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Boletim do NPC Nº 206De 1 a 15/12/2011
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


Agenda 2012-NPC sobre Comunicação dos Trabalhadores está acabando. Procure logo a sua!

agenda

A Agenda 2012 do NPC, sobre Comunicação e Disputa de Hegemonia está linda e super atualizada! Na abertura dos meses há textos sobre #Imprensa alternativa, #Mulher na mídia, #Comunicação sindical #Imprensa Negra e outros temas. Há belíssimas e provocadoras ilustrações do Latuff e cerca de mil notinhas curtas sobre vários aspectos da comunicação como instrumento de contra-hegemonia. A edição é super limitada e está imperdível! Custa R$ 20. Quem quiser encomendar pode mandar e-mail para npiratininga@uol.com.br. E quem é do Rio pode procurar diretamente na Livraria Antonio Gramsci, na Cinelândia.



Fim de ano na Livraria Antonio Gramsci!

Neste final de ano, nada melhor do que dar um bom livro de presente para quem você gosta. Abaixo seguem algumas sugestões de títulos sobre comunicação, história, América Latina, cultura, educação e marxismo. Além destes assuntos, na Livraria Antonio Gramsci também podem ser encontrados livros sobre História da África, literatura, cidades, e outros.  
Faça-nos uma visita!

Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Centro do Rio (ao lado do Teatro Dulcina).
Funcionamento no mês de dezembro: segunda a sexta-feira, das 9h às 19h.
Informações pelo telefone (21)2220-4623 e pelo e-mail
livraria@piratininga.org.br

bol livraria



Centenário de Carlos Marighella

Em razão do centenário do companheiro Carlos Marighella, será realizado no dia 15 dezembro um evento em sua homenagem na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio.  O Núcleo Piratininga de Comunicação estará presente. Vão participar também a OAB , o MST, o Grupo Tortura Nunca Mais, a Fundação Dinarco Reis (ligada ao PCB) e a Rede Democrática.

A ABI fica na Rua Araujo Porto Alegre, nº 71. Centro do Rio de Janeiro.




Proposta de Pauta


Dia 20 de novembro foi dia da Consciência Negra. Viva! Vamos contar quantos negros há em cinemas, restaurantes teatros e livrarias chiques?

[Publicado em 29.11.11 – Por Vito Giannotti - NPC] É chocante o exercício que faço a cada sala de cinema que vou, cada restaurante, cada teatro ou cada livraria. Sempre meu olho bate na mesma tecla: cadê os negros? Em outubro estava em Salvador para um papo com o Sindisefaz. Na véspera fui com amigos ao restaurante “Que Moqueca”. Realmente maravilhosa. Sim, mas e os negros? Justo ali em Salvador onde a maioria da população ou é negra o tem muito a ver com África, eu contei, no salão principal, uns 250 fregueses. Todos brancos, menos três. Peraí, na portaria havia umas moçoilas, recepcionistas vestidas a rigor, todas da África. E uns vigias e manobristas, também negros. Não fui na cozinha. Lá devia estar cheio. Nas mesas, graças ao bom Deus, não. Só três, exatamente! Realmente Ali Kamel tem razão: não há racismo no Brasil. Ou melhor, nem negro tem!

Que tal nos nossos jornais fazer esta pesquisa empírico-militante: contar os negros nos cinemas, teatros ou livrarias? E daí? Daí, mil coisas.  



Especialistas e moradores participam de debate sobre transporte público e direito à cidade no Rio de Janeiro
[Publicado em 30.11.11 - Por Marina Schneider-NPC] O Centro de Estudos Direito e Sociedade realiza, nesta segunda-feira, 5/12, na PUC-Rio, um debate sobre transporte público e direito à cidade. A ideia é construir um espaço de esclarecimento e discussão sobre os projetos governamentais para a área de transporte na cidade que receberão grandes investimentos e têm sido elaborados com pouca escuta e participação da sociedade. Diferentes perspectivas sobre a questão do transporte público serão reunidas para articular a discussão sobre o projeto da Linha 4 do Metro e a preocupação com as outras modalidades de transporte.
 
De acordo com Marcelo Burgos, professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, um dos organizadores do debate, o evento não é acadêmico, pois o tema é de interesse de todos e não tem sido colocado de maneira muito clara pelos meios de comunicação. “A universidade tem condições de fazer mediações e tirar o debate do nível técnico para que toda a sociedade possa participar”, explicou. Após as mesas haverá tempo para perguntas e debate com a plateia.

O debate é aberto ao público e acontece a partir das 14h, na sala F300 (Ala Frings do Edifício da Amizade). A PUC-Rio fica na Rua Marquês de São Vicente, 225, Gávea. Clique aqui e veja a programação completa. 


Agronegócio no Brasil hoje

Em novembro o jornal Brasil de Fato fez uma edição especial com 1 milhão de exemplares com o tema do agronegócio no país. Na capa a manchete principal: “O agronegócio quer acabar com as florestas”. No editorial, uma afirmação que é um manifesto: “A batalha contra esta lógica é de toda a sociedade”. Que tal tratar desse assunto em nossos jornais alternativos e sindicais?  




Democratização da Comunicação


Bahia tem o primeiro Conselho de Comunicação do país

[Publicado em 29.11.11 – Com informações de Eliane Costa, do Portal Vermelho] Foram eleitos no dia 25 de novembro os representantes da sociedade civil para o Conselho Estadual de Comunicação Social da Bahia, o primeiro no Brasil. Foram eleitas 20 entidades, sendo 10 do segmento empresarial e 10 do movimento social, que tomarão posse no dia 12 de dezembro, juntamente com os sete indicados pelo governo do Estado. A implementação do Conselho foi comemorada pelos movimentos sociais. “A eleição de hoje coroa uma luta dos movimentos pela democratização da comunicação e é um marco histórico para a luta para garantir o direito á comunicação no país”, destacou Emanoel Souza, representante da CTB no Conselho. Presente nas discussões desde a 1ª Conferência e um dos membros do grupo de trabalho que elaborou o projeto do Conselho, Pedro Caribé, do Coletivo Intervozes, também comemorou mais uma etapa vencida. “A democracia não está só no Conselho implementado, mas como ele vai desenvolver até chegar a sua posse a sua execução. Então, o processo eleitoral é um elemento fundamental para legitimar toda a democracia para a gente na construção do Conselho. O desafio agora é permanecer este espírito de participação, de igualdade entre os setores. Só assim o Conselho terá uma legitimidade na sociedade e capacidade de intervenção como nós desejamos”, acrescentou. As entidades eleitas representando o movimento social foram a Rádio Comunitária Santa Luz, Vermelho, Cipó, Intervozes, Barão de Itararé, Renascer Mulher, UBM, CTB e Sinterp, como titulares.

Leia o texto completo aqui.


Franklin Martins critica faroeste caboclo da comunicação

[Publicado em 29.11.11 – Por Portal Vermelho] Durante seminário do PT, o ex-ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, destacou, na sexta (25), cinco pontos que justificam o uso de um Marco Regulatório – atualizado - no Brasil. No encontro, o presidente do partido, Rui Falcão, reiterou que a intenção da legenda não é propor o controle do conteúdo veiculados pelas empresas de comunicação. "Queremos ampliar a liberdade de expressão no País. E a melhor maneira de fazer isso é ampliar o acesso à difusão da informação", disse Falcão. 

De acordo com Franklin, o texto atual é ultrapassado e não incorporou diretrizes aprovadas em 1988. Ele também destacou que a Constituição traz em sua base todos os elementos questionados nesse debate – desde o controle de conteúdo até a utilização da comunicação como mercadoria, e não como serviço. “Como (o texto atual) não é claro, moderno e prático, a área da comunicação eletrônica, por exemplo, entrou em um verdadeiro Faroeste Caboclo, onde vale tudo”, disse ao tratar do terceiro elemento aspecto em jogo nesse debate. O ex-ministro ressaltou também que a convergência nas mídias eletrônicas e a confusão do que é sinal aberto e o que é sinal fechado não existiram se essa regulação fosse colocada em prática – gerando a confusão entre radiodifusão e telecomunicações. Por fim, Franklin destaca que a “sociedade de comunicação e do precisa de um marco regulatório para sua própria organização”. “Não há nada, absolutamente, que impeça a liberdade de expressão hoje no Brasil. Na verdade, essa é uma tentativa de interditar esse debate público aberto e transparente. Pra mim essa [questão] não é conveniência, é algo visceral”, complementa. 

Clique aqui e leia o texto completo.



Ministério das Comunicações realizará audiência Pública de Rádios Comunitárias em Campinas

[Publicado em 29.11.11 – Com informações da Abraço - RJ] No próximo dia 13 de dezembro, às 14h, o Ministério das Comunicações em parceria com a regional São Paulo da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (ABRAÇO) realizará, na Câmara Municipal de Campinas, uma audiência pública para debater com as Rádios Comunitárias do estado a situação das Rádios Comunitárias no Brasil. Estarão em debate nesta audiência temas como a Plano Nacional de Outorgas 2012/2013, a nova Norma Complementar 01/2011, além das demandas apresentadas pela ABRAÇO na pauta de reivindicações apresentada ao governo após o Congresso Nacional da ABRAÇO, que aconteceu em janeiro. A ABRAÇO sugeriu para a discussão outros temas como o Marco Regulatório, fiscalizações e Decisão do MPF sobre os arquivamentos de emissoras que funcionaram sem outorga e que estão com seus processos sendo arquivados. Também entrarão em discussão as propostas de alteração de freqüências, pois há emissoras do estado operando fora do dial, bem como cursos de capacitação para rádios comunitárias e o desenvolvimento de softwares para uso exclusivo das Rádios Comunitárias.  A ABRAÇO realizará antes da audiência pública, às 9 horas, uma Assembléia com as Rádios Comunitárias do estado para definir suas prioridades que serão encaminhadas aos representantes do Ministério das Comunicações.




Radiografia da Comunicação Sindical


Revista Giz, nova publicação digital do Sinpro-SP

[Publicado em 28.11.11 – Por Marina Schneider-NPC] O Sindicato dos Professores de São Paulo lançou, em setembro, uma edição experimental da sua primeira revista digital, a GIZ. No final deste mês, o Sinpro-SP disponibilizou o número 1 da publicação, que pretende ser um espaço de reflexão principalmente sobre educação, mas também tratar de temas como trabalho e cultura. O objetivo é contemplar o universo do professor de forma mais ampla e deixar as questões mais ligadas à vida sindical para o site da entidade. Na pauta desta edição há uma análise feita por vários professores sobre o Enem e um texto sobre Jorge Amado, que completaria 100 anos em 2012.  Na seção Contracapa a revista pretende estimular a colaboração dos professores com textos literários, como crônicas e poesias.

O projeto está sendo construindo aos poucos e, a cada edição, a equipe de comunicação do sindicato pretende usar com mais freqüência as ferramentas que a internet disponibiliza para tornar a publicação mais dinâmica e multimídia, com a utilização de imagens e vídeos. A revista tem uma parte fixa, chamada dossiê, com as matérias principais que serão atualizadas mensalmente. Para dar fluidez ao projeto, Priscila Gutierre, jornalista do sindicato, informa que também haverá atualizações semanalmente com temas mais factuais. “É um projeto híbrido. O número 2 deve sair no início do ano já com maior uso das ferramentas que a internet proporciona”, disse.



Ficção REAL de um Manual antigreve da mídia-empresarial: como cobrir uma greve

[Publicado em 28.11.11 - Por Blog JornalismoB] Abaixo, um imaginado (ou nem tanto) manual prático da velha mídia brasileira sobre como cobrir uma greve. Baseado em fatos reais:

1. Para tentar esvaziar a greve:
1.1. Diga que a greve é “de vanguarda” e que os trabalhadores não foram devidamente consultados;
1.2. Caso você seja obrigado pelos fatos a admitir que houve uma Assembleia Geral, diga que a Assembleia teve pouca participação;
1.3. Diga que a Assembleia que definiu a greve teve grande quantidade de discordantes;
1.4. Faça todo o possível para mostrar os trabalhadores como simples massa de manobra das lideranças sindicais;
1.5. Ignore o fato de que as lideranças sindicais são eleitas pelos próprios trabalhadores;
1.6. Ignore a obrigação legal que as lideranças sindicais têm de convocar uma Assembleia Geral para votar uma proposta de greve;
1.7. Afirme, reafirme e repita quantas vezes for possível que a greve está esvaziada, estando ela como estiver.

2. Para pressionar o governo contra os grevistas:
2.1. Escreva que os grevistas estão provocando o governo;
2.2. Diga que o resultado das mobilizações vai demonstrar “quem realmente manda” no governo;
2.3. Garanta que o governo perderá força se ceder às exigências dos grevistas;
2.4. Ameace: escreva que ceder é demonstrar fraqueza, e que governos fracos não se sustentam no poder;
2.5. Coloque a sociedade contra o movimento, fazendo o governante ver que perderá votos na próxima eleição caso ceda.

3. Coloque a sociedade contra o movimento:
3.1. Destaque todos os prejuízos que o cidadão “de bem” terá com a greve;
3.1.1. Se for uma greve de professores, ressalte os danos às férias escolares, ao vestibular e ao aprendizado das crianças;
3.1.2. Caso alguma manifestação dos grevistas interrompa o trânsito, faça imagens do congestionamento, e não esqueça de falar que os “trabalhadores” foram prejudicados por não conseguirem chegar às empresas onde trabalham. Clique aqui para ler o texto completo.




De Olho Na Mídia


Brasil de Fato: uma voz para resgatar nossa memória como base para nosso futuro

O único semanário de esquerda existente no País, Brasil de Fato, em todos os seus últimos números reforça a batalha que é levada por várias associações da sociedade civil pelo resgate da verdade do período da Ditadura Militar e a punição aos seus executores. Neste último número de 23 de novembro traz uma entrevista muito esclarecedora com Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo, com um título que é um programa inteiro: “A memória é um fator de decisão do presente”. A esquerda luta pela revogação da “Lei de Anistia Recíproca” e por um processo de justa condenação dos torturadores, assassinos que a serviço do Estado mataram, torturaram e desapareceram com centenas de lutadores do povo. Marcelo sempre repete os números chocantes dos condenados nos vários países que também viveram ditaduras no mesmo período do Brasil. E aqui, garças a Deus, ninguém daqueles assassinos foi julgado. Todos foram promovidos e gozaram ou gozam de uma vida tranquila, muito merecida graças aos seus serviços nas prisões, celas de torturas ou matas amazônicas. Perguntem para Marcelo quantos militares, inclusive generais presos há na Argentina. E no Chile, no Uruguai, quantos? Ele sabe e gosta de contar. Ou se não, perguntem para Joana Tavares da redação do Brasil de Fato redação@brasildefato.com.br. Veja informações em www.armazemmemoria.com.br.



Veja, Época e IstoÉ, três revistas de outro planeta. Para CartaCapital são o império do vazio.

[Publicado em 29.11.11 – Por Vito Giannotti (NPC)] A revista CartaCapital do dia 18 de novembro nos dá uma lição que vale um curso inteiro de jornalismo. Na pagina 22, Mino Carta, no editorial, nos mostra seis capas de revistas. Chocante. Num mundo em ebulição, com o Egito pegando fogo de novo, com a crise arrasando a Grécia e, sobretudo, a Itália, e com o perigo iminente desta explosão acabar com a União Européia e precipitar o mundo no caos, nossa três revistas não estão nem aí. Aliás, estas bobagens de política e economia mundial não existem. Nós no Brasil estamos noutro mundo. Mino escreve: “Veja, Época e IstoÉ parecem editadas, não digo em outro planeta, em outra galáxia” (...)”Veja, Época e IstoÉ prontificaram-se a participar de um capitulo especial de Jornada nas Estrelas”. A revista de O Globo vem com a manchete: “Coma pouco - Viva muito”, a da Abril,Pereirão esse mulherão” e a Istoé Eternamente jovem”. E cadê o mundo, cadê o Brasil? Só o vazio dos cérebros que foram esvaziados pelo Jornal Nacional, pelo Fantásticos , e pelos programas de auditório, império da imbecilização coletiva perpetrada pela mídia hegemônica que batalha para manter o Brasil do jeito que está. Divino, maravilhoso para os descendentes da Casa Grande. Só para ter uma ideia, até revistas conservadoras clássicas, defensoras do capitalismo liberal e neoliberal em suas capa dão notícia do incêndio do mundo que pode virar uma enorme fogueira. A inglesa The Economist e a americana Time colocam Berlusconi, o perigoso incendiário italiano, nas suas capas. Felizmente, aqui temos CartaCapital que é uma revista com cérebro. Mas é pouco. Faltam mais revistas semanais nossas para se contrapor ao processo de lobotomia que as “três irmãs” fazem no cérebro de dezenas de milhões.

Leia aqui o texto de Mino Carta. 




NPC Informa


Exibição do documentário O que você tem na cabeça?, no Rio

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O documentário O Que Você Tem Na Cabeça?, dirigido por Carlos Maia, foi exibido na sexta-feira, dia 2 de dezembro, na mostra Olhos Negros III, no Microcine Cinema Brasil de Bonsucesso. A obra aborda o modo como nos relacionamos com nossos cabelos e reflete sobre o modo como queremos ser vistos enquanto indivíduos e como povo. O filme tem duração de 20 minutos e conta com a participação de Zezé Motta. Após a exibição houve um debate com o diretor.

Mais informações sobre a mostra no site
http://www.microcine.com.br.

O trailer do documentário pode ser visto em: 
http://www.youtube.com/watch?v=WBeX53z62j8




De Olho Na Vida


MST perde o dirigente Egídio Brunetto, companheiro de todas as frentes de batalha

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Foto: Damarci Olivi

Publicado em 29.11.11 – Com informações da Direção Nacional do MST

Foi com um sentimento profundo de tristeza e de grande dor, que A Direção Nacional do MST informou sobre a perda do companheiro Egídio Brunetto, dirigente que atuava no Mato Grosso do Sul. Egídio morreu em um acidente na rodovia MS 164 (que liga o município de Maracaju a Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai), na tarde desta segunda-feira (28/11), quando ele se dirigia ao assentamento Itamaraty.

Filho de camponeses sem terra, Egídio trabalhou desde a infância na roça e, sempre muito esperto e indignado, envolveu-se com a pastoral da terra na região de Xanxerê, em Santa Catarina, e se transformou em militante do MST desde a década de 80. Desde então, contribuiu com a organização do Movimento em todo o país e com as lutas dos trabalhadores rurais pela terra, pela Reforma Agrária e por transformações sociais.  Egídio empunhou a bandeira do internacionalismo e da solidariedade às luta dos povos e da classe trabalhadora, responsável pela relação do Movimento com organizações camponesas na América Latina e no mundo, sendo fundador da Via Campesina Internacional.



Um médico que sofria as doenças de seu povo

[Por Sérgio Domingues] Dos torcedores mais convictos costuma-se dizer que são “doentes”. Corintiano doente, por exemplo. Algumas torcidas fazem questão de reivindicar a condição de sofredoras. Talvez, a do Corinthians seja a que tenha mais direito a esse estranho orgulho. De 1954 a 1977, o time amargou um penoso jejum absoluto de títulos.

Depois, com a chegada do “doutor”, começou a fartar-se com banquete de títulos e conquistas. Entre estas, a inesquecível e valiosa “democracia corintiana”. Em pleno declínio da ditadura militar, o médico recém formado liderava seus companheiros na luta por liberdade dentro e fora do esporte.

Sócrates era doutor, mas parecia esquecer-se dessa condição tão valorizada numa sociedade elitista e conservadora. Médico, preferia misturar-se à maioria formada por doentes e sofredores. Um povo magro como ele, dado hábitos pouco saudáveis e, principalmente, cagando para uma carreira de sucesso.

Leia o texto completo.



SUS trata 97% dos diagnosticados com Aids

[Publicado em 10.11.11 – Com informações da Secretaria de Comunicação da Presidência da República] O tratamento antirretroviral pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é oferecido a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids. O dado integra o último relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids), divulgado em 21 de novembro. Neste documento, os investimentos e as práticas do governo brasileiro no tratamento da Aids são destacados. A Unaids aponta o modelo do Brasil de prevenção do HIV e assistência como um dos melhores do mundo, especialmente em relação a populações mais vulneráveis. Para o diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o resultado se deve às ações relacionadas à Aids serem políticas de Estado. O SUS tem investido na prevenção e ampliação da testagem, do acesso ao tratamento antirretroviral, além de capacitar profissionais de saúde, o que mantém sob controle a epidemia de aids no Brasil.




De Olho No Mundo


O parasitismo alemão está matando seus hospedeiros

[Publicado em 29.11.11 - Por Sérgio Domingues] Um leilão de títulos de dívida da Alemanha na semana passada teve o pior resultado desde a introdução do euro. Trata-se de dos papéis mais confiáveis do mundo. Mesmo assim, quase 35% deles não conseguiram ser vendidos. Os especialistas dizem que está acontecendo o seguinte: a maior parte da Europa está falida. Se a zona européia continuar, a Alemanha é que vai ter que pagar a conta. E seus papéis vão se tornar investimento arriscado. Se a Alemanha largar o euro, seus papéis também já não vão valer grande coisa.

Os neoliberais não sabem bem como explicar. Não é tão difícil. A economia alemã é a mais saudável da região, dizem eles. Sem dívidas e desequilíbrios. Mas isso só foi possível porque ela vem parasitando as outras economias desde que a zona do Euro foi criada. O problema é que ao mesmo tempo em que suga seus hospedeiros, ela os mata. Não é só a Grécia e Portugal, mas Itália, Espanha e até França. Na verdade, é a lógica capitalista em pleno funcionamento.

Enquanto isso, dados fracos vindos dos Estados Unidos e da China alimentam temores sobre a possibilidade de uma recessão global. É o metabolismo catastrófico do capitalismo.




A Comunicação que queremos


Porque não criar um jornal comunitário-popular-alternativo-contra-hegemônico de esquerda?

[Publicado em 29.11.11 – Por Vito Giannotti -NPC] É comum no nosso meio de esquerda criticar, condenar, xingar e amaldiçoar a comunicação, a hoje chamada mídia do capital. A mídia deles, mídia empresarial-comercial-patronal-burguesa, enfim, conservadora de direita. OK. Está certo. A mídia deles é tudo o que a gente fala e muito mais. Mas isso não resolve nada. É a tal historinha da caravana que passa e... nós, xingamos, esbravejamos, babamos. E nada muda.  

Neste ano de 2011, em vários encontros, seminários e congressos sobre comunicação, muitos dos nossos companheiros e companheiras saíram com o firme propósito de nós, da esquerda, também criarmos um jornal nosso. Para disputar com a mídia impressa deles, assim como timidamente disputamos via Facebook, Twitter, blogs e outros instrumento mais. Cito, por exemplo, o caso de um belo seminário realizado em maio em Santa Catarina. O desejo foi unânime. O de sempre: vamos criar nosso jornal unificado. Mas dos planos à sua realização há um oceano no meio. E ainda não se viu nenhum barquinho começando a navegar aquele grande mar. Dificuldades, problemas e enroscos há trocentos mil. Sabemos. Mas o sonho deve continuar. Um dia ainda vamos chegar lá.



Primeira edição da Escola Latino-Americana de Comunicação aborda política e comunicação popular
[Publicado em 29.11.11 – Com informações de Natasha Pitts, da Adital] A Coordenadoria Latino-Americana de Organizações do Campo – Via Campesina (Cloc-VC) realizou, de 24 a 30 de novembro, na Nicarágua, a I Escola Latino-Americana de Comunicação. A ideia partiu do princípio de que a comunicação é uma ferramenta fundamental para articular as lutas e desenvolver as organizações. De acordo com Viviana Flores, da Comunicação da Cloc-Via Campesina, a intenção é consolidar uma “comunicação diferente que faça frente à ditadura midiática das classes dominantes e rompa com a lógica comunicacional de emissor-receptor”. O tema do encontro foi Comunicamos para dialogar, mobilizar e transformar. Pela terra e soberania de nossos povos. A ideia é que nas próximas edições se abra espaço para integrantes de meios de comunicação alternativos que oferecem uma contribuição singular à comunicação noticiando o que é de interesse do povo e não das grandes oligarquias.

Desde o V Congresso Continental da Cloc - VC, realizado em outubro de 2010 no Equador, o movimento campesino já vinha pensando em um modo de utilizar a comunicação como forma de combater a dominação dos interesses financeiros e o avanço do capital e do império. A partir daí surgiu a ideia de convocar uma escola de comunicação popular que pudesse capacitar comunicadores para divulgar as conquistas populares, os governos apoiadores das causas sociais e fazer uma cobertura midiática de temas relacionados aos interesses populares.

Mais informações em: http://www.cloc-viacampesina.net/


Viva Mara Régia, “Viva Maria” e todas as “Marias-quarquer”!

[Publicado em 29.11.11 - Por Sulamita Esteliam, em seu blog] Olha só, que sensacional, o vídeo (clique aqui para assistir http://vimeo.com/30231020) que encontrei no sítio da Universidade Livre Feminista, acoplado ao CFêmea, ONG de estudos e defesa dos direitos das mulheres e pela igualdade racial. Homenageia os 30 anos do Viva Maria, programa da Rádio Nacional ancorado pela jornalista, queridíssima, Mara Régia. Completados, aliás, em 5 de agosto, exatamente quando a Lei Maria da Penha, sobre violência sexista – um dos cavalos de batalha de toda feminista, que se preza – completou cinco anos. Trata-se de reportagem que do Caminhos da Reportagem, programa da TV Brasil, da EBC – Empresa Brasileira de Comunicação, no exercício do seu papel de televisão pública.  Leva “a voz de rosto desconhecido” ao encontro de suas ouvintes, em Xinguara, no Sul do Pará. Porque Viva Maria sempre falou, diretamente, com as mulheres da Amazônia, com as “Marias-quarquer” dos rincões desse nosso Brasil.

(...)

Tenho o privilégio de conhecer Mara Régia, que reencontrei, há um ano, no Seminário Mulher e Mídia 7, no Rio de Janeiro. Nos conhecemos num dos cursos de Comunicação Popular e Sindical, promovidos anualmente pelo NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação, pilotado pelos amigos Vito Giannotti e Cláudia Santiago, também no Rio. Há coisa de 12 anos, creio. Seu entusiasmo e despojamento são contagiantes.

Clique aqui para ler o texto completo.




Imagens da Vida


Caros Amigos, novembro de 2011

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Foto: Douglas Mansur 

“Apenas 6 mil famílias foram assentadas este ano no país, enquanto a concentração de terra aumenta e os latifúndios improdutivos somam mais de 130 milhões de hectares.” [Caros Amigos, novembro de 2011]




Pérolas


Por Samuel Pinheiro Guimarães

“Se os jornais criticam a política externa é porque é progressista”

Samuel Pinheiro Guimarães, em entrevista à edição de novembro de 2011 da Caros Amigos



Por Oscar Niemeyer

“A vida é um sopro e o importante não é a arquitetura, mas os amigos neste mundo injusto que devemos modificar”

Oscar Niemeyer



Por Frei Beto

“A celebração de um megaevento desportivo como este autoriza também a megaviolação de direitos, o megaendividamento público e as megairregularidades”

Por Frei Beto, no Le Monde Diplomatique francês




Dicas


Dezembro no Rio: Espetáculo Missa dos Quilombos com preços especiais para grupos

[Publicado em 29.11.11] A Companhia Ensaio Aberto apresenta, em dezembro, no Rio de Janeiro, o espetáculo Missa dos Quilombos, com músicas de Milton Nascimento e texto de Pedro Tierra e Dom Pedro Casaldáliga. O espetáculo traz a história dos negros no Brasil misturando o rito católico com as expressões da cultura afro-brasileira.

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Podem ser agendadas idas de grupos organizados com preços especiais para escolas da rede pública, comunidades do entorno da região portuária, estivadores, turmas de Educação de Jovens e Adultos, pré-vestibulares comunitários, sindicatos de trabalhadores do porto, movimentos sociais, grupos religiosos, presos em regime semi-aberto, adolescentes em medida sócio-educativas, entre outros. Para agendar seu grupo, entre em contato pelo e-mail: ensaioaberto.publico@gmail.com ou telefone: 2253-8726 Ramais: 109 e 110.
 
Preços
O preço normal é R$ 40.
De 3 a 20 de dezembro os ingressos custarão R$ 15, pois o espetáculo participa da campanha Teatro para Todos.
No caso dos grupos o preço individual é ainda menor. Entre em contato para saber mais.

Temporada

03 a 20 de dezembro de 2011
Dias: 3, 5, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16, 17, 19 e 20 às 21 horas
Dias: 4, 11 e 18 às 19 horas
 
Local
Armazém da Utopia
Av. Rodrigues Alves, Armazém 6, Cais do Porto (Com estacionamento em frente)




Memória


Imprensa Negra

[Publicado em 29.11.11 – Por Claudia Santiago-NPC ] Poucos sabem disso, mas o Brasil teve uma imprensa negra forte e atuante no início do século passado. Uma imprensa que funcionou como instrumento de reivindicação de direitos e de combate à exclusão sociopolítico- econômica do negro, principalmente no Estado de São Paulo. Os jornais estão entre os primeiros focos resistência à desigualdade reinante. De acordo com alguns estudiosos do tema, a predisposição para o associativismo entre os negros foi um componente desta imprensa. Para estes, o associativismo foi um traço identitário das populações negras no novo mundo, desde os primórdios da escravidão. O período em que essa imprensa se desenvolveu abrangeu de 1889 a 1932. Cerca de 20 jornais circularam na cidade de S. Paulo e mais de 30 em todo o estado. De acordo com José Correa Leite, ela era feita pelos negros e para os negros. 

Clique aqui e leia o artigo completo, que é um dos textos do livro/agenda 2012 do NPC.




Entrevistas


Beth Carvalho: "CIA quer acabar com a cultura brasileira"

Foto: George Maragaia

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[Publicado em 29.11.11 - Por George Magaraia, do iG] Em entrevista ao jornalista Valmir Moratelli,  do iG por ocasião do lançamento do CD de músicas inéditas “Nosso samba tá na rua” - dedicado a dona Ivone Lara, com canções sobre a negritude, o amor e o feminismo - a cantora Beth Carvalho é mordaz : “a CIA quer acabar com o samba. É uma luta contra a cultura brasileira. Os Estados Unidos querem dominar o mundo através da cultura”, diz a cantora, presidente de honra do PDT.
 
"Só acredito no modelo socialista, é o único que pode salvar a humanidade"
 
iG: Em seu novo CD, a letra “Chega” é visivelmente feminista. Por que é raro o samba dar voz a mulheres?
Beth Carvalho: O mundo, não só o samba, é machista. Melhorou bastante devido à luta das mulheres, mas a cada cinco minutos uma mulher apanha no Brasil. É um absurdo. Parece que está tudo bem, mas não é bem assim. Sempre fui ligada a movimentos libertários.

iG: De que forma o samba é machista?

Beth Carvalho: A maioria dos sambistas é homem. Depois de mim, Clara Nunes e Alcione, as coisas melhoraram. O samba é machista, mas o papel da mulher é forte. O samba é matriarcal, na medida que dona Vicentina, dona Neuma, dona Zica comandam os bastidores da história. Eu, por exemplo, sou madrinha de muitos homens (risos).

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A grande mídia e a falsa disputa entre liberdade vs. censura

[Por Venício Lima - 22/11/2011]  Diante da feroz reação da grande mídia às propostas apresentadas (e àquelas que sequer foram apresentadas) no IV Congresso Extraordinário do Partido dos Trabalhadores, relativas a um Marco Regulatório para as Comunicações, escrevi no Observatório da Imprensa nº 658: A saída parece ser colocar imediatamente para o debate público um projeto de marco regulatório. (…) Diante de uma proposta concreta de regulação democrática – a exemplo do que acontece nos países civilizados – seus eternos opositores terão que mostrar objetivamente onde de fato está a defesa da censura e onde se postula o controle autoritário da mídia. Não há alternativa.

Menos de três meses depois, o fato de o Governo Dilma não haver ainda apresentado um projeto de Marco Regulatório, aliado à incapacidade dos “não-atores” [organizações da sociedade civil; entidades representativas da mídia pública (comunitária) e o próprio Ministério Público] de interferir efetivamente na definição da agenda pública e, mais do que isso, no enquadramento dos temas dessa agenda, vai aos poucos consolidando um falso cenário (“communication environment”) em relação ao que de fato está em jogo.

A grande mídia está vencendo a “batalha das idéias” e tem conseguido construir como significação dominante no espaço público que a sociedade brasileira estaria diante de uma disputa entre liberdade (liberdade de expressão) e censura do estado (regulação, autoritarismo).

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Coordenação: Vito Giannotti 

Redação: Marina Schneider e Sheila Jacob 

Edição: Claudia Santiago

Web: Luisa Vieira Souto 

Colaboraram nesta edição: Gustavo Barreto (RJ), Sergio Domingues (RJ), Tatiana Lima (RJ).



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ÍNDICE
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