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Boletim do NPC Nº 158De 15 a 30/11/2009
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


Edição especial

Essa edição do BoletimNPC é especial sobre o nosso curso. Ao longo das seções, você poderá saber melhor o que foi discutido durante esses cinco dias de encontro. As fotos estão disponíveis em http://www.flickr.com/photos/nucleopiratininga/

encerramento

Foto de encerramento do 15º Curso Anual do NPC, no Cine Odeon



Curso Anual do NPC debate a mídia burguesa como “O Partido” do capital

Mídia como partido da burguesia; cultura brasileira e identidade nacional; mídia de resistência e contra-hegemonica no Brasil e na América Latina; quadro regional da comunicação no País e na América Latina; Conferência Nacional de Comunicação; mídia e criminalização da pobreza.Esses foram os assuntos tratados durante os dias 11, 12 e 13 de novembro, no 15° Curso Anual do NPC, no Centro do Rio de Janeiro. O encontro contou com a participação de cerca de 200 pessoas, entre jornalistas, dirigentes sindicais e militantes de diversos movimentos sociais e segmentos da sociedade.

mesa 1

Pascual Serrano, Virgínia Fontes e José Arbex Jr. na mesa de abertura do Curso do NPC

 

Todos os palestrantes, direta ou indiretamente, reafirmaram o título geral do encontro: A Mídia como partido do capital. A historiadora Virgínia Fontes, que esteve na mesa de abertura do curso, explicou o porquê deste tema. Como ela lembra, o filósofo italiano comunista, Antonio Gramsci, considerava a imprensa como partido da burguesia porque ela cumpre o papel de orientar os Aparelhos Privados de Hegemonia. Estes, por sua vez, lidam com interesses diferentes e se empenham em obter o consenso como condição indispensável à dominação de um certo grupo sobre os demais. E mantém-se essa dominação aliando convencimento (persuasão) à coerção.  

 

Para Virgínia Fontes, no Brasil esse fato fica óbvio, pois junto à violência cresce a justificativa dada pela mídia à truculência do Estado, como a atuação de policiais e caveirões.

 

Da mesa de abertura também participaram os jornalistas José Arbex Jr e Pascual Serrano. Ambos abordaram a situação da mídia na América Latina, e aspectos como concentração, manipulação, e o mito da imparcialidade.

 

venício

Rogério Almeida, Venício Lima e Cristian Góes

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Hamilton de Souza, Raimundo Pereira, Régis Moraes, Renato Rovai e Alípio Freire

cultura

Renato Ortiz, Beatriz Vieira e Adriana Facina

mesa

Beto Almeida, Kátia Marko e Maria Lucia Fatorelli

Também foram palestrantes os professores Renato Ortiz (Unicamp), Adriana Facina (UFF), Dênis de Moraes (UFF) e Venício Lima (UNB). Os jornalistas Altamiro Borges (Debate Sindical), Clomar Porto (Sindmetal Caxias do Sul), Renato Rovai (Revista Fórum), Hamilton de Souza (Caros Amigos), Alípio Freire (Brasil de Fato), Raimundo Pereira (Revista do Brasil), Cristian Góis (jornalistas em SE), Rogério Almeida (PA), Arthur William (NPC-Intervozes), Gizelle Martins (NPC- O Cidadão, da Maré), Beto Almeida (TV Comunitária – DF). Participaram ainda Laurindo Leal (professor da USP e ouvidor geral da EBC), Maurício Campos (Rede de Comunidades Contra a Violência) e Maria Lúcia Fattorelli (Auditoria da Dívida no Equador).



Conferência Nacional de Comunicação

conferencia

A Conferência Nacional de Comunicação foi um tema bastante abordado durante as mesas. Reconheceu-se a importância da sua realização, como um resultado da luta histórica de movimentos sociais e pela democratização da comunicação. Sua principal contribuição é, para muitos, ampliar a discussão da comunicação e sua concepção como um direito de todos e todas.

Além deste papel pedagógico e de começo de popularização da discussão da necessidade de democratização da comunicação, a Conferência, com todas as limitações e sem ilusões pode avançar na formulação de propostas de superação da atual ditadura dos donos da comunicação comercial e da necessidade de um controle público da sociedade sobre todos os setores das comunicações. Os debates também permitem que se intensifique o questionamento da renovação automática de concessões de rádio e TV, e que se acabe com a criminalização de rádios comunitárias. Passos importantes poderão ser apontados para garantir o incentivo a mídias alternativas e populares, acabando com o quase monopólio da subvenção via propaganda de órgãos públicos para a mídia empresarial. 



NPC: 15 anos a serviço da comunicação dos trabalhadores

Os 15 anos do NPC foram saudados pelo jornalista José Arbex como um ato heróico. “Sabemos como são difíceis as condições dos que fazem comunicação contra hegemônica em um país que tem uma comunicação com alto padrão de qualidade técnica e que age como um partido político, como é a mídia brasileira”.

completa

Núcleo Piratininga de Comunicação - 15 anos

*Atenção; três pessoas da equipe não estavam na hora da foto... as descubra se for capaz!

 

No ano dos seus 15 anos o NPC homenageou palestrantes e participantes que ajudaram a construir e a manter vivo o NPC: René Dreiffuss (in memorian), através de Denis de Moraes; José Arbex Jr; Venício Lima; Marcos Dantas; Raimundo Pereira e Beto Almeida.

homenagens



Debate após exibição do filme Linha de Passe encerra o Curso

debate

Walter M. Salles e MC Leonardo, no debate de encerramento do 15° Curso Anual do NPC

 

No encerramento do curso, dia 15, foi exibido o filme Linha de Passe no Cinema Odeon, na Cinelândia. Após a sessão, foi realizado um debate com o diretor do longa, Walter M. Salles; o economista João Pedro Stédille, do MST; o deputado estadual (Psol/RJ), Marcelo Freixo; e MC Leonardo, presidente da ApaFunk.

 

Para Stédile, o filme tem um papel importante, pois nos leva a refletir sobre os problemas da sociedade, mostrando que não existem saídas individuais no capitalismo. O líder do MST, apoiado na experiência das lutas do Movimento, reafirmou que só soluções coletivas, quando as pessoas se organizam e tratam de mudar a sociedade em que vivem é que podem construir um outro País. Marcelo Freixo lembrou a reprodução do medo pela mídia comercial em relação à pobreza e à periferia, o que justifica a violência do Estado. Ele fez uma provocação aos jornais sindicais: “Qual o espaço que a mídia sindical tem dedicado aos Diretos Humanos?”.

 

Walter Salles contou que, quando foi filmar Diários de Motocicleta, em 2004, encontrou as mesmas contradições e dificuldades de que Che Guevara e Alberto Granado falavam 50 anos antes. Ele lembrou que o discurso da criminalização, do medo e da violência ultrapassa as fronteiras do Brasil. Citou, como exemplo, os discursos de Sarkozy contra a periferia, na França, e a época de caça às bruxas, nos anos 1950, nos Estados Unidos, contra os comunistas. Por fim, MC Leonardo lembrou o próprio preconceito reproduzido em relação ao funk, e reconheceu a importância do curso como um espaço em que se reconhece esse discurso criminalizante, estimulando a mudança dessa prática. E encerrou o debate com uma bela apresentação do funk "Tá tudo errado", encantando toda a plateia que lotou o Cinema Odeon.



Programação cultural: uma aposta na humanidade

Além dos debates, a programação cultural esteve agitada, com apresentações de jongo, samba, funk, além da participação do Grupo de Teatro da Maré.

 

Veja aqui alguns momentos da aposta do NPC na arte como possibilitadora de um mundo melhor.

cultural



Livros à venda no NPC

Em nossa sede estão sendo vendidos os seguintes livros A Batalha da Mídia, de Denis de Moraes; A Ditadura da Mídia, de Altamiro Borges; Midiático Poder, o caso Venezuela e a guerrilha informativa, de Renato Rovai; O Jornalismo de Informação Sindical, de Vladimir Araujo; e Mídia, Cultura e Violência, do CELACC. Dênis de Moraes, Altamiro Borges e Renato Rovai foram palestrantes do 15° Curso Anual do NPC.

Para comprar os livros, basta entrar em contato com o NPC. Mande um e-mail para npiratininga@uol.com.br e boletimnpc@uol.com.br. Ou ligue para (21)2220-4895 e 2220-5618.




Radiografia da Comunicação Sindical


Sindicato dos Professores de Sergipe investe em infográficos

infograficoDiego Oliveira, do Sintese, foi um dos oficineiros do 15° Curso Anual do NPC. Ele esclareceu aos presentes a importância de se utilizar infográficos, a exemplo do que faz a mídia comercial, para ilustrar as matérias e torná-las mais acessíveis aos leitores. Em entrevista ao BoletimNPC, Diego informou que o Sintese, maior sindicato de professores do Nordeste, com 24 mil filiados, há bastante tempo percebeu que a disputa no nível da comunicação precisa ser feita de maneira criativa, engajada e plural.  

Oliveira cita alguns exemplos da ajuda fundamental dos infográficos. Por exemplo: em maio de 2008, as informações sobre a implantação do Piso Salarial em Sergipe não eram corretamente entendidas pela categoria. O governo não fazia questão de instruir, e havia um contexto histórico de discussão da Lei do Piso, que não poderia passar despercebido. “A solução foi reunir em um texto curto as informações essenciais sobre a Lei do Piso, organizar um cronograma sobre a tramitação da lei, criar um calendário que orientasse sobre as datas previstas, para mobilizar a categoria”, esclareceu Oliveira. 

O Sintese Informa surgiu em 2007. É bimestral, e aborda temas referentes ao magistério e outros assuntos da conjuntura nacional e internacional. A tiragem é de 26 mil exemplares, e a distribuição é gratuita via correio.



Jornal dos Trabalhadores, da Abraço RS

JTEm agosto deste ano, a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) do Rio Grande do Sul criou o Jornal dos Trabalhadores, um instrumento de informação disponível em audio na internet, voltado para a classe trabalhadora. Atualmente são lançados dois programas semanais, de 30 minutos cada. “Mas a ideia é termos cinco edições por semana, de meia-hora cada um, para as rádios comunitárias poderem organizar sua programação, fidelizar ouvintes e saberem que podem contar diariamente com o Jornal dos Trabalhadores”, disse o jornalista Daniel Hammes, em entrevista ao Boletim NPC. 

Hammes foi um dos participantes do 15° Curso do NPC. Ele trabalha em Porto Alegre. Outra jornalista, Fernanda Almeida, produz as matérias em Santa Cruz do Sul, onde fica a sede do JT. Hammes contou que o objetivo é duplo: divulgar assuntos e fatos não contemplados nos meios de comunicação tradicionais e, ao mesmo tempo, sensibilizar e incentivar os agentes das rádios comunitárias a participarem e enviarem matérias que falem sobre sua realidade local. Por isso, paralelamente à produção do JT, está ocorrendo aos fins de semana um processo de formação e capacitação dos agentes das rádios comunitárias. “Esse também é um processo de convencimento de que são parte do Jornal dos Trabalhadores e devem enviar notícias, críticas, elogios... Estamos interessados em uma dinâmica que permita um processo de troca constante”, disse Hammes.  

Além de conscientizar as rádios comunitárias, outro desafio do JT é envolver sindicatos de diversas categorias para enviarem suas sugestões de pauta. Para o jornalista, os sindicatos ainda não valorizam muito esse espaço. “A comunicação ainda está adormecida em parte do movimento sindical, mas acredito que isso seja uma construção. Muitos já estão se aproximando, e começam a se conscientizar de que é preciso combater a imprensa comercial. No caso do Rio Grande do Sul, temos a RBS (afiliada da Rede Globo), com um conservadorismo violento que criminaliza a luta dos trabalhadores. Também em relação às rádios comunitárias, o poder é muito grande. Muitas delas disputam audiência com a Rádio Gaúcha. Acredito que quando os dirigentes sindicais começarem a ver isso, aí vão valorizar mais”, sugere.


O Jornal dos Trabalhadores está disponível na página www.abracors.org.br.




Proposta de Pauta


Desigualdade brasileira em números, na voz do João Pedro Stedile

A sociedade brasileira vive uma crise civilizatória, porque a estrutura é extremamente perversa. É uma fábrica de se produzir pobres e humilhados. Vejam o que as estatísticas nos mostram.

1) O Brasil é a economia mundial em valor de riqueza. No entanto, pelo padrão das condições de vida, nós estamos no 75º lugar, o que demonstra que essa riqueza não vai para o povo, não é para a maioria das pessoas viverem bem.

2) O pior: o Brasil é a sociedade do planeta de maior desigualdade social, ou seja, temos a 7ª pior distribuição de renda no mundo. Nós temos 80 bilhões de brasileiros em idade adulta para trabalhar, e 60% está no trabalho informal. Apenas 40% são trabalhadores com carteira assinada, com direitos trabalhistas. Essas condições desiguais são geradas pela concentração que existe na sociedade brasileira.

3) No meio rural a concentração da propriedade da terra é das maiores do mundo. Nada justifica que 1% dos proprietários sejam donos de 46% das terras. O banqueiro D. Dantas comprou 600 mil hectares de terra, 36 fazendas, em 3 anos, no sul do Pará. A própria Cutrale, que é associada com a Coca Cola e monopoliza praticamente o comércio de laranja no mundo, tem 60 mil hectares em São Paulo. Detalhe... boa parte destas terras da Cutrale tem seu título de propriedade contestado pelo INCRA. Ou seja... seriam terras invadidas, pela Cutrale. Há uma base de injustiça que já vem da propriedade da terra.

4) Na semana passada, os jornais noticiaram tranquilamente que a cidade de SP tem 400 mil imóveis, casas e apartamentos, fechados para especulação. Enquanto isso... centenas de milhares de sem teto tem que se virar e improvisar os barracos sem condições mínimas de habitação.

5) O monopólio da comunicação talvez seja tão perverso quanto a concentração da terra e da riqueza no país. Porque, através da concentração da informação nas mãos de sete grupos econômicos, eles manipulam o que as pessoas pensam. E portanto fazem com que as ideias da mudança e a indignação contra as injustiças se desloquem ou se enfraqueçam. Certamente a sociedade brasileira só será mais clara e justa quando fizermos uma democratização dos meios de comunicação.

[Por João Pedro Stédille, no debate de encerramento do 15° Curso Anual do NPC]




Memória


Cidadão Boilesen será lançado no Rio no dia 4 de dezembro

filmeUm capítulo sempre subterrâneo dos anos de chumbo no Brasil, o financiamento da repressão violenta à luta armada por grandes empresários, ganha contornos mais precisos neste perfil daquele que foi considerado o mais notório deles. As ligações de Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do grupo Ultra, com a ditadura militar, sua participação na criação da temível Oban – Operação Bandeirantes – e acusações de que assistiria voluntariamente a sessões de tortura emergem de diversos depoimentos de personagens daquela época. Entre eles, o ex-secretário da segurança pública Erasmo Dias, o ex-governador Paulo Egydio Martins e antigos presos políticos, como Carlos Eugênio Sarmento da Paz e Jacob Gorender.

 

Cidadão Boilesen, de Chaim Litewski foi visto no festival É Tudo Verdade, em São Paulo, pela socióloga Flávia Braga, que nos mandou esta dica.




De Olho Na Mídia


“SIP reúne oligarquia midiática”, diz Altamiro Borges

O jornalista Altamiro Borges, do Portal Vermelho, foi palestrante da mesa Mídia e resistência na América Latina, juntamente com o professor Dênis de Moraes, da UFF. Ele lembrou que o curso do NPC começa quando termina o encontro da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que “reuniu 500 representantes da oligarquia midiática da América Latina”.  

Borges e Moraes elogiaram revisão da Lei na Argentina, tanto pela sua metodologia democrática

de consulta à sociedade quanto pela coragem política da presidenta Kirchner de enfrentar o monopólio da comunicação do país. A lei propõe, por exemplo, a divisão de 1/3 do espectro da radiodifusão para o setor privado; 1/3 para o público; e 1/3 para a sociedade civil.

De acordo com a Folha de S.Paulo, o documento da SIP denuncia que “em todo o continente se observa uma injustificada tendência ao autoritarismo”. Não é de surpreender que o relatório aponte como países ameaçadores, além da Argentina, a Venezuela, a Bolívia, Cuba e Equador. “Inclusive o Brasil entrou na jogada! Creio que é por causa da realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, no fim do ano”, observou Altamiro Borges. Ele lembrou que a SIP, criada no pós-guerra, foi tomada de assalto pela CIA e esteve do lado dos EUA durante a Guerra Fria; esteve ligada à Ditadura de Somoza, na Nicarágua; fez parte de todo processo contra-revolucionário de Cuba; e se calou frente ao golpe midiático na Venezuela, em 2002.

Borges lembrou a postura conservadora e reacionária da mídia comercial em toda a América Latina. No Brasil, vimos a mídia comercial apoiar o Golpe de 1964 – exceto o Última Hora. No Chile, o El Mercúrio foi o principal preparador do golpe contra Allende; o El Clarin foi pivô no golpe militar da Argentina etc. Hoje, para Borges, essa mesma mídia é responsável por fazer a transição das ditaduras de fato às ditaduras do mercado, reproduzindo a ideia de que se tem que diminuir o papel do Estado, de que os trabalhadores públicos são marajás, e de que é preciso reduzir os direitos trabalhistas, porque são eles que engessam a economia do país.




Democratização da Comunicação


Intervozes lança vídeo Levante Sua Voz, sobre a concentração da mídia

Incentivar o debate sobre o direito à comunicação no país, partindo da denúncia sobre a concentração da mídia. Esse é o objetivo do vídeo "Levante Sua Voz", realizado pelo coletivo Intervozes. De forma didática, o vídeo mostra que o conceito de liberdade de expressão no Brasil é um mito. Revela, por exemplo, que apenas onze famílias controlam praticamente todas as concessões públicas para emissoras de rádio e televisão. Segundo os realizadores, esse filme é uma tentativa de se abordar um tema de grande importância com uma linguagem mais acessível. Para assistir ao vídeo, basta ir na página www.direitoacomunicacao.org.br.  



Estão abertas as inscrições para o II Fórum de Mídia Livre

O II Fórum de Mídia Livre será realizado em Vitória (ES), entre os dias 4 e 6 de dezembro. Contará com a participação de ativistas, artistas, intelectuais, profissionais de comunicação, gestores públicos e estudantes. O FML contará com dez conferências temáticas, mesas de debate (propostas pelos convidados através da inter net), oficinas de produção de mídia (propostas pelos próprios convidados através da internet), transmissão ao vivo de palestras e oficinas pela internet, encontro nacional dos pontos de mídia (ligados ao Ministério da Cultura), encontro nacional de blogs políticos, colóquios. O objetivo é  fortalecer bandeiras comuns aos movimentos sociais que estarão presentes na Conferência Nacional, dez dias após o FML.


A primeira edição do encontro foi durante o Fórum Social Mundial, que ocorreu em janeiro deste ano, em Belém. Para saber mais sobre essa segunda edição, acesse www.forumdemidialivre.org. O NPC será representado no encontro pela jornalista Sheila Jacob.




NPC Informa


Em Campinas, mostra de vídeos apresenta a luta dos movimentos sociais

mostra

Em Campinas, a 2ª Mostra Lutas! está sendo realizada desde o dia 21 de novembro, e vai até este sábado, dia 28. A exibição de vídeos foi realizada para reafirmar um dos direitos mais básicos do ser humano: o direito à comunicação. Muitos(as) sem-voz falarão, através de vídeos, sobre sua realidade, sonhos e lutas: a luta dos sem-terra, dos sem-teto, das mulheres, do movimento negro, pelo acesso à arte e cultura, pela diversidade sexual, a luta antimanicomial, contra as opressões e as desigualdades sociais, a luta anti-capitalista... Foram oito dias de exibição de filmes e debates. Neste ano também houve mesas de discussão com convidados e uma exposição fotográfica com a mesma temática da mostra.
Confira a programação na página http://mostraluta.org/



Está à venda a Agenda do MST de 2010

agendamst

O tema central da Agenda do MST de 2010 é “A Arte na América Latina na Luta dos Povos”. O custo unitário é de R$ 15,00. Para encomendar, basta entrar em contato por meio do endereço escritoriorj@mst.org.br.


A agenda pretende dar uma contribuição à luta do movimento. Foram reunidas diversas manifestações artísticas dos países latino-americanos. O objetivo é abordar a importância da arte nos processos revolucionários, e na formação de homens e mulheres novas em nosso continente. As imagens e as palavras recolhidas demonstram a importância do direito à canção, à palavra, ao pensar, ao gesto. Seja este direito arrancado em períodos de repressão ou garantido em momentos de lutas e vitórias da classe trabalhadora.



Grupo Rumos do Brasil lança página

Em parceria com o Instituto Desemprego Zero, presidido pelo economista José Carlos de Assis, acaba de ser criado o movimento Rumos do Brasil (www.rumosdobrasil.org.br). Rumos do Brasil pretende ser uma arena de discussões, com a publicação de artigos, ensaios e estudos sobre os seguintes temas: economia política e realidade social; regulação do capitalismo pelo Estado; energia limpa na era de transição para novas fontes; geopolítica; e integração da América do Sul. Também serão abordadas as políticas urbanas e de responsabilidade ambiental; mídia nacional e internacional; e eleições 2010, entre outros.
A página é coordenada pelo jornalista Raphael Rocha, e tem como subeditores Beatriz Bissio, Moysés Corrêa e Roger Valverde. São cerca de de 80 colaboradores de peso. Entre eles, Luiz Gonzaga Belluzzo, José Luís Fiori, João Pedro Stédile, Frei Gilvander, Theotônio dos Santos, Maria Lúcia Fatorelli e os juristas Plínio de Arruda Sampaio (pai e filho) e João Luís Duboc Pinaud.



Encontro no Rio reuniu vítimas de projetos financiados pelo BNDES

A Plataforma BNDES realizou entre os dias 23 e 25 de novembro, no Circo Voador, Rio de Janeiro, o 1º Encontro Sul-Americano de Populações Afetadas pelos Projetos Financiados pelo BNDES. A plataforma é uma articulação formada por mais de trinta organizações, movimentos e redes da sociedade civil brasileira. O objetivo do encontro foi expor os impactos socioambientais, culturais e econômicos causados pelos empreendimentos financiados pelo Banco. A proposta do encontro foi dar voz às populações diretamente atingidas, tanto pela perda de seus territórios e pela destruição de modos de vida tradicionais, quanto pela eliminação e precarização de postos de trabalho, com um regime de trabalho semelhante à escravidão. Ao final do encontro, foi entregue um documento ao presidente do BNDES, Luciano Coutinho, assinado por mais de 30 organizações – dentre elas o MST, MAB e Cimi. O texto denuncia que mostra os impactos de empreendimentos financiados pelo Banco.

No dia 24 foi lançado o livro Transnacionais Brasileiras. A publicação reúne artigos sobre a atuação das transnacionais tanto no Brasil quanto na América do Sul, sobre o BNDES, e também sobre o caráter do imperialismo brasileiro. O livro é editado pela Expressão Popular com o patrocínio da Fundação Rosa Luxemburgo.




De Olho Na Vida


Moradores da Vila Autódromo permanecem unidos contra perigo de despejo pela Prefeitura do Rio

[Por Sheila Jacob] Muitos dos presentes no encerramento do 15° Curso Anual do NPC, no Cine Odeon, se sensibilizaram pelo depoimento de Jane Nascimento, moradora da comunidade Vila Autódromo, que sofre perigo de despejo por conta das Olimpíadas de 2016. A comunidade existe há mais de 40 anos, e está localizada na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do município do Rio. Apesar de ainda não ter entrado em contato com a comunidade, a página do Plano Diretor do Município (http://spl.camara.rj.gov.br/planodiretor/rio2016plano.htm), em “Prioridades para a habitação”, já mostra a previsão de reassentamento para as seguintes comunidades: Vila Autódromo, Canal do Anil, Gardênia Azul e Parque da Panela.   

A advogada Maria Lúcia Pontes, do Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública do Rio, tem acompanhado as reuniões, que ocorrem a cada duas semanas para mobilizar os moradores. A ideia da última assembleia, no dia 18, foi esclarecer as dúvidas e saber quais são as expectativas da comunidade, por sugestão de Maria Lúcia.


“Sou morador antigo, vim para cá há mais de 30 anos. Quero permanecer aqui, junto com quem pensa da mesma maneira”. Esse foi o depoimento emocionado de Antônio Jesus, um dos participantes da assembleia. Após certa hesitação inicial, outros presentes assumiram o microfone e fizeram coro com Antônio, reafirmando a vontade de permanecer no local. Para o defensor público Alexandre Mendes, a mobilização deve ser por continuar na comunidade, já que “existe o direito à não remoção previsto na lei orgânica do município. Essa tem que ser a ideia principal: permanecer aqui”.


Leia a matéria completa em nossa página.




Dicas


O jornalismo de informação sindical, de Vladimir Caleffi Araújo

jornalismoO livro O Jornalismo de Informação Sindical – atores e  prática de uma forma de produção jornalística problematiza a prática jornalística e a comunicação em geral nos sindicatos. O autor, Vladimir Caleffi Araújo, se propõe a analisar as condições que envolvem a produção da informação sindical. Assim, são abordadas as relações de interdependência entre seus diferentes atores (jornalistas, dirigentes e militantes sindicais), os mecanismos (de funcionamento, decisão etc.) e as estratégias que fazem parte dessa forma específica de jornalismo.

Os pontos abordados são: “A informação sindical e os novos campos do jornalismo”; “Evolução, meios e profissionais da informação sindical”; “Veículos, conteúdos e público do jornalismo sindical”; “As fontes de informação do jornalismo sindical”; “A produção jornalística na imprensa sindical”; “Os atores da informação sindical”; “O poder redacional nas redações (ou quem decide no jornalismo sindical)”; “Fragilidades do jornalismo sindical”; “Um jornalismo à margem das práticas profissionais dominantes” e o “Futuro do jornalismo de informação sindical”.

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Filme À Procura de Eric, de Ken Loach

a procura de eric

Massacrado por um cotidiano medíocre, fruto da alienação do trabalho, atormentado por culpas do passado e com filhos adolescentes expostos à violência da sociedade de consumo, o que sobra para um carteiro? Ir ao jogo de futebol? Beber cerveja com os amigos? Fumar maconha e ter longas conversar imaginárias com Eric Cantona, ídolo do futebol inglês? Para Kean Loch, embora isto tudo seja muito bom, há algo mais. A solidariedade entre os trabalhadores é o antídoto apresentado pelo diretor contra os males do capitalismo. A amizade que une o grupo de carteiros vence o mal. Muito bonito. Não deixe de ver.



Linha de Passe

linha de passeO filme Linha de Passe, exibido no encerramento do 15° Curso Anual do NPC, traz às telas como protagonistas personagens da periferia de São Paulo. Dirigido por Walter Moreira Salles e Daniela Thomas, o filme foca em uma família da periferia de São Paulo que passa por crises financeiras e dificuldades no relacionamento. Cleuza é uma mulher grávida, mãe de quatro rapazes, que sobrevive no trabalho informal fazendo faxinas; o menino Reginaldo procura o pai obsessivamente; Dinho tornou-se pastor e trabalha em um Posto de Gasolina. Dario, interpretado por Vinícius de Oliveira (Central do Brasil) quer ser jogador de futebol, mas a cada aniversário esse sonho se torna mais distante. O filme desespetaculariza o futebol, quando denuncia o processo perverso de seleção e mostra que as exceções não podem ser tomadas como regra.  O outro filho, Dênis, é motoboy e torna-se assaltante.  

Em debate realizado após a exibição do filme, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol/RJ) chamou a atenção para uma cena em que um personagem-símbolo da burguesia de São Paulo não consegue sequer olhar nos olhos do jovem assaltante. Para Freixo, isso demonstra a cultura do medo e da violência reproduzida diariamente pela mídia comercial. O final, em aberto, mostra que, como lembrou João Pedro Stédille, não há saídas individuais no capitalismo. O que existem são soluções coletivas, quando as pessoas começam a se organizar para uma mudar a sociedade em que vivem.  

“O Walter é um dos poucos cineastas que usam a arte para conscientizar, não só para divertir. Temos que aprender que a imagem é muito forte, tanto a favor quanto contra o povo. E disso a Globo sabe. Talvez ela tenha sido quem mais aprendeu, aqui no Brasil, os ensinamentos de Goebbels, da propaganda nazista: repetir, repetir as imagens, até transformar uma mentira em verdade”, disse Stédille. É por isso que Linha de Passe vale a pena: por saber usar a força da arte visual com o objetivo de conscientizar e estimular o pensamento crítico.




De Olho No Mundo


Crise em Honduras mostra enfraquecimento da hegemonia dos Estados Unidos no continente

O jornalista José Arbex Jr participou da mesa de abertura do 15° Curso Anual do NPC, que ocorreu no dia 11 de novembro. Ele analisou a crise de Honduras, e disse que o golpe recente mostra que a Doutrina Monroe, do lema “A América para os (norte-)americanos” está em declínio, pois a hegemonia dos Estados Unidos no continente está abalada. Além de citar os governos de Hugo Chavez, Evo Moralez e Rafael Correa como claros opositores ao domínio dos Estados Unidos na região, Arbex pontuou outros fatores de enfraquecimento. Ele lembra que, a partir de 2000, destaca-se o protagonismo dos povos originários, que já tinham mostrado resistência desde o movimento zapatista.

“Honduras foi um dos países que mais sofreram a influência do plano de hegemonia dos EUA, com a instalação no país das empresas de exportações das frutas – inclusive a United Frutes, conhecida por ter comandado o golpe na Guatemala contra Jacob Arbens”, disse Arbex. Ele lembrou também que, na década de 1980, os Estados Unidos instalaram uma base militar em Honduras (Base de Palmirola) a 30 quilômetros da capital Tegucigalpa. “O país era considerado porta-aviões não afundável dos Estados Unidos”, comentou Arbex.  

Como o jornalista observa, a justificativa para o golpe reproduzida pela mídia comercial foi a afronta à Constituição que representou a consulta popular que Zelaya propunha. “A mídia no Brasil é extremamente competente. É muito fácil aceitar a versão de que é o caso de alguém que quer se perpetuar no poder etc. Mas, o que esses veículos não contaram é que Zelaya incorporou Honduras à Alba, aliança criada por Cuba e Venezuela em 2004 para fazer frente à Alca”. Outra possível explicação para o golpe silenciada pelos meios empresariais foi a intenção de fechamento da Base de Palmirola por Zelaya, e sua transformação em aeroporto civil. Tudo isso ocorre junto à instalação das sete bases militares da Colômbia, com a desculpa de combate ao narcotráfico. “O Obama mantém as mesmas práticas de Bush, mas com um discurso de veludo. O Prêmio Nobel representa uma carta branca às ações dos Estados Unidos no Afeganistão, já considerado pelo jornal inglês The Economist como um ‘novo Vietnã’”, concluiu.




Pérolas da edição


Cordel do NPC, por Laudenice Oliveira

Quero contar pra vocês

Uma história bem contada

É a do NPC

Do Vito, do Augusto e da Cláudia

Pense num povo bom

Gente fina e arretada 

Traz a gente cá pro Rio

Pra estudar e compreender

O que é comunicação

Pra usá-la para nos defender

Do poder do capital

Que vive a nos ofender

Aqui se aprende de tudo

Marx, Gramsci e o que vir

Tem o Dênis e o Arbex

Com aquela risadinha assim

Tem também a Virgínia

Marxista de ir e vir 

Esse curso minha gente

Junta gente do Brasil

Do Nordeste, Sul e Sudeste

De todas as regiões, enfim

As tribos são as mais distintas

É gente que num tem mais fim 

Tem até gente maluca

Aliás é coisa que não pode faltar

Por fim é essa loucura

Que faz virmos aqui nos encontrar

Para pensar uma comunicação

Que possa o mudo mudar 

Para contribuir com os sem tetos

Os sem terras e os operários

Os biscateiros e os funkeiros

Que o poder chama de otários

Porque só querem deles

A sua força de trabalho 

Nesse curso só se fala em comunicação

Não aquela enganosa, a da Globo e a do patrão

Essa comunicação tem lado e eu vou dizer

Que é a classe trabalhadora

Que queremos defender

Usar livros e Internet pra que possam nos ver 

Porque comunicação tem classe

E esta aqui é a nossa

A dos trabalhadores

Quanto ao perfil não importa

Se é cutista ou maoísta

Se petista ou outros afins

O que queremos é juntar

Os pensamentos e construir

Na diversidade mudar

Este mundo que tá ruim

E o NPC tem o papel

De contribuir com isso assim 

Trazendo sem terra e sem teto

Juntando esse monte de gente aqui

Falando de tudo um pouco

TV, cinema e algo mais

Esse curso é tão porreta

Que a gente não esquece jamais




Novas entrevistas em nossa página


Com Dênis de Moraes, durante o 15° Curso Anual do NPC

denis[Por Sheila Jacob] O professor Dênis de Moraes, do Departamento de Estudos Culturais da UFF, lançou neste ano o livro Batalha da Mídia, em que analisa avanços em termos de políticas públicas de comunicação na América Latina. Dênis de Moraes foi palestrante no 15° Curso Anual do NPC, que ocorreu entre os dias 11 e 15 de novembro. Em entrevista ao BoletimNPC, ele disse considerar o Governo Lula “uma decepção completa no sentido geral das políticas de comunicação”; falou sobre a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, para ele importante pelas discussões dá visibilidade, e não pelas expectativas de mudança na legislação ou políticas públicas, já que “mais de 250 parlamentares têm interesses diretos ou indiretos nos negócios da comunicação”; e comenta ainda o exemplo recente da Argentina na revisão da lei de comunicação do país, principalmente pela metodologia democrática de consulta a diversos segmentos da sociedade civil.

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Altamiro Borges diz que não é novidade imprensa estar do lado do capital

miro[Por equipe NPC] O filósofo italiano Gramsci dizia que, em momentos de crise das instituições burguesas, a imprensa ocuparia o lugar do partido das classes dominantes. “Ele já falava isso no início do século, e com o passar do tempo essa situação foi se agravando. Hoje a mídia é muito, muito poderosa. Por isso o tema do curso do NPC está corretíssimo”. Essa é a opinião do jornalista Altamiro Borges, um dos palestrantes do 15° Curso Anual do NPC. Ele esclareceu aos entrevistadores como a mídia comercial criminaliza sistematicamente os movimentos sociais e as lutas dos trabalhadores, omitindo, por exemplo, as causas das manifestações de rua. Miro, como é normalmente conhecido, falou também sobre a importância da radiodifusão comunitária e da imprensa sindical e alternativa no combate à mídia do capital. Ao comentar sobre o caso recente MST X Cutrale, o jornalista citou Brecht: “diz-se da violência do rio que tudo arrasta, mas ninguém diz das violentas margens que o comprimem”. 

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‘No Congresso Nacional existe o lobby da terra, do céu e do ar’, diz Laurindo Leal

lalo[Por Daniel Hammes e Tatiana Lima] Laurindo Leal, ouvidor-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)e professor de comunicação da USP, fala, em entrevista, sobre a importância da regionalização da programação para a democracia e a cultura do país. Ele comentou ainda o papel da Confecom em se estimularem meios alternativos e populares de comunicação para que não se perpetue o pensamento único. E reforçou a ideia da comunicação como um direito humano fundamental, portanto de todos. Laurindo finaliza a entrevista observando que existe, no Congresso Nacional, o lobby da terra, do céu e do ar.

Confira a entrevista feita pelos jornalistas Daniel Hammes e Tatiana Lima, durante o 15° Curso Anual do NPC.

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"A história oficial exclui os negros da construção do país", denuncia Cláudia Durans

[Por Najla Passos - ANDES-SN e NPC] A história oficial nega a visibilidade do negro na construção do país, tratando heróis da luta pela liberdade e dignidade do povo brasileiro como verdadeiros marginais. Amparada pela falsa crença na democracia racial brasileira, parte da sociedade finge desconhecer que, hoje como antes, os negros ocupam os piores postos de trabalho, recebem os menores salários, sobrevivem em favelas e periferias, lutam pela vida à mercê da política de extermínio imposta pelo Estado e enfrentam a criminalização sistemática de suas formas de luta e organização.




Novos artigos em nossa página


Criminalização da pobreza reforça processo histórico de desumanização dos excluídos
[Por Najla Passos] Todos os dias, a mídia convencional silencia o clamor por vida e dignidade que ecoa dos morros cariocas, dos assentamentos dos sem-terra, das aldeias indígenas da Amazônia, dos vários rincões de pobreza do país. O fenômeno, batizado de “criminalização da pobreza”, é recente, conforme afirmou o coordenador da Rede de Comunidades Contra a Violência, Maurício Campos, na mesa Mídia e Criminalização da Pobreza e dos Movimentos Sociais, durante o 15º Curso Anual do NPC, no Rio de Janeiro, de 11 a 15/11. Leia o texto completo.

15 anos de Curso do NPC: há estranho cheiro de esperança no ar?
[Por Rogério Almeida] O Curso Anual de Comunicação do Núcleo Piratininga (NPC), organização com sede do Rio de Janeiro, celebrou a sua 15ª edição entre os dias 11 a 15 de novembro. A longevidade contraria uma rotina que marca as iniciativas na trincheira popular de comunicação: a descontinuidade. A comunhão do NPC além da excelência no debate, que aproxima sindicatos e acadêmicos de setores de base dos/as trabalhadores/as e da sociedade em geral, oxigena o cérebro e a alma. Constitui-se num grande afago em tempos marcados pela incerteza. É revolucionário em essência, posto o amor que emana. Leia o texto completo.

O Brasil precisa entrar na nova onda da democratização da comunicação

[Por Marcos Aurélio Gungel/ Sindalesc] Ao participar do 15° Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação, que aconteceu entre os dias 11 e 15 deste mês, no Rio de Janeiro, foi possível perceber claramente o quanto a Grande Mídia serve como instrumento de segregação. Ao enfocar o tema “Mídia Hoje como Partido do Capital” o curso trouxe à tona um domínio invisível sobre a maioria da população: a supremacia da Mídia sob a batuta do poder econômico. Leia o texto completo.



Expediente



Núcleo Piratininga de Comunicação

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130
Tel. (21) 2220-56-18 / 9923-1093
www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br

Redação: Claudia Santiago e Sheila Jacob

Web: Luisa Santiago 

Colaboraram nesta edição: Alípio Freire (SP), Daniel Hammes (RS), Diego Oliveira (SE), Flávia Braga (RJ), Laudenice Oliveira (PE), Marcos Aurélio Gungel (SC), Mario Camargo (RJ), Najla Passos (DF), Tatiana Lima (RJ), Rogério Almeida (PA).

midia livre



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ÍNDICE
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Notícias do NPC
Edição especial
Curso Anual do NPC debate a mídia burguesa como “O Partido” do capital
Conferência Nacional de Comunicação
NPC: 15 anos a serviço da comunicação dos trabalhadores
Debate após exibição do filme Linha de Passe encerra o Curso
Programação cultural: uma aposta na humanidade
Livros à venda no NPC

Radiografia da Comunicação Sindical
Sindicato dos Professores de Sergipe investe em infográficos
Jornal dos Trabalhadores, da Abraço RS

Proposta de Pauta
Desigualdade brasileira em números, na voz do João Pedro Stedile

Memória
Cidadão Boilesen será lançado no Rio no dia 4 de dezembro

De Olho Na Mídia
“SIP reúne oligarquia midiática”, diz Altamiro Borges

Democratização da Comunicação
Intervozes lança vídeo Levante Sua Voz, sobre a concentração da mídia
Estão abertas as inscrições para o II Fórum de Mídia Livre

NPC Informa
Em Campinas, mostra de vídeos apresenta a luta dos movimentos sociais
Está à venda a Agenda do MST de 2010
Grupo Rumos do Brasil lança página
Encontro no Rio reuniu vítimas de projetos financiados pelo BNDES

De Olho Na Vida
Moradores da Vila Autódromo permanecem unidos contra perigo de despejo pela Prefeitura do Rio

Dicas
O jornalismo de informação sindical, de Vladimir Caleffi Araújo
Linha de Passe

De Olho No Mundo
Crise em Honduras mostra enfraquecimento da hegemonia dos Estados Unidos no continente

Pérolas da edição
Cordel do NPC, por Laudenice Oliveira

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Criminalização da pobreza reforça processo histórico de desumanização dos excluídos
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Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge