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Boletim do
NPC —
Nº 177
— De 1 a 15/10/2010
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Notícias do NPC
 Já estão abertas as inscrições para o 16º Curso Anual do NPC
Como disse Brecht, uns lutam um dia e são bons; outros, os que lutam a vida toda, são os imprescindíveis. O escritor Tariq Ali, aos 68 anos, aceita o convite do NPC e vem ao Brasil conversar com sindicalistas, jornalistas e moradores de favelas. Ou seja, continua nas barricadas, onde estava em Maio de 68. O 16º Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação vai acontecer de 24 a 28 de novembro de 2010, no Centro do Rio de Janeiro. Está confirmada a presença do escritor paquistanês Tariq Ali, conhecido mundialmente por seu ativismo social e uma das presenças mais marcantes do Fórum Social Mundial, no Brasil. Tariq Ali fará uma Conferência no primeiro dia do Curso, dia 24, a partir das 19h. O jornalista, escritor e romancista paquistanês é crítico ferrenho da política externa dos Estados Unidos e escreveu mais de doze livros sobre história mundial e política. Dentre os publicados no Brasil estão Fidel Castro: as Declarações de Havana (Ed. Zahaar), A Nova Face do Império (Ediouro), O Poder das Barricadas (Boitempo) e Piratas do Caribe (Record), este último sobre o governo de Hugo Chávez e a esquerda na América Latina. Além de ser editor da New Left Review, o paquistanês também escreve roteiros para o cinema. Seu último foi Ao Sul da Fronteira, filme que ganhou as telas do cinema com direção de Oliver Stone. Além dele, serão palestrantes Dênis de Moraes, Venício Lima, Laurindo Leal, Beto Almeida, Raquel Rolnik, José Arbex Jr., Hamilton Octavio de Souza, Altamiro Borges, Roseli Goffman, Anibal Oruê (Paraguai), Delfin Arias (Bolívia), Renato Rovai, Bia Barbosa, Ivan Pinheiro, João Pedro Stédile, Vânia Bambirra e outros comunicadores, professores e militantes de todo o país para pensar a comunicação em suas diferentes formas. Nossa intenção é mais uma vez reunir sindicalistas, jornalistas, estudantes e pensadores da Comunicação do Brasil e da América Latina. Na pauta, reflexões desde a linguagem, passando pela pauta, o projeto gráfico, a fotografia, a charge, as redes sociais, o mundo da internet, a relação da imprensa dos trabalhadores com a África, a criação da hegemonia político-cultural dos Estados Unidos e, obviamente, o mundo do trabalhador. A coordenação do evento é da jornalista Claudia Santiago. Inscrições abertas As inscrições estão abertas. O NPC não pretende aumentar o número de participantes do curso para que seja possível manter o clima de intimidade e cordialidade que marcaram os anos anteriores. O público do NPC é composto por sindicalistas, jornalistas e moradores de favelas e ocupações. É importante que aqueles que nos acompanham desde os primeiros cursos nos sinalizem sobre a intenção de vir também neste ano para que façamos reserva. Devido à abrangência da programação a procura poderá ser grande por outros setores além daqueles que sempre vêm ao cursos. As inscrições feitas até o dia 15 de outubro têm 5% de desconto. Estudantes de Comunicação têm desconto desde que apresentem declaração da universidade. Notícias sobre o curso estão sendo atualizadas diariamente em nosso blog: http://blogdonpc.wordpress.com. Outras informações pelos telefones (21)2220-4895 e 2220-5618, ou então pelo e-mail npiratininga@uol.com.br Acesse: - Folder do evento com programação completa - Ficha de inscrição
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Proposta de Pauta
Hegemonia político-cultural dos EUA
Como foi construída. Como se mantém e como quer se perpetuar a hegemonia estadunidense. Quais os mecanismos, especificamente midiáticos, para garantir a adesão de corações e mentes aos valores imperiais. Qual o combate possível, necessário e concreto para afirmar uma nova perspectiva político-ideológica e uma nova prática social? Conheça os palestrantes desta mesa .
TARIQ ALI: 
. Escritor paquistanês conhecido mundialmente por seu ativismo social. Participou do Fórum Social Mundial no Brasil em 2003 e 2005, tendo sido um dos participantes mais marcantes do evento. Crítico ferrenho da política externa dos Estados Unidos, escreveu mais de doze livros sobre história mundial e política. Dentre os publicados no Brasil estão Fidel Castro: as Declarações de Havana (Ed. Zahar), A Nova Face do Império (Ediouro), O Poder das Barricadas (Boitempo) e Piratas do Caribe (Record), este último sobre o governo de Hugo Chávez e a esquerda na América Latina. Além de ser editor da New Left Review, o paquistanês também escreve roteiros para o cinema. Seu último foi Ao Sul da Fronteira, filme que ganhou as telas do cinema com direção de Oliver Stone. JOSÉ ARBEX JUNIOR: 
. Jornalista e escritor, autor dos livros Showrnalismo – A Notícia Como Espetáculo e O jornalismo canalha, entre outros. É doutor em história social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Trabalhou por mais de dez anos na Folha de São Paulo, onde foi o responsável pela editoria Mundo. Foi editor-chefe do jornal Brasil de Fato e atualmente é editor especial da revista Caros Amigos. Em 1999, recebeu o prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos por uma matéria para a revista. MARCELO SANTOS: Doutor em Ciências Sociais e pós-doutor em Relações Internacionais pela Unicamp, é professor de Ciência Política da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pesquisador Do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-INEU).
De Olho Na Mídia
A Mídia como elemento central de dominação: mesa de abertura do curso
Visão panorâmica do papel da Mídia, hoje, em pleno século 21. Seu poderio e seu papel na manutenção ou mudança da atual hegemonia. Destaque para sua atuação na segunda década do nosso século. Os limites de seu poder e a necessidade da disputa contra-hegemônica por parte de quem quer e acredita que é possível construir “um outro mundo”. Conheça os palestrantes DÊNIS DE MORAES: 
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Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem pós-doutorado pelo Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso). É professor associado do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Seus livros mais recentes são “A batalha da mídia: governos progressistas e políticas de comunicação na América Latina e outros ensaios” (2009) e “Mutações do visível: da comunicação de massa à comunicação em rede”, org. (2010). Foi contemplado com o Prêmio Cientista do Nosso Estado 2009 pela FAPERJ e com o Premio Internacional de Ensayo Pensar a Contracorriente 2010 pelo Ministério de Cultura de Cuba. VENÍCIO LIMA: 
. Professor aposentado da Universidade de Brasília, é cientista social e tem dois pós-doutorados em comunicação e experiência nas áreas de Ciência Política e Comunicação, principalmente nos seguintes temas: mídia e política, mídia e eleições; políticas públicas, legislação e economia política de mídia. É articulista permamente do Observatório da Imprensa, da Carta Maior e da Teoria e Debate. Seus livros mais recentes são “Liberdade de Expressão vs. Liberdade de Imprensa – Direito à comunicação e democracia” e “Diálogos da Perplexidade – Reflexões críticas sobre a mídia”, com co-autoria de Bernardo Kucinski.
O futuro do jornal em debate
A imprensa vai acabar? Os jornais estão morrendo? E o que virá no seu lugar? Qual o papel dos jornais na construção da sociedade de hoje? Comparações e contraposições de dois séculos e meio de história mundial. E o Brasil como esteve, até ontem? Como se situa hoje e o que nos é reservado para amanhã? Conheça os palestrantes ANÍBAL ORUÉ POZZO: Foi diretor de comunicação do Congresso Nacional do Paraguai e assessor da Secretaria de Informação e Comunicação para o Desenvolvimento no mesmo país. É professor e pesquisador na área de Ciências da Comunicação da Universidade Nacional de Assunção e membro do conselho editorial da Revista Latinoamericana de Comunicação. É autor de vários livros sobre jornalismo. DELFIN ARIAS VARGAS: Jornalista, trabalhou na Agência Boliviana de Informações e hoje é diretor do El Cambio, jornal estatal boliviano. O diário estatal começou a circular em janeiro de 2009. BETO ALMEIDA: 
. Jornalista da TV Senado, presidente da TV Cidade Livre, conselheiro da TeleSur, uma rede de televisão multi-estatal pan-latino-americana com sede na Venezuela e repórter da agência Brasil de Fato. VITO GIANNOTTI: 
. Depois de atuar intensamente no movimento sindical no início dos anos 1990, Vito Giannotti é hoje coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação. Autor de mais de 20 livros entre eles, O Que é Jornalismo Sindical (Ed. Brasiliense, 2000), História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil (MAUAD, 2007) e o mais recente, Dicionário de Politiquês, com Sérgio Domingues (Edições NPC, 2010).
Mídia no Brasil e as eleições de 2010
Qual o comportamento da mídia hegemônica no processo eleitoral? Como manifestou sua posição de classe? Até aonde vai o poder da mídia de determinar comportamentos? Qual a influência da TV, do Rádio e do jornal? Há diferenças entre influenciar o voto e mudar visões e comportamentos? Conheça os palestrantes .
ALTAMIRO BORGES: 
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Jornalista, membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e autor dos livros “Sindicalismo, resistência e alternativas” e “A ditadura da mídia”. É presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, entidade que tem como objetivo contribuir na luta pela democratização dos meios de comunicação e pelo fortalecimento da mídia alternativa. GABRIEL MENDES: Jornalista, mestre em Ciência Política, é doutorando em pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). É professor do curso de Comunicação Social das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha). GILBERTO MARINGONI: Jornalista, doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. É autor de dez livros, entre eles Barão de Mauá, o empreendedor (Aori, 2007), A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez (Editora Fundação Perseu Abramo, 2004) e A revolução venezuelana (Edunesp, 2009). Atualmente, é professor de jornalismo na Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, em São Paulo e bolsista do Programa Nacional de Pesquisas Econômicas (PNPE) no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). IVAN PINHEIRO: Formado em Direito pela Uerj, é secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Militante sindical desde a década de 1970, foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Líder da esquerda do PCB que na década de 1990 reorganizou o partido após a ruptura com o grupo do PPS. Responsável, dentro do partido, pelas relações internacionais. VALÉRIO ACARY: Historiador e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IF/SP). Autor dos livros As esquinas perigosas da História – Situações revolucionárias em perspectiva marxista e O encontro da revolução com a História, ambos pela Ed. Xamã.
A Comunicação que queremos
Comunicação popular por seus atores
Quais as iniciativas possíveis para se contrapor à mídia comercial-empresarial? A elaboração teórico-prática relatada por estudiosos e praticantes de uma comunicação via rádio, jornais, música politizada e arte de protesto em vários estados do País. Conheça os palestrantes HAMILTON OCTAVIO DE SOUZA:
Jornalista desde a década de ouro dos jornais alternativos (anos 1970), editor da revista Caros Amigos e professor de comunicação da PUC-SP. Formador de dezenas de jornalistas de meios populares. JUSSARA ZOTTIS: Radialista da Cantareira FM, rádio comunitária da Associação Canteira, de São Paulo. A Associação também ministra cursos de comunicação popular a lideranças de movimentos sociais, comunicadores, estudantes e interessados em geral. A rádio comunitária pode ser ouvida em www.radiocantareira.org. PADRE CILTO ROSEMBACH: Jornalista e assessor regional das pastorais sociais. É integrante da Associação Canteira, organização que possui rádio, jornal e TV comunitários. A Associação também ministra cursos de comunicação popular a lideranças de movimentos sociais, comunicadores, estudantes e interessados em geral. ROZINALDO MIANI: Jornalista e historiador, mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Sua tese de doutorado aborda a influência da charge no sindicalismo brasileiro, mais especificamente no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC durante a década de 90. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Londrina e estudioso de temas relacionados à Comunicação Comunitária em especial.
Radiografia da Comunicação Sindical
Comunicação Sindical: desafios atuais
A disputa de hegemonia está mais atual do que nunca. Os Movimentos Sociais despertaram para a centralidade da Comunicação. Começa a mudar a atrasada visão da comunicação como gasto para ser considerada como investimento. Da TV ao Jornal; das Revistas ao Rádio, passando pela comunicação eletrônica, a Comunicação Sindical avançou muito. E sua pauta? Sua linguagem? Como melhorar? Conheça os palestrantes desta mesa
ARLEY MEDEIROS: Dirigente do Sindicato dos Químicos Unificados de São Paulo. CLÁUDIA COSTA: É jornalista do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP). Autora de livro sobre Comunicação Sindical que será lançado no Rio de Janeiro. Seu primeiro emprego foi no Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Nunca se afastou da imprensa Sindical. É mestre em comunicação pela USP. MARCOS TULLIO: secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região (SC). Além de tesoureiro da Rádio Comunitária Fortaleza Adenilson Teles, há três anos, participa da organização das atividades da emissora na comunidade e de seus programas semanais. .
PAULO DONIZETTI: Jornalista e editor da Revista do Brasil. Possui ampla experiência da imprensa sindical. VALTER SANCHES: Diretor de comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. É também presidente da Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade mantida pelo Sindicato e gestora da TV dos Trabalhadores (TVT).
Democratização da Comunicação
Comunicação digital e a batalha hegemônica
Após a Revolução digital de 1989, qual a nova realidade da comunicação? Nasceram simples ferramentas ou uma nova cultura, comparável à descoberta da imprensa de 500 anos atrás? Como qualquer projeto contra-hegemônico pode e, se quiser resultados, deve usar todas as ferramentas da nova ERA DIGITAL? . Conheça os palestrantes
BERNARDO JOFFILLY: Jornalista, participou do movimento estudantil durante a ditadura militar e foi responsável pela criação, em 1979, da Tribuna da Luta Operária. É um dos criadores do portal Vermelho (www.vermelho.org.br), do qual é editor. RENATO ROVAI: Jornalista e midialivrista, é editor da Revista Fórum. Foi um dos organizadores do Encontro dos Blogueiros Progressistas em São Paulo, e escreveu o livro O caso da Venezuela e a guerrilha informativa (Publisher). SILVIO MIELI: Jornalista e professor da faculdade de Comunicação e Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC–SP). Colabora com veículos de esquerda como o jornal Brasil de Fato e a revista Caros Amigos.
TV Pública: potencialidades e limites
Qual o conceito de TV Pública? Sua diferença em relação à TV Estatal?Qual sua função política? Como garantir sua independência? Como garantir a participação da sociedade civil? Qual sociedade civil?
Por que a direita nacional e internacional está em campanha contra a TV Pública? Conheça os palestrantes ARTHUR WILLIAM: Jornalista formado pela PUC-RJ, técnico em eletrônica, trabalha na TV Brasil e faz pós-graduação em TV Digital. Atualmente ministra aulas teóricas e práticas sobre radiodifusão comunitária em todo o país, muitas delas em cursos oferecidos pelo NPC. BIA BARBOSA: 
Jornalista e membro do Conselho Diretor do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes). Foi delegada na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, em 2009, pelo estado de São Paulo. Foi responsável pela editoria de Movimentos Sociais na Carta Maior e membro da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecos). LAURINDO LALO FILHO: Sociólogo e jornalista, professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da USP, ouvidor-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e apresentador do programa Ver TV, da TV Brasil. É autor dos livros Atrás das Câmeras – relações entre Estado, Cultura e Televisão; A Melhor TV do Mundo: o modelo britânico de televisão e A TV sob controle: a resposta da sociedade ao poder da televisão, todos pela Summus Editorial.
De Olho Na Vida
A década do medo: mídia, violência e UPP
A cultura do medo nos meios de comunicação. O papel da mídia no reforço do “mito das classes perigosas”. A cultura do medo como instrumento de paralisia das lutas sociais e criação de consensos conservadores. Alcance e limites da política das UPPs, no Rio. Conheça os palestrantes MÁRCIA JACINTHO: Perdeu o filho Hanry da Silva Gomes Siqueira, de 16 anos, assassinado por policiais perto de sua casa no Morro do Gambá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A morte foi registrada como “auto de resistência”. Desde então, sua vida tem sido uma constante luta pelo fim da violência contra jovens moradores de favelas na cidade. MC LEONARDO: 
. Funkeiro e presidente da Associação de Amigos e Profissionais do Funk. O autor do Rap das Armas se tornou símbolo da luta para fazer do funk um movimento cultural reconhecido por lei no país. É colaborador da Revista Caros Amigos. ORLANDO ZACONNE: Delegado responsável pela implantação de atividades culturais em várias carceragens do Rio, hoje é coordenador do Controle de Presos da Polinter no Estado. Quando esteve à frente da 52ª DP, de Nova Iguaçu, idealizou o projeto Carceragem Cidadã, que tem como uma de suas principais ações a produção, pelos próprios detentos, do jornal O Sol Quadrado Também Brilha!. Zaccone é também autor do livro Acionistas do nada: quem são os traficantes de drogas (Ed. Revan). PEDRO STROZENBERG: Advogado, atualmente é Subsecretário de Estado de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos do Rio. Atua na área de Segurança Pública e Direitos Humanos. É secretário-executivo do ISER (Instituto de Estudos da Religião).
Comunicação e valores culturais: África, AL e Brasil
Quais as heranças e os valores culturais constituintes da cultura brasileira? Qual a interrelação e interferência das nossas heranças européias, africanas e nativas e sua presença na mídia? Conheça os palestrantes
ADELAIDE GONÇALVES: Historiadora e professora do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC). Desenvolve pesquisas no campo da historia social e do trabalho. ADEMAR BOGO: Filósofo, poeta, escritor e membro da Coordenação Nacional do MST. É organizador do livro “Teoria da Organização Política – Escritos de Engels, Marx, Lenin, Rosa e Mao e autor, entre outros de “Identidade e Luta de Classes” e “Arquiteto de Sonhos”. EDSON BORGES: 
. Historiador. É editor da revista Estudos Afro-Asiáticos da Universidade Cândido Mendes e professor de História da África e Antropologia da mesma universidade. Coordena o Curso de Especialização "História da África e do Negro no Brasil". Atua principalmente nos seguintes temas: história, cultura, racismo, Moçambique e etnia.
ROSELI GOFMANN: 
. Psicóloga, é membro do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e militante pela democratização da comunicação. Integrou também a Comissão Organizadora Nacional da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).
Copa, Olimpíadas, Movimentos Sociais e a Comunicação
A mídia do sistema e os interesses da especulação imobiliária em jogo na preparação dos grandes eventos esportivos de 2014 e 2016. A resistência dos Movimentos Sociais e a necessidade de uma comunicação que se contraponha aos planos do capital e dialogue com milhares e milhões. A defesa de uma cidade a serviço das maiorias e não das classes, hoje, dominantes. Conheça os palestrantes
ALTAIR GUIMARÃES: Presidente da Associação de Moradores da Vila Autódromo, comunidade ameaçada por remoção, no Rio de Janeiro. Quando criança foi removido juntamente com a família da Praia do Pinto, na Lagoa Rodrigo de Freitas MARIA DE LOURDES: 
. Maria de Lourdes Lopes, Lourdinha é Filha de camponeses e viu um dos seus sete irmãos morrer de fome aos dois anos de idade. Em 69 sua família foi expulsa da terra e migrou para Volta Redonda, no interior do Rio. Há dois anos organizou o processo de ocupação de um prédio abandonado do INSS, no Centro do Rio, que depois veio a se chamar Ocupação Manoel Congo. É do MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia). GUSTAVO BARRETO: 
. Formado em radialismo pela UFRJ, faz mestrado em Comunicação e Cultura pela mesma instituição. É integrante da Rede Nacional de Jornalistas Populares (Renajorp) e colaborador dos sites Consciencia.net, Fazendo Media e de outras páginas de movimentos sociais. É também web designer e ministra aulas de novas mídias por todo o país, muitas delas em cursos oferecidos pelo NPC. GUILHERME MARQUES SONINHO:
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Historiador e pesquisador do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanos e Regional (IPPUR/UFRJ). Participou da organização do Fórum Social Urbano, este ano no Rio de Janeiro, evento que aconteceu em paralelo ao Fórum Urbano Mundial, organizado pela agência Habitat da Organização das Nações Unidas (ONU). É autor do livro O Novo Sindicalismo, a Estrutura Sindical e a Voz dos Trabalhadores (Editora ADIA, 2004). MARIA LÚCIA PONTES: Defensora pública, exerceu importante atuação no Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Vem acompanhando as questões relacionadas à luta em defesa da moradia e à realização das Olimpíadas no Brasil, sempre ao lado dos movimentos sociais e dos moradores das comunidades ameaçadas de remoção pelo poder público no Rio. Também fez parte da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares do Rio (Renap-RJ), coletivo que, sob a coordenação de Miguel Baldez no Estado, atuou junto ao MST. RAQUEL ROLNIK:
De Olho No Mundo
O poder da mídia no século 21 e as respostas na América Latina
Exibição do filme Ao Sul da Fronteira, dirigido por Oliver Stone e com roteiro de Tariq Ali. Reflexão sobre a mídia nos Estados Unidos e no continente latino-americano, com foco na figura de Hugo Chávez. Respostas de governos progressistas do continente. Conheça os palestrantes JOÃO PEDRO STEDILE:
Formado em economia, é membro da direção nacional e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do qual é também um dos fundadores. Participa desde a década de 1970 da luta pela reforma agrária no MST e na Via Campesina Brasil. VÂNIA BAMBIRRA:
Cientista política, tem tradição na militância de esquerda da América Latina. É autora dos livros A Revolução Cubana – uma reinterpretação (Ed. Centelha); A teoria marxista da transição e a prática socialista (Ed. UNB); e Cuba – 20 anos de cultura (Ed. Hucitec).
Dicas
Muitos lançamentos acontecerão durante o curso: aguardem!
Memória
16º Curso NPC homenageia os 100 anos da Revolta da Chibata!
Esse ano o curso do NPC homenageará os 100 anos da Revolta da Chibata. De 22 a 27 de novembro de 1910, no Rio de Janeiro, mais de dois mil marinheiros da Marinha do Brasil liderados por João Cândido Felisberto se rebelaram contra a aplicação de castigos físicos, ameaçando bombardear a cidade. Durante os seis dias de rebelião, seis oficiais foram mortos. A repressão contra os revoltosos foi muito violenta, com prisões, mortes e fuzilamentos. João Cândido foi preso na Ilha das Cobras e internado em um hospital psiquiátrico. Em junho de 2008 lhe foi concedida anistia post mortem.
ARTIGOS DE PALESTRANTES DO 16º CURSO ANUAL
A comunicação para a cidadania na Internet
[Por Dênis de Moraes] A arquitetura descentralizada e interativa da Internet vem se constituindo em ambiente propício para incrementar veiculações em favor de uma outra ordem social, fundada na partilha equânime das riquezas, nos direitos da cidadania, no desenvolvimento sustentável e na diversidade cultural. Na maior parte da rede mundial de computadores, não existem centros controladores, pontos fixos de enunciação, regras mercadológicas determinantes ou filtros ideológicos. Leia o artigo completo.
Uma análise do poder midiático na Argentina
[Por Venício Lima/ Observatório da Imprensa] Não seria exatamente a tentativa de controlar a esfera propriamente política o último recurso que a grande mídia – declaradamente oposicionista pela voz da presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) – estaria a exercer na construção de escândalos políticos midiáticos a poucas semanas das eleições? Leia o artigo completo.
ENTREVISTAS COM PALESTRANTES DO 16º CURSO ANUAL
Entrevista com Tariq Ali
Autor do livro O poder das barricadas, o paquistanês Tariq Ali concedeu uma entrevista ao jornalista Keneddy Alencar, da Rede TV!. Segundo texto da página da emissora, “Ali disse que o presidente Lula não deveria trabalhar para ser secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas) depois de deixar o poder no final do ano”. Defendeu que Lula fique no Brasil para “reconstruir o PT”. Segundo Tariq Ali, Obama “terá que responder” por violações aos direitos humanos no Afeganistão reveladas pelo vazamento de documentos militares secretos. Ativista político, Ali fala da amizade com os cantores John Lennon e Mick Jagger. Ele conta que ouviu Lennon cantar “Imagine” ao telefone”.
A entrevista está disponível na página da Rede TV!, dividida em três partes. Para conferir, basta clicar nos links abaixo.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Laurindo Leal: TV Brasil está se constituindo na espinha dorsal da nova rede pública
[Por e-Fórum] A televisão pública ideal para o Brasil deve ser independente economicamente, tanto do Estado, quanto da publicidade, e garantir sua existência independentemente dos humores dos governantes do momento. Essa TV precisa conquistar seu espaço e competir – sem obsessão por audiências – com as emissoras comerciais e conseguir tirar a população da condição de refém do modelo dominado pelo marketing. Assim é a televisão pública idealizada por Laurindo Leal Filho (Lalo), cientista social, doutor em Comunicação, apresentador na TV Brasil do programa “Ver TV” e ouvidor-geral da EBC. Confira em nossa página.
Beto Almeida: “A TV dos Trabalhadores é quase um sonho depois de um longo pesadelo”
[Por Sind. Bancários Conquista e Região] O Brasil possui, atualmente, 28 TVs públicas. Além dos canais universitários, o conceito de TV pública engloba também as estaduais, as comunitárias e os canais dos poderes legislativo e judiciário. A partir desse mês, após 23 anos de espera por uma concessão, também vai ao ar a Televisão dos Trabalhadores (TVT). Para falar sobre o papel desses canais de comunicação e sua importância para a sociedade, o Piquete Bancário entrevistou Carlos Alberto de Almeida, Presidente da TV Comunitária de Brasília e diretor da Televisión del Sur (TeleSur). Confira em nossa página. . . Denis de Morais: "Na América Latina, outra comunicação é possível"
[Por Natália Aruguete - Instituto Humanitas Unisinos] Estudioso das transformações comunicacionais e culturais da era digital, Denis de Morais adverte que a tecnologia permite maior circulação de vozes, porém ao mesmo tempo reforça as desigualdades. Aqui ele analisa as mudanças em marcha na região, elogia o processo argentino e remarca o papel dos Estados (e suas dificuldades) na tarefa de limitar a concentração de meios e indústrias culturais. Confira em nossa página.
Expediente
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Se você não quiser receber o Boletim
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