http://www.piratininga.org.br
Boletim do
NPC —
Nº 148
— De 15 a 30/6/2009
Para
jornalistas, dirigentes, militantes
e
assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Notícias do NPC
NPC na rede: Blog e Twitter!
O Núcleo Piratininga de Comunicação possui também um blog. É um espaço onde textos são publicados com mais rapidez e aberto a troca de ideias e ao debate, através dos comentários dos leitores. Acesse http://blog.piratininga.org.br/ leia e comente. Além disso, estamos no Twitter. Entre no endereço https://twitter.com/NPC_ (com underline após o C) e siga o nosso perfil!
Já começamos a preparar a Agenda 2010
Desde 2005, o NPC está produzindo uma AGENDA que, além de ser usada no dia a dia, é um instrumento de formação político-sindical dos trabalhadores. Um instrumento que pode ser útil tanto para a comunicação de cada sindicato ou movimento, como para atividades culturais ou de formação. Em 2009, a AGENDA do NPC tratou das Lutas dos Trabalhadores no Brasil no século XX. São mais de 800 notícias de greves, assembleias, congressos, decisões, prisões. Acontecimentos que, no seu conjunto, nos dão uma visão rápida da nossa história. O objetivo principal é dar gosto de conhecer mais, de saber mais, enfim, de estudar a nossa história para dela tirar as lições positivas ou negativas. A agenda, ao mesmo tempo, é um instrumento de preservação da nossa memória. Sindicatos podem fazer uma agenda totalmente personalizada para o ano 2010 Aos sindicatos que se interessarem am adquirir a Agenda do NPC, oferecemos a possibilidade de inclusão de 98 notícias de lutas específicas, seja do próprio sindicato, do seu estado ou da categoria nacionalmente. Além disso, as seis páginas no início e no final da agenda serão individualizadas e criadas pelos departamentos de comunicação das entidades, mantendo assim as características de cada categoria ou região. Para saber mais, basta entrar em contato com Sheila ou Vito, no NPC, pelos e-mails npiratininga@uol.com.br e boletimnpc@uol.com.br. E pelos telefones 2220-5618 e 2220-4895.
Próximo Domingo é Dia de Cinema será sobre Reforma Agrária e Meio Ambiente
A próxima sessão do Domingo é Dia de Cinema será neste domingo, dia 28 de junho, às 9h, no Odeon Petrobras. Após a exibição do filme O Mundo Segundo a Monsanto, de Marie-Monique Robin, haverá um debate com o tema “Ocupar, resistir, produzir, mas sem transgênicos”. Participam da mesa João Pedro Stédile, da coordenação do MST, e Carlos Henrique Nicolau, coordenador de segurança alimentar da Escola da Mata Atlântica.
NPC participa das Oficinas Pedagógicas da Resistência promovidas pelo Sintese
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica de Sergipe (Sintese) promove entre os dias 30 de junho e 10 de julho as Oficinas Pedagógicas da Resistência. O objetivo é mostrar aos professores a possibilidade de buscar novos temas e abordagens que façam o professor refletir e auxiliem no processo de ensino e aprendizagem.
Dentre os diversos temas, está o uso da mídia pelos trabalhadores da educação aplicada à era da internet: home page, e-mail, blog, orkut, msn, twitter. Para essa oficina foram convidados os jornalistas Gustavo Barreto e Claudia Santiago, do NPC.
Curso sobre a Crise do Capitalismo, no Rio, começa dia 13 de julho
O curso sobre a Crise do Capitalismo ocorre do dia 13 de julho a 11 de agosto, no Rio de Janeiro, com uma palestra a cada semana. Dentre os palestrantes estarão Márcio Pochmann, do IPEA; Vito Giannotti, do NPC; José Arbex Jr, da Caros Amigos; João Pedro Stédile, do MST; e Virgínia Fontes, da UFF, entre outros. O curso está sendo promovido pelo Núcleo Piratininga de Comunicação, pela Escola Nacional Florestan Fernandes e pelo Conselho Regional de Economia.
Confira a programação completa em nossa página, e saiba como participar.
Para as jornalistas Raquel Junia e Sheila Jacob
Fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista [Por Claudia Santiago] O que vocês têm a dizer sobre a questão do diploma?, pergunta a jornalista Ligia Coelho. “De minha parte, lamentei muito. Acho que foi um retrocesso, após 40 anos de regulamentação da profissão. Num país como o Brasil, onde já não se respeitam os direitos trabalhistas (principalmente na nossa área, que está cheia de bicão), agora mesmo é que, sem regulamentação, vamos ficar à mercê dos interesses dos Marinho e cia. Vai ficar assim de "Adrianes Galiesteu" e "Anas marias bregas" ostentando diproma de jornalista.” A também jornalista Marisane Pereira , de Porto Alegre, nos escreveu. “Diante do ataque que tivemos contra nossa profissão esperava que o NPC se posicionasse de alguma forma. Parece que todos os veículos de comunicação estão satisfeitos com o fim da exigência de curso superior para o exercício da profissão de jornalista, inclusive os da esquerda. Nem uma linha sequer publicada... Estou desapontada”. Outro que nos procurou foi estudante do segundo período do curso de comunicação Douglas, Douglas Baptista. “O que eu faço? Continuo?”. E o que falar para as ex-estagiárias e atuais jornalista do NPC, Raquel Junia e Sheila Raquel, que no sábado, dia 27, participarão da sua cerimônia de formatura? A elas, o professor Hamilton de Souza, da PUC-São Paulo, defensor do diploma, enviou a seguinte mensagem: “Parabéns pela formatura. O que importa é o compromisso e a luta - e as boas relações de amizades”. Diversas outras mensagens de jornalistas e estudantes de comunicação nos chegaram desde que o STF decretou o fim da exigência do diploma para o exercício da profissão. O que dizer a nossos leitores? Jornalistas não são apenas produtores de conteúdo. São profissionais regidos por um código de ética que juram respeitar o público, combater todas as formas de preconceito e discriminação, valorizar os seres humanos em sua singularidade e na luta por sua dignidade. Jornalistas são, ou deveriam ser, aqueles que querem uma comunicação debatida e organizada com a participação do povo. Uma comunicação verdadeiramente democrática. O fim do diploma não interessa aos jornalistas, e nem ao povo. A quem interessa, então? Aos intelectuais, não é. Estes já ocupam espaços privilegiados na imprensa. Continuarão com seus espaços pois não poderão ocupar aqueles que exigem técnicas específicas da profissão. Quem se beneficia, então, com o fim da exigência do diploma? Vamos conversar sobre isso? O debate está lançado no blog do NPC: http://blog.piratininga.org.br/. A Raquel e Sheila, temos a dizer que escolheram uma linda profissão. Lutem por ela, orgulhem-se de seus diplomas e, mais do que tudo, defendam intransigentemente o direito à comunicação. Afinal, foi para isso que vocês estudaram tanto, não foi?
José Arbex Jr e Hamilton Octavio de Souza participam de Curso do NPC, no Rio
Os jornalistas José Arbex e Hamilton Octavio de Souza, ambos da PUC-SP e da revista Caros Amigos, participaram das primeiras aulas do Curso de Comunicação Comunitária promovido no Rio de Janeiro pelo NPC, com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo. No sábado, dia 13 de junho, Arbex falou sobre a tentativa da Folha de São Paulo de reescrever a história do país, por meio do uso de termos como “ditabranda” e a publicação de artigos e fatos tendenciosos sobre o período da Ditadura Militar.
Para ele, a mídia vem agindo como vanguarda dos partidos da burguesia desde 2002, quando a mídia de direita venezuela divulgou a mentira de que Chávez havia renunciado, influenciando os generais. A dica aos alunos do curso foi investir na comunicação de esquerda, para fazer frente a essa mídia hegemônica.
Seguindo essa linha, o jornalista Hamilton Octavio de Souza, no último sábado, dia 20, disse que é preciso construir a nossa comunicação para arrumar o mundo. “A chamada grande mídia cria consensos, naturaliza certas idéias, valores e conceitos. Achamos que essas ideias são nossas. Temos que combater isso”, disse. Ele deu como exemplo a capa do jornal Metrô, de São Paulo, que divulgou recentemente, sobre a greve na USP, que estudantes, funcionários e professores entram em conflito com a PM. “Ou seja. Eles tomaram um lado: o dos policiais”.
Para ele, é preciso, primeiramente, fazer uma crítica à mídia empresarial. Depois escolher as pautas e os temas que serão abordados, pensando no enfoque - ou seja, a visão da classe trabalhadora. Por fim, prestar atenção à linguagem. Segundo Hamilton, é necessário investir nesses meios para construir idéias de valorização da organização coletiva, formação de grupos e valorização dos bens públicos – ao contrário da mídia comercial, que incentiva o individualismo e a privatização. O jornalista lembrou o comunista italiano Antonio Gramsci, que entendia a importância do jornal como elemento organizador.
O Curso Comunidades vai até o dia 12 de setembro. Dele participam moradores de comunidades e militantes dos movimentos sociais; jornalistas moradores de favelas; e jornalistas e estudantes de comunicação ligados à comunicação popular. Neste sábado, 27 de junho, os alunos conferem um debate sobre a crise com João Pedro Stedile, do MST, e Sandra Quintela, do PACS. Depois vão para a Maré, onde haverá uma aula sobre o funk como forma de resistência, e também as comemorações dos 10 anos do jornal O Cidadão. Confira a programação completa do Curso.
A Comunicação que queremos
Encontro de formação para a Conferência de Comunicação aborda o tema das concessões
O segundo encontro de formação para a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), promovido pelo NPC, abordou o tema das concessões públicas. Participaram do debate a jornalista Oona Castro, do Intervozes, o professor de Comunicação Marcos Dantas (PUC e UFRJ), e o dirigente sindical Roberto Ponciano, do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio (Sisejufe). Os debatedores concordaram que o momento da Conferência Nacional de Comunicação é importante para ampliar o debate, e permitir que a comunicação seja considerada um direito humano – como, por exemplo, ocorre com saúde e educação. Apesar de não acreditarem na mudança total do quadro de concentração da comunicação a partir da Conferência, os manifestantes concordaram que este é um importante momento de mobilização. Uma oportunidade de inserir outros setores na discussão da comunicação como direito humano, e reorganizar o movimento pela democratização da mídia.
Leia a cobertura completa em nossa página.
Revista ‘Sem Terra’ completa 50 edições pautando a Luta pela Reforma Agrária
A Revista Sem Terra está completando 50 edições neste bimestre de maio e junho de 2009. Esta publicação é uma conquista não apenas da luta pela Reforma Agrária ou dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, mas da classe trabalhadora. São 12 anos nos desafiando a levar para a sociedade as lutas e conquistas. São 50 números de enfrentamento com o monopólio das informações em nosso país.
O MST tem hoje duas publicações periódicas que vêm cumprindo um importante papel na democratização da comunicação. Apresentam as vozes que não costumam falar nos meios “convencionais” de comunicação e publicam notícias e temas em uma perspectiva diferente da linha do pensamento único imposto pelos meios de comunicação de massa empresariais. O Jornal Sem Terra é uma publicação mensal que circula há 27 anos, desde antes da fundação oficial do próprio Movimento. E a Revista Sem Terra, que há 12 anos é publicada bimestralmente.
Proposta de Pauta
Descoberta situação de trabalho escravo em Campos envolvendo até crianças
Uma operação para coibir abusos contra trabalhadores no corte da cana-de-açúcar foi realizada em Campos, RJ, por determinação do Ministério do Trabalho (MT) e Ministério Público do Trabalho, de Brasília. Na ação foram flagrados homens, mulheres e crianças em condições de trabalho subumanas no corte, em vários pontos do município.
De acordo com o auditor fiscal do MT, Leonardo Loppi, depois que os trabalhadores nordestinos foram embora, a Usina Santa Cruz arregimentou cerca de 500 trabalhadores de Campos para trabalhar de forma terceirizada no corte da cana. Eles trabalham sem carteira assinada, sem recolhimento do FGTS, sem pagamento de horas extras e outras irregularidades registradas. O que desencadeou a operação foi a denúncia de uma assistente social que atendeu cortadores de cana contaminados pela água que bebem no alojamento instalado no meio do canavial. Os promotores e agentes flagraram várias irregularidades, como a presença de menores no trabalho pesado do corte da cana-de-açúcar e a maior parte dos trabalhadores, sem o necessário e obrigatório uso de equipamentos de proteção pessoal. [Fonte: [Fonte: MST]
No Rio de Janeiro, uma polícia para os ricos, outra para os pobres
Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que a Polícia Militar do Rio de Janeiro tem atuação diferente em instituições ricas e pobres. O estudo “Segregação Territorial e Violência”, das pesquisadoras Patrícia Rivero e Rute Imanish, revela índices de homicídio por parte da polícia carioca muito mais frequentes nas zonas oeste e norte, enquanto na zona sul prevalecem as prisões.
Para verificar essa distinção, pode-se tomar por base os registros de autos de resistência - aqueles usados quando o policial alega que matou porque o criminoso teria reagido com violência. A taxa de autos de resistência na região que vai do Rio Comprido a São Cristóvão é de cerca de 24,5 por 100 mil habitantes.
Esse índice é sete vezes maior do que nos bairros de Copacabana e Leme, bem como da região que vai do Catete a Botafogo, ambas de classe média alta. E 61 vezes maior que na área da Varra da Tijuca e arredores, de poder aquisitivo ainda mais elevado. Quando se analisam os dados de prisão, a relação se inverte. [Com informações do Brasil de Fato]
Radiografia da Comunicação Sindical
Sindicatos investem em vídeos para se aproximar da categoria e estimular debates
O Sindicato dos Trabalhadores da UERJ (Sintuperj) produziu um vídeo sobre a crise econômica mundial para seu 7º Congresso. E a Conferência Nacional de Comunicação foi tema de vídeo produzido pela Fenajufe. Confira os vídeos em nossa página: www.piratininga.org.br/novapagina/videosnarede.asp
De Olho Na Mídia
O coitadinho do Simonal foi um dedo-duro sim. Pergunte para a Folha de S.Paulo
O lançamento do filme Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei se encaixa muito bem nas discussões sobre ditadura, desaparecidos, torturas e torturadores deste ano de 2009. A direita põe todas suas fichas para proteger os seus cães de guarda. Um deles foi o informante, isto é, dedo-duro, Simonal. Quando começou o oba-oba sobre o filme, a imprensa comercial, isto é, patronal, se apressou em tentar livrar a cara do sujeito que entregou artistas e não-artistas para a polícia nos anos da Ditadura.
Domingo, dia 21/6, aquela mesma Folha de S.Paulo que inventou a palavra “ditabranda” tentou limpar sua barra com um EXCLUSIVO sobre Simonal, o artista dedo-duro. A capa inteira do caderno Mais é dedicada ao “Informante Simonal”. Sem meias palavras, a matéria é um chute na canela dos que tentam defender o sujeito, graças ao qual vários brasileiros foram vítimas da Ditadura. “A Folha descobre documentos legais em que o cantor, um dos mais talentosos da MPB, declara ser colaborador do DOPS durante o regime militar”. No interior do caderno, as páginas 4 e 5 contam toda a história, fartamente documentadas. Na abertura da página 5, debaixo do título “O elo perdido”, o jornal repete suas afirmações: “Relatório confidencial do DOPS, de 30 de agosto de 1971, reforça a ligação com artista”.
Agora, vamos ver como O Globo, o Jornal do Brasil e todos os outros vão fazer para limpar a barra daquela Ditadura que todos ajudaram a se implantar e se perpetuar.
Democratização da Comunicação
Portal Vermelho fará seminário sobre democratização da comunicação
Buscando aprofundar o debate sobre o maior acesso da sociedade a todas as formas de mídia, o portal Vermelho promove, dias 27 e 28 de junho em São Paulo, o seminário “As propostas para a democratização da comunicação”. O evento é preparatório para a Conferência Nacional de Comunicação, convocada pelo governo federal e marcada para dezembro. Os interessados em participar devem se inscrever até o dia 25 de junho pelo endereço eletrônico seminario@vermelho.org.br e informar Nome, Função/profissão/área de atuação, endereços de email e telefones para contato. Saiba mais em www.vermelho.org.br/base.asp?texto=56371
NPC Informa
Lançamento do livro ‘Direito de Classe e Revolução Socialista’ nesta sexta
No dia 26 de junho, às 18h30, será lançado o livro Direito de Classe e Revolução Socialista, que reúne uma seleção de textos teóricos de Piotr Stutcka sobre a concepção marxista do Direito, e de como a revolução socialista de 1917 na Rússia tratou a questão do Judiciário no primeiro governo de Lênin e Trotsky.
Em sua terceira edição (a primeira foi em 2001), este é um livro dedicado ao estudo de um Direito totalmente diferente dos padrões e conteúdos das disciplinas dos cursos jurídicos de nossa época. Fala daquele Direito que buscou se afirmar no início do século XX, na esteira da Revolução de Outubro: o Direito da classe trabalhadora que acabava de tomar o poder.
Stutcka, o autor dos textos selecionados, foi um advogado totalmente diferente. Antes de tudo, foi um revolucionário socialista. Ao lado de outros tantos revolucionários(as), dedicou-se a teorizar e aplicar os pressupostos deste novo direito no calor da luta. Esteve junto dos trabalhadores e trabalhadoras que, naquele conturbado momento histórico, após a tomada do poder, tiveram que construir também um novo conceito (e prática) de Justiça: a Justiça de classe.
ADUFRJ promove seminário latinoamericano sobre a Universidade e a Crise
Entre os dias 30 de junho e 02 de julho será realizado, na UFRJ, o Seminário latinoamericano “Universidade, Crise e alternativas”. No encontro serão debatidos o papel da Universidade frente à crise mundial; políticas para a educação superior; o “capitalismo acadêmico”; a importância de uma reforma radical na universidade, e o papel dos movimentos sociais para a construção de alternativas à crise. Dentre os participantes estarão Virgínia Fontes (UFF/RJ), Gilmar Mauro (MST), Marina Barbosa (ADUFF), Roberto Leher (UFRJ) e Marcelo Badaró (UFF), além de participantes de outros países do continente, como Argentina, Chile e México. Confira a programação completa na página da ADUFRJ: http://www.adufrj.org.br/
Imagens da Vida
Manifestante em resposta à repressão da Polícia Militar na USP
Fonte: ADUSP
De Olho Na Vida
Após 40 anos de movimento gay, Brasil é campeão mundial de HOMOTERRORISMO
[Por Vito Giannotti] Sim, palavra nova para dizer “Assassinato de homossexuais”. Em 1969, em Nova York, EUA, uma rebelião de homossexuais contra a constante repressão policial foi o marco do começo de um movimento pela emancipação e libertação deste setor da sociedade. No início de junho deste ano, durante a Parada Gay, na Avenida Paulista, em São Paulo, foi jogada uma bomba do alto de um prédio sobre a manifestação. Um manifestante foi morto. Isso, após 40 anos de luta mundial dos homossexuais por sua libertação.
Essa associação entre as duas datas foi feita num artigo de Antonio Quinet, no O Globo de 21/6/09. O articulista nos dá uma lição corajosa, que é quase a síntese do seu pensamento. Ele fala da condenação e segregação de todos os que se situam “fora da norma”. Ele sintetiza a “norma da normalidade” assim: “Essa norma mítica que se confunde com o ‘normal’ é a do ‘branco, masculino, jovem, heterossexual, cristão, financeiramente seguro e magro’”.
Está passando nos cinemas e já está em DVD um filme que mostra a luta dos homossexuais de São Francisco (EUA) durante a década de 1970 pelos direitos civis: MILK. Até este filme, poucos sabiam desta luta que se insere na luta das mulheres, dos negros e de todos os que, menos de 40 anos atrás, tinham que fazer grandes manifestações para afirmar seus direitos básicos. O assassinato de gays, não só em São Paulo, mas pelo Brasil afora é um convite a levar adiante mais esta luta por direitos mínimos de milhões de pessoas “fora da norma”.
Sociedade Paraense em defesa dos Direitos Humanos lança nota pública sobre criminalização dos movimentos sociais
A nota é sobre o caso dos integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que foram presos no dia 26 de abril de 2009. O documento fala do tratamento da Justiça do Estado do Pará no caso do pedido de liberdade a ativistas políticos ligados ao MAB de Tucuruí/PA. “O processo de Habeas Corpus já passou pelas mãos de 4 desembargadores diferentes do Tribunal de Justiça Pará, sem sequer terem se manifestado sobre o pedido de liminar. Sequer ouviu-se um ‘NÃO’ como resposta. Todos estes cidadãos possuem os requisitos estabelecidos em lei para responderem em liberdade ao processo movido pelo Ministério Público do Estado”. Leia a nota na íntegra em nossa página.
Polícia Militar invade USP e usa violência para frear mobilizações
No dia 9 de junho, o campus da USP passou pelo seu primeiro incidente violento, devido à invasão da Universidade pela Polícia Militar. No final da tarde deste dia, funcionários, professores e estudantes em greve caminhavam em direção à reitoria para realizar uma assembleia. Foram atingidos por bombas de efeito moral e balas de borracha. Doi funcionários foram presos, e um estudante também foi detido. Os professores da USP haviam iniciado no dia 5 de junho uma greve por tempo indeterminado. Os docentes planejavam um dia de paralisação, mas a presença efetiva da Polícia Militar no campus Butantã desde o dia 3 de junho apressou o início de uma greve permanente. Desde o início do mês a Força Tática da Polícia Militar já havia ocupado todas as unidades do campus, a fim de desmontar os piquetes organizados pelos servidores da universidade, paralisados desde o dia 5 de maio. Com a instalação da PM, professores e alunos resolveram aderir à manifestação.
Tanto funcionários quanto professores defendem um reajuste para repor as perdas salariais, e também aumento proporcional à inflação dos últimos 12 meses. Outro protesto é contra o projeto do governador José Serra (PSDB) de criar a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP), que dará formação superior a professores de ensino médio por meio de aulas semipresenciais. A medida contribui para a precarização do ensino. Também reivindicam a retirada da polícia do campus, e o fim da criminalização progressiva das entidades representativas (DCE e Sintusp), além de seus membros.
No dia 18 de junho foi feita uma nova manifestação, com cerca de 5000 participantes. O estudante de Artes Cênicas, Paulo Bio, conta que estão sendo realizadas atividades durante a greve: aulas públicas, debates, cinema, ocupações artísticas etc. Nessa semana, após a retirada da PM pela reitora Suely Vilela, o Fórum das Seis (entidade que agrega representantes de professores, funcionários e estudantes das três estaduais) aceitou retomar as negociações com o CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas).
Dicas
Livro Para entender os sindicatos no Brasil: uma visão classista
O livro de Waldemar Rossi e William Gerab vem preencher uma lacuna na história recente do sindicalismo no Brasil. Ele realiza uma ampla e qualificada história da organização dos trabalhadores, escrita de modo claro e didático, com a marca de quem participou direta e ativamente de várias décadas de luta. É, ao mesmo tempo, tanto uma fértil síntese da nossa longa história sindical, quanto uma intervenção militante e comprometida com as lutas sindicais de ontem e de hoje.
‘A Batalha da Mídia’, de Denis de Moraes
[Por Raquel Junia] Na Venezuela, o Governo de Hugo Chávez criou um complexo cinematográfico – a Villa del Cine. Foram investidos 42 milhões em estúdios, áreas de edição e equipamentos. O Uruguai tem hoje a mais avançada legislação de rádios comunitárias da América Latina. Um terço das freqüências de AM e FM uruguaias estão reservadas para as rádios comunitárias e não há restrições quanto à cobertura geográfica da transmissão.
Essas informações estão no livro A Batalha da Mídia – Governos Progressistas e Políticas de Comunicação na América Latina e Outros Ensaios, de Dênis de Moraes. Mais do que falar sobre as batalhas da atualidade, o autor inspira e sugere caminhos para uma análise crítica da estrutura dos meios de comunicação e, sobretudo, da realidade na qual estão inseridos. Leia o texto completo em nossa página
De Olho No Mundo
Governo peruano emprega violência contra indígenas e fecha rádio comunitária
O Governo de Alan García cancelou recentemente a licença de funcionamento da rádio comunitária La Voz de Utcubamba, na região amazônica do Peru. Os responsáveis pela rádio associam a ordem de fechamento da emissora a seu papel de informar o público sobre o massacre realizado pela polícia contra indígenas no início do mês de junho. Para lembrar: no dia 5 de junho deste ano, policiais mataram cerca de 40 indígenas em Bagua, região da Amazônia peruana. Eles protestavam contra a assinatura do Tratado de Livre Comércio (TLC) pelo Governo Alan Garcia com os Estados Unidos – que permite a empresas transnacionais ocupar terras pertencentes aos povos originários do Peru. Os protestos denunciavam decretos presidenciais que violam a constituição peruana, que assegura aos povos originários o direito de decidir sobre os destinos de seus territórios tradicionais. O massacre recente no Peru coloca na ordem do dia, em particular aos povos do território amazônico, a solidariedade e a coordenação da luta pela defesa da maior área de biodiversidade e reservas aqüíferas de todo o planeta. No Brasil, dia 17 de junho, entidades, organizações e movimentos sociais se manifestaram em frente ao Consulado do Peru, no Rio de Janeiro, contra a matança dos indígenas pelo governo Alan Garcia, e em defesa dos direitos dos povos originários. Na manifestação foi entregue ao Cônsul-Geral adjunto, Carlos Tavera, um documento assinado pelas entidades. Confira, em nossa página, o documento entregue ao Cônsul Carlos Tavera.
New York Times investe em novas ferramentas para garantir leitores
O impacto das novas mídias sobre a queda de circulação levou a direção do The New York Times a criar uma editoria específica para conquistar leitores na internet. A escolhida para o cargo de “editora da mídia social” é a repórter Jennifer Preston. Ela vai se dedicar integralmente à tarefa de conquistar leitores via internet, e treinar os profissionais da redação a buscar notícias veiculadas nessas novas ferramentas.
Jennifer vai trabalhar junto a repórteres, editores, blogueiros e colaboradores para usar as novas ferramentas no sentido de encontrar fontes, rastrear tendências e marcar a presença do jornal com notícias de primeira mão. A idéia é atrair leitores para a página na internet e para a edição impressa. O jornal está procurando investir de forma mais eficiente em Twitter, Facebook, YouTube, Flickr, Digg, e outros.
Literatura na África
Trechos do poema do guineense Hélder Proença, assassinado em junho de 2009
Não posso adiar a palavra Quando te propus um amanhecer diferente a terra ainda fervia em lavas e os homens ainda eram bestas ferozes
Quando te propus o acumular de forças o sangue nómada e igual coagulava em todos os cárceres em toda a terra e em todos os homens
Quando te propus olhos secos, pés na terra, e convicção firme surdos eram os céus e a terra receptivos as balas e punhais amaldiçoavam cada existência nossa
Foi assim que te propus no circuito de lágrimas e fogo, Povo meu o hastear eterno do nosso sangue para um amanhecer diferente! Sobre o poeta: Hélder Proença se destacou na literatura guineense desde cedo, com seus poemas anticolonialistas e de afirmação da identidade nacional, que acompanharam a sua atividade política. Os textos dessa fase foram reunidos no volume Não Posso Adiar a Palavra, editado apenas em 1982. O poeta foi morto por militares e homens armados recentemente, no dia 5 de junho deste ano. Outras três pessoas morreram, incluindo Baciro Dabó, candidato presidencial à próxima eleição de 28 de junho. A justificativa foi abortar uma tentativa de golpe de estado que estaria sendo liderado por Proença. O país passa por um clima de instabilidade política desde o assassinato do então presidente de Guiné Bissau Nino Vieira, em março deste ano.
Memória
Curió abre arquivo e revela que Exército executou 41 no Araguaia
Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o major Curió, o oficial vivo mais conhecido do regime militar (1964-1985), abriu ao Estado o seu lendário arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Os documentos, guardados numa mala de couro vermelho há 34 anos, detalham e confirmam a execução de adversários da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia. Dos 67 integrantes do movimento de resistência mortos durante o conflito com militares, 41 foram presos, amarrados e executados quando não ofereciam risco às tropas. Até a abertura do arquivo de Curió, eram conhecidos 25 casos de execução. Agora há 16 novos casos, reunidos a partir do confronto do arquivo do major com os livros e reportagens publicados. Uma série de documentos, muitos manuscritos do próprio punho de Curió, feitos durante e depois da guerrilha, contraria a versão militar de que os mortos estavam de armas na mão na hora em que tombaram. Muitos se entregaram nas casas de moradores da região ou foram rendidos em situações em que não ocorreram disparos.
Leia o texto completo em nossa página. Os papéis esclarecem passo a passo a terceira e decisiva campanha militar contra os comunistas do PCdoB - a Operação Marajoara, vencida pelas Forças Armadas, de outubro de 1973 a janeiro de 1975. O arquivo deixa claro que as bases de Bacaba, Marabá e Xambioá, no sul do Pará e norte do Estado do Tocantins, foram o centro da repressão militar.
Pérolas da edição
John Berger, Hamilton Octavio de Souza e Bia Barbosa
“O primeiro passo para construir um mundo alternativo é repudiar a imagem do mundo implantada em nossas mentes e todas as falsas promessas que se empregam para justificar e idealizar a necessidade criminosa e insaciável de lucrar”. Por John Berger, citado na abertura do livro A Batalha da Mídia, do professor Dênis de Moraes. “Como construir uma análise crítica? Em reuniões, debates, cursos como esse que o NPC oferece há anos. Isso tudo para lermos criticamente a mídia comercial, e construirmos nossos próprios jornais e veículos de esquerda”. Por Hamilton Octavio de Souza, no Curso Comunidades 2009. “A partir das discussões da Conferência Nacional de Comunicação, se a gente conseguir aumentar o número de pessoas interessadas em discutir comunicação, compreendendo a importância disso para a transformação da sociedade brasileira como um todo e exigindo seu direito à comunicação, bem, esse já é um passo muito grande”. Por Bia Barbosa, do coletivo Intervozes, em entrevista ao BoletimNPC
Novas entrevistas em nossa página
Para Marildo Menegat, a lógica do capital naturaliza todas as formas de injustiça [Por Katarine Flor] Marildo Menegat é doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde atualmente trabalha como professor adjunto. Em entrevista para o BoletimNPC, falou sobre as relações desumanas trazidas pela lógica da sociedade capitalista. Ele acredita que “se uma sociedade não é transformada de forma revolucionária quando seus limites estruturais se apresentam, ela vai decaindo lentamente num quadro social que cada vez mais se confunde com uma regressão”. E identifica este processo como “barbárie”. Leia a entrevista completa.
Bia Barbosa defende regulação do setor de comunicação e a produção de meios alternativos
[Por Katarine Flor] Em entrevista ao Boletim NPC, Bia Barbosa, do coletivo Intervozes, falou sobre a importância de se democratizar os meios de comunicação. Afirmou que “a falta de representação, nos meios de comunicação, da diversidade que está presente na nossa sociedade, gera todos os tipos de distorções e impede que a gente crie uma sociedade realmente democrática”. Para ela, é necessário investir em formas alternativas e comunitárias de comunicação, além de se lutar por uma regulação do setor de comunicação. Confira a entrevista.
Maria Victoria Benevides – ‘Jornal não pode mentir’
[Por Daniel Santini/ Folha Universal] A cientista política, socióloga e educadora Maria Victoria Benevides, da Universidade de São Paulo (USP), fez, no início do ano, um protesto contra editorial em que o jornal Folha de S. Paulo amenizava barbaridades da Ditadura Militar. Nesta entrevista, a professora, volta a fazer críticas ao jornal, e lembra que o jornalismo é serviço público e deve ser exercido com responsabilidade. “Temos que educar os jovens para cidadania, incutir o respeito ao bem público”, defende. Leia a entrevista completa.
Novos artigos em nossa página
Sin Permiso, uma revista de esquerda na Colômbia
[Por Myriam Bautista/ El Tiempo, de Bogotá] Um grupo de intelectuais criou uma revista digital e impressa, com um conselho editorial formado por líderes da esquerda, dos anos setenta, de três continentes. A imagem poderia ser de um conto de Julio Cortázar: um grupo de homens e mulheres de duas gerações, com muito em comum mas, talvez o mais importante, politicamente derrotados, reunem-se para criar uma revista. Passaram três anos e SinPermiso já é uma referência de leitura obrigatória para 21 mil pessoas dos cinco continentes. Leia a entrevista completa com o editor geral, Antoni Domènech.
A violência da imprensa
[Por Hamilton Octavio de Souza] Controlada majoritariamente pelas elites das classes dominantes, e organizada como empresa comercial com objetivo de lucro, a imprensa brasileira incorpora e reproduz os mesmos componentes históricos, culturais e políticos formadores dessas elites. Portanto, não há qualquer contradição no fato de a imprensa brasileira ter sido gerada na corte do império e ter herdado, primeiro, os cacoetes da realeza e, segundo, as posturas dos senhores de engenho, dos barões do café e dos capitães da indústria. Nasceu, assim, pelas mãos dos poderosos para servir aos interesses dos poderosos, muito mais para controlar o povo do que para libertar. Leia o texto completo.
A Escola de Frankfurt e a questão da cultura
[Por Renato Ortiz] É importante destacarmos alguns pontos em relação à Escola de Frankfurt, assim como à sua repercussão no Brasil. É interessante observar que a influência dos frankfurtianos entre nós se inicia somente no final da década de 60. Em 1969 saem as primeiras traduções de artigos de Adorno, Benjamin e Horkheimer (Lima, 1969), e em 1975, novos textos são publicados, particularmente com o livro Comunicação e Indústria Cultural, organizado por Gabriel Cohn (1975). Em linhas gerais as traduções brasileiras seguem o movimento observado em outros países; os livros se voltam para uma crítica da arte nas sociedades industrializadas e da indústria cultural. Leia o texto completo.
Ou inventamos, ou estamos perdidos!...
[Por Elaine Tavares/ Adital] O Brasil viverá no mês de dezembro um momento que poderia ser histórico: a Conferência Nacional de Comunicação. O verbo no futuro do pretérito não é ao acaso. Digo poderia porque não creio que venha a ser. Esta conferência, desejo acalentado pelos movimentos sociais durante anos para reorganizar a comunicação no país, pode ser transformar num pastiche, numa farsa, ou ainda pior: num espaço de vitórias para a elite gangrenada do país. Leia o texto completo em nossa página.
Venezuela vista por jornalistas de esquerda - Igor Fuser apresenta livro do Maringoni
[Por Igor Fuser] O jornalista Gilberto Maringoni acompanha o processo político venezuelano há uma década. Já escreveu um livro a respeito sobre o olé midiático encabeçado por dois canais de televisão de Caracas, em 2002. Volta, agora, em 2008, com seu livro A Revolução Venezuelana, que o jornalista e professor de comunicação Igor Fuser apresenta. “O livro de Gilberto Maringoni (A Revolução Venezuelana, Editora Unesp, 2009) merece ser saudado como um antídoto perfeito contra a manipulação informativa que, na imprensa brasileira, atingiu as raias de uma lavagem cerebral”. Leia na íntegra o artigo de Fuser.
Expediente
Núcleo Piratininga de Comunicação
Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130 Tel. (21) 2220-56-18 / 9923-1093 www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br Coordenador: Vito Giannotti Edição: Claudia Santiago (MTB.14.915) Redação: Claudia Santiago, Raquel Junia e Sheila Jacob Web: Luisa Santiago
Colaboraram nesta edição: Katarine Flor (RJ)
Se você não quiser receber o Boletim
do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.
|
|
|
ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.
Notícias do NPC
NPC na rede: Blog e Twitter!
Já começamos a preparar a Agenda 2010
Próximo Domingo é Dia de Cinema será sobre Reforma Agrária e Meio Ambiente
NPC participa das Oficinas Pedagógicas da Resistência promovidas pelo Sintese
Curso sobre a Crise do Capitalismo, no Rio, começa dia 13 de julho
Para as jornalistas Raquel Junia e Sheila Jacob
José Arbex Jr e Hamilton Octavio de Souza participam de Curso do NPC, no Rio
A Comunicação que queremos
Encontro de formação para a Conferência de Comunicação aborda o tema das concessões
Revista ‘Sem Terra’ completa 50 edições pautando a Luta pela Reforma Agrária
Proposta de Pauta
Descoberta situação de trabalho escravo em Campos envolvendo até crianças
No Rio de Janeiro, uma polícia para os ricos, outra para os pobres
Radiografia da Comunicação Sindical
Sindicatos investem em vídeos para se aproximar da categoria e estimular debates
De Olho Na Mídia
O coitadinho do Simonal foi um dedo-duro sim. Pergunte para a Folha de S.Paulo
Democratização da Comunicação
Portal Vermelho fará seminário sobre democratização da comunicação
NPC Informa
Lançamento do livro ‘Direito de Classe e Revolução Socialista’ nesta sexta
ADUFRJ promove seminário latinoamericano sobre a Universidade e a Crise
Imagens da Vida
Manifestante em resposta à repressão da Polícia Militar na USP
De Olho Na Vida
Após 40 anos de movimento gay, Brasil é campeão mundial de HOMOTERRORISMO
Sociedade Paraense em defesa dos Direitos Humanos lança nota pública sobre criminalização dos movimentos sociais
Polícia Militar invade USP e usa violência para frear mobilizações
Dicas
Livro Para entender os sindicatos no Brasil: uma visão classista
‘A Batalha da Mídia’, de Denis de Moraes
De Olho No Mundo
Governo peruano emprega violência contra indígenas e fecha rádio comunitária
New York Times investe em novas ferramentas para garantir leitores
Literatura na África
Trechos do poema do guineense Hélder Proença, assassinado em junho de 2009
Memória
Curió abre arquivo e revela que Exército executou 41 no Araguaia
Pérolas da edição
John Berger, Hamilton Octavio de Souza e Bia Barbosa
Novas entrevistas em nossa página
Para Marildo Menegat, a lógica do capital naturaliza todas as formas de injustiça
Bia Barbosa defende regulação do setor de comunicação e a produção de meios alternativos
Maria Victoria Benevides – ‘Jornal não pode mentir’
Novos artigos em nossa página
Sin Permiso, uma revista de esquerda na Colômbia
A violência da imprensa
A Escola de Frankfurt e a questão da cultura
Ou inventamos, ou estamos perdidos!...
Venezuela vista por jornalistas de esquerda - Igor Fuser apresenta livro do Maringoni
Expediente
Núcleo Piratininga de Comunicação
Sobre o Boletim
|
|