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Boletim do NPC Nº 141De 1 a 15/3/2009
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


Domingo é Dia de Cinema-2009 apresenta ‘Anjos do Sol’ no dia 15 de março

filme

A próxima sessão do Domingo é Dia de Cinema ocorre no dia 15 de março, às 9h, no Cinema Odeon Petrobras, na Cinelândia, Rio de Janeiro. O filme será Anjos do Sol, dirigido por Rudi Lagemann, sobre a prostituição infantil no Brasil, com roteiro inspirado em reportagens sobre o tema. Leia sobre o filme na página do NPC. 

Após a exibição, será realizado um debate para responder a seguinte questão: “Amélia que era mulher de verdade ou A liberdade da mulher é condição fundamental para a libertação de toda a humanidade?” 

Participam da mesa Eleutéria Amora da Silva, presidente da Casa da Mulher Trabalhadora (Camtra); e Gabriela Leite, fundadora da ONG Davida e coordenadora nacional da rede brasileira de prostitutas.  

Domingo é dia de cinema é uma atividade cultural de complementação curricular. Exibe filmes, seguidos de debates, a alunos dos cursos Pré-vestibulares Comunitários, que se localizam em áreas de concentração de baixa renda no Rio de Janeiro.

O projeto tem como objetivo contribuir efetivamente para a construção de uma sociedade mais justa, participativa e democrática. Os filmes e os debatedores são escolhidos por uma comissão de participantes da atividade e se inserem no programa escolar propriamente dito.

Esta atividade se desenvolve desde 2000, sendo uma parceria entre o Estação, um grupo de Pré-vestibulares Comunitários e o NPC.

Bom filme e bom debate para todos e todas.

 




Radiografia da Comunicação Sindical


APEOESP produz Boletim Cultural semanal

apeoesp

O Boletim Educacional e Cultural do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) já está no número 230. A publicação eletrônica é semanal, e traz informações sobre lançamentos de livros, pesquisas e atividades culturais. Na seção Professor/Talento o destaque é para trabalhos artísticos e/ou acadêmicos desenvolvidos pelos professores.

A edição especial do Boletim, sobre o sarau Consciência Negra, traz informações sobre o Brasil afro-descendente. O número aborda as influências africanas que permanecem no nosso país no século XXI, após terem resistido à escravidão, no século XIX, e ao modelo europeu imposto pela mídia. Como afirma o texto de apresentação, “a herança dos negros sobrevive na cozinha, na religião, na cultura e na moda”. 


Confira a entrevista com Ana Maria Lopes, jornalista da APEOESP

BoletimNPC - Como foi idealizado o Boletim Educacional e Cultural?
O Boletim surgiu em 2002 para dar informações sobre atividades de caráter artístico e pedagógico, com enfoque à educação. Também foi feito para divulgar trabalhos nestes gêneros produzidos pelos professores da rede estadual de São Paulo. São talentos que, provavelmente, nunca chegarão aos jornais de grande circulação. Mas pensamos que têm um potencial e uma garra que mereceriam o destaque e a visibilidade em qualquer noticiário.

Leia a entrevista completa em nossa página




A Comunicação que queremos


Em Belém, instituição ensina jovens a produzir vídeos alternativos

No bairro Guamá, da periferia de Belém (PA), funciona o Centro de Estudos e Práticas de Educação Popular (CEPEPO). O grupo trabalha com a produção de vídeos, documentários e novelas. Também promove oficinas de audiovisual a jovens de movimentos sociais, organizações populares e outras instituições que exercem trabalhos de cunho político e transformador.

De acordo com a produtora do CEPEPO, Vanessa Silva, a proposta dos vídeos é trabalhar a informação de forma mais plena para desconstruir tudo que é veiculado de maneira errada pela mídia comercial. Durante o Fórum Social Mundial, realizado em janeiro deste ano em Belém, o centro de estudos funcionou como um laboratório de comunicação compartilhada.

A produção do Centro terá continuidade neste ano. Em entrevista à Agência Pulsar, Vanessa contou que o Cepepo fechou projetos com a TV Brasil e a Ciranda Internacional de Informação Independente.

A produção alternativa do CEPEPO sobre o FSM está disponível em www.ciranda.net e em www.wsftv.net. 

[Com informações da Agência Pulsar]




De Olho Na Mídia


Manifesto contra a Folha de São Paulo já reúne mais de 7 mil assinaturas

“Os abaixo-assinados manifestam seu mais firme e veemente repúdio à arbitrária e inverídica revisão histórica contida no editorial da Folha de S. Paulo do dia 17 de fevereiro de 2009”, diz o texto do abaixo-assinado pela Internet contra o periódico. O mencionado editorial chamou a ditadura civil-militar instaurada no Brasil em 1964 de “ditabranda”.  

Assine o abaixo-assinado em http://www.ipetitions.com/petition/solidariedadeabenevidesecomparat/index.html



Movimento dos Sem-Mídia organiza protesto em frente à sede da Folha

A organização não-governamental Movimento dos Sem-Mídia (MSM) vai organizar um ato contra a Folha de São Paulo no sábado, 7 de março, às 10h. A manifestação vai ocorrer em frente à sede do jornal, na rua Barão de Limeira, cidade de São Paulo, em protesto contra o uso do termo “ditabranda” pelo periódico.

O ato foi comunicado por Eduardo Guimarães, do MSM, no seu blog. “É uma iniciativa que não pretende nem precisa reunir uma grande multidão para protestar contra essa perniciosa revisão histórica de um fato que, a meu juízo, deveria equiparar-se ao Holocausto nazista”, registrou.

Segundo o blog, estará presente no ato a historiadora Maria Vitória Benevides - que foi insultada pela redação da Folha no Painel do Leitor. No mesmo blog constam as adesões do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo, do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo, além de professores da USP e da Unicamp.

Mais informações no blog do Eduardo Guimarães.




Garimpo


Pesquisador inglês critica indústria cinematográfica dos Estados Unidos

O jornal O Globo publicou no dia 21/02 uma matéria sobre a tese de doutorado de Matthew Alford, na qual critica Hollywood. Para o pesquisador inglês, a indústria cinematográfica tem sido usada constantemente como propaganda e defesa do governo estadunidense.  

Na matéria, Alford chega a afirmar que não iria ficar acordado para assistir à cerimônia do Oscar. O motivo apresentado foi que não perderia “sua noite de sono para acompanhar o que vê como uma tendência ainda vigente no cinema norte-americano de apologia ao status quo”.  

Segundo ele, existe influência de pressões políticas e corporativas naquilo que milhões de pessoas no mundo assistem nas salas de cinema, enquanto mastigam pipoca e bebem refrigerante. “Tal relação de poder teria se acentuado ainda mais durante os oito anos que George W. Bush e seus amigos neoconservadores ocuparam a Casa Branca”, afirma. Ele critica o fato de haver pouco estudo e material acadêmico sobre o papel de Hollywood como arma de desinformação e propaganda.  

O pesquisador chega a citar o filme “Munique”, de Steven Spielberg. A história é sobre a reação do serviço secreto israelense aos atentados que mataram atletas nas Olimpíadas de 1972. “Israel é um aliado histórico dos EUA. Além disso, é um dos clientes mais fiéis do braço militar da General Electric (GE), que vende a TelAviv mísseis e sistemas de propulsão para aviões e helicópteros” – diz Alford. Ele lembra que a GE está intimamente ligada aos grandes estúdios, e tem entre suas subsidiárias a Universal.  

A matéria “Hollywood, a poderosa arma dos EUA” foi publicada no suplemento Prosa & Verso do jornal O Globo.


(Essa seção teve início no Boletim NPC 140. “Garimpo” será dedicada a divulgar reportagens de veículos de mídia que não são alternativos/comunitários/sindicais, mas que merecem um reconhecimento pela abordagem de assuntos que consideramos essenciais.)




Democratização da Comunicação


Emissoras veiculam apenas 10% de programação regional em suas grades

A regionalização da produção audiovisual é uma preocupação comum tanto a estudiosos da comunicação quanto aos telespectadores e gestores públicos. Na Constituição Federal, o capítulo referente à Comunicação Social, em seu artigo 221, prevê a “regionalização da produção cultural, artística e jornalística” como princípios das emissoras de radiodifusão. Para medir a presença destes conteúdos na programação das emissoras, o Observatório do Direito à Comunicação realizou o estudo “Produção Regional na TV Aberta Brasileira”.


Foram analisadas 58 emissoras em 11 capitais das cinco regiões brasileiras. A pesquisa chegou a um dado alarmante: apenas 10,83% do tempo veiculado é ocupado com conteúdos de origem local. O índice é bastante inferior ao percentual de 30% previsto no Projeto de Lei da ex-deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ) (256/1991). O PL tem como objetivo regulamentar o dispositivo constitucional que tramita no Congresso Nacional há 18 anos.

De acordo com Rosário Pompéia, mestre em comunicação social e integrante do Centro de Cultura Luis Freire, de Olinda (PE), este é “um sinal de como a produção, circulação e o consumo da cultura no país obedece a uma lógica vertical e antidemocrática”, avalia. Para ele, o índice de 10% é extremamente baixo e “totalmente insuficiente para a quantidade e qualidade de matéria-prima que temos em termos de cultura popular local e regional”.

Os dados revelam ainda a disparidade entre emissoras públicas e comerciais. As primeiras reservam, em média, 25,5% de sua grade para conteúdos realizados em suas cidades. Já as redes comerciais ficam abaixo da média nacional, reservando a média de 9,14% de suas grades de programação para conteúdos locais.

Fonte: Observatório do Direito à Comunicação.

Leia o texto completo. 




NPC Informa


Livro da psicóloga Rachel Moreno critica padrão de beleza reproduzido pela mídia

livro

A quem interessa vender uma beleza inalcançável? De que maneira a mídia manipula nossa consciência em nome dos interesses do mercado? Quais são as conseqüências para as adolescentes de hoje? Onde entram as “diferentes” – gordinhas, velhas, negras – nesse sistema?  

O livro A beleza impossível – Mulher, mídia e consumo, da psicóloga Rachel Moreno, responde a essas e outras perguntas de maneira crítica. A obra também aponta caminhos para que as mulheres possam se defender das armadilhas diárias, presentes nas TVs, revistas e jornais. A autora faz uma análise antropológica, histórica e política desse comportamento e procura alertar as mulheres – e também maridos, pais, educadores – sobre os riscos da “ditadura da beleza”.

Como Rachel Moreno lembra, a mídia imprime nas mulheres um ideal de beleza mercantilizado, artificial e muitas vezes inatingível. As que não se encaixam nesse padrão se sentem excluídas e humilhadas.  

Cada vez mais, meninas e mulheres se submetem a tratamentos diversos para emagrecer, afinar a cintura, alisar os cabelos. O livro mostra que a busca desse ideal de beleza acaba comprometendo a saúde delas. Fazem regimes desumanos e se submetem a cirurgias que muitas vezes geram resultados negativos.

Uma pesquisa internacional promovida por uma multinacional da área de cosméticos mostrou que as brasileiras estão entre as que têm a auto-estima mais baixa. É provável que essa situação seja uma conseqüência do modelo de beleza eurocêntrico e inalcançável para a realidade nacional. De acordo com o levantamento, elas se submeteriam a todo tipo de intervenção estética para se sentir belas. 
 

Rachel Moreno atenta para a importância de as mulheres se unirem contra esse ideal imposto. Para isso, elas devem procurar valorizar mais o caráter e a personalidade. “As gerações futuras, e talvez parte desta, se beneficiarão enormemente de um discurso construtivo e diverso com relação aos valores e à beleza”, conclui a autora.


                                                          [Com informações do Instituto Patrícia Galvão] 

Leia a resenha do livro feita pela psicóloga Viviane Campagna



UFRJ oferece curso de extensão que relaciona jornalismo e políticas públicas

Na próxima segunda-feira, dia 9 de março, terá início na UFRJ o Curso de Extensão e Disciplina Jornalismo de Políticas Públicas Sociais – JPPS. As aulas serão às segundas-feiras, de 9h30 às 13h, no auditório da Central de Produção Multimídia, na Escola de Comunicação da UFRJ. O curso foi criado pelo Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência – NETCCON, da UFRJ, em parceria com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância – ANDI.

O curso é gratuito e tem como objetivo contribuir com a formação de jornalistas em relação à cobertura das políticas públicas sociais em geral, e das políticas para infância e adolescência, em particular. Dessa maneira, procura avançar o vigor das políticas públicas e a responsabilidade que os comunicadores têm em relação a elas.  

Serão oferecidas palestras, mesas-redondas e dinâmicas presenciais (classe e extra-classe) e virtuais de agregação solidária de rede. Dentre os palestrantes estão: Claudia Santiago (do NPC), Heloísa Buarque de Hollanda, Marcus Vinicius Faustini, Gustavo Barreto, Andreas Behn, João Roberto Ripper, Oona Castro, BNegão, Cláudia Verde, Bia Barbosa, Suzana Blass, Rosa Alegria, entre outros.

Podem se inscrever jornalistas, comunicadores, lideranças sociais, estudantes de áreas afins, e quem se interessar pelo tema. 
 

Saiba como se inscrever e confira a programação do curso.



MEC institui consulta pública para diretrizes curriculares do curso de jornalismo

Alunos, professores, pesquisadores, profissionais, empresários e representantes dos diversos segmentos da sociedade civil podem participar até o dia 30 de março da consulta pública para a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Jornalismo.  

Durante esse período, a Comissão de Especialistas receberá por e-mail (consulta.jornalismo @mec.gov. br) contribuições sobre dois principais temas: o perfil desejável do profissional do jornalismo e as principais competências a serem adquiridas durante a graduação.

Durante a reunião de instalação, que ocorreu no dia 19 de fevereiro em Brasília, a Comissão de Especialistas também definiu a realização de três audiências públicas. Estão previstas as seguintes datas: 20 de março (Rio de Janeiro), 24 de abril (Pernambuco) e 18 de maio (São Paulo). 
 

Para a primeira, serão convidados professores, estudantes e intelectuais da área. Na segunda, representantes das associações, entidades de classe, patronais e trabalhistas, e jornalistas profissionais que estão no mercado de trabalho. Para a terceira, segmentos da sociedade civil, movimentos sociais e organizações não-governamentais.

Fonte: MEC



O Dia da Mulher é tema de teatro promovido pelo Sind-Justiça do Rio até final abril

O Núcleo de Teatro do Sind-Justiça/RJ apresenta a peça Oito de Março, que conta a origem do Dia Internacional da Mulher. Na apresentação também há interferências pessoais do elenco e são declamados poemas de Bertolt Brecht e trechos de MPB.

A temporada se estenderá por todas as quintas-feiras até o final de abril, às 19h, sempre no auditório do Sindicato – Travessa do Paço, 23, 13º andar, Centro do Rio. Ao final dos espetáculos haverá bate-papo com mulheres sobre os desafios da mulher no século XXI.

Ficha técnica: Helenita Lisboa Pereira (texto base), Gilson de Barros (direção), Ana Cohen (figurinos) e Aristides Dutra (programação visual). No elenco estão Rose Queiroz, Thiana Cunha, Cláudia Rabelo Lopes, Fortunata dos Santos, Bete Gaia, Rosangela Costa, Liseani Fernandes, Janete Romeiro, Isabel Ludgero, Maria Verônica, Marisa Carvalho, Nilda Bezerra, Damiany Camargo, Renata Sampaio, Aristides Dutra, Gessy Faustino, Eduardo Bastos e Marco Paulo  Feitosa.

peça



Debate em Macaé discute questão da violência

O Fórum Permanente de Mobilização pela Justiça e Paz promoveu um debate, em Macaé, sobre a questão da violência. Participaram da mesa a professora de história da UFF, Adriana Facina; o cantor MC Leonardo; e Vinícius Wu, do Ministério da Justiça. O objetivo foi discutir a questão com diferentes perspectivas: a acadêmica; a de um morador da favela que usa o funk como meio de protesto e combate à violência; e a institucional. O Fórum é composto pelas seguintes entidades: Pastoral da Juventude, Pastoral da Família, Pastoral Social, 2 Igreja Batista, Igreja Presbiteriana de Macaé, SINDIPETRO - NF, SINPRO, SEPE, diretórios acadêmicos de Administração, Ciências Contábeis e Direito da UFF, e outras.  

Por que Macaé? 

De acordo com o material de divulgação do encontro, o município de Macaé foi escolhido ter crescido rapidamente e de forma desordenada, em decorrência das atividades de exploração de petróleo. Existe ainda uma insuficiência de políticas públicas de inclusão da juventude nas áreas de cultura, educação e esporte. Por isso, a cidade tem tido um dos maiores índices de mortalidade entre os jovens.  

Neste ano, um caso de violência chocou muitos moradores. De 18 a 22 de janeiro, a polícia de Macaé invadiu as comunidades de Nova Holanda e Nova Esperança. Houve tiroteio e morreram três pessoas. Segundo a polícia, os três eram traficantes. Os moradores, entretanto, contestam essa versão e protestam contra a violência policial. 



Simpósio Temático sobre marxismo e ética ocorre em julho

O Simpósio Temático Marxismo e Ética em tempo de crise: Contradições e Revoluções será realizado durante o XXV Simpósio Nacional de História. O evento ocorrerá entre os dias 12 e 17 de julho, em Fortaleza/CE. A inscrição de comunicações pode ser feita até o dia 15 de março.  

Mais informações sobre os simpósios temáticos e instruções para apresentação de trabalhos no site http://www.snh2009.anpuh.org/ 




Imagens da Vida


Rosa Luxemburgo

rosa

05.03.1871




De Olho Na Vida


Líder de ocupação urbana no Rio é assassinado

A ocupação Serra do Sol, em Santa Cruz , amanheceu manchada de sangue, nessa quarta, 4 de março. O ferroviário aposentado José Carlos de Moraes, um dos líderes do movimento de ocupações da zona oeste do Rio, foi encontrado assassinado às 7:00 com três tiros na porta da sede da associação de moradores do local. Os demais integrantes do movimento suspeitam de crime político. Ninguém presenciou o crime.

 

Localizada na Av. Brasil, esquina com aterrado do Leme, em Santa Cruz , bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, a ocupação Serra do Sol existe desde 22 de junho de 2008. A Polícia Militar há bastante tempo reprime os moradores sob a alegação de prestar segurança. Mais recentemente, a prefeitura do Rio de Janeiro intensificou as represálias ao movimento, segundo informações da comunidade.

 

José Carlos, de 67 anos, recebeu um tiro na cabeça e dois na barriga. O Pepé, como era mais conhecido, destacava-se como o principal articulador do movimento e tinha a função de verificar as áreas abandonadas e sem utilização social para a implementação de novas ocupações. O corpo está no Instituto Médico Legal e deve ser liberado ao meio-dia.

 

“Conversei com ele às 6:15 da manhã dessa quarta. Poucos minutos depois ele estava morto. A comunidade está chocada. Temos convicção que foi um crime político pois a arama tinha até silenciador, tanto que ninguém ouviu tiro” – afirma Emília da Silva, outra liderança do movimento que continua: “A irmã dele está esperando o corpo ser liberado para providenciar o enterro que deve acontecer no fim da tarde dessa quarta ou na manhã de quinta no cemitério de Campo Grande. Não vamos deixar um ataque desse passar despercebido. Pretendemos fazer uma manifestação solene no enterro do Pepé.”

 

Os responsáveis pela 36ª Delegacia de Polícia Civil e pela Polícia Militar, ambos de Santa Cruz, não foram encontrados pela equipe da Agência Petroleira de Notícias para prestar esclarecimentos sobre o caso.

 

 

Fonte: Agência Petroleira de Notícias



MST sofre nova onda de criminalização no Rio Grande do Sul

Escolas itinerantes do MST foram proibidas de funcionar no início do ano letivo, no Rio Grande do Sul. O impedimento foi feito pelo Ministério Público do estado e pelo governo Yeda Crusius.  

As escolas estão autorizadas a funcionar no Rio Grande do Sul pela Secretaria Estadual de Educação desde 1996 e atendem mais de 300 crianças. 

 “A decisão do MPE e da Governadora Yeda Crusius retoma a decisão do Ministério Público, publicada em ata em dezembro de 2007, de ‘extinguir’ o MST. O fechamento das escolas era uma das medidas previstas pela ata do MPE. No ano passado, com a denúncia pública da ata, o MPE alterou duas vezes o conteúdo da decisão e declararam rever a decisão. O MST teme que o Governo do Estado e o MPE reiniciem as ações ilegais de criminalização elaboradas pelas duas instituições, tais como proibir que os trabalhadores rurais possuam título de eleitor, e impedir que realizem reuniões ou manifestações”, afirma notícia do Movimento. 

Em nota oficial, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de Deputados considerou a decisão do governo do Rio Grande do Sul injustificável.  

“Mais que uma decisão político/ideológica que visa a enfraquecer o MST pela via da criminalização, trata-se de clamorosa violação de direitos humanos. Violação do direito à educação, à organização política, à liberdade de expressão pelo ensino, dentre outros, previstos na Constituição, leis e tratados internacionais. Já a Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece que, além dos conteúdos universais mínimos, as escolas podem adaptar-se às distintas realidades dos alunos neste país tão grande e desigual”, diz a nota.

Confira na íntegra




Memória


Brasil pede desculpas a ex-presos políticos

[Por Raquel Junia e Sheila Jacob] Em sessão solene da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, na OAB/RJ, o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, cobra punição dos torturadores e abertura dos arquivos da ditadura. Na ocasião, 21 perseguidos pelo regime militar foram declarados anistiados políticos e receberam indenizações. 

“O que a gente pode dizer para um homem que ficou preso por quase dez anos em razão de atos arbitrários por parte do Estado que tinha o dever de protegê-lo e não de aprisioná-lo? (...) Gilney, o Brasil te tirou dez anos de liberdade, fisicamente dizendo, mas você deu e tem dado ao Brasil liberdade para todos, isso é um grande mérito e também devemos isso a você. Em nome do estado democrático brasileiro, do estado de direito do Brasil, hoje queremos pedir desculpas e perdão pelos erros que o nosso país cometeu contra o senhor no passado”. 

Esse foi o pedido de desculpas oficial feito, no dia 27 de fevereiro, pelo presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, a Gilney Amorim Viana, um dos brasileiros presos e torturados durante a ditadura civil-militar.  

Na mesma ocasião, na sede da OAB do Rio de Janeiro, a Comissão de Anistia julgou e concedeu anistia a 21 requerentes, atingidos pela ditadura militar. Além do julgamento, também foi realizada uma das edições do projeto “Anistia Cultural”, lembrando os 40 anos do decreto-lei 477/69. O decreto expedido pelo general Costa e Silva expulsou das faculdades centenas de estudantes e professores, considerados “subversivos”. 

Clique para ler a reportagem completa no nosso site.




Lições da História


O papel dos jornais no Exército do Paraguai nos anos 1860

[Por Vito Giannotti] Quem já leu sobre o papel da imprensa na formação dos soldados paraguaios, em luta contra o imperialismo inglês e seus aliados no Cone Sul, 150 anos atrás? Veja o que escreveu Julio J. Chiavenatto em seu livro Genocídio Americano – A Guerra do Paraguai, da Editora Brasiliense, 1979: 

“O fato de todo soldado paraguaio saber ler e escrever foi inteligentemente aproveitado por Francisco Solano López. A imprensa foi largamente usada para a doutrinação dos soldados. As tropas paraguaias eram excepcionalmente bem informadas sobre o andamento da guerra, sua natureza e facilmente atingidas pelos avisos do comando. O jornal do governo, El Semanário, era lido praticamente por quase todos os soldados.

Pelo uso intensivo da imprensa, era comum o simples soldado paraguaio estar melhor informado sobre a guerra do que até mesmo oficiais brasileiros. A prova nos é dada pelo Visconde de Taunay, que conta em A Retirada da Laguna, a procura de El Semanário nos corpos dos soldados paraguaios mortos para se inteirarem do andamento da guerra.

Mas a participação do soldado paraguaio na imprensa que se faz durante a guerra não foi apenas passiva. Os soldados tiveram jornais feitos por eles próprios. Três deles circularam com grande sucesso entre a tropa, todos satíricos e fartamente ilustrados com gravuras talhadas em madeira. Eram El Centinela, Cacique Lambaré (totalmente escrito em guarani) e principalmente o Cabichui (abelha em português; cabichui em guarani). Esses jornais animavam a tropa, faziam sátiras sobre as forças da Tríplice Aliança e apresentavam versos e artigos escritos por soldados. São de valor excepcional seus desenhos, todos feitos por soldados, talhando a madeira para impressão.


Esses jornais, especialmente o Cabichui, eram impressos na própria linha de frente. A máquina de imprimir, com tipos, galões de tinta, etc., funcionava geralmente em cima de uma carroça. Se fosse necessária uma retirada, o “parque gráfico” em campanha estava sempre pronto para correr. (...) O jornal era importante demais, especialmente os semanários satíricos feitos pelos próprios soldados: eles levantavam o ânimo da tropa, informavam, mantinham esperanças e ridicularizavam o inimigo. Suas charges são dignas, ainda hoje, de figurarem em qualquer jornal moderno”. (p. 114-115).




Proposta de Pauta


Rádios comunitárias – por que querem calar a voz?

Uma das rádios livres mais tradicionais do país foi fechada pela Polícia Federal. Por volta das 5h da manhã do dia 19 de fevereiro, às vésperas do carnaval, doze policiais apreenderam os equipamentos da Rádio Muda (105,7 MHz). A emissora funcionava na caixa d’água da Praça Central da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desde 1992. Ninguém foi preso. A ação fez parte da “Operação Silêncio”, pela qual outras oito rádios comunitárias foram fechadas na cidade desde o início de fevereiro. Participavam da programação cerca de cem pessoas - estudantes, funcionários da universidade e pessoas da comunidade em geral.  

“A rádio é uma forma de questionamento, de busca da democratização dos meios de comunicação”, afirma Carolina Filho, coordenadora do DCE da Unicamp. Em 2001 e 2002, a Anatel, tentou fechar a Rádio Muda, mas não obteve sucesso. O Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) divulgou nota em que repudiou a ação da PF e defendeu a regularização de rádios comunitárias. 

A PF cumpriu no total 31 mandados de busca e apreensão, que resultaram também na interrupção da transmissão de outras emissoras em Indaiatuba, São João da Boa Vista, Capivari, Várzea Paulista, Vinhedo e Campo Limpo Paulista. 

Por que tanto esforço em calar as rádios comunitárias e livres? Por que será que elas ameaçam tanto? Será porque muitas não têm apoio comercial, nem estão ligadas a grupos políticos que têm interesse em manter tudo do jeito que está? Será pelos questionamentos que fazem? Será pela possibilidade de dar espaço a quem normalmente não é consultado e é criminalizado pela mídia comercial?

[Com informações do Observatório do Direito à Comunicação]



Pesquisa desnuda preconceito contra população LGBT

A Fundação Perseu Abramo (FPA), em parceria com a alemã Rosa Luxemburg Stiftung, realizou a pesquisa “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil, Intolerância e respeito às diferenças sexuais”. O resultado revela um elevado grau de intolerância com a diversidade sexual no Brasil. O estudo contou, em sua primeira etapa, com 2.014 entrevistados adultos de 400 cidades espalhadas pelas cinco regiões do país.  

Segundo o presidente da FPA, Nilmário Miranda, a pesquisa foi feita a partir do interesse da instituição em obter dados sobre a discriminação à população LGBT. Também foi feita para saber sobre as necessidades nas áreas de educação, saúde, emprego, justiça, cultura e direitos humanos. “A idéia é que essas informações subsidiem os gestores nos níveis federal, estadual e municipal na criação e adoção de políticas públicas para o segmento”, ressaltou. 

O coordenador da pesquisa, Gustavo Venturi, destaca o fato de quase todas as pessoas entrevistadas acreditarem em preconceito contra homossexuais: para 93%, há preconceito contra travestis (para 73% muito, para 16% um pouco); contra transexuais, 91% (respectivamente 71% e 17%); contra gays, 92% (70% e 18%); contra lésbicas, 92% (69% e 20%); e, em escala um pouco menos intensa, 90% acreditam em preconceito contra bissexuais (para 64% muito, para 22% um pouco).  

Saiba mais sobre a pesquisa em:

http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/index.php?storytopic=1770




De Olho No Mundo


Documentário Occupation 101 mostra as vozes silenciadas de Gaza

ocupaccion

[Por Victor Barone, do Observatório da Imprensa] O filme Occupation 101: Vozes da Maioria Silenciada (2006) é um trabalho jornalístico sobre as origens e conseqüências do conflito entre judeus e palestinos no Oriente Médio. Em cerca de uma hora e meia, o filme discute os eventos a partir do surgimento do movimento sionista até a segunda Intifada. Passa pelo processo de limpeza étnica da Palestina, as relações entre Israel e Estados Unidos e as violações dos direitos humanos e abusos cometidos por colonos e soldados israelenses contra os palestinos.

O documentário mostra, em primeiro lugar, que o conflito entre o Estado de Israel e os palestinos é mais um episódio no qual uma minoria étnica é levada a um estado de rebelião devido à impossibilidade de subsistir enquanto povo ou nação.

"A mídia ocidental retrata a violência no Oriente Médio como se fosse algo intrínseco à cultura e a região, colocando o conflito entre Israel e Palestina como se fosse um problema antigo e sem solução. Isso ocorre porque ouvimos apenas uma parte da história", afirma a jornalista israelense Amira Hass.
(...)
Citando o escritor uruguaio Eduardo Galeano, que, em
artigo publicado recentemente, pergunta: "Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está executando a matança de Gaza? O governo espanhol não conseguiu bombardear impunemente ao País Basco para acabar com o ETA, nem o governo britânico pôde arrasar a Irlanda para liquidar o IRA. Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde provém da potência manda-chuva que tem em Israel o mais
incondicional de seus vassalos?"   


O filme pode ser visto em http://video.google.com/videoplay?docid=-4059024493735334793




Pérolas da edição


Por Leonardo Boff, Paulo Vannuchi, Beatriz Kushnir e Hamilton Otávio de Souza

Por Leonardo Boff, em entrevista ao Fazendo Media:

Normalmente, em sociedades de classes, a opinião dominante é a opinião da classe dominante. Essa é a velha tese de Marx, e ela é uma verificação empírica. Isto é, grande parte da imprensa é empresarial. É uma empresa para obter lucro e fazer dinheiro, então obedece à lógica do capital. Em nome disso seleciona notícias, distorce e oculta outras. Tudo aquilo que não interessa à acumulação não ganha visibilidade.

Por Paulo Vannuchi, em sessão solene da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, na OAB/RJ

“Eu e muitos daqui somos daqueles que acreditamos que a democracia só realizará a idéia angular da igualdade quando o sistema econômico-produtivo do país estiver em correspondência com essa idéia. Enquanto houver uma única relação de alguém trabalhando para alguém, mesmo que seja uma empregada doméstica que o patrão considera como parte da família, a igualdade entre seres humanos, essencial na democracia, não estará assegurada” 

Por Beatriz Kushnir, sobre o seu livro Cães de Guarda: Jornalistas e Censores do AI-5 à Constituição de 1988

“Tento mostrar como é falsa essa imagem de que a imprensa combateu arduamente a censura. Isso é uma coisa muito delicada para os jornalistas. É delicado perceber que havia autocensura nas redações. A Folha da Tarde prestava muito para se perceber isso. Se você perceber realmente quando os jornais tiveram censores dentro da redação, então você nota que a autocensura funcionou muito mais do que o censor. Você tem poucos censores nas redações da grande imprensa. Eles estavam na imprensa alternativa” 

Por Hamilton Otávio de Souza, no artigo A Verdadeira Face da Folha de S. Paulo “Na verdade, entre os jornalões da grande imprensa empresarial burguesa, a Folha de S. Paulo tem sido o mais eficiente na arte da enganação de seus leitores e admiradores – em especial daqueles que desde o início dos anos 80 consideram o diário paulistano um veículo mais democrático e mais aberto às idéias progressistas do que os seus concorrentes O Estado de S. Paulo, O Globo, Jornal do Brasil, Zero Hora, Correio Braziliense e outros de menor expressão”, comenta o jornalista




Novos artigos em nossa página


Le mythe des origines, à propos de la journée internationale des femmes La Revue d’En face, n° 12, automne 1982

[Por Liliane Kandel et Françoise Picq] Quelle est l’origine de la journée internationale des femmes ? Que commémore-t-on le 8 mars de chaque année ? Une réponse claire et précise se trouve dans toute la presse militante ; celle du PCF et de la CGT (Antoinette, Heures Claires), comme celle des groupes femmes (Les Pétroleuses, Des femmes en mouvement, Mignonnes allons voir sous la rose), que la grande presse reproduit (Le Matin, France-soir, Le Quotidien, janvier 1982).



Rádios comunitárias em liberdade condicional

[Por João Brant, do Observatório do Direito à Comunicação] A proposta de descriminalização da radiodifusão sem licença enviada pelo governo ao Congresso provocou a grita de muitos daqueles que cotidianamente arvoram-se defensores da liberdade de expressão. A reação – pouco surpreendente – evidencia o que já era óbvio: esses setores não defendem a ampla liberdade de expressão, mas sim a manutenção de um privilégio concedido a eles por meio de um perverso arranjo político e institucional.

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Ditadura e Colaboracionismo

[Paulo Vasconcellos] Trata-se de ‘Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988’.(*) A tese de doutorado da historiadora carioca Beatriz Kushnir, 35 anos, aprovada com louvor em outubro no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), lança suspeitas sobre um dos mitos cultuados pela imprensa brasileira: o de que jornais e jornalistas foram quixotes na luta contra o regime militar. (...)Beatriz mirou no que viu e acertou no que não viu. Começou como um estudo da censura à imprensa alternativa e acabou desvendando o grau de colaboracionismo com a ditadura incrustado em algumas redações.


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A verdadeira face da Folha de S. Paulo

[Por Hamilton Octavio de Souza] Depois de cometer um erro político histórico imperdoável e de agredir grosseiramente seus leitores – inclusive dois respeitados professores universitários e intelectuais - a Folha de S. Paulo – o jornal diário brasileiro de maior tiragem – tem sido alvo de justo e indignado protesto democrático, por meio de cartas, mensagens na internet e abaixo-assinados. Poucas vezes um jornal foi tão repudiado nos últimos tempos, embora tenha deixado de publicar em suas páginas as inúmeras manifestações de pessoas e entidades.


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Dia Internacional da Mulher: em busca da memória perdida

[Por SOF - Sempreviva Organização Feminista] A referência histórica principal das origens do Dia Internacional da Mulher é a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em 1910, em Copenhague, na Dinamarca, quando Clara Zetkin propôs uma resolução de instaurar oficialmente um dia internacional das mulheres. Nessa resolução, não se faz nenhuma alusão ao dia 8 de março. Clara apenas menciona seguir o exemplo das socialistas americanas. É certo que a partir daí, as comemorações começaram a ter um caráter internacional, expandindo-se pela Europa, a partir da organização e iniciativa das mulheres socialistas.


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8 de Março: conquistas e controvérsias

[Por Eva Alterman Blay] O Dia Internacional da Mulher foi proposto por Clara Zetkin em 1910 no II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas. Nos anos posteriores a 1970 este Dia passou a ser associado a um incêndio que ocorreu em Nova Iorque em 1911. Neste artigo procuro recuperar a história do Dia 8 de Março, procuro as distorções que tem sido feitas sobre ele e sobre a luta feminista.

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Novas entrevistas em nossa página


Leonardo Boff: um outro mundo, “mais feminino”, é possível

[Por Gilka Resende – Fazendo Media] Leonardo Boff, em entrevista coletiva no FSM 2009, em Belém (PA), afirmou que o sistema capitalista levou o planeta a entrar em fase de caos. Boff destacou ainda a importância da presença do presidente brasileiro no Fórum Social Mundial, porém afirmou que Lula concedeu muito à macroeconomia neoliberal. Para o teólogo e militante, o mundo precisa ser mais solidário e feminino. Dos veículos de comunicação presentes, nenhum pertencia à grande mídia.  

Clique aqui para ler a entrevista completa.



"Cães de Guarda" fala da mídia e de jornalistas que colaboraram com a ditadura militar

[Por Jornal Unidade, do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo] Até agora, a imprensa ignorou por completo o trabalho, fruto de tese já defendida com sucesso no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).Beatriz é mestre em História pela Universidade Federal Fluminense e sua tese pesquisou a postura colaboracionista de jornalistas e órgãos de imprensa durante a ditadura militar pós-68. 

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“A Folha deveria ver as fotos dos assassinados sob tortura para ver se dita foi branda ou foi dura”, declara Gilney Viana, ex-preso político

[Por Raquel Junia e Sheila Jacob] Militante do Partido Comunista Brasileiro e da Ação Libertadora Nacional (ALN), Gilney Amorim Viana foi expulso do curso de medicina da UFMG pelo decreto 477. Ele foi preso em março de 1970 e permaneceu encarcerado por quase dez anos, respondendo a dez processos. Só em 1985 terminou sua condenação. Gilney foi um dos 21 anistiados políticos no último dia 27 de fevereiro, no Rio de Janeiro. “Pego as fotos de centenas de companheiros que foram mortos sob tortura, e vou jogar lá no editor para ele saber se a dita foi branda ou foi dura”, disse, se referindo a recente editorial da Folha de S. Paulo que chamou a ditadura brasileira de “ditabranda”. 

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Expediente



Núcleo Piratininga de Comunicação

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 - CEP 20031-130
www.piratininga.org.br / npiratininga@uol.com.br


Editora resposável: Claudia Santiago

Redação: Claudia Santiago, Raquel Junia e Sheila Jacob

Web: Luisa Santiago

Colaboraram nesta edição: Ana Lopes (SP), Gilka Resende (RJ), Hamilton de Souza (SP), Katarine Flor (RJ), Kátia Marko, (RS), Virgínia Fontes (RJ).



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ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

Notícias do NPC
Domingo é Dia de Cinema-2009 apresenta ‘Anjos do Sol’ no dia 15 de março

Radiografia da Comunicação Sindical
APEOESP produz Boletim Cultural semanal

A Comunicação que queremos
Em Belém, instituição ensina jovens a produzir vídeos alternativos

De Olho Na Mídia
Manifesto contra a Folha de São Paulo já reúne mais de 7 mil assinaturas
Movimento dos Sem-Mídia organiza protesto em frente à sede da Folha

Garimpo
Pesquisador inglês critica indústria cinematográfica dos Estados Unidos

Democratização da Comunicação
Emissoras veiculam apenas 10% de programação regional em suas grades

NPC Informa
Livro da psicóloga Rachel Moreno critica padrão de beleza reproduzido pela mídia
UFRJ oferece curso de extensão que relaciona jornalismo e políticas públicas
MEC institui consulta pública para diretrizes curriculares do curso de jornalismo
O Dia da Mulher é tema de teatro promovido pelo Sind-Justiça do Rio até final abril
Debate em Macaé discute questão da violência
Simpósio Temático sobre marxismo e ética ocorre em julho

Imagens da Vida
Rosa Luxemburgo

De Olho Na Vida
Líder de ocupação urbana no Rio é assassinado
MST sofre nova onda de criminalização no Rio Grande do Sul

Memória
Brasil pede desculpas a ex-presos políticos

Lições da História
O papel dos jornais no Exército do Paraguai nos anos 1860

Proposta de Pauta
Rádios comunitárias – por que querem calar a voz?
Pesquisa desnuda preconceito contra população LGBT

De Olho No Mundo
Documentário Occupation 101 mostra as vozes silenciadas de Gaza

Pérolas da edição
Por Leonardo Boff, Paulo Vannuchi, Beatriz Kushnir e Hamilton Otávio de Souza

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Le mythe des origines, à propos de la journée internationale des femmes La Revue d’En face, n° 12, automne 1982
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8 de Março: conquistas e controvérsias

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