Menu NPC
 
 Conheça o NPC
 Quem somos
 O que queremos
 O que fazemos
 Equipe
 Fotos do NPC
 Fale conosco
 Serviços do NPC
 Cursos
 Palestras
 Agenda
 Clipping Alternativo
 Publicações
 Livros
 Cartilhas
 Apostilas
 Agendas Anuais
 Nossos Jornais
 Dicas do NPC
 Dicionário de Politiquês
 Leituras
 Documentos
 Músicas
 Links
 

http://www.piratininga.org.br     

Boletim do NPC Nº 166De 15 a 30/4/2010
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Especial


Especial para você, leitor do BoletimNPC: 25 de abril, aniversário da Revolução dos Cravos (1974 – Portugal)

Grândola Vila Morena

Escute aqui

 http://www.youtube.com/watch?v=ci76cKwFLDs&feature=related




Notícias do NPC


Autores do Dicionário de Politiquês se reúnem com mídia alternativa
Foto: Jéssica Santos (NPC)

boletim

Jornalistas de veículos sindicais, populares e de movimentos sociais do Rio conversaram no dia 14/04 com Vito Giannotti e Sérgio Domingues sobre o Dicionário de Politiquês. A publicação tem a proposta de possibilitar uma comunicação que seja compreensível para a classe trabalhadora.

Giannotti destacou o papel da linguagem acessível como condição para discutir e disputar a visão de mundo. “Temos que ter a nossa política clara, e a linguagem é a condição para se comunicar com povo, pois sem ela a política torna-se uma coisa de poucos. Queremos que muitos participem da vida política", disse Giannotti.  

De acordo com Domingues, um dos maiores problemas na linguagem dos veículos de comunicação é o uso dos jargões. “Temos que aprender a falar com a população, pois a fala correta e bem escrita provoca reação, provoca respostas”. 

Além disso, foi citada pelos dois escritores a importância de respeitar o público alvo de cada publicação, seja ela jornal, blog etc. “O que colocamos no livro são apenas dicas, não é preciso seguir fielmente. A ideia é fazer os jornalistas pensarem sobre o que escrevem, como escrevem e se seu público consegue entender. A escolha das palavras vai depender de quem vai ler”, concluiu Giannotti. 

Lançamentos pelo Brasil  

Rio de Janeiro

O lançamento do livro Dicionário de Politiquês no Rio está marcado para esta quarta-feira,  dia 28 de abril, às 19h, no Sindicato dos Metroviários, que fica na Av. Rio Branco, 277, 401, Centro do Rio. O livro será apresentado pelos autores acompanhados pelo educador Gaudêncio Frigotto, pela jornalista Gizele Martins (Jornal O Cidadão) e pelos músicos MC Leonardo e Gas-PA. 

Outros estados

Em Viçosa (MG) o lançamento também já tem data marcada. Será no dia 6/05, às 19h, na Pinacoteca da UFV. Também estão previstos lançamentos nas cidades de Natal (RN), Recife (PE) e Brasília para o mês de maio; Nova Friburgo (RJ), Florianópolis (SC) e Londrina (PR) para junho; e São Paulo e Belo Horizonte para julho.

O livro já foi lançado em Manaus (AM), no dia 16/04, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em evento do Encontro Regional de Comunicação Sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).



Curso de Comunicação Popular começa no dia 1º de Maio

Sob a coordenação da jornalista Claudia Santiago começa no dia 1º de Maio, a sexta edição do Curso de Comunicação Popular do NPC. Informações: boletimnpc@terra.com.br. Nesta edição o curso terá como foco a luta contra a remoção. As aulas serão realizadas nos morros de Niterói, comunidades da Barra da Tijuca, Cidade de Deus e Complexo da Maré.



Riscos e vantagens da Educação a Distância são abordados em livro de Régis Moraes

LivroEducação a distância e ensino superior – introdução didática a um tema polêmico (Senac) é o nome do novo livro de Reginaldo Moraes, professor de ciência política da Unicamp e do NPC. A obra procura refletir sobre o fenômeno da educação à distância no ensino superior, distanciando-se dos estereótipos que endeusam ou condenam estas práticas. Assim, aborda tanto os potenciais, limites e riscos da EaD quanto as vantagens que essa modalidade de educação pode propiciar se for bem utilizada. São apresentadas as variadas formas de organização de ensino, de métodos e meios de comunicação e interação, tecnologias utilizadas e inovações. O livro indica as vantagens, os custos e as oportunidades que essa modalidade de ensino traz, inclusive para a educação presencial, pois alguns dos recursos migram para as escolas e cursos convencionais, sugerindo novas metodologias e novas formas de organização que possam responder a novas necessidades do ensino.



NPC participa de debate sobre “Lutas Sindicais”, na Uerj
fórum


Radiografia da Comunicação Sindical


Trabalhadores chilenos investem na comunicação sindical

No Chile, os trabalhadores da rede de supermercados Líder, adquirida pela transnacional WalMart, criaram três páginas diferentes na internet para informar as novidades da vida sindical, divulgar suas campanhas e os assuntos de interesse da categoria e da classe trabalhadora chilena. Para acessar as páginas, basta clicar nos seguintes endereços:

www.sindicatowal-martchile.cl

www.sindicatoswalmartchile.cl

www.sindicatoswal-martchile.cl

                                                                                        [Fonte: TIE-Brasil]




A Comunicação que queremos


Lançado filme que denuncia a realidade social de Foz do Iguaçu (PR)

Moradores dos bairros e do centro; trabalhadores e desempregados; universitários e analfabetos; doutores e educadores sociais; observadores e patrulhadores...  Esse era o perfil do público de mais de 200 pessoas que esteve presente no lançamento do documentário As muitas faces de uma cidade, dia 13 de abril, em Foz do Iguaçu, na Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná).  

Depois da exibição do filme, que teve produção do historiador Danilo Georges e do militante do movimento hip hop Eliseu Pirocelli, o debate esquentou. Os participantes apresentaram denúncias, cobraram explicações e reivindicaram melhorias das condições de vida da população que vive nas comunidades populares da cidade. As principais cobranças do público se relacionavam a problemas na área de saúde, habitação e cultura.


Além dos produtores, a mesa foi formada pela professora da Unioeste Silvana Sousa, intermediadora da conversa; pela historiadora Adriana Facina (Universidade Federal Fluminense); e pelo jornalista Jackson Lima. Leia a matéria completa no portal Megafone.  




Por Dentro da Mídia


Mídia patronal sempre criminaliza movimentos sociais

Foto: Laudenice Oliveira (NPC)

MST

O MST que a mídia não quer ver:

. Dia de Trabalho voluntário no acampamento Josué de Castro em Pernambuco. 

[Por Vito Giannotti] Neste abril, tradicional mês de luta do MST em memória dos 19 assassinados em Carajás no ano de 1996, a mídia empresarial já estava preparada para atacar os movimentos sociais. Dito feito. Vejamos como um dos quatro carros chefes do Partido do Capital fez seu ataque. Com a “sutileza” de um elefante. Na página 9 de O Globo, de 22/4/10, há uma aula desta tática.

No alto, uma manchete de seis colunas:

“MST invade fazenda de multinacional na Bahia”.

A linha fina, abaixo, completa:

“Área pertence à empresa multinacional que cultiva eucalipto é a 16ª ocupada pelo movimento no estado durante o Abril Vermelho”.  

O artigo fala o que  quer, como de costume.  

Abaixo, outra matéria de quatro colunas diz em companhia de quem estão estes invasores:

. “Balas perdidas fazem duas vítimas em SP”.

Oba, olhai que boa companhia! MST tudo a ver com balas perdidas.   

Ao lado desta segunda notícia duas pequenas notas para completar o acompanhamento ideológico da notícia principal: Uma: “Violência em SP....onda de violência continua a fazer vítimas na Baixada Santista”. Por que está na mesma página do MST? Por acaso, não é. E a outra pequena nota: “Tremores de terra no RGN”. Vixi! Até o terremoto foi convidado ao banquete desta página.

E assim, 70, ou 80% da população brasileira vão responder á próxima pesquisa de opinião do Ibope que o MST é violento. Por que será? Só há um remédio: fazer nossa mídia e lutar pela democratização dos meios de comunicação. Sem isso é só choradeira.



VEJA diz mudar de posição e ser neutra entre Serra e Dilma, mas sua última capa é Serra até morrer

Hamilton de Souza, no dia 19/4 comentou, pela Internet, a pretensa virada da revista dos Civitas. “Veja muda posição e defende Serra e...Dilma”.  E explica: “No editorial da edição de 21.04.10 a publicação semanal da Editora Abril, porta-voz da direita mais raivosa, elogia o governo e deixa claro que tanto faz Dilma ou Serra na presidência”. Hamilton comenta, entre outras coisas, que esta pode ser uma tática para a revista se apresentar como neutra. OK, pode ser. Vamos ver.

Ao passar numa banca, se olharmos distraidamente para a capa da revista da mesma semana do editorial citado, esta estratégia mostra-se pura enganação. A manchete é “SERRA E a era pós-Lula”. Graficamente este “E”  parece decididamente com um “É”. E com acento. Ou seja “gente, SERRA É A ERA pós LULA”. Interessante não?  E a nova descoberta da neutralidade alardeada no editorial? Esqueça!

.

.

Nelson Motta ataca esquerda e Emir Sader responde

O compositor Nelson Motta publicou um texto nos jornais O Globo e O Estado de S.Paulo no dia 22/04 em que atacou o cientista político Emir Sader e o dirigente do MST, João Pedro Stedile. No mesmo artigo ele satirizou a TV Brasil e defendeu o Jornal Nacional, da Globo. Em resposta, Emir Sader escreveu um artigo no qual relembra que a Rede Globo nasceu das entranhas da ditadura civil-militar, apoiada em um acordo com a empresa Time-Life, dos Estados Unidos.

O que a empresa conseguiu foi comprar uma série de artistas, que conseguiram espaço para repetir o que os donos da empresa desejam, sem nenhuma credibilidade. (...) Um ex-compositor, em fim de carreira, também se tornou assalariado dos Marinhos, que lhe dão espaço para atacar a esquerda, defendendo o ponto de vista da empresa favorita da ditadura, agora querendo posar de democrática. E o que mais agrada os patrões do que atacar o MST, Cuba, Venezuela, Lula, a esquerda? Ainda mais alguém especialmente desqualificado para falar de um tema tão importante para a democratização da formação da opinião publica diz um trecho do artigo de Emir Sader. Leia o texto completo.



Revista da Globo faz ataque ridículo a Chavez

Uma vez Globo, sempre Globo. Esta é a conclusão antiga, sempre renovada, ao ler ou ver qualquer produto deste integrante do comitê Central do Capital. Não cansamos de repetir que a mídia empresarial é o verdadeiro partido político do capital. Partido no sentido de formador da massa, organizador das idéias dominantes e batalhador da manutenção da hegemonia da classe que defende. 

Na Revista da TV do jornal O Globo de 18/4/2010, a capa traz uma foto de página inteira de Chaves, com um tratamento gráfico entre ameaçador e sarcástico. Os dizeres deixam claro o que O Globo gostaria de provar: “Como os desmandos de Hugo Chávez mudaram o dia a dia de quem assiste e produz televisão na Venezuela.” Pela manchete se esperaria chumbo grosso. Mas, não conseguiram. A matéria é vazia e não assusta ninguém. É uma matéria orientada e dirigida pela SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) uma organização a serviço do imperialismo dos EUA na América Latina. Não merece muitas velas. Só vale para reafirmar como a mídia age para garantir a hegemonia do capital. 

Quem quiser pode ler na revista TERRA de Março, Nº 54 a reportagem “Venezuela: a era Chávez” e terá uma idéia do ridículo da revista de O Globo. Uma perguntinha: Quantos jornalistas presos há na Venezuela? Quantos foram presos e condenados após o Golpe de abril 2001, organizado tela rede RCTV, a Globo de lá, junto com parte dos militares, a Federação das Industrias e a Igreja Católica de Caracas?                                                                 

[Por Vito Giannotti]




NPC Informa


OAB (RJ) lança campanha pela abertura dos arquivos da ditadura

OAB

A Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro lançou no dia 16 de abril uma campanha pela abertura dos arquivos da ditadura, com o apoio da Comissão de Anistia e do Ministério da Justiça. Desde então estão sendo exibidos, na TV e nos cinemas, vídeos em que artistas, como Fernanda Montenegro e Osmar Prado, interpretam desaparecidos políticos. A Campanha Nacional pela Memória e pela Verdade também está divulgando um abaixo-assinado, que está disponível na página da OAB/RJ: http://www.oab-rj.org.br



Historiador lança livro sobre atuação do movimento integralista no Brasil entre 1945 e 1965

CalilO historiador Gilberto Calil lançou recentemente Integralismo e Hegemonia Burguesa: a intervenção do PRP na política brasileira, 1945-1965 (Edunioeste). A pesquisa é resultado da tese de doutoramento defendida na UFF sob orientação da Profª Virgínia Fontes. A obra trata da intervenção política  do movimento integralista brasileiro no período compreendido entre o fim do Estado Novo (1945) e o Golpe Civil-Militar de 1964.

Embora a maior parte dos estudos sobre esse movimento se concentre em sua atuação na década de 1930, o autor demonstra que o movimento se manteve atuante e organizado, defendendo posições conservadoras, anticomunistas e antidemocráticas e reforçando a hegemonia burguesa e a manutenção da ordem vigente. O autor é docente dos cursos de graduação e pós em História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.



ABRAÇO SP lança nota em repúdio à prisão de radialista comunitário

ABRAÇO SP, entidade de representação das rádios comunitárias do Estado de São Paulo, lançou um documento contra a ação do delegado da Polícia Federal de Bauru (SP), Ênio Bianospino. De forma truculenta, o delegado realizou o fechamento da Rádio Comunitária Mais FM, que fica em Bauru, e prendeu o comunicador Wladimir Antonio Alves da Silva.

Segundo a ABRAÇO, a emissora comunitária busca sua regularização junto ao Ministério das Comunicações há dez anos. Somente em 2010, a entidade pôde participar do Aviso de Habilitação na cidade. Este aviso, entretanto, não foi atendido por solicitação da comunidade, mas sim por interesses parlamentares locais, que disputam na mesma localidade a concessão de uma rádio para o atendimento exclusivo dos interesses dos parlamentares da região.  A Abraço lembra que, somente na região de Campinas, após a Conferência de Comunicação já foram realizadas mais de 20 operações contra emissoras comunitárias.


Editora Expressão Popular vai às Universidades

Entre os dias 10 e 14 de maio, a Editora Expressão Popular estará com banca em 50 diferentes universidades do país. Basta conferir a Agenda de Eventos da editora em: blog.expressaopopular.com.br. É uma boa oportunidade para comprar livros a preços acessíveis, além de conferir os novos títulos da editora.




Imagens da Vida


Fotos por Ratão Diniz – Equipe Favela em Foco

Foto

Manifestação “Luto por Niterói”, do dia 15/04




De Olho Na Vida


Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, realiza Assembleia para tratar de remoções

Foto: Ratão Diniz – Favela em Foco

prazeres

Assembleia no Morro dos Prazeres, realizada no dia 21/04, feriado de Tiradentes.  

[Mais imagens em www.favelaemfoco.wordpress.com 

Mais de 400 moradores de favelas estiveram presentes em uma reunião realizada no feriado de Tiradentes, 21 de abril, no Morro dos Prazeres. Os participantes deram depoimentos emocionados, em que relatavam o descaso por parte do poder público e o desconhecimento do que significavam as palavras "remoção" e "indenização", temas do encontro. Além de identificarem a especulação imobiliária como principal motivo para as remoções, muitos dos presentes sinalizaram para a necessidade de se fazerem acordos prévios com as comunidades, principalmente em relação ao local para onde os moradores serão levados.

Leia a cobertura da assembleia feita por Gizele Martins.

Relatório da Defensoria não confirma necessidade de remoção de todos os imóveis

O Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro entregou ao Subprocurador de Direitos Humanos do Ministério Público, Leonardo Chaves, um relatório elaborado por engenheiro e arquiteto que fizeram uma visita técnica à comunidade no dia 13 de abril. A visita tinha por objetivo averiguar as condições reais de risco da área após as fortes chuvas da semana passada, e avaliar a posição da Prefeitura segundo a qual todos os imóveis das comunidades dos Prazeres e Escondidinho, em Santa Teresa, estavam em risco e, portanto, os moradores teriam que ser removidos. Dentre as conclusões gerais do relatório do Núcleo de Terras, está a necessidade de um estudo apropriado para se avaliar o conjunto das condições de estabilidade das encostas do morro dos Prazeres. "A vistoria superficial que fizemos não corrobora, até o momento, a conclusão de que todas as encostas do Morro dos Prazeres estejam comprometidas e em estado crítico", diz o documento.  




Proposta de Pauta - Geral


A violência do latifúndio contra camponeses está maior, segundo CPT

Foi lançada a 25ª edição de Conflitos no Campo Brasil, relatório da CPT referente ao ano de 2009. O documento apresenta um crescimento tanto do número de conflitos envolvendo camponeses e trabalhadores do campo, quanto da violência em relação ao ano anterior. O número total de conflitos soma 1184, contra 1.170, em 2008. Houve um aumento em relação especificamente aos conflitos por terra: 854 em 2009, enquanto em 2008 foram 751.
Apesar de o número de assassinatos ter recuado de 28, em 2008, para 25, em 2009, outros indicadores cresceram. As tentativas de assassinato passaram de 44 em 2008, para 62 em 2009. As ameaças de morte foram de 90 para 143. O número de presos aumentou de 168 para 204. Mas o que mais choca é o número de pessoas torturadas: 6 em 2008; e 71, em 2009. O número de famílias expulsas cresceu de 1.841, para 1.884. O aumento do número de famílias foi bastante significativo: de 9.077 passou para 12.388. Em 2009, foram registradas 9.031 famílias ameaçadas pela ação de pistoleiros, contra 6.963 em 2008.

                                                             Confira dados: http://www.mst.org.br/node/9536




Proposta de Pauta - Exploração em Dados


Dossiê mostra violações da Vale a direitos dos trabalhadores de diversos países

Mais de 150 ativistas do mundo inteiro estiveram presentes no dia 15/04 em uma audiência pública na Alerj. Na ocasião, foi lançado o Dossiê dos impactos e violações da Vale no Mundo, elaborado de forma coletiva. Além de apresentar as ações agressivas e predatórias da Vale em diversos países, o documento mostra também as estratégias utilizadas pela empresa para obter lucros e se tornar competitiva. Segundo o Financial Times, em janeiro de 2010, a companhia chegou à 24ª posição entre as maiores do mundo. Por trás deste crescimento, existem problemas como os custos sociais e ambientais ignorados nos discursos e relatórios oficiais da transnacional.

Confira alguns relatos de trabalhadores do Brasil e outros países:

Canadá – Os trabalhadores da Vale-Inco estão há nove meses
em greve. O
sindicalista James West relatou que a empresa usou como desculpa a crise econômica para violar direitos dos trabalhadores conquistados através da luta.

Eixo Carajás -
O impacto da construção da Estrada de Ferro dos Carajás praticamente dividiu um povoado ao meio, gera poluição nos rios e não há qualquer interesse da empresa ou das autoridades em melhorar a situação das populações locais.


Peru – Moradores denunciam o uso de milícias armadas e aparatos de segurança ilegal para dividir e amedrontar famílias que se opõem aos empreendimentos. Um camponês da região de Cajamarca contou que os moradores ficaram surpresos quando a mineradora contratou criminosos para fazer o trabalho de segurança.
 

Moçambique – Um trabalhador contou como a Vale enganou a população com o discurso do “desenvolvimento”.  Apesar de a empresa ainda estar se instalando no país, ela já ocupou terras, dividiu comunidades e violou direitos. 
                                              [Confira outros depoimentos, recolhidos no 2º dia do Encontro
 

Para ler a Carta dos Atingidos pela Vale, clique aqui.



Trabalhadores em situação semelhante à escravidão em Campos (RJ)

Em 2009, o Sudeste foi recordista em incidências de trabalho escravo. Dos 4.234 trabalhadores libertados após auditorias do poder público, 1.524 eram foram na região36% do total, contra 10% em 2008. Todos os casos do Estado do Rio de Janeiro ocorreram na cidade de Campos. A participação do setor sucroalcooleiro nos casos de trabalho escravo no país passou de 11%, em 2003, para 50%, em 2009. Campos chegou, assim, ao primeiro lugar no ranking do trabalho escravo no Brasil.

[Dados da matéria de Leandro Uchoas. Clique aqui para ler]



Movimentos contrários à Usina de Belo Monte afirmam que luta continua

[Por Natasha Pitts/ Fórum] Mesmo com intensa mobilização e recursos judiciais, foi realizado no dia 20/04 o leilão que permitirá a contratação da empresa responsável pela construção da Usina de Belo Monte, na região do Xingu (PA). Antonia Martins, coordenadora do Movimento de Mulheres de Altamira, que integra o Movimento Xingu Vivo para Sempre, lamenta o modo como o governo tem tratado a questão de Belo Monte. "A decisão sobre Belo Monte é visivelmente política, e não está baseada nos relatórios técnicos que mostram a inviabilidade da obra. Não importa para nós se ela é a menina dos olhos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], mas sim que a navegabilidade vai ser prejudicada, que a quantidade de peixes vai ser afetada e que tantas outras coisas ruins vão acontecer".

Leia a matéria completa



Acordo militar entre Brasil e EUA

Para muitos este assunto passou batido. A mídia empresarial não lhe deu peso. Logicamente. Vejamos duas reações vindas de origens bem diferentes: O PCB e a esquerda cristã. Duas reações duras e convergentes. O PCB, na página www.pcb.org.br, condena sem dó nem piedade o que define como rendição da diplomacia brasileira aos EUA. Waldemar Rossi faz um histórico de um acordo parecido antes do Golpe de 64, que mostrou a que veio e exigiria até uma consulta popular sobre o tema.




Dicas


Livro infantil aborda impactos causados pela instalação de multinacionais

elizaEliza, protagonista que empresta o nome ao livro de Vivian Alves Trajano de Oliveira, é uma adolescente de 16 anos de idade, que passou a vida inteira em uma tranquila cidade do interior. Entretanto, com a chegada da gigantesca multinacional Tantlán na região, a paz dos moradores da cidade é destruída. As mudanças na vida da jovem tornam-se ainda mais dramáticas quando Emiliano, seu pai, começa a trabalhar na empresa e a família é forçada a se mudar para Rodinhe, uma metrópole poluída e violenta. Indignada com a frieza e rispidez de sua nova cidade, Eliza luta para transformar Rodinhe em um local mais aprazível e acolhedor aos seus habitantes. 

O lançamento no Rio de Janeiro será no dia 28 de abril, a partir do 18h, no Centro Cultural de Justiça Federal.



Conjunto de artigos trata das heranças da Ditadura

livroO livro O que Resta da Ditadura: a Exceção Brasileira (Ed. Boitempo), organizado pelos filósofos Edson Teles e Vladimir Safatle, trata do passado histórico do nosso país que ainda age sobre o presente, focando na herança da Ditadura Militar. O conjunto de artigos trata da permanência de diversas formas de autoritarismo no país mesmo após o fim do regime ditatorial, e defende o direito à memória e à democracia. Mostra, por exemplo, o controle militar sobre a abertura dos arquivos do regime militar. E apresenta ainda como uma das mais flagrantes mostras de autoritarismo a militarização da área civil de segurança: o que antes era “medida de exceção” virou dispositivo de controle de movimentos sociais.  

Uma das necessidades que o livro aponta é o rompimento do silêncio quanto às violências do Estado, relatando experiências, derrotas e sofrimentos das vítimas. Dentre outras coisas, a publicação fala sobre a resistência à democracia no país, o que explica as reações contra o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, procurando evitar que os brasileiros se apropriem de seu próprio passado.




De Olho No Mundo


Mais de 50 mil marcham pela Lei de Comunicação na Argentina

No centro da capital Argentina, Buenos Aires, mais de 50 mil pessoas se manifestaram diante do  Palácio da Justiça, em defesa da implementação imediata da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual (SCA). A legislação, considerada muito avançada, foi sancionada no dia 10 de outubro do ano passado, mas uma liminar a suspendeu.

O lema da marcha foi defender a democracia é defender suas leis. A manifestação foi convocada pela Coalizão por uma Radiodifusão Democrática, grupo que reúne diferentes organizações de comunicação comunitária, sindicatos de trabalhadores, organismos de direitos humanos e universidades. 

A nova Lei de Comunicação é considerada progressista por diversos pesquisadores e defensores da democratização da mídia. Em entrevista ao BoletimNPC no ano passado, o professor Dênis de Moraes, da UFF, considerou a nova legislação da Argentina como a mais avançada do continente, pois, dentre outros pontos, combate a concentração da mídia; oferece forte apoio à produção audiovisual independente; prevê uma repartição igualitária do espectro da radiodifusão entre os setores público, privado e estatal; além de se orientar no sentido de prestigiar veículos alternativos e comunitários. Moraes também destacou a metodologia democrática na construção da Lei, pois foram ouvidos representantes da sociedade organizada, incluindo o empresariado, igreja, sindicatos, centrais sindicais, universidades, incluindo as propostas da própria Coalizão por uma Radiodifusão Democrática.

                                                                                [Com informações da Agência Pulsar]



Jornalista indígena é assassinado na Colômbia

O jornalista Mauricio Moreno Medina, fundador e diretor de uma emissora de uma comunidade, foi morto por desconhecidos em um povoado no sudoeste da Colômbia. O líder indígena tinha 50 anos e foi assassinado a facadas por pessoas não identificadas que invadiram sua casa no município de Ortega, departamento de Tolima, a 159 Km de Bogotá.

Moreno é o segundo jornalista a ser assassinado este ano na Colômbia. Ele também militava a favor da proteção do meio ambiente. Em março, Clodomiro Castilla, repórter que havia denunciado laços políticos com esquadrões paramilitares, foi morto na cidade de Montería.  

                                                                                         [Fonte: Reuters/Brasil Online]  



Está no ar blog sobre o Haiti

O blog Haiti Kreyòl, que já está no ar, tem como objetivo combater o anonimato imposto às lutas e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras haitianos. A proposta é manter trabalhadores e organizações sociais da América Latina bem informados sobre os avanços e desafios enfrentados pelo povo haitiano na luta pela reconstrução soberana de seu país. A página nasce dentro do marco da Brigada Internacionalista Dessalines de Solidariedade ao Haiti, iniciativa da Via Campesina Brasil em parceria com a Via Campesina Haiti e a ALBA Movimentos Sociais.

Isso significa que o blog buscará difundir uma visão popular do Haiti, com enfoque e ponto de vista camponês. A idéia é que sua organização se dê de forma coletiva. O nome faz referência ao Kreyòl (crioulo), que é a língua falada por todo o povo haitiano. É uma herança dos(as) negros(as) revolucionários(as) que, entre 1791 e 1804, levaram a cabo a primeira revolução de escravos vitoriosa que se tem notícia. O movimento serviu de exemplo para o processo de independência de todo o continente latino-americano.

Confira o blog: http://www.wakky.com.br/brasildefato/haiti/



Memória


Após 14 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, o caso continua impune

carajas

(J. R. Ripper)

No dia 17 de abril de 1996 ocorreu o triste episódio que ficou conhecido como o Massacre de Eldorado dos Carajás. Na ocasião, 19 militantes da reforma agrária no Pará foram assassinados.  Até hoje, o caso permanece impune.  Dos 144 acusados julgados, apenas dois foram condenados: o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira, mas ambos aguardam, em liberdade, a análise de recurso à sentença.
"O massacre foi um crime emblemático de todos os processos de violência que ocorrem no campo brasileiro. A partir de Carajás, houve maior repressão do movimento sem-terra por parte do Estado”, conta Ulisses Manaças, membro da coordenação regional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), no Pará. De acordo com ele, de
1985 a
2009, houve 1500 assassinatos no campo entre trabalhadores, lideranças populares, religiosos e advogados dos movimentos sociais. No Pará, em específico, 686 trabalhadores foram assassinados nos últimos 20 anos.
                                                                       [Fonte: http://www.amazonia.org.br]




Pérolas da edição


Por Lima Barreto

“(Rio de Janeiro) Cidade cercada de montanhas, que recebe violentamente grandes precipitações atmosféricas, o seu principal defeito a vencer era esse acidente das inundações. Infelizmente, porém, nos preocupamos muito com os aspectos externos, com as fachadas, e não com o que há de essencial nos problemas da nossa vida urbana, econômica, financeira e social”.
Lima Barreto – Correio da Noite, Rio de Janeiro – 19/01/1915.



Por Affonso Romano de Sant’Anna

“Não há cova funda / que sepulte / a rasa covardia / Não há túmulo que oculte / os frutos da rebeldia / Cai um dia em desgraça / a mais torpe ditadura / quando os vivos saem à praça / e os mortos da sepultura”.
Versos do poema Os desaparecidos, lidos pelo conselheiro federal Marcus Vinicius Cordeirona no lançamento da campanha da OAB-RJ pela abertura dos arquivos da Ditadura.




Novos artigos em nossa página


Participantes do Encontro dos Atingidos pela Vale pensam em estratégias jurídicas contra a mineradora
[Por Sheila Jacob-NPC] No Encontro Internacional dos Atingidos pela Vale, além da discussão sobre as irregularidades no processo de privatização da mineradora, foram discutidas ações jurídicas necessárias para frear a exploração e a violação dos direitos, além de tentar reverter a sua desestatização. Um dos debatedores foi o advogado Eloá dos Santos Cruz. Ele é figura importante na luta contra o leilão da Vale. “Quando li o edital, em 6 de março de 1997, achei um total absurdo. Então reuni uma equipe e começamos a organizar as ações populares, que pouca gente conhece, mas são instrumentos jurídicos que permitem que cada cidadão aja como um fiscal”, relatou. Leia o texto completo.

O olhar solidário das favelas
[Por João Roberto Ripper/ Le Monde Diplomatique] Escola de Fotógrafos Populares, sua agência e o banco Imagens do Povo são experiências do Observatório de Favelas. A escola pretende formar jovens moradores de favelas cariocas no ofício da fotografia e abrir-lhes caminho no mercado de trabalho. Mais do que isso: a escola busca realizar um trabalho de registro das comunidades populares a partir do olhar dos próprios moradores, além de difundir outras possibilidades de percepção dos espaços, distinta do olhar tradicional, marcado por sensacionalismo, pobreza e violência. Leia o texto completo.

Manifestantes denunciam descaso do poder público e afirmam que a favela não é culpada

[Por Gizele Martins] Em cada palavra, em cada frase, em cada grito que saía daquelas mais de duas mil pessoas que estavam na caminhada Luto por Nitérói, realizada na tarde do dia 15 de abril, no centro de Niterói, se expressava aquilo que centenas de famílias estão passando hoje no Rio: a dor de ter perdido seus lares, seus parentes, amigos e vizinhos. Além disso, a manifestação, organizada por aproximadamente 13 favelas que sofreram com os desabamentos, mostrou a dor de sentir mais uma vez o abandono das autoridades governamentais, que disseram apenas que os favelados são os "culpados" por tamanha tragédia.


                    Confira a cobertura de Gizele Martins, e os depoimentos dos manifestantes.



Fala de Adriana Facina em Foz do Iguaçu liga oprimidos de todos os cantos

“Quando vi o documentário [As muitas faces de uma cidade] pela primeira vez, eu estava sem luz em casa, ilhada, mas ainda sem saber exatamente o que havia acontecido em minha cidade, Niterói. A bateria do computador acabou antes do fim do filme e tive de esperar até o dia seguinte para terminar de assistir. Quando a luz voltou, enquanto eu ouvia as notícias sobre os mortos e desabrigados no Rio, via na tela do computador o trecho em que eram mostradas as enchentes e as pessoas que perdiam tudo nas periferias de Foz do Iguaçu. As mesmas histórias em cenários diferentes. Um desespero me invadiu a princípio, um sentimento de revolta impotente, uma raiva. Mas, após desespero, me veio uma ponta de esperança de que essas semelhanças possam ser a raiz para a construção de um novo mundo a ser erguido pelos oprimidos, pelos pobres, pretos, favelados, com sua força de sempre resistir e reconstruir, sua cultura, sua fé na vida” .
Trecho da fala da prof. Adriana Facina, no lançamento do documentário em Foz do Iguaçu (PR).  Confira a fala completa da professora da UFF.



Internet: um novo cretinismo

[Por Atílio A. Boron] Nasceu um novo cretinismo: o internético, que seguramente é muito mais prejudicial do que o seu antecessor e que será preciso combater com inteligência e militância. A batalha contra os oligopólios midiáticos tem que ocorrer também na Internet. Essa é a opinião do sociólogo e politólogo argentino Atilio A. Boron, em artigo para o jornal Página 12. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Leia o texto completo.



Expediente



Núcleo Piratininga de Comunicação

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-56-18 / 9923-1093
www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br

Coordenador: Vito Giannotti

Edição: Claudia Santiago (MTB.14915)

Redação: Sheila Jacob e Vito Giannotti.

Web: Luisa Santiago 

Colaboraram nesta edição: Gizele Martins (RJ), Jesus Carlos (SP), João Roberto Ripper (RJ)Leandro Uchoas (RJ), Laudenice Oliveira (PE), Lycia Ribeiro (RJ), Ratão Diniz (RJ), Rogério Almeida (PA), Sérgio Bertoni (PR), Sérgio Domingues (RJ).

PTO


Se você não quiser receber o Boletim do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.

 

ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

Especial
Especial para você, leitor do BoletimNPC: 25 de abril, aniversário da Revolução dos Cravos (1974 – Portugal)

Notícias do NPC
Autores do Dicionário de Politiquês se reúnem com mídia alternativa
Curso de Comunicação Popular começa no dia 1º de Maio
Riscos e vantagens da Educação a Distância são abordados em livro de Régis Moraes
NPC participa de debate sobre “Lutas Sindicais”, na Uerj

Radiografia da Comunicação Sindical
Trabalhadores chilenos investem na comunicação sindical

A Comunicação que queremos
Lançado filme que denuncia a realidade social de Foz do Iguaçu (PR)

Por Dentro da Mídia
Mídia patronal sempre criminaliza movimentos sociais
VEJA diz mudar de posição e ser neutra entre Serra e Dilma, mas sua última capa é Serra até morrer
Revista da Globo faz ataque ridículo a Chavez

NPC Informa
OAB (RJ) lança campanha pela abertura dos arquivos da ditadura
Historiador lança livro sobre atuação do movimento integralista no Brasil entre 1945 e 1965
ABRAÇO SP lança nota em repúdio à prisão de radialista comunitário
Editora Expressão Popular vai às Universidades

Imagens da Vida
Fotos por Ratão Diniz – Equipe Favela em Foco

De Olho Na Vida
Morro dos Prazeres, no Rio de Janeiro, realiza Assembleia para tratar de remoções

Proposta de Pauta - Geral
A violência do latifúndio contra camponeses está maior, segundo CPT

Proposta de Pauta - Exploração em Dados
Dossiê mostra violações da Vale a direitos dos trabalhadores de diversos países
Trabalhadores em situação semelhante à escravidão em Campos (RJ)
Movimentos contrários à Usina de Belo Monte afirmam que luta continua
Acordo militar entre Brasil e EUA

Dicas
Livro infantil aborda impactos causados pela instalação de multinacionais
Conjunto de artigos trata das heranças da Ditadura

De Olho No Mundo
Mais de 50 mil marcham pela Lei de Comunicação na Argentina
Jornalista indígena é assassinado na Colômbia
Está no ar blog sobre o Haiti

Memória
Após 14 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás, o caso continua impune

Pérolas da edição
Por Lima Barreto
Por Affonso Romano de Sant’Anna

Novos artigos em nossa página
Participantes do Encontro dos Atingidos pela Vale pensam em estratégias jurídicas contra a mineradora
O olhar solidário das favelas
Manifestantes denunciam descaso do poder público e afirmam que a favela não é culpada
Fala de Adriana Facina em Foz do Iguaçu liga oprimidos de todos os cantos
Internet: um novo cretinismo

Expediente
Núcleo Piratininga de Comunicação

Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge