INSCRIÇÃO.
MÍDIA: teoria e prática na América Latina
Este será o tema da conferência de abertura do 18º Curso Anual do NPC, que será proferida pelos professores Dênis de Moraes, do Departamento de Estudos Culturais da UFF, e Venício Lima, aposentado da UnB e colaborador do Observatório da Imprensa. Ambos já participaram de diversas edições dos cursos do NPC e promoverão o debate sobre a mídia e a disputa de hegemonia no continente latino-americano. A mesa acontece no dia 21.11, às 15 horas. Conheça melhor os palestrantes:
DÊNIS DE MORAES é doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, pós-doutor pelo Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO), e professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense. Autor e organizador de diversos livros, entre eles Sociedade Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder (Record, 2003), A Batalha da Mídia na América Latina (Pão e Rosas, 2009) e Vozes Abertas da América Latina (Mauad, 2012).
VENÍCIO LIMA é cientista político, pesquisador visitante no Departamento de Ciência Política da UFMG (2012/2013), professor de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentando) e colunista da Agência Carta Maior. É autor de Liberdade de Expressão X Liberdade de Imprensa (Publisher, 2010), Mídia: Teoria e Política (Perseu Abramo, 2001) e Política de Comunicações: um Balanço dos Governos Lula (2003-2010) (Publisher, 2012), entre outros livros.
De Olho No Mundo
Desafios da esquerda na América Latina hoje
Golpe no Paraguai, mudanças no Mercosul, eleições na Venezuela, ataques da mídia burguesa aos governos de Cristina Kirschner (Argentina), Rafael Correa (Equador) e Evo Morales (Bolívia)... Para entender melhor a história e a atualidade do nosso continente, e os desafios para os movimentos de esquerda, foram convidados os seguintes palestrantes: o professor Nildo Ouriques, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro do Instituto de Estudos Latino Americanos (IELA); a cientista política Vânia Bambirra, e o diplomata Samuel Pinheiro Guimarães. A mesa acontece na sexta-feira, dia 23.11, às 10 horas e será coordenada por Miguel Borba de Sá, pesquisador do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS). Para enriquecer esta reflexão, que merece ser tema de reportagens, artigos e entrevistas de veículos sindicais e alternativos de esquerda serão lançados livros essenciais para aprendermos mais sobre os países vizinhos e a importância da integração. Saiba mais sobre os debatedores.
NILDO OURIQUES é professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina. Atua principalmente nos temas: análise do capitalismo contemporâneo e América Latina, interpretação do capitalismo latino-americano, análise crítica do desenvolvimentismo e, nos últimos anos, na relação entre nacionalismo e marxismo na América Latina. É presidente do Conselho Editorial de “Pátria Grande. Biblioteca do Pensamento Crítico Latino-Americano”, coleção lançada pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC/Editora Insular.
SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES é diplomata. Ingressou no Itamaraty em 1963. É mestre em economia pela Boston University e foi secretário-geral das Relações Exteriores do Ministério das Relações Exteriores de janeiro de 2003 a outubro de 2009. Depois foi ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, cargo que deixou em dezembro de 2010, no final do Governo Lula. Foi também Alto-Representante Geral do Mercosul tendo como funções a articulação política, formulação de propostas e representação das posições comuns do bloco. Atualmente, é professor do Instituto Rio Branco (IRBr/MRE). É autor dos livros Quinhentos anos de periferia (UFRGS/Contraponto, 1999) e Desafios brasileiros na era dos gigantes (Contraponto, 2006), entre vários outros.
VÂNIA BAMBIRRA é cientista política e doutora em Economia pela Universidade Nacional Autônoma do México. É uma das formuladoras da Teoria da Dependência, uma interpretação crítica dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo. Participou da organização revolucionária Política Operária (Polop), que lutou contra o regime militar no Brasil. Exilada no Chile integrou o Centro de Estudos Sócio-Econômicos (CESO). Após o golpe de Estado partiu para novo exílio, dessa vez no México. Voltou ao Brasil apenas nos anos de 1980. É autora de A Revolução Cubana – uma reinterpretação (Centelha, 1975) e de A teoria marxista da transição e a prática socialista (Editora da Universidade de Brasília, 1993), entre outros.
MIGUEL BORBA SÁ é bacharel e licenciado em História e Mestre em Relações Internacionais. É membro do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) e integra o Projeto Ecodesenvolvimento.
Grandes corporações de comunicação nas Américas
O jornalista Gilberto Maringoni fará uma exposição sobre os grandes grupos de comunicação das Américas do Norte, Central e Sul, mostrando o poder e a influência dos oligopólios de mídia no continente. A palestra vai acontecer no dia 23.11, às 9h15.
GILBERTO MARINGONI é ilustrador, jornalista e doutor em História Social pela USP. É também professor de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero e colunista do site Carta Maior. Foi pesquisador do Ipea e colaborou com os principais órgãos da imprensa brasileira, como O Estado de S. Paulo, Carta Capital, Jornal do Brasil, entre outros. Militante político, participa ativamente do movimento pela democratização das comunicações.
Proposta de Pauta
Mídia e criminalização da pobreza
Para falar sobre a criminalização da pobreza na mídia, foram convidados o professor José Claudio Alves, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e a socióloga Vera Malaguti, secretária geral do Instituto Carioca de Criminologia (ICC). O primeiro é autor de um livro fundamental sobre o assunto, intitulado Dos barões ao extermínio: uma história da violência na Baixada Fluminense. Na mesma mesa estará presente a lutadora Débora Maria da Silva, do movimento Mães de Maio de São Paulo. Desde que perdeu seu filho em 2006, assassinado por policiais, ela não deixou de lutar por justiça e de apoiar outras mães de vítimas da violência. O debate acontece no dia 21.11, às 18 horas. Saiba mais sobre os participantes.
DÉBORA SILVA é coordenadora do movimento Mães de Maio e membro da Rede Nacional de Familiares. Ela teve o filho Edson Rogério, assassinado por policiais no dia 15 de maio de 2006 e se tornou militante em defesa dos direitos humanos. No movimento Mães de Maio luta pelo fim das mortes causadas pelo Estado e combate a impunidade.
JOSÉ CLAUDIO ALVES é doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo e professor associado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em violência urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: Baixada Fluminense, criminalidade, sociologia da religião, igreja católica - pastorais sociais e cebs, segregação sócio-espacial, grupos de extermínio e milícias. VERA MALAGUTI BATISTA é secretária-geral do Instituto Carioca de Criminologia e diretora da Revista Discursos Sediciosos - Crime, Direito e Sociedade. É também pesquisadora do Grupo Epos - Genealogia, Subjetivações e Violências (IMS/UERJ), Professora-Visitante do Programa de Pós-Graduação em Direito da UERJ e Professora Convidada do Curso de Pós-Graduação em Criminologia e Direito Penal do Instituto Superior do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
De Olho Na Mídia
A mídia e o debate da Ditadura de 64
Inúmeros livros vêm sendo publicados sobre a ditadura civil-militar que se instalou no país após o golpe de 1964. São biografias, relatos, pesquisas e até ficções que relembram um período que não deve ser esquecido. Também neste ano foi criada a Comissão Nacional da Verdade, considerada por muitos um avanço nas investigações sobre o que ocorreu naqueles anos. Os jornalistas Chico Otávio, do jornal O Globo, e José Arbex Jr., da Caros Amigos, debaterão este assunto no 18º Curso Anual do NPC, mostrando em que avançamos e em que ainda precisamos avançar. Para encerrar a mesa haverá uma performance do Levante Popular da Juventude, grupo de jovens que vêm promovendo "escrachos" pelo país inteiro para denunciar torturadores e cúmplices da repressão e da violência no regime militar. A mesa acontece na tarde de sexta-feira, 23.11, às 16h.
CHICO OTÁVIO é repórter especial da editoria País do jornal O Globo, onde tem publicado diversas reportagens sobre a ditadura militar, entre elas Relato dos porões: cobra e jacarés na hora da tortura. Trabalhou como repórter nos jornais Última Hora (RJ), Jornal dos Sports (RJ), O Estado de S. Paulo (sucursal Rio). Foi vice-presidente da Associação da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e ganhou o Prêmio Esso cinco vezes. Entre outros, ganhou também o Prêmio Cláudio Abramo de Jornalismo 2000, com uma série de matérias sobre o Poder Judiciário Brasileiro. Foi, também, professor do Departamento de Comunicação Social da UniverCidade (RJ) e é professor da PUC-Rio.
JOSÉ ARBEX JR. é jornalista, escritor e professor. Graduado em Jornalismo pela Universidade de São Paulo e doutorado em História Social pela. É professor do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Trabalhou no jornal Folha de S. Paulo e foi editor-chefe do jornal Brasil de Fato. Atualmente, Arbex é editor especial da revista Caros Amigos. Ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de jornalismo em 1999 com a reportagem: Terror no Paraná. Venceu também o Prêmio Jabuti, em 1997, com o melhor livro reportagem: O século do crime. É autor também de Showrnalismo - a notícia como espetáculo e O Jornalismo Canalha, ambos da editora Casa Amarela.
A Comunicação que queremos
Internet: blogs e Twitter
Quem faz parte do mundo da comunicação não pode deixar de aproveitar o potencial da internet e das novas redes sociais, como Twitter e Facebook. Para debater a importância desses meios, aliados a formas tradicionais de comunicação, estarão presentes os jornalistas Leandro Fortes, da revista Carta Capital e Renato Rovai, da Revista Fórum. Também tratará do assunto Aldo Sauda, formado em Relações Internacionais pela PUC/SP e correspondente da Caros Amigos no Egito, onde acompanhou os desdobramentos da chamada "Primavera Árabe". O uso politizado destas ferramentas será discutido na sexta-feira, 23.11, às 14h. Veja quem serão os debatedores.
ALDO SAUDA é formado em Relações Internacionais, faz pesquisa no Egito e é correspondente da revista Caros Amigos. LEANDRO FORTES é jornalista da Carta Capital, professor e escritor, autor dos livros Jornalismo Investigativo, Cayman: o dossiê do medo e Fragmentos da Grande Guerra, entre outros. Sua mais recente obra é Os segredos das redações. É criador do curso de jornalismo on line do Senac-DF e professor da Escola Livre de Jornalismo.
RENATO ROVAI é jornalista, mestre em Comunicação, editor da Revista Fórum, midialivrista e blogueiro.
Radiografia da Comunicação Sindical
Comunicação sindical HOJE
A mesa sobre Comunicação Sindical é uma tradição dos cursos anuais do NPC e nesta 18ª edição ela ocorre na quinta-feira, 22.11, às 10h. Haverá exposição das experiências de sindicatos em jornais, na Internet, em rádio e em outras formas de comunicação com a base e com a sociedade em geral. Nesta mesa também haverá uma apresentação sobre o Blogoosfero, um ferramenta que funciona como uma rede social de blogueiros e visa a livre produção e compartilhamento de conteúdos, um meio de exercer a liberdade de expressão na internet. Será um ótimo momento para conhecer ideias que tem funcionado e pensar estratégias para aprimorar as atividades do setor de comunicação da sua entidade.
Democratização da Comunicação
Marco regulatório e Conselho Nacional de Comunicação
Uma das principais pautas dos movimentos que lutam pela democratização da mídia no país é a aprovação de um novo marco regulatório das comunicações. Para entidades como Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e Intervozes, o novo marco deve passar uma consulta pública, para estimular debates por todo o país e a participação da sociedade como um todo. Outra bandeira histórica dos movimentos é a atuação do Conselho Nacional de Comunicação, previsto na Constituição Brasileira. O Conselho foi reativado recentemente, mas recebeu duras críticas dos movimentos sociais, pois os nomes foram aprovados sem qualquer consulta prévia. A necessidade de se aprovar uma nova legislação para o campo da comunicação no Brasil e o estágio atual do Conselho Nacional de Comunicação serão debatidos na sexta-feira, 23.11, às 19h pelos jornalistas e ativistas pela democratização da comunicação João Brant e Renata Mielli. Saiba um pouco mais sobre eles:
RENATA MIELLI é jornalista, diretora do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé Barão de Itararé e membro do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.
JOÃO BRANT é jornalista e mestre em Regulação da Mídia e da Comunicação pela London School of Economics and Political Science. É membro do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes) e do Observatório do Direito à Comunicação.
De Olho Na Vida
Indústria cultural: rádio/programas policiais/internet/novelas
Consideramos impossível discutir a mídia no Brasil sem abordar os programas policiais veiculados em rádio e TV, telenovelas e o papel da internet na formação do imaginário. No 18º Curso Anual do NPC, todos esses temas serão abordados a partir do viés crítico da Indústria Cultural na quinta-feira, 22.11, às 14 horas. Estarão nesta mesa o professor Kléber Mendonça, da Universidade Federal Fluminense (UFF); Cristian Góes, mestrando pela Universidade Federal do Sergipe (UFS); Silvio Mielli, professor da PUC-SP; e Pedrinho Guareschi, da PUC-RS. Conheça melhor os palestrantes:
CRISTIAN GÓES é jornalista profissional com pós-graduação em Gestão Pública e em Gestão de Crises na Comunicação. Foi repórter de jornais e revistas (Cinform, Jornal do Dia, Istoé, Caros Amigos, entre outras), diretor de imprensa e secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju. Trabalhou como assessor de Comunicação na Assembleia Legislativa de Sergipe, na Câmara dos Deputados em Brasília, e no Ministério Público Federal/SE. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe. Atualmente é jornalista concursado no INSS.
KLÉBER MENDONÇA é doutor em Comunicação e professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisa na área da Comunicação (e em suas interfaces com o Discurso e a Geografia), com ênfase em filosofia política, movimentos sociais e a análise dos discursos da violência no jornalismo. Coordena o Núcleo de Estudos em Violência e Comunicação (NevCom) e é autor do livro A punição pela Audiência (Quartet/Faperj, 2002).
PEDRINHO GUARESCHI possui graduação em Filosofia, mestrado e doutorado em Psicologia Social e dois pós-doutorados em Ciências Sociais. Atualmente é professor convidado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e conferencista. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social e atua principalmente com os temas mídia, ideologia, representações sociais, ética, comunicação e educação.
SILVIO MIELI é jornalista e professor, pesquisa a noção tecnocientífica de informação e seus desdobramentos na vida, no conhecimento, no trabalho, na linguagem e na arte contemporânea. É doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde atualmente é professor. Também é jornalista responsável pelo site imediata.org.
Dicas
Oficinas
A tarde de sábado, 24.11, está reservada para oficinas optativas. Cada inscrito vai poder participar de duas. Das 14h às 16h acontecem as oficinas de AUDIOVISUAL (com o Coletivo Tatuzaroio de Comunicação e Cultura), de LINGUAGEM E HEGEMONIA (com Vito Giannotti) e sobre O MUNDO DO FACEBOOK (com Arthur William). Já das 16h às 18h os temas são EDUCAÇÃO E POLÍTICA (com Gaudêncio Frigotto), A HERANÇA DE GRAMSCI (com Rodrigo Castelo) e RÁDIO COMUNITÁRIA (com Arthur William). Conheça os monitores:
ARTHUR WILLIAM é jornalista multimídia, técnico em eletrônica e radialista. Integrante do grupo de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC), atualmente cursa MBA em TV Digital, Radiodifusão e Novas Mídias de Comunicação Eletrônica na Universidade Federal Fluminense. Trabalha no Núcleo de Multimídia da TV Brasil/Rádio MEC. Arthur também é professor de rádio e novas mídias em cursos oferecidos por organizações do terceiro setor como NPC e UNIRR (União e Inclusão em Redes de Rádio). COLETIVO TATUZAROIO é um coletivo de ativistas que atua na área da comunicação e da cultura e acredita na comunicação como ferramenta na construção de sujeitos. Em junho deste ano o coletivo, que tem sede no Rio de Janeiro, colocou no ar a TV Memória Latina, um projeto construído para reforçar a luta pela democratização da comunicação no Brasil e que usa a internet como meio de distribuição. O objetivo é dar suporte audiovisual aos movimentos sociais e suas lutas. GAUDÊNCIO FRIGOTTO é professor da Faculdade de Educação da UERJ e atua no Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana. É professor titular (aposentado) na área de Economia Política da UFF e faz parte do Conselho Acadêmico do Instituto e Pensamento e Cultura Latino-americano (IPECAL). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Fundamentos Econômicos e Políticos da Educação. Atua principalmente nos seguintes temas: teoria e concepções de educação, trabalho e formação humana, conhecimento e tecnologia, classe social, movimentos sociais e educação e políticas públicas em educação profissional, técnica e tecnológica. Autor e coautor de mais de 20 livros, entre eles A produtividade da escola improdutiva (Cortez Editora, 1984), Educação e crise do capitalismo real (Cortez Editora, 1994), Teoria e educação no labirinto do capital (org.), (Vozes, 2000) e A formação do Cidadão Produtivo. A cultura do Mercado no ensino médio técnico (org.) (INEP, 2006).
RODRIGO CASTELO possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestrado e doutorado em Serviço Social também pela UFRJ. Atualmente é professor visitante no curso de Serviço Social da UERJ e pesquisador do Laboratório de Estudos Marxistas José Ricardo Tauile (IE/UFRJ). Tem experiência nas áreas de Filosofia Política e Economia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: "questão social", desenvolvimento econômico, ideologia e marxismo. VITO GIANNOTTI é coordenador do NPC e autor de quase trinta livros sobre dois temas principais: história das lutas dos trabalhadores e comunicação. Foi metalúrgico e militante, em São Paulo, durante quase três décadas. Participou das lutas sindicais e populares e contra a Ditadura do período, sempre escrevendo boletins, jornais, cadernos e livros. No começo dos anos 90, juntamente com jornalistas e professores, fundou o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), do qual hoje é coordenador. É autor de CUT pro dentro e por fora (Vozes), Força Sindical, a central neoliberal (Mauad), Comunicação Sindical, falando para milhões (Vozes), O que é Jornalismo Sindical (Brasilense), A Liberdade Sindical no Brasil (Brasiliense).
Fechamento do curso com exibição e debate – As neves do Kilimanjaro
No encerramento do Curso Anual do NPC, dia 25.11, às 9h, será exibido o belo filme francês As Neves do Kilimanjaro. O longa traz à tona vários temas importantes para a esquerda, abordando a atuação dos sindicatos, a organização dos trabalhadores, a ética pessoal e as relações humanas. Dirigido por Robert Guédiguian, a história se passa em Marselha em meio à crise financeira. Com esse pano de fundo, o casal Michel e Marie Claire acaba sendo vítima de um drama que os motivos só aos poucos irão entender. Ambos passam, então, a dedicar suas vidas para superar os traumas e consertar alguns erros que todos somos capazes de cometer. É quando justiça, perdão e solidariedade entram em cena. Um filme que vale a pena, pois reacende as esperanças e nos faz acreditar, ainda, no ser humano. [Veja o trailer] Além do coordenador do NPC, Vito Giannotti, que já apresentamos anteriormente, o debate contará com a presença de Camila do Valle e João Pedro Stédile.
CAMILA DO VALLE é poeta e professora adjunta de Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas na Graduação em Letras da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e de Literatura da Amazônia e Literaturas Africanas na Especialização em Diversidade Étnica no Ensino Superior Brasileiro, também na UFRRJ. Desde o início de 2010, desenvolve um projeto aprovado no Plano Nacional de Patrimônio Imaterial do IPHAN que resultará num mapa e num livro a partir das narrativas orais dos afro-religiosos e da pajelança de Belém do Pará, no âmbito do PNCSA. JOÃO PEDRO STÉDILE é membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do qual é também um dos fundadores. É graduado em economia pela PUC-RS e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México. Participa desde a década de 1970 das da luta pela reforma agrária. Stédile é autor de diversos livros, entre eles Brava Gente: a Trajetória do MST e a Luta Pela Terra no Brasil (co-autor Bernardo Mancano Fernandes - Perseu Abramo, 1999), A Questão Agrária no Brasil: o Debate Tradicional: 1500-1960 (Expressão Popular, 2005), A Questão Agrária no Brasil: o Debate na Esquerda: 1960-1980 (Expressão Popular, 2005), A Questão Agrária no Brasil: Programas de Reforma Agrária: 1946-2003 (Expressão Popular, 2005) e Leituras da Crise (com Marilena Chauí, Leonardo Boff et al - Perseu Abramo, 2006).
Memória
A pesquisa sobre história social do trabalho no Brasil
Autora do livro Tessitura dos Direitos-Patrões e Empregados na Justiça do Trabalho, 1953-1964, Larissa Correa fará uma exposição sobre a pesquisa na área de história social do trabalho na quinta-feira, 22.11, às 10h, imediatamente antes da mesa em que serão apresentadas as experiências dos sindicatos na área de comunicação. A partir da análise de autos judiciais da Justiça do Trabalho e também de outras fontes, no livro a pesquisadora trata da ativação da Justiça por trabalhadores têxteis e metalúrgicos paulistas e seus sindicatos, e aborda as práticas dos agentes que controlam o cumprimento da legislação trabalhista entre 1953 a 1964. LARISSA CORREA é professora e pesquisadora, mestre em História Social pela Unicamp, onde atualmente cursa doutorado. Trabalhou na organização do acervo Deops-SP no Arquivo Público do Estado de São Paulo e coordenou o projeto Memórias Reveladas na instituição. É autora do livro A Tessitura dos Direitos-Patrões e Empregados na Justiça do Trabalho, 1953-1964 (Editora LTr, 2011).
Exibição de documentário sobre Carlos Marighuella
Na quinta-feira 22.11, às 20 horas, haverá também exibição do documentário filme Carlos Marighella – Quem samba fica, quem não samba vai embora, de Carlos Pronzato.
Artigos dos palestrantes
O Mercosul e a China: alternativas
Leia o artigo de Samuel Pinheiro Guimarães.
Descompasso na comunicação Leia o artigo de Beto Almeida.
Chavez ganhou e a direita não aceita
Leia o artigo de Vito Giannotti.
Entrevistas com os palestrantes
Venício: “Regulação da mídia não tem nada a ver com censura”
Leia a entrevista com Venício Lima - Por Jonas Valente
Para Gilberto Maringoni, Brasil deveria seguir o exemplo de países vizinhos que regularam o setor de comunicação para incentivar a diversidade informativa
Leia a entrevista com Gilberto Maringoni – Por BoletimNPC
O papel da comunicação sindical hoje e as novas ferramentas de comunicação
Leia a entrevista com Vito Giannotti
Silvio Mieli defende cultura digital rica e mais humana
Leia a entrevista com Silvio Mieli – Por Marina Schneider-NPC
Expediente
Núcleo Piratininga de Comunicação
Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130 Tel. (21) 2220-5618www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br Coordenação: Vito Giannotti Redação: Marina Schneider Edição: Claudia Santiago Web: Luisa Souto
Se você não quiser receber o Boletim
do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.
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