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Boletim do NPC Nº 137De 1 a 15/1/2009
Para jornalistas, dirigentes, militantes
e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais



Notícias do NPC


Novas regras ortográficas

O BoletimNPC não está adaptado às novas regras ortográficas que entraram em vigor até 1 de janeiro de 2009. Como todos, temos até o dia 31 de dezembro de 2012 para fazer isto. O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tem como objetivo acabar com as diferenças na grafia das palavras entre os países de língua portuguesa.



NPC no Fórum Social Mundial

O Núcleo Piratininga de Comunicação promoverá duas oficinas no Fórum Social Mundial: “A criminalização da pobreza na mídia” e “Comunicação Sindical: a arte de falar para milhões”. Da primeira, participarão como expositores a editora do Boletim NPC, Claudia Santiago; Gizele Martins, do Jornal Cidadão, do Complexo da Maré; Márcia Jacintho, mãe de vítima da violência policial; e José Jorge Santos de Oliveira, morador da Vila Recreio, no Rio de Janeiro. Na segunda mesa estarão Claudia Santiago, Sheila Jacob e Vito Giannotti. Giannotti participa também de atividades promovidas pelo MST, pelo TIE-Brasil e pela revista Lutas Sociais, da PUC-SP. 

O NPC participa do Fórum Social Mundial com o apoio recebido da Fundação Rosa Luxemburgo para passagens e hospedagem. As datas e horários das atividades estarão em nossa página na próxima semana.



Sintese aprova moção de aplausos ao NPC

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese) nos enviou uma moção de aplausos ao NPC. O texto foi aprovado no XII Congresso Estadual da Educação promovido pelo Sindicato de 5 a 8 de novembro de 2008.  

Diz a moção: Os trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (...) vêm apresentar MOÇÃO DE APLAUSO ao Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) pela luta constante em defesa da democratização dos meios de comunicação e do socialismo, como forma da população ter acesso a todos os bens culturais.

Os educadores sergipanos aplaudem essa Instituição que, insistentemente, vem trazendo aos trabalhadores (as) do Brasil o acesso à formação política, de forma a criar junto à sociedade formas de resistência e luta contra-hegemônica. Essa ação dos integrantes do NPC está contribuindo permanentemente para reforçar a luta rumo ao socialismo e, por tanto, merece o aplauso do Magistério Público de Sergipe.

 



Mensagem de aluna do Curso de Comunicação em Arraial do Cabo

“Só vim comunicar minha satisfação de ser parte do curso! As aulas têm sido cada vez melhores. Parabéns! Eu tenho ficado, cada vez mais, feliz com o curso e, hoje, também tenho mais certeza ainda que comunicação social é a minha área. :)

Obrigada por tudo.” (por Izabelle Felix)




Radiografia da Comunicação Sindical


Sitraemg aposta na web

Hoje já existem muitos sindicatos que entraram na comunicação via Rádio-Web. Sempre há mais um. O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal de Minas Gerais (Sitraemg) em 2008 passou a produzir programas de rádio e TV. A Rádio Web e a TV Web Sitraemg podem ser acessadas pelo portal www.sitraemg.org.br, clicando nas imagens de rádio e TV no canto superior direito da página.  

Como informa a página do Sindicato, os filiados, além de ouvirem, também podem participar da programação, sugerindo músicas e os temas a serem abordados nos programas de notícias. O site também disponibiliza um arquivo com algumas entrevistas e programas já veiculados.




A Comunicação que queremos


Conferência Nacional de Comunicação tem orçamento aprovado para 2009

Falta agora o decreto presidencial convocando a Conferência. Um recurso de 8,2 milhões para a realização do evento em 2009 já foi garantido no dia 18 de dezembro de 2008 pelo Congresso Nacional em votação sobre o Orçamento da União.  

No dia 02 de dezembro, a Câmara dos Deputados, em Brasília, foi sede do Encontro Preparatório para a Conferência. Estiveram presentes cerca de 250 pessoas e 66 organizações de dezenas de estados brasileiros. A resolução do encontro propôs um calendário para a organização do evento. A edição do Decreto Presidencial convocando a conferência e a Portaria Ministerial constituindo o Grupo de Trabalho deveriam ter saído até o dia 31 de dezembro de 2008, mas a proposta foi desconsiderada pela presidência da república, apesar de um abaixo assinado com mais de 6 mil assinaturas ter sido entregue ao Ministério das Comunicações exigindo a realização da Conferência. 

A idéia é que a atividade identifique e agrupe as demandas e vontades da sociedade civil para estabelecer políticas públicas para a área. O objetivo é permitir o controle social da comunicação no país, para que sirva e defenda o bem público, ao invés de atender apenas uma minoria, como vem sendo feito. O governo do Paraná é um dos que apóia explicitamente a realização da Conferência Nacional de Comunicação.

 

"Além de pedir ao Presidente Lula a convocação da Conferência, o Governo do Paraná, desde de agora, coloca-se à disposição das entidades que se mobilizam pela realização do encontro. Toda a nossa estrutura de comunicação, especialmente a Paraná Educativa, prestará o apoio possível à realização da Conferência e ao debate sobre o tema", disse Roberto Requião, governador do Paraná.




De Olho Na Mídia


Artigo é censurado em Sergipe a pedido de construtora

O jornalista José Cristian Góes, de Sergipe, escreveu um artigo sobre o terrorismo praticado pela construtora Norcon contra uma comunidade de pescadores tradicionais na localidade conhecida como Resina. O texto seria publicado pelo portal Infonet, mas na ocasião foi censurado, a pedido da construtora. A coluna que o jornalista mantém no site desde 2003 também foi retirada do ar.  

Cristian Góes, entretanto, denunciou o fato através de e-mails em  Sergipe, Brasil e fora do país. A repercussão foi grande, e inclusive uma emissora de rádio local fez programa de ampla audiência sobre o tema. Em apenas um dia, o portal de notícias recebeu milhares de e-mail de internautas e de entidades da sociedade civil indignados com a censura. Dois dias depois, a coluna retornou, com o artigo vetado publicado na íntegra.  

Para Góes, três ensinamentos desse episódio: “não se calar diante da censura; a força da mobilização através dos e-mails (rede de solidariedade); e a vitória do reestabelecimento de um espaço importante para nós na luta contra a hegemonia da comunicação do capital".  

O artigo Resina: terrorismo imobiliário às claras denuncia a intimidação que a construtora tem feito aos moradores do povoado para que abandonem o local. O esquema inclui cercas e capangas armados com o apoio das polícias civil e militar. A terra pertence à União, mas a construtora insiste em que lá será construído um resort. A Norcon já queimou barracos de moradores assustados que fugiram do local e no dia 20 de novembro, um senhor de quase 60 anos foi preso porque colhia côco na terra onde a construtora se considera dona. 

O artigo completo já pode ser lido no portal Infonet: http://www.infonet.com.br/josecristiangoes/ler.asp?id=80427&titulo=Cristian_Goes



Grande Mídia esconde notícia do povo brasileiro. A serviço de quem?

[Com colaboração de Glauco Gouvêa/PB] No dia 12 de dezembro, o presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou o não pagamento dos bônus da dívida externa. Esta decisão soberana se
baseou nos fundamentos da auditoria realizada pela Sub-Comissão de Dívida Comercial.  O termo “dívida comercial” se refere ao empréstimo contraído com bancos privados internacionais, atualmente representado por bônus.

Entretanto, na mídia brasileira nenhuma explicação sobre o trabalho dessa comissão e a que conclusões ela chegou.

A auditoria realizada pela subcomissão apurou, dentre outros itens:

- Origem da dívida: endividamento contratado no período da Ditadura Militar;

- Elevação unilateral e ilegal das taxas de juros pelos EUA a partir de finais dos anos 70;

- Os empréstimos para o refinanciamento da dívida sequer entravam no país, mas eram direcionados ao pagamento direto no exterior aos bancos privados internacionais, sem registro no Equador;

- Autoridades equatorianas renunciaram, em 1992, à prescrição da dívida (ou seja, a sua anulação, após 6 anos sem efetuar pagamentos), previstas nas leis dos EUA e Londres que regiam os convênios então vigentes;

- Sucessivas trocas de dívidas por bônus Brady (1995) e Global (2000), sem entrega de recursos ao Equador, e em condições cada vez mais onerosas;

- Negociação de dívidas já pagas e respaldadas por garantias colaterais;

- De acordo com estatísticas do Banco Central do Equador, nos 30 anos analisados (1976 a 2006), houve uma transferência líquida aos bancos privados internacionais superior a US$ 7 bilhões, isto é, o montante dos pagamentos supera em US$ 7,13 bilhões os empréstimos. Mesmo assim a dívida com estes bancos aumentou de US$ 115,7 milhões para US$ 4,2 bilhões.

A moratória de parte da dívida do Equador anunciada por Correa foi tratada simplesmente de “calote” em nossa imprensa burguesa. Medo de que o mesmo aconteça por aqui?

Esta atitude do presidente Rafael Correa vem na mesma linha da atitude tomada no século passado no Brasil, quando Getúlio Vargas determinou que seu Ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha, realizasse uma completa auditoria da dívida externa. Na ocasião foi verificado que somente 40% dos contratos se encontravam devidamente documentados, o que gerou uma importante redução na dívida.

 




Democratização da Comunicação


Aprovado Conselho de Radiodifusão Comunitária de São Paulo e anistia a rádios sem outorga

No dia 16 de dezembro foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo o projeto de lei 111/08, de autoria do vereador José Américo (PT) que cria o Conselho de Radiodifusão Comunitária de São Paulo (ConRadCom). O ConRadCom terá a função de orientar e colaborar com os processos de legalização de rádios comunitárias, além de fiscalizar as políticas municipais para o setor.  

Na esfera federal, está em debate a anistia para rádios sem outorga. O relatório, de autoria do deputado Walter Pinheiro (PT-BA), foi aprovado no dia 10 de dezembro pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara. Falta ser enviado para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e ser enfim submetido ao Plenário da Câmara. O projeto livra os operadores de rádios sem licença de processos e inquéritos que sofrem por operarem na ilegalidade, desde que tenham fins “exclusivamente comunitários”.




NPC Informa


Livro Rio Maria: Canto da Terra é relançado no Rio

rio maria

Rio Maria: Canto da Terra é um livro de Ricardo Rezende Figueira sobre os conflitos pelo uso e posse da terra no sul do Pará. O autor escreveu o livro em 1988, quando era pároco da cidade de Rio Maria e presenciou um ciclo de mortes e ameaças. Foi em forma de diário que ele retratou essa realidade. "Esta é uma leitura obrigatória a quem se interessa pelo Brasil real, pelo cotidiano da Amazônia, pelos conflitos fundiários e pela fé como fonte de perseverança dos pobres e dos marginalizados", afirma Frei Betto sobre o livro



Caros Amigos lança coleção sobre racismo

A coleção Os Negros da Revista Caros Amigos está nas bancas desde o dia 11 de dezembro. Essa edição especial faz parte dos 16 fascículos quinzenais que a revista está lançando. Entre os temas discutidos nos fascículos estão: religião, esporte, música popular e erudita, arte, a escravidão e as rebeliões.



Aberto edital para produção de minisséries para as TVs públicas

Até o dia 15 de março de 2009 está aberto o edital de Seleção de Projetos de Desenvolvimento e Produção de Teledramaturgia Seriada para TVs Públicas – FICTV. O edital se destina a produção de minisséries, com 13 episódios de 26 minutos de duração. O tema deve ser a juventude brasileira das classes C, D e E. 

O edital foi lançado pelo Ministério das Comunicações, a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Mais informações em fictv.cultura.gov.br.



Novo número da revista História e Luta de Classes traz dossiê sobre Imperialismo

O 6º número da revista História e Luta de Classes traz o dossiê Imperialismo: Teoria, Experiência Histórica e Características Contemporâneas. A edição pode ser adquirida pelo email historiaelutadeclasses@uol.com.br a um custo de 15 reais. 

Em tempos de domínio social da barbárie neoliberal e de hegemonia conservadora no pensamento acadêmico, com destaque para a área da História e das Ciências Sociais, a Revista História & Luta de Classes procura servir como ferramenta de intervenção daqueles historiadores e produtores de conhecimento que se recusam a aderir e se opõem a essa dominação" 

Estão disponíveis ainda exemplares dos números 3 (Escravidão, Trabalho, Resistência), 4 (América Latina Contemporânea) e 5 (Trabalhadores e suas organizações).



Estão abertas as inscrições para imprensa no Fórum Social Mundial – 2009

Os interessados em participar da cobertura jornalística do Fórum Social Mundial 2009 têm até o dia 10 de janeiro para se inscrever. Podem participar os jornalistas, empresas de comunicação, faculdades de jornalismo, profissionais free-lancers, comunicadores (as) de mídia livre, alternativa e das demais organizações e entidades.

 

As inscrições para a imprensa são gratuitas, e podem ser feitas pelo endereço: inscricoes.fsm2009amazonia.org.br



Imagens da Vida


Faixa de Gaza
gaza


De Olho Na Vida


Maré se mobiliza para cobrar o assassinato de Matheus

Moradores do chamado complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, e movimentos sociais realizaram um ato no dia 20 de dezembro para exigir a punição dos responsáveis pelas mortes do menino Matheus e de tantos outros jovens já assassinados nas favelas cariocas. Matheus tinha oito anos e morava na localidade conhecida como Baixa do Sapateiro, na Maré. Ele saía de casa para comprar pão no dia 4 de dezembro quando foi morto com um tiro na nuca. 

Os moradores acusam policiais militares do 22º BPM pelo assassinato. A polícia alega que Matheus é mais uma vítima de “troca de tiros”. Entretanto, a análise do local do crime já constatou que não há marca de tiros nas paredes perto de onde o garoto foi atingido.

"Infelizmente essas duras histórias não param de se repetir em favelas do Rio de Janeiro. A política de extermínio do favelado ceifa a vida de quem está pela frente ou, no caso, de costas. A política de segurança pública deveria por princípio resguardar a vida. Entretanto, o que se vê são policiais explicando e justificando o inexplicável e o injustificável”, exclama o panfleto de convocatória para o ato. 

No dia 10 de dezembro, data do aniversário de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, houve uma manifestação para cobrar o fim da política de extermínio do Estado. Familiares de Matheus também estavam lá.

 




Memória


Filme retrata Massacre de Felisburgo (MG) quatro anos depois

O documentário Terra Prometida, de Juliano Domingues, conta a história do assassinato de cinco trabalhadores rurais sem terra por um fazendeiro e seus jagunços em Felisburgo, Vale do Jequitinhonha (MG). Os acusados pelas mortes ainda permanecem impunes. O acampamento onde ocorreu o massacre dá nome ao filme, que foi produzido com o auxílio da brigada audiovisual da Via Campesina.




Proposta de Pauta


Tribunal Popular condena Estado Brasileiro por crimes cometidos contra os Direitos Humanos

matheus

No Tribunal Popular, realizado em São Paulo, de 4 a 6 de dezembro de 2008, o Estado brasileiro esteve no banco dos réus e foi condenado, por unanimidade, à “pena máxima”. O principal crime cometido, apontado pelo professor Plínio de Arruda Sampaio, representante da acusação, foi o de criminalização da pobreza. No tribunal, foi definido que o Estado se aproveita do desejo de “segurança” da população para legitimar sua atuação violenta, principalmente contra a população pobre.  

O Tribunal foi dividido em sessões, onde foram apresentados documentos e relatos de familiares e de amigos de vítimas. Quatro casos emblemáticos de violações de direitos humanos foram julgados: as operações militares no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, em 2007; o sistema carcerário e execuções de jovens negros na Bahia; execuções na periferia de São Paulo, em maio de 2006; e a criminalização dos movimentos sindicais, de luta pela terra, pelos direitos indígenas e quilombolas no Rio Grande do Sul.




De Olho No Mundo


Doze regras de redação da Grande Mídia Internacional quando a noticia é do Oriente

1) No Oriente Médio são sempre os árabes que atacam primeiro e sempre Israel que se defende. Esta defesa chama-se represália.

2) Os árabes, palestinos ou libaneses não tem o direito de matar civis. Isso se chama “terrorismo”.

3) Israel tem o direito de matar civis. Isso se chama “legitima defesa”.

4) Quando Israel mata civis em massa, as potencias ocidentais pedem que seja mais comedida. Isso se chama “Reação da Comunidade Internacional”.

5) Os palestinos e os libaneses não tem  o direito de capturar soldados de Israel dentro de instalações militares com sentinelas e postos de combate. Isto se chama “Sequestro de pessoas indefesas.”

6) Israel tem o direito de seqüestrar a qualquer hora e em qualquer lugar quantos palestinos e libaneses desejar. Atualmente são mais de 10 mil, 300 dos quais são crianças e mil são mulheres. Não é necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de manter seqüestrados presos indefinidamente, mesmo que sejam autoridades eleitas democraticamente pelos palestinos. Isto se chama “Prisão de terroristas”.

7) Quando se menciona a palavra “Hezbollah”, é obrigatória a mesma frase conter a expressão “apoiado e financiado pela Síria e pelo Irã”.

8) Quando se menciona “Israel”, é proibida qualquer menção à expressão “apoiada e financiada pelos EUA”. Isto pode dar a impressão de que o conflito é desigual e que Israel não está em perigo de existência.

9) Quando se referir a Israel, são proibidas as expressões “Territórios ocupados”, “Resoluções da ONU”, “Violações dos Direitos Humanos” ou “Convenção de Genebra”.

10) Tanto os palestinos quanto os libaneses são sempre “covardes”, que se escondem entre a população civil, que “não os quer”. Se eles dormem em suas casas, com suas famílias, a isso se dá o nome de “Covardia”. Israel tem o direito de aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde eles estão dormindo. Isso se chama Ação Cirúrgica de Alta Precisão”.

11) Os israelenses falam melhor o inglês, o francês, o espanhol e o português que os árabes. Por isso eles e os que os apóiam devem ser mais entrevistados e ter mais oportunidades do que os árabes para explicar as presentes Regras de Redação  (de 1 a 10) ao grande público.  Isso se chama “Neutralidade jornalística”.

12)  Todas as pessoas que não estão de acordo com as Regras de Redação acima expostas são “Terroristas anti-semitas de Alta Periculosidade”.

(Texto francês anônimo, enviado por leitor ao Blog da Carta Maior)



Na Bolívia, 99.5% da população é alfabetizada

Por meio do método cubano “Yo si puedo” adaptado à realidade boliviana, a Bolívia se declara território livre de analfabetismo. O programa foi colocado em prática há três anos. 

“Agora ficam duas grandes tarefas, uma é evitar que novamente haja o analfabetismo e outra é levar em frente à continuação da educação dos novos alfabetizados”, disse o embaixador de Cuba na Bolívia Rafael Dausá a Agencia Boliviana de Informações (ABI). 

De acordo com informações oficiais, foram alfabetizadas 819.417 pessoas em um universo de 824.101 que se declaravam analfabetas. 60 mil bolivianos participaram do projeto como facilitadores e coordenadores. A alfabetização contou também com a presença de 128 colaboradores cubanos e 47 venezuelanos. 

No dia 20 de dezembro haverá uma cerimônia na cidade de Cochabamba para comemorar o feito.  

Mais informações em www.abi.bo



Para entender o que acontece na Grécia, não acompanhe a televisão

A revista Carta Capital, na edição de 17 de dezembro, informou sobre os protestos e manifestações recentes na Grécia, ignorados pela grande mídia brasileira. A matéria está disponível em http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=9&i=2950




Pérolas da edição


Por Khalil al-Dulaimi, Moradores da Maré e The Guardian
"Ninguém se comove quando o corpo que está no chão é negro. Corpo negro no chão não gera comoção em ninguém".
 
Lio N´Zumbi, integrante da Associação de Familiares e Amigos de Presos e Presas da Bahia (Asfap-BA), em desabafo na segunda sessão do Tribunal Popular - o Estado brasileiro no banco dos réus.

“(...) a resistência é legítima por todos os meios, inclusive os sapatos”

Khalil al-Dulaimi, ex-advogado de Saddan Hussein, sobre jornalista que atirou sapatos em Bush

A política de extermínio do favelado ceifa a vida de quem está pela frente ou, no caso, de costas. A política de segurança pública deveria por princípio resguardar a vida”

Moradores da Maré, no Rio, sobre a violência policial que fez mais uma vítima: Matheus, de oito anos.

“A TV Al Jazeera, sediada no Qatar, com quatro correspondentes no território palestino tem conseguido “exibir imagens que nunca achariam seu rumo nas telas das TVs ocidentais”

Jornal britânico The Guardian

 

 




Novas entrevistas em nossa página


Jornalistas e alunos do curso de Comunicação Comunitária do NPC saúdam Beth Carvalho em sua passagem pelo 14º Curso Anual.

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Beto Almeida defende a mídia pública, já que é impossível humanizar a mídia capitalista

[Por Arthur William, Cynthia Raquel, Douglas Mendonça, Geam Queiroz, Gláucia Marinho, Gizele Martins, Jéssica Santos, Katarine Flor,  Raquel Junia e Sheila Jacob]

“É impossível humanizar a mídia capitalista. Quanto mais concentrada, mais selvagem ela será”. Essa é a opinião do jornalista Beto Almeida em relação à grande mídia do Brasil. Beto Almeida foi palestrante do 14o Curso Anual do NPC, trabalha na TV Paraná Educativa e é um dos diretores da Telesur, rede de TV latino-americana com sede na Venezuela. Em entrevista, falou sobre a necessidade de se oferecer pluralidade e de existirem canais para as TVs Comunitárias, comentou o fato de TVs privadas receberem verbas públicas, e defendeu a produção de entretenimento para conscientizar, e não com objetivos mercadológicos, como faz a grande mídia. O objetivo, para ele, deve ser a transformação social. Confira a entrevista.



MC Leonardo e Adriana Facina - Existe muita gente do funk fazendo música com cunho social, como um grito de socorro.

[Por Geam Queiroz, Jéssica Santos, Katarine Flor e Sheila Jacob]
No encerramento do 14° Curso Anual do NPC, MC Leonardo e a professora Adriana Facina falaram sobre o funk como movimento de cultura, e a fundação da Associação dos Profissionais e Amigos do Funk – APAFUNK. Em entrevista ao NPC, os palestrantes ainda destacaram os preconceitos difundidos pela grande mídia e lembraram que existem muitas letras que escapam da “bundalização”. São funks de denúncia, que falam da realidade das favelas, mas que não interessam ao mercado. Confira a entrevista.



O jornalista, depois de algum tempo, assimila a consciência do patrão - Entrevista com Mauricio Dias, da Carta Capital

[Raquel Junia] Mauricio Dias é diretor-adjunto da revista Carta Capital, uma publicação, como classifica o próprio jornalista que “pensa contra o establishment conservador”. Com experiência na grande mídia, Mauricio garante que não adianta o jornalista dessas empresas lutarem ideologicamente lá dentro, mas sim, zelar pela qualidade técnica da reportagem. “É muito complicado por si só uma pessoa de esquerda trabalhar na mídia conservadora”. O jornalista participou da mesa A resistência na grande mídia, junto com Maria Inês Nassif, jornalista do Valor Econômico, durante o 14º Curso Anual do NPC.



Coronel Luis Fernando Almeida - Como ser policial e amigo dos movimentos sociais
[Por Cynthia Raquel, Geam Queiroz e Raquel Junia] Coronel da Polícia Militar de Sergipe, Luiz Fernando de Almeida, já foi chamado pela grande mídia local de Capitão Sem Terra. Também já foi punido com prisão. O motivo? Só pode ser a sua postura de “comunista”. Confira a entrevista realizada durante o 14º Curso Anual do NPC.

A cota é nossa fragilidade, afirma Mario Maestri

[Por Cynthia Raquel, Gláucia Marinho, Katarine Flor, Raquel Junia e Sheila Jacob]
Para iniciar a discussão, trechos do filme A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo. Na cena, um ator branco que teve o rosto pintado de preto e o nariz enxertado com algodão para viver um protagonista negro. A mesa Os mitos fundadores do povo brasileiro: Gilberto Freire, Caio Prado, Sérgio Buarque de Holanda, Darcy Ribeiro, durante o 14º Curso anual do NPC contou com os convidados Joel Zito Araújo, Virgínia Fontes e Mário Maestri. Após o debate, Mario Maestri, professor da Universidade Federal de Passo Fundo, conversou com os jornalistas do NPC.



Hamilton de Souza: O jornalismo deve estar comprometido com a transformação da sociedade

[Por Cynthia Raquel, Geam Queiroz, Gizele Martins, Jéssica Santos e Sheila Jacob]

Confira a entrevista com Hamilton Octavio de Souza, professor da PUC-SP e jornalista do Brasil de Fato e da revista Caros Amigos. Ele falou sobre a necessidade de formação crítica do profissional, e criticou a reprodução do modelo neoliberal nas atuais universidades brasileiras, voltadas para o mercado de trabalho.



Entrevista José Arbex

[Por Gláucia Marinho, Katarine Flor, Raquel Junia e  Sheila Jacob]

O jornalista José Arbex escreve para a revista Caros Amigos e o jornal Brasil de Fato. É professor da PUC-SP, e autor dos livros Showrnarlismo e O Jornalismo Canalha. Em entrevista, Arbex falou sobre a necessidade de organização dos trabalhadores, a relação entre mídia e sociedade, a crise do neoliberalismo e a democratização do Estado brasileiro como condição essencial para uma efetiva democratização da mídia.




Novos artigos em nossa página


No Brasil, política de extermínio virou política de Estado

[Por Sheila Jacob] - No Tribunal Popular, realizado em São Paulo de 4 a 6 de dezembro de 2008, o Estado brasileiro esteve no banco dos réus e foi condenado por unanimidade. Na edição de 11 a 17 de dezembro de 2008, o jornal Brasil de Fato deu destaque ao julgamento. Com o título Estado brasileiro extermina juventude negra e pobre, a matéria de capa anuncia o veredicto culpado dado ao final do Tribunal. Foram julgados quatro casos emblemáticos de violação aos direitos humanos: as operações militares no Complexo do Alemão (Rio de Janeiro), em 2007; o sistema carcerário e execuções de jovens negros na Bahia; as execuções na periferia de São Paulo, em maio de 2006; e a criminalização dos movimentos sindicais, de luta pela terra, pelos direitos indígenas e quilombolas (Rio Grande do Sul). Confira alguns trechos da matéria divulgada pelo jornal Brasil de Fato.



A mídia em Israel toca as trombetas da guerra

[Por Gideon Levy] - Historiador do futuro que algum dia examine os arquivos dos jornais de Israel verá com clareza absoluta: para Israel, 200, 300 e, depois, 400 palestinos assassinados não é manchete. A mídia em Israel é "poupada" de ter de exibir imagens "fortes". Israel abraça e sempre abraçará qualquer guerra, qualquer barbárie. Israel crê-se tão poderosa que se brutalizou, que já não sente. Em Israel a barbárie é regente. [GL é jornalista israelense – 03.01.2008]



Implantação da TV Digital completa um ano em ritmo lento [Por FENAJ]
No dia 1º de dezembro completou-se um ano do início das transmissões em TV Digital no Brasil. Seus promotores fizeram balanços positivos dos resultados alcançados até o momento. Mas o processo de implantação é lento e alcança poucos municípios. No dia anterior ao primeiro aniversário da TV Digital, o governo anunciou um protocolo de implantação de uma rede digital para as TVs públicas. 

Resina: terrorismo imobiliário às claras

[Por José Cristian Góes] Quem chega a Aracaju pela primeira vez fica impressionado com a quantidade de condomínios imobiliários, muitos de alto luxo. São áreas e mais áreas tomadas por conjuntos de prédios. Os terrenos livres somem. (...) Quando se apura melhor, percebe-se que o grosso dessas grandes áreas pertence, em verdade, a duas ou três grandes construtoras, as "donas" do pedaço. Esse oligopólio das terras só estabeleceu graças a conivência criminosa do poder público.



Mídia escravista em Sergipe

[Por José Cristian Góes] Este comentário não trata da história da escravidão negra em Sergipe no século XIX. Este artigo não faz referência aos anúncios de jornais onde os senhores de engenho caçavam negros fugitivos. Nada disso. A mídia e a escravidão em questão, por incrível que pareça, são do agora, deste ano e deste mês.



Expediente



Núcleo Piratininga de Comunicação

Estagiárias: Luisa Santiago, Raquel Junia e Sheila Jacob

Colaboraram nesta edição: Beto Almeida, Arthur William, Beto Almeida, Cynthia Raquel, Douglas Mendonça, Geam Queiroz, Gláucia Marinho, Gizele Martins, Jéssica Santos, Katarine Flor



Se você não quiser receber o Boletim do NPC, por favor, responda esta mensagem escrevendo REMOVA.

 

ÍNDICE
Clique nos ítens abaixo para ler os textos.

Notícias do NPC
Novas regras ortográficas
NPC no Fórum Social Mundial
Sintese aprova moção de aplausos ao NPC
Mensagem de aluna do Curso de Comunicação em Arraial do Cabo

Radiografia da Comunicação Sindical
Sitraemg aposta na web

A Comunicação que queremos
Conferência Nacional de Comunicação tem orçamento aprovado para 2009

De Olho Na Mídia
Artigo é censurado em Sergipe a pedido de construtora
Grande Mídia esconde notícia do povo brasileiro. A serviço de quem?

Democratização da Comunicação
Aprovado Conselho de Radiodifusão Comunitária de São Paulo e anistia a rádios sem outorga

NPC Informa
Livro Rio Maria: Canto da Terra é relançado no Rio
Caros Amigos lança coleção sobre racismo
Aberto edital para produção de minisséries para as TVs públicas
Novo número da revista História e Luta de Classes traz dossiê sobre Imperialismo
Estão abertas as inscrições para imprensa no Fórum Social Mundial – 2009

Imagens da Vida
Faixa de Gaza

De Olho Na Vida
Maré se mobiliza para cobrar o assassinato de Matheus

Memória
Filme retrata Massacre de Felisburgo (MG) quatro anos depois

Proposta de Pauta
Tribunal Popular condena Estado Brasileiro por crimes cometidos contra os Direitos Humanos

De Olho No Mundo
Doze regras de redação da Grande Mídia Internacional quando a noticia é do Oriente
Na Bolívia, 99.5% da população é alfabetizada
Para entender o que acontece na Grécia, não acompanhe a televisão

Pérolas da edição
Por Khalil al-Dulaimi, Moradores da Maré e The Guardian

Novas entrevistas em nossa página
Jornalistas e alunos do curso de Comunicação Comunitária do NPC saúdam Beth Carvalho em sua passagem pelo 14º Curso Anual.
Beto Almeida defende a mídia pública, já que é impossível humanizar a mídia capitalista
MC Leonardo e Adriana Facina - Existe muita gente do funk fazendo música com cunho social, como um grito de socorro.
O jornalista, depois de algum tempo, assimila a consciência do patrão - Entrevista com Mauricio Dias, da Carta Capital
Coronel Luis Fernando Almeida - Como ser policial e amigo dos movimentos sociais
A cota é nossa fragilidade, afirma Mario Maestri
Hamilton de Souza: O jornalismo deve estar comprometido com a transformação da sociedade
Entrevista José Arbex

Novos artigos em nossa página
No Brasil, política de extermínio virou política de Estado
A mídia em Israel toca as trombetas da guerra
Implantação da TV Digital completa um ano em ritmo lento [Por FENAJ]
Resina: terrorismo imobiliário às claras
Mídia escravista em Sergipe

Expediente
Núcleo Piratininga de Comunicação

Sobre o Boletim

 
 NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação * Arte: Cris Fernandes * Automação: Micro P@ge